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Hipotireoidismo congenito

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FACULDADE METROPOLITANA DE MARABÁ
CURSO DE FISIOTERAPIA
MEMORIAL DESCRITIVO
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO
 JULIANA MARTINS CABRAL
TURMA: FISIO 92
	
MARABÁ
2017/1�
JULIANA MARTINS CABRAL
MEMORIAL DESCRITIVO
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO
Memorial Descritivo do Estágio Curricular Obrigatório de Pediatria, apresentado ao Curso de Fisioterapia, da Faculdade Metropolitana de Marabá, como requisito parcial para obtenção de média avaliativa no estágio em questão, sob orientação da prof.ª Tatiane Arouca.
MARABÁ
2017/2�
RESUMO
O presente memorial tem como objetivo abordar sobre o hipotireoidismo congênito que pode ser identificado assim que a criança nasce pela triagem neonatal e pode-se também estar observando os sinais e sintomas; como a icterícia, constipação intestinal, sucção débil, protrusão lingual, pele fria e seca, congestão nasal, dificuldade em ganhar peso, além de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, é uma síndrome clínica resultante da secreção insuficiente ou inadequada dos hormônios tireóideos (HT). O tratamento para o hipotireoidismo congênito consiste no controle hormonal da tireoide em forma de pílula, chamada de levotiroxina.
Palavras-Chave: Hipotireoidismo congênito, sintomas, tratamento precoce.
�
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO 4
 METODOLOGIA 5
 RELATO 6
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 10
�
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho trata-se do memorial descritivo que é um dos critérios de avaliação para obtenção de nota que ocorre no estágio obrigatório de Pediatria da clínica escola da Faculdade Metropolitana de marabá, após os quatro anos de teoria inicia-se os estágios obrigatórios onde o aluno põe em prática todo conhecimento adquirido no decorrer dos anos.
O estágio teve início no dia 31 de Julho de 2017, com duração de quatro semanas, a primeira semana inicia-se apenas com avaliações, onde, dependendo de cada patologia é feita a anamnese, avaliação cinético-funcional, testes de reações e reflexos e as escalas GMFM, GMFCS, ASHWORTH e ABEP.
Na segunda semana já inicia-se o tratamento com as crianças; na terceira semana os estagiários passam por uma avaliação prática da ficha de avaliação sobre as condutas e objetivos fisioterapêuticos traçados e na quarta e última semana ocorre a apresentação do memorial descritivo abordando temas referentes as patologias das crianças que estão em tratamento.
2 METODOLOGIA
O local de estudo do tema do memorial descritivo foi desenvolvido na clínica escola e na biblioteca da Faculdade Metropolitana, foi feita pesquisas bibliográficas em artigos acadêmicos e o estudo também se baseou nos dados obtidos através da genitora da criança e das orientações feitas pela professora orientadora e supervisora do estágio.
3 RELATO
O hipotireoidismo congênito (HC) é manifestado laboratorialmente e clinicamente desde o nascimento. E determinado como uma síndrome clínica resultante da secreção insuficiente ou inadequada dos hormônios tireóideos (HT). Como resultado tem-se uma lentidão disseminada dos sistemas metabólicos, é considerado o distúrbio endócrino congênito mais frequente ( Nathália Copoli Gibim, 2012).
O hipotireoidismo congênito afeta cerca de 1:3000 a 1:4000 recém-nascidos
é a causa primordial da deficiência intelectual evitável, cerca de 85% das ocorrências são resultantes de defeitos na formação glandular durante o desenvolvimento embrionário (Academia Americana de pediatria). As manifestações clínicas por muitas vezes são imperceptíveis ou não se apresentam após o nascimento devido transferência transplacentária de alguns hormônios da tireoide materna e também parte dos neonatos apresentarem uma certa produção da tireoide própria . 
	No caso da paciente Inglid Emanuelle Rodrigues da Paixão, tem 01 ano e 05 meses de idade diagnosticada somente aos 09 meses com hipotireoidismo congênito, até os quatro meses de idade a família não notava nenhuma diferença na criança, mas após uma consulta de rotina foi questionado a genitora quanto ao baixo peso e o crescimento lento da criança.	
	Essa doença é apontada com um importante grau de intensidade já que, quando o diagnóstico e o tratamento são feitos tarde é capaz de ocorrer sequelas neurológicas graves, como a deficiência intelectual. Afim de que o sistema nervoso central (SNC) se desenvolva corretamente alguns hormônios são primordiais e os tireoidianos são um deles a deficiência ou ausência dos mesmos na vida fetal e no recém-nascido levam à hipoplasia dos neurônios corticais, redução da vascularização e atraso da mielinização (Nathália Copoli Gibim, 2012). 
	Para que isso não aconteça é de suma importância fazer a reposição hormonal logo após o nascimento, impedindo assim as lesões de se tornarem inconvertíveis prejudicando o desenvolvimento neuropsicomotor da criança, os resultados da carência do hormônio tireoidiano sobre a evolução do cérebro dependem do início e da permanência da deficiência hormonal, a escassez do hormônio tireoidiano, mesmo sendo de pequena duração pode levar a danos cerebrais irreversíveis. O período de 20º semana de gestação até o segundo ano de vida é a etapa crucial e mais sensível do cérebro a ação dos hormônios tireoidianos, pois, durante este espaço de tempo ocorrem significativos acontecimentos como a mielinização, desenvolvimento do cerebelo, giro denteado e cóclea, a proliferação de células da glia; a diferenciação terminal dos neurônios com a formação de sinapses e arborização de axônios e dendritos (Nathalia Copoli Gibim, 2012).
	Os sinais e sintomas do hipotireoidismo se congênito se dá na primeira semana de vida, normalmente não é simples identificar os sintomas do HC, contudo quando o hipotireoidismo é sério os seguintes sintomas aparecem: icterícia, constipação intestinal, sucção débil, protrusão lingual, pele fria e seca, congestão nasal, dificuldade em ganhar peso, além de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (Academia Americana de Pediatria, 2017).
	A paciente Inglid Emanuelle Rodrigues da Paixão apresentou assim que nasceu icterícia ficando internada 4 dias no hospital para fazer fototerapia, atualmente a criança apresenta protusão lingual, pele fria, dificuldade em ganhar peso e atraso no desenvolvimento psicomotor, criança parou no segundo trimestre, não engatinha, não senta, não possui controle de tronco devido ao hipotireoidismo congênito.
	Com a finalidade de evitar a deficiência intelectual e atrasos na motricidade do recém-nascido, a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde a década de 1960, colocou em prática o programa populacional de triagem neonatal (TNN), o HC foi uma das primeiras patologias incluídas nesse programa de triagem, Segundo a OMS, 10% da população brasileira é portadora de algum tipo de deficiência, sendo a deficiência mental um sério problema de Saúde Pública (Brasil, Ministério da Saúde, 2002). 
	O tratamento para o hipotireoidismo congênito consiste no controle hormonal da tireoide em forma de pílula, chamada de levotiroxina, a Inglid Emannuele faz o uso do medicamento Puran T4 todos os dias em jejum, diluído em 4 ml de água para substituir o hormônio produzido por sua glândula para regular a energia e o metabolismo do corpo da criança.
	A Inglid Emanuelle por possuir esse atraso neuropsicomotor tem o controle cervical porém com hipotonia de tronco em relação aos reflexos testados na paciente não possui nenhum reflexo patológico, porém os reflexos profundos:triciptal, bicipital, patelar, e aquileu são diminuídos, depois de algum tempo que é testado o reflexo é que a criança esboça resultado resultante do atraso da mielinização, a criança possui a reação de endireitamento cervical em bloco, reação ótica de retificação, reação labiríntica de retificação, não possui as reações de proteção e equilíbrio, possui todas as reações de coordenação só não transfere objetos de mão; faz transferências de prono para supino e supino para prono.
	Objetivo fisioterapêutico traçado foi ganhar tônus para combater a hipotonia para a criança assumir o controle de tronco e assumir a posição do sentar sem apoio. A conduta fisioterapêutica baseia-se unicamente em fortalecimentos e aumento do tônus. Os exercícios foram os seguintes:
Exercício 1: Tapping de pressão para aumentar e organizar o tônus.
Exercício 2: Paciente no feijão sentado terapeuta sentado atrás do paciente fazendo o cavalinho, para organizar o tônus.
Exercício 3: No feijão paciente e terapeuta sentado, trabalhar as reações de equilíbrio para trás, frente e para os lados.
Exercício 4: Paciente deitado em supino, terapeuta segurando nas mãos do paciente e estimulando o levantar para assumir a posição sentada trabalhando os abdominais.
	
04-08-17
	
Avaliação (Inicio da ficha de avaliação)
	
07-08-17
	
Avaliação (Termino da ficha de avaliação)
	
09-08-17
	
Exercício 1 e 2, notou-se paciente febril, medimos a temperatura estava com 38 ºC foi orientado a genitora que não seria possível prosseguir com a sessão.
	
20-08-17
	
Exercício 1,2,3 e 4
	
	
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As respostas do estudo concedem que, apesar da maioria das crianças com Hipotireoidismo congênito apresentar riscos para o atraso no desenvolvimento, é possível ser identificado numa fase precoce da vida pela triagem neo-natal, e quanto mais cedo for o diagnóstico e o tratamento da reposição hormonal e motricidade conseguiremos impedir as lesões de se tornarem inconvertíveis não prejudicando o desenvolvimento neuropsicomotor da criança. 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
Academia Americana de pediatria – “Hipotireoidismo congênito em crianças” – 2017. Acesso em 18 de agosto de 2017. Disponivel em https://www.healthychildren.org/spanish/health-issues/conditions/glands-growth disorders/paginas/congenital--hypothyroidism-infants.aspx.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 822 de 06 de junho de 2001.
Nathália Copoli Gibim – “Desempenho psicomotor de crianças com hipotireoidismo congênito acompanhadas em um serviço de referência em triagem neonatal” – um estudo caso controle, 2012. Acesso 18 de agosto de 2017, disponível em https://www.unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/docs/17092013_115626_nathaliagibim.pdf.

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