Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CURSO DE MEDICINA TUTORIA 3º PERÍODO UNIDADE I RELATÓRIO REFERENTE A SITUAÇÃO PROBLEMA 1 “ANSIEDADE NATURAL” MINEIROS-GO 2021 2 CURSO DE MEDICINA TUTORIA 3º PERÍODO Docente: Dr. Claudimar Campos Discentes: Ana Carolina Martins Pereira Anelismar Silva Anelismar Silva Rezende Filho Eduarda Tavares Pimentel Araújo Gabirel Junges Mistre Geovanna Oliveira Silva Hadassa Costa Jerônimo de Assis Garcia Neto Laís Rezende Claudio Marco Aurélio Ferreira Maria Eduarda Oliveira Teixeira Mariana Redivo Bezerra da Costa Matheus Rodrigues Cordeiro Mocó Murilo Biato Assunção Pedro Oliveira Fleury MINEIROS-GO 2021 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 OBJETIVOS DE ESTUDO ..................................................................................................... 5 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................... 7 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 21 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 22 4 INTRODUÇÃO Nesta situação problema o assunto abordado foi voltado a gestante e ao recém-nascido. Em relação a este, foi relevante estudar como é realizado o exame físico, logo após o nascimento e as características do neonato quanto ao comprimento, idade gestacional e peso, relacionando assim com as consequências clínicas se forem abaixo do esperado. Com isso, somado ao exame físico foi importante investigar sobre o teste de Apgar- que tem como intuito avaliar a frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, coloração e irritabilidade reflexa, logo nos primeiros minutos de vida do recém-nascido- e, a triagem neonatal para diagnóstico precoce de patologias através do teste do pezinho. Seguindo a diante, ainda relacionado ao recém-nascido, verificaremos sobre a importância da produção da bile, as causas da icterícia neonatal, já que acomete a maioria dos bebês dando um aspecto amarelado à pele, mucosas e escleras, devido ao acúmulo de bilirrubina nos tecidos, assim sendo relevante o estudo dos marcadores laboratoriais, os fatores associados à sua alteração e o tratamento adequado para a icterícia, a fototerapia, onde mostra a importância de obter uma equipe multidisciplinar nesse período neonatal. Para mais, sobre o processo de nascimento, foi preciso estudar sobre as alterações fisiológicas-adaptativas do recém-nascido, sabendo como passa a funcionar os sistemas respiratório e cardiovascular, os mecanismos de termorregulação e as suas perdas fisiológicas, compreendendo o processo de transição para o meio extrauterino. Para finalizar, o assunto foi voltado para a gestante, discutindo sobre a gravidez na adolescência, sua relação com o peso do bebê e o número de partos normais e cesáreos no Brasil, além de abordar os principais programas do ministério da saúde para a atenção a saúde da mulher e da criança, como a Rede Cegonha, que também está envolvida no atendimento da gestante, ampliando os serviços de saúde para um melhor cuidado e humanização. 5 OBJETIVOS DE ESTUDO Objetivo geral: Reconhecer os aspectos fisiopatológicos relacionados ao nascimento, a gestão do cuidado do RN e suas relações com a puérpera, seus familiares, considerando as dimensões econômicas, psicossociais e ambientais dos envolvidos. Objetivos específicos: 1. Descrever o exame físico normal de um RN a termo. 2. Caracterizar o RN quanto ao peso, comprimento e idade gestacional. 3. Definir Apgar, descrever seus critérios e interpreta-los. 4. Citar e exemplificar as consequências clinicas de uma criança nascer de baixo-peso. 5. Descrever fisiologia das bilirrubinas. 6. Descrever e fisiopatologia, quadro clinico e tratamento da icterícia do RN. 7. Descrever o papel da equipe multidisciplinar no tratamento da icterícia neonatal. 8. Quais são os principais programas do ministério da saúde para a atenção a saúde da criança e saúde da mulher. 9. Quais são os pontos da rede envolvidos no atendimento da gestante, puérpera e criança (UBS, Atendimento especializado, Maternidades, casa de parto, unidade de parto normal, ou seja, equipamentos públicos de saúde disponibilizados para o parto normal). 10. Discutir sobre gravidez na adolescência e sua relação com baixo peso ao nascer e o número de partos normais e cesarianos no Brasil. 11. Descrever as alterações fisiológicas-adaptativas, dos sistemas cardiovascular e respiratório que ocorrem no período neonatal. 12. Discutir a triagem neonatal e sua importância. 13. Reconhecer o marcador laboratorial da icterícia neonatal e discutir os fatores associados à alteração deste marcador. 6 14. Reconhecer as principais perdas fisiológicas no período neonatal em recém-nascidos termos e pré-termos. 15. Descrever os mecanismos de termo regulação no recém-nascido, e as estratégias para garantir a manutenção da temperatura corporal. 7 DESENVOLVIMENTO 1. Descrever o exame físico normal de um RN a termo. Pela simples observação do RN já é possível colher diversas informações importantes, como a presença de malformações e fácies típicas de algumas síndromes (como trissomias do 13, 18 e 21 e síndrome de Pierre-Robin). Sinais de angústia respiratória como gemidos ins ou expiratórios, batimento de aletas nasais, retrações de fúrcula ou torácica (caso a criança esteja despida), cianose e alteração da frequência respiratória também podem ser observadas. A postura do RN, que normalmente é simétrica e fletida, semelhante à fetal, pode estar assimétrica se houver algum transtorno como fratura de clavícula ou membros, paralisia braquial, lues congênita (pseudoparalisia de Parrot), infecções ou com- prometimento neurológico. O aspecto geral, a atividade, a intensidade do choro, a movimentação e o estado de hidratação são outras informações que devem constar do exame físico geral. O RN apresenta normalmente choro forte, de timbre variável. ( BRASIL,2011) A textura da pele depende muito da idade gestacional. O RN pré-termo extremo possui pele muito fina e gelatinosa, o RN a termo tem pele lisa, brilhante, úmida e fina, e o RN pós- termo ou com insuficiência placentária, pele seca, enrugada, apergaminada e com descamação acentuada. A pele normal do RN apresenta cor rosada. (BRASIL,2011) Exame do crânio: deve ser analisar as fontanelas do RN, em que no momento do nascimento, comumente sofrem alterações com o fechamento das suturas, desta forma, analisa- se há a presença de bossas, cefaloematomas ou craniossinostose, que em geral são abaulamentos oriundos desse momento. Após esta abordagem verifica-se as estruturas da face: olhos, nariz e boca, principalmente para checar hemorragias subconjutivas e conjuntivites neonatais. (BRASIL,2011) Exame do abdômen: por sua vez, na região abdominal do neonatal podem haver defeitos congênitos de fácil percepção como no caso de nascimento com onfalocele e gastroquise que espoe o conteúdo abdominal do RN pela cicatriz umbilical, além de averiguação de proporção, forma do abdômen, etc. (BRASIL,2011) Exame articular e neuromuscular: é fundamental que se realize o teste para se confirma se as articulações e o sistema muscular do RN possuem alguma anomalia congênita, manobras de Barlow e de Ortolani que induzem o deslocamento da articulação do quadril são fundamentais. (BRASIL,2011). 8 2. Caracterizar o RN quantoao peso, comprimento e idade gestacional. Para a OMS a definição de recém-nascido refere-se ao lactante do momento de seu nascimento até o período em que o mesmo completará 28 dias de vida, nesse aspecto o recém- nascido (RN) pode ser classificado quanto à sua idade gestacional (IG), quanto ao seu peso e quando associamos o peso à idade gestacional. (JÁCOMO, A. J. D. et al., 1994) • Idade gestacional (IG) É classificado como RN prematuro ou pré-termo: O RN que nasce com menos de 37 semanas completas (< 259 dias): até 36 semanas e 6 dias de gestação. PREMATURO TARDIO: 34-36 semanas e 6 dias IG. É classificado como RN a termo: O RN que nasce de 37 semanas a 41 semanas e 6 dias de gestação (259 a 294 dias). É classificado como RN pós-termo: O RN que nasce com 42 semanas ou mais de gestação (295 dias ou mais). (JÁCOMO, A. J. D. et al., 1994) • Peso RN com Peso Normal: De 2.500 g até 3.999 g. RN com Baixo Peso ao Nascer: Menos de 2.500 g. RN com Muito Baixo Peso ao Nascer: Menos de 1.500 g. RN com Extremo Baixo Peso ao Nascer: Menos de 1.000 g. RN de tamanho excessivamente grande: Maior que 4.500 g. (JÁCOMO, A. J. D. et al., 1994) • Peso em relação à idade gestacional Adequado para a Idade Gestacional (AIG): Entre os percentis 10 e 90. Pequeno para a Idade Gestacional (PIG): Abaixo do percentil 10. Grande para a Idade Gestacional (GIG):Acima do percentil 90. (JÁCOMO, A. J. D. et al., 1994) 9 3. Definir Apgar, descrever seus critérios e interpretá-los. Fonte: BICKLEY, 2015 A escala de Apgar ou Índice de Apgar é um sistema de pontuação realizado após o nascimento da criança. É formada por cinco componentes (FETIC - frequência cardíaca, esforço respiratório, tono muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele) que classificam a recuperação neurológica do recém-nascido e sua adaptação imediata à vida extrauterina. A pontuação deve ser feita no 1º e no 5º minuto após o nascimento, é baseada em uma escala de três pontos para cada componente e pode variar de 0 a 10 (atingir a nota máxima do teste não é comum, uma vez que ocorrem diversos casos de cianose transitória em bebês). (BICKLEY, 2015) É preciso determinar a pontuação de 5 em 5 minutos até que ela atinja um número igual ou superior a 7. Caso a pontuação nos primeiros cinco minutos for igual ou superior a 8 o médico deve prosseguir para os exames mais completos. O Índice de Apgar tem como objetivo estabelecer se o recém-nascido necessita ou não de cuidados médicos imediatos. (BICKLEY, 2015) 10 4. Citar e exemplificar as consequências clinicas de uma criança nascer de baixo-peso. Vale destacar que o recém-nascido é considerado de baixo peso quando tem um valor menor do que 2500g, onde as principais causas são retardo do crescimento intrauterino (RCIU) e período gestacional curto, ou seja, a prematuridade. Seguindo esse conceito, verificamos que é mais comum a criança nascer com baixo peso em alguns casos como: Usos de drogas, tabagismo, etilismo, pouco ganho de peso na gestação, menor que 4,5kg, mulheres negras, baixa estatura materna, idade avançada (> 35 anos), mulheres muitos jovens (<20 anos) dentre outros critérios. (BRASIL, 2002) Diante das inúmeras causas de baixo peso em RN, pode-se observar algumas consequências maléficas como: (BRASIL, 2002) • Hematose e respiração - Podem ser imperfeitas por falta de maturidade dos centros respiratórios (que produzem estímulos irregulares), ou/e por fraqueza da musculatura respiratória e da caixa torácica (dificultando a produção de pressões negativas), já que há um número de menor de capilares, alvéolos e fibras elásticas. (BRASIL, 2002) • Mal funcionamento do controle da temperatura corporal - por falta de maturidade dos centros nervosos, e pela falta ou escassez de tecido celular subcutâneo, resultando em crise de hiperemia quando aquecidos em demasia e hipotermia na situação oposta. • Função renal imatura – com uma menor capacidade, de excreção de metabólitos e com hidremia, o que explica a acidose no metabolismo, a azotemia, os edemas e a facilidade de desidratação. (BRASIL, 2002) • Deficiência de nutrição – por sucção fraca e deglutição imperfeita, absorção deficiente de gorduras e de vitaminas lipossolúveis (o que torna frequente o raquitismo); a proteinemia e a glicemia são baixas; ademais o prematuro armazenou pouco cálcio, fósforo, ferro e vitaminas. (BRASIL, 2002) • Imaturidade hepática – o que acarreta em icterícias mais frequentes e mais prolongadas, hipoproteinemia e edemas, hipoglicemia, hipoprotrombinemia e hemorragias. (BRASIL, 2002) • O Recém-nascido fica mais propicio a às infecções – que são a causa principal da morte após a primeira semana de vida, geralmente por diarreia, pneumonia e septicemia. (BRASIL, 2002) 11 • Maior vulnerabilidade a analgésicos e anestésicos – de uso obstétrico, por imaturidade do centro respiratório e menor ventilação pulmonar (BRASIL, 2002) 5. Descrever fisiologia das bilirrubinas. A bilirrubina é resultado do metabolismo do grupo HEME da hemoglobina, o qual podem provir de hemoglobinas envelhecidas, eritrócitos da medula óssea, entre outros. Logo, eles formam a biliverdina e depois são convertidos em bilirrubina em que para se tornarem livres, devem se associar a uma albumina plasmática (MARTELLI, 2010) Quando as bilirrubinas livres chegam ao fígado, elas são recapturadas pelos hepatócitos por meio de sistemas proteicos. Logo, a albumina é liberada e se conjuga ao ácido glicurônico ou ao sulfato. Essas formas conjugadas, acabam sendo excretadas através do polo biliar dos hepatócitos que estão em contato com os canalículos biliares e daí vão para o intestino pela bile (MARTELLI, 2010). A bilirrubina conjugada é transportada como complexo lipídico até o duodeno através do ducto biliar, sendo desconjugada e reduzida no cólon em urubilinogênio por meio de ação de bactérias. Essas moléculas são certa parte absorvidas pela mucosa intestinal para o sangue e mais ou menos 5% são excretados em fezes e urina (MARTELLI, 2010). 6. Descrever e fisiopatologia, quadro clinico e tratamento da icterícia do RN. A icterícia é um dos problemas mais frequentes no neonatal, é a manifestação clínica da hiperbilirrubinemia quando a concentração sérica de bilirrubina indireta ou direta se encontra maior que 1,5mg/dL. É caracterizada pela coloração amarela na pele/olhos. Aproximadamente 60% dos RN a termo e 80% pré-termo são acometidos e 98% possuem níveis de bilirrubina total superior a 1 mg/dL logo na primeira semana de vida. Em alguns casos esse nível ultrapassa o valor de 5 mg/dL. (BERHMAN, R. E.; KELLGMAN, R.; JENSON, H. B., 2005) A icterícia pode ser fisiológica ou patológica. A fisiológica indica uma adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina, como o RN possui capacidade de metabolizar a bilirrubina reduzida e produz maior quantidade de bilirrubina. (BERHMAN, R. E.; KELLGMAN, R.; JENSON, H. B., 2005) 12 Já a patológica pode ser lesiva ao cérebro, desencadeando uma encefalopatia bilirrubínica aguda, que se não tratada adequadamente evolui para kernicterus. Essa icterícia pode ser causada por aumento da produção de bilirrubina, diminuição da clearance e aumento da circulação êntero-hepática. (BERHMAN, R. E.; KELLGMAN, R.; JENSON, H. B., 2005) A icterícia é classificada de acordo com cinco zonas de Kramer e é possível através da digito pressão: Zona 1: cabeça e pescoço Zona 2: tronco até umbigo Zona 3: hipogástrico até coxas Zona 4: braços, antebraços e pernas Zona 5: mãos e pés Quanto mais zonas atingidas, maiores os níveis séricos de bilirrubina. (BERHMAN, R. E.; KELLGMAN, R.; JENSON, H. B., 2005) O tratamento da depende da hiperbilirrubinemia que predomina na icterícia do RN. Quando indireta, o tratamento indicado é a fototerapia ou exsanguinotransfusão. Já a direta dependeda causa. (SPNEONATOLOGIA, 2016) 7. Descrever o papel da equipe multidisciplinar no tratamento da icterícia neonatal. Primeiramente, é importante ressaltar que o objetivo do tratamento da icterícia neonatal consiste em oferecer redução dos níveis de bilirrubina indireta e, portanto, impossibilitar a sua passagem para o sistema nervoso central (SOUZA JJ, 2012). Desse modo, faz-se necessário que haja uma boa comunicação entre a equipe multidisciplinar de saúde e os pais e/ou familiares, a fim de esclarecer detalhadamente o tratamento que será realizado em seu filho (CAMPOS ACS, 2012). Por esse motivo, os profissionais de saúde, em específico os enfermeiros, possuem um papel de grande importância no caso de icterícia neonatal, visto que atuam na detecção precoce da icterícia, através do exame físico do recém-nascido, na preparação do recém-nascido para a terapêutica, no preparo dos aparelhos que serão utilizados na fototerapia, entre outras assistências. Além disso, é de suma importância que haja uma humanização no decorrer do processo de diagnóstico e de terapêutica pelos profissionais em saúde (GERMANO, 2014). 13 Portanto, no tratamento da icterícia neonatal, o trabalho multiprofissional apresenta um papel fundamental, pois visam prioritariamente garantir a segurança do neonato durante o processo da terapia implementada para prevenção de possíveis complicações desencadeadas pela mesma. Além de auxiliam os pais e familiares, através da educação em saúde, a lidar da melhor forma possível com esta situação que é bastante inesperada e traumática na maioria dos casos (GOMES, 2010). 8. Quais são os principais programas do ministério da saúde para a atenção a saúde da criança e saúde da mulher. O acompanhamento de saúde é indispensável para o desenvolvimento e crescimento saudável das crianças, principalmente devido os primeiros anos de vida serem fundamentais para a formação adulta. Devido isso, percebe-se a necessidade do acompanhamento feito pelas equipes de saúde, os quais devem ser realizados de forma regular e satisfatória (BRASIL, 2018). O Ministério da Saúde em 2015 instituiu a Política Nacional de Atenção à Saúde da Criança (PNAISC) com o intuito de reduzir o índice de morbimortalidade, essa disponibiliza pela rede pública de saúde cuidados desde a gestação até os nove anos de idade, dando assistência completa a saúde da criança e da mãe. Esse programa é pautado em sete pilares, são eles (BRASIL, 2018): • Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido; • Aleitamento materno e alimentação complementar saudável; • Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral; • Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas; • Atenção integral à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz; • Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações especificas e de vulnerabilidade; • Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno. O programa de saúde da criança conta com o aleitamento materno, o qual é uma das prioridades do Governo. Recomenda-se que a criança seja alimentada apenas com leite materno 14 até os 6 meses de vida e só depois realizar a introdução de alimentos sólidos. O aleitamento é importante, pois é responsável por criar um vínculo afetivo entre mãe e filho, além do leite conter anticorpos necessários para a proteção da criança, por isso a amamentação deve ocorrer até os 2 anos de idade. Também, a saúde da criança conta com a Caderneta de Saúde da Criança, um documento com informações sobre o seu crescimento, desenvolvimento, vacinação, alimentação e orientações para prevenção de violências (BRASIL, 2018). São indispensáveis para o desenvolvimento do bebê e para a saúde da mulher a realização correta do pré-natal e do parto. O pré-natal deve ser iniciado assim que a gravidez é descoberta e o parto deve ser feito oferecendo o menor risco possível para a mãe e para o bebê, tanto no parto normal como na cesárea. Após o nascimento a Triagem Neonatal com a realização de medidas e exames é muito importante, sendo necessária na investigação de possíveis patologias, facilitando o tratamento, caso necessário, e retardando ou excluindo os danos à saúde da criança (BRASIL, 2018). A saúde da mulher conta com a Rede Cegonha, a qual é responsável por acompanhar a qualidade de vida e o bem-estar das mulheres durante a gestação, parto, pós-parto, puerpério e desenvolvimento da criança. Essa Rede que implanta os Centros de Parto Normal (CPN), locais com ambiente calmo e confortável com o intuito de fornecer um parto humanizado. Esses centros funcionam em conjunto com as maternidades e visam reduzir o número de mortes provocadas por cesarianas desnecessárias (BRASIL, 2017). O Ministério da Saúde incentiva a implantação de Casas da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), que é um local intermediário e próximo do hospital ou maternidade onde a mulher e o bebê recebem os cuidados sem que estejam internados (BRASIL, 2017). Além disso, os principais programas, ações e iniciativas do Governo para a saúde da criança e das mulheres são: Iniciativa Hospitalar Amigo da Criança (IHAC), Método Canguru, Estratégia QualiNeo, Visitas domiciliares para o DPI por agentes de saúde, AIDPI Neonatal, Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil. Bem como a ampliação e qualificação dos leitos de internação neonatal e a Prevenção de violência e Promoção da cultura de paz (BRASIL, 2018). 9. Quais são os pontos da rede envolvidos no atendimento da gestante, puérpera e criança (UBS, Atendimento especializado, Maternidades, casa de parto, unidade de parto normal, ou seja, equipamentos públicos de saúde disponibilizados para o parto normal). 15 A gestação encontra- se em um dos primeiros lugares na APS (atenção primaria a saúde), pois caracteriza pelas mudanças e adaptações com o novo membro da família. Durante a gestação a mulher precisa de cuidados, tanto em casa quanto em ambiente hospitalar. (CPPAS, 2017) O pré-natal deve começar assim que a mulher descobre a gravidez, no início da gestação as consultas devem ser realizadas uma vez por mês até a 28 ª semana de gestação, de 15 em 15 dias da 28ª até a 36ª semana e semanalmente a partir da 37ª semana de gestação. (CPPAS, 2017) Para garantir assistência fundamental, o Governo Federal lançou o programa Rede Cegonha, em 2011. Esse programa inclui desde o teste de gravidez até os primeiros dois meses de vida do bebê. A UBS é a porta de entrada preferencial da gestante no Sistema Único de Saúde (SUS). Os profissionais de saúde envolvidos no cuidado à gestante devem realizar ações de atenção integral, contemplando a proteção e a promoção da saúde, prevenção de agravos e escuta qualificada das necessidades das gestantes, proporcionando atendimento humanizado e estabelecimento de vínculo. Este cuidado deve ser realizado de forma compartilhada entre todos os profissionais da equipe. Assim, a atenção ao pré-natal, ao puerpério e ao RN constitui-se em um conjunto de consultas e visitas programadas da mulher e sua família à equipe de saúde da APS, objetivando o acompanhamento e a obtenção de uma adequada preparação para o parto e nascimento. (CPPAS, 2017) 10. Discutir sobre gravidez na adolescência e sua relação com baixo peso ao nascer e o número de partos normais e cesarianos no Brasil. Com base em estudos observacionais realizados na Maternidade de Campinas, não houve relação entre o peso abaixo do recomendado e uma gravidez na adolescência, entretanto, em outros estudos realizados em diversos locais, apresentou-se alteração do peso do RN (recém- nascido) quando levado em conta fatores como escolaridade, a raça, paridade, situação conjugal, se a mãe realizou o pré-natal, e o comportamento reprodutivo, tais estudos,tiveram como resultado que o fato de um RN nascer abaixo do peso se deve à aglomeração dos fatores que foram anteriormente citados, desta forma comprometendo a saúde do bebê e da mãe (NEVES FILHO, 2011). 16 Com relação ao número de partos normais e cesarianos realizados durante gravidezes na adolescência, apresenta-se um crescente número de partos cesarianos (cerca de 32,8% das adolescentes entre 10 e 16 anos, e 67,9% na população entre 17 e 19 anos), com grande tendência de aumento nos próximos anos, visto que entre os anos 2000 e 2010 houve um aumento de 52% no número de cesarianas realizadas, o que retrata um cenário muito problemático, visto que a cesárea deve ser reservada a casos de risco à mãe e ao bebê (RIBEIRO,2018). 11. Descrever as alterações fisiológicas-adaptativas, dos sistemas cardiovascular e respiratório que ocorrem no período neonatal. Após o nascimento do RN, há mudanças fisiológicas-adaptativas significantes, especialmente nos sistemas cardiovascular e respiratório, visto que na vida intrauterina o feto é dependente da mãe. Assim, ao nascer e ser interrompida a circulação placento-fetal, através do pinçamento do cordão umbilical, o RN começará a respirar pelos pulmões, onde terá o líquido presente neles, expelido pela boca e nariz devido a compressão torácica do parto e também, pelo sistema linfático e capilares pulmonares, durante a descompressão, o que possibilitará as trocas gasosas. (KENNER, 2001) Além disso, com a circulação placento-fetal interrompida, terá a constrição do fluxo sanguíneo do ducto venoso, que irá se fechar consequentemente, assim como ocorrerá com o ducto arterial, devido a primeira respiração- onde ocorre a dilatação das arteríolas por necessidade de O2 e aumento do CO2- e, com o forame oval, por causa da elevada pressão após o aumento da resistência vascular sistêmica. (KENNER, 2001) 12. Discutir a triagem neonatal e sua importância. A triagem neonatal foi proposta pelo Dr. Robert Guthrie em 1963, almejando identificar individuo com Fenilcetonúria em fase pré-sintomática para realiza o tratamento mais precocemente. Uma vez que o tratamento baseado na restrição da fenilalanina na dieta, não revertia os danos neurológicos se iniciado após o aparecimento de sintomas. Devido a isso o Dr. Robert realizou um ensaio de inibição bacteriana feito em amostras de sangue seco, colhidas em papel filtro, para detecção das concentrações de fenilalanina, permitindo o diagnóstico precoce. Após o sucesso do ensaio, várias outras doenças metabólicas, hematológicas, endócrinas e infecciosas foram adicionadas ao painel de triagem. (Leão LL; Aguiar MJ; 2008). 17 A triagem neonatal hoje é mais que uma simples realização de testes para identificar concentrações de substancias no sangue. A triagem é um sistema de 5 etapas, geralmente organizado e conduzido pelo sistema público de saúde, que visa diagnosticar e tratar precocemente doenças em RNs. As doenças triadas neste sistema variam de acordo com as técnicas empregadas e a epidemiologia do local em questão, no Brasil as doenças que são triadas em todo território de acordo com Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) são 6: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo, Doença falciforme, Fibrose cística, Hiperplasia adrenal congênita e Deficiência de Biotinidase. (Leão LL; Aguiar MJ; 2008). Esses exames são feitos a partir de uma amostra de sangue colhida na região do calcanhar do RN, uma vez que essa é uma região de bastante irrigação e pouco dolorosa, facilitando assim a coleta, devido a isso este é popularmente conhecido como teste do pezinho. Além do teste do pezinho, outros testes também são feitos na triagem neonatal visando diagnosticar, acompanhar ou prevenir algumas patologias, estes são: -Teste do coraçãozinho: este consiste na aferição da oximetria de pulso (dosar a PO2 no sangue) de forma rotineira em recém-nascidos, entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. O objetivo é a detecção precoce das cardiopatias congênitas. -Teste do olhinho: este é usualmente realizado por meio do uso de um oftalmoscópio, esse exame busca identificar agravos que levam a opacificação do cristalino, sendo responsável por diagnósticos presuntivos de retinoblastoma, catarata e outros transtornos oculares. -Teste da orelhinha: este visa identificar o mais precocemente possível as deficiências auditivas, sendo realizado por meio de exames fisiológicos e eletrofisiológicos. -Teste da linguinha: este é realizado durante o exame físico de rotina do RN, para identificar a presença de anquiloglossia (língua presa). 13. Reconhecer o marcador laboratorial da icterícia neonatal e discutir os fatores associados à alteração deste marcador. A cor da pele é um dos critérios analisados durante o exame físico de rotina do RN, a fim de determinar a normalidade dos níveis de bilirrubina, oxigenação, presença de anormalidades, lesões, dentre outros fatores. Um dos sinais comumente encontrados é a coloração amarelada da pele, que é desencadeado pela manifestação da quantidade elevada de bilirrubina indireta no RN. Esse quadro é conhecido Icterícia Neonatal, e em grande maioria é uma condição fisiológica, resultante a capacidade reduzida do metabolismo do fígado do RN, da maior circulação entero-hepática durante relacionado a amamentação e o fato de o tempo de 18 vida útil das hemácias ser reduzido (fator que aumenta a produção de bilirrubina indireta). (BRASIL, 2011). Dentro da normalidade, o recém-nascido a termo tem um aumento fisiológico de bilirrubina indireta com média máxima de concentração de 12,9mg/dL de BT (bilirrubina total, direta + indireta), e esse pico ocorre entre o terceiro e o quarto dia após o parto. Os valores tendem a normalizar em até 7 dias, chegando à média de 5mg/dL. Vale ressaltar que a Icterícia Neonatal fisiológica é presente após 24 horas de vida, e caso se manifeste precocemente, surge a necessidade de investigação, sendo uma icterícia precoce. Para o RN pré-termo, esses o valor máximo esperado, na Icterícia Neonatal Fisiológica é de 15mg/dL de BT, com valores máximos entre o quarto e o sétimo dia, mas com a normalização dessa concentração num período de dez a trinta dias. Isso se deve a imaturidade do fígado do RN pré-termo. (BRASIL, 2011). A fim de determinar essa concentração, exames laboratoriais analisam a concentração de BT no RN, e a maneira como essa concentração oscila determina se o estado é fisiológico, normal, ou se é um caso clínico grave, requerendo intervenção por fototerapia ou a exsanguinotransfusão. No caso de a icterícia estar associada a outros fatores, exames para identificar a tipagem sanguínea da mãe e RN, pesquisa de anticorpos maternos para antígenos irregulares, dosagem quantitativa de glicose-6-fosfato desidrogenase, dosagem do hormônio tireoidiano e TSH, e exame de sangue completo irão complementar a interpretação quando comparada com a concentração de bilirrubina direta e indireta, auxiliando a investigação da etiologia de hiperbilirrubinemia indireta neonatal. (BRASIL, 2011). 14. Reconhecer as principais perdas fisiológicas no período neonatal em recém-nascidos termos e pré-termos. O recém-nascido, a partir do momento de saída da cavidade uterina acomete percas fisiológicas ou consideradas normais em tal acontecimento, sendo a primeira delas: a temperatura, esta que tem a necessidade de ser controlada rapidamente, chamada termorregulação. Uma vez que o bebê sofre uma queda considerável deste valor e ocorre um desequilíbrio osmótico, associado a perda funcional de calor, sendo necessário envolvê-lo com panos secos e já pré-aquecidos para que seja segurado esse calor e não haja uma maior queda de temperatura, também são utilizados: o contato materno para que seja repassado e haja uma troca mútua de calor, ambiente mantido artificialmente à temperatura de 37 graus celsiusa fim de adaptá-lo ao ambiente. (NELSON, 2013) (MARCONDES et al., 2002) 19 Têm-se os tipos de trocas de calor, sendo a radiação, condução e convecção formas de trocas de calor com o recém-nascido. (NELSON, 2013) (MARCONDES et al., 2002) Além da temperatura o bebê pode ter uma diminuição no peso, sendo normal até a primeira semana, depois deve aumentar. A queda pode ser em torno de 10 por cento e isto ocorre devido a vários fatores, como: eliminação do mecônio, líquido que acompanha o recém- nascido até a hora do parto, sendo que ao ser "solto" tem ação na queda de peso por ser muito pegajoso e aderente, junto a nutrição que deve ser adequada perante as condições e déficits nutritivos que tendem a ocorrer com o recém-nascido, a amamentação é fator essencial para que ocorra o aumento de peso, assim como a regulação de necessidades fisiológicas e horas de sono. (NELSON, 2013) (MARCONDES et al., 2002) O recém-nascido pode ter uma queda de vitaminas e nutrientes que antes o supriam, pois eram enviados pela mãe, direto para a cavidade uterina e placenta. Assim, após o parto ele perde esse ganho e torna-se independente e necessário produzir para si, por isso é normal a queda na primeira semana de vida, que é adaptação. (NELSON, 2013) (MARCONDES et al., 2002) Além disso, o RN de parto cesariana demora ainda mais um tempo para se adequar ao peso normal do que aqueles nascidos de parto natural. (NELSON, 2013) (MARCONDES et al., 2002) 15. Descrever os mecanismos de termo regulação no recém-nascido, e as estratégias para garantir a manutenção da temperatura corporal. Após o nascimento, o RN deve se adaptar para que consiga manter sua temperatura dentro de um padrão normal, para isso, ele se vale da gordura marrom, que é altamente vascularizada e inervada por neurônios simpáticos. Quando sofrem estresse por frio, há um aumento dos níveis de epinefrina, atuando no tecido de gordura marrom para estimular a lipólise (ALMEIDA,2008). Em recém-nascido prematuros pode haver sinais de hipotermia aguda e desta forma o corpo irá responder por meio da vasoconstrição periférica, que resulta em uma acidose metabólica e metabolismo anaeróbico, que por sua vez causam a constrição de vasos pulmonares (BRASIL, 2011). As estratégias adotadas para manter o calor corporal do RN são: - A análise do bebê na sala de parto sob uma fonte de calor (Exemplo: uma lâmpada que produz calor); 20 - Utilização de touca, prevenindo a perda de calor por meio do couro cabeludo; - Berços aquecidos e cobertos; - Bebês prematuros devem ser secos corretamente e alojados em incubadoras aquecidas. 21 CONCLUSÃO O cuidado a gestante e ao feto é de fundamental importância para um bom desenvolvimento de ambos, visto que o bebê é totalmente dependente da mãe. Por isso, primordialmente é necessário que esta se mantenha saudável para uma gestação mais segura, recebendo assistência médica e consultas pré-natais. Além disso, após o período fetal e a chegada do nascimento, há uma série de mudanças adaptativas para o desenvolvimento do recém-nascido, sendo ainda necessário cuidados mais extremos, tanto do médico quanto da mãe, em relação a saúde do bebê, por ser uma fase de bastante evolução até que atinja ao desenvolvimento maduro e saudável. Portanto, é preciso que os diferentes profissionais da saúde tenham um conhecimento qualificado em relação a cada fase da gestação e do desenvolvimento neonatal, ajudando a precaver problemas e a solucioná-los precocemente, assim aperfeiçoando a assistência da saúde e garantindo que um processo tão delicado seja cumprido. 22 REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. F. et al. Perinatal factors associated with early deaths of preterm infants born in Brazilian Network on Neonatal Research centers. J. Pediatria., Rio de Janeiro, 2008. BERHMAN, R. E.; KELLGMAN, R.; JENSON, H. B. Icterícia e hiperbilirrubinemia no recém-nascido. In: BERHMAN, R. E.; KELLGMAN, R.; JENSON, H. B. Nelson tratado de pediatria. 17th ed. Philadelphia: Elsevier, 2005. BICKLEY, L. S. Bates – Propedêutica Médica. 11ª Edição, 2015. Editora Guanabara Koogan. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à Saúde do Recém-Nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília: Editora Ms, 2011. 192 p. Secretaria de atenção à saúde. BRASIL. Ministério da Saúde. Rede Cegonha. 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Criança: O que é, cuidados, políticas, vacinação, aleitamento. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área de Saúde da Criança. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: método mãe-canguru: manual do curso. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Cartilha. CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO. 2011. BRASIL - Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS). Fecundidade e intenções reprodutivas das mulheres. Brasília: Ministério da Saúde. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à Saúde do Recém-Nascido. Brasília. 2011. CABRAL MG. Consequências da gravidez na adolescência: riscos para a saúde da mãe e do recém-nascido. Recife: UFP; 1997. CAMPOS ACS, Odísio MHR, Oliveira MMC, Estecher CMGCE. Recém-nascido na Unidade de Internação Neonatal: o olhar da mãe. Rev Rene. 2012. 23 CPPAS (Distrito Federal). Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde da SES. Protocolo de Atenção à Saúde. Atenção à saúde da mulher no Pré-Natal, Puerpério e Cuidados ao Recém-nascido, 2017. GERMANO, F.T; NOGUEIRA, A. E; NOGUEIRA, A. L. Assistência de Enfermagem ao Recém-nascido em fototerapia: Uma Revisão de literatura. CONACIS: Congresso Nacional de Ciências da Saúde. Avanços, interfaces e práticas integrativas. Cajazeiras –PB. 2014. GOMES, N.S; TEIXEIRA, J.B.A; BARICHELLO, E. Cuidados ao recém-nascido em fototerapia: o conhecimento da equipe de enfermagem. Revista de Enfermagem da UFG on- line. 2010; v.12 n.2, p 342-347. JÁCOMO, A. J. D. et al. MANUAL DE ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO, Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde Coordenação Materno-Infantil. 1994. Brasília. KENNER, Carole. Enfermagem neonatal. 2ªEd.Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2001. 392p. LEÃO LL, Aguiar MJ. Newborn screening: what pediatricians should know. J Pediatr (Rio J). 2008;84(4 Suppl):S80-90. MARTELLI, Anderson. Síntese e metabolismo da bilirrubina e fisiopatologia da hiperbilirrubinemia associados à Síndrome de Gilbert: revisão de literatura. Revista Médica de Minas Gerais-RMMG, 2012 MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica: Pediatria Geral e Neonatal. 9. ed. rev. São Paulo: Sarvier, 2002 NELSON. Tratado de pediatria. 19 ed. Rio de Janeiro, Saunders Elsevier, 2013 SOUZA JJ, Felipe AOB, Terra FS. Fototerapia: os sentimentos das mães de recém- nascidos submetidos a essa terapia. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. 2012; 33 (2): 231- 40. SPNEONATOLOGIA. Icterícia Neonatal: avaliação e tratamento no recém-nascido de termo e pré-termo. Avaliação e tratamento no recém-nascido de termo e pré-termo. 2016. 24 WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO Statement on Caesarean Section Rates. Geneva: World Health Organization; 2015 (WHO/ RHR/15.02).
Compartilhar