Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
36 Seleção das Mulheres a serem Investigadas Trombojilias a serem Investigadas Aum~nto na Produç:io de Prote(~ Pl.umáticas Pró-co~gul.uttes Diminuiç1o ou Obfunçio dos Anticoagul.tntts :\'atuuU Anomulidade~do Sistema FibrlnoHiico Oe.ofeitos Mct.lb6licol Trumhofilias Adquiridas Momento Ideal da Investigação das Trombofi lias O tcmlo trumbofi~. do Ll.tlm lltrmt:bosc philM, <k--'f SC'f entendido como tl."fldtnd~ a <k.sen-"u~v trombose du.nte de algum f.uor predis- ponente, seja cc.mg~mto ou adquirido, rcl.-.cionado a algum d<x com~'Onl!nte~ ~~ hcmostJ~ia (endotélio, pbqucta<;, fato· ~pró e antkOJ.g.ub nte$. f."lton--s pró c :mtlfibrinolltictY>) de f0mu. diretaounlo.1 lu tromho6li3s podem est.u rd.KtOnad.n à ..!ta ind- dmcta de comp!icaçõec gest:JcionaiS sccund.iriu ~ msufi- otncia placentJ.ria c de tromboembol.isrno VC:no$0 ( rEV) eJrteria.l. A gestação é fõttor de risco indeptndentc p:.r.a a ocor- l'énçi;a da TEV, estando associad;a i prob.abilidadc de cinco ~seisvezcstNI!'drtromboscquandocomp~r.ki:t:tmuiM. rcs n~ g:.n·rd.u puc-~d.u pela idadt Aprorltnad.llllcnle unu em c~ :a LOOO bX'slaçóes e COfnpl.c~da pcl:a TEV c Trom bofi lias Daniel Dia.'l Ribeiro ArlJ. Flávia LConardi Tibt'ircio Ribeiro Como Investigar Trombofilias Por que Investigar Trombo~lias? Ralõrs para Pt.squisar as Trombo61ias Desvan~ens di Pesquisa cUs 1'rombofi.lias Complicações Gestacionais Trombofillas e Complicaç-ões GeSIJciOn.:a.it: Causa ou & socbçl o? Evidências com a Terapia Anticoagulante "frombobli.u Adquiridas Trombolili:as CongW.itas uma em cad.l. 1.000 mulhM.'"S \'ai~pre~t~rTBV no pe· ríodn pós-pmo, fazcn&1 d~~ uma caus.a •mporuntt' de mo~eemoru.lldadcncs..~sp.KientcrOmcodeTBV dC\'C :-er sempre mdividuali-,ado, pots fatore~ como idade (.tc i m.;~. de 35 anos), índ ice de massa corporal (acima de 29 Kg/m1) , paridade (acin....a de qu.ltrôge5t:u;õcs pré\• ias), ti~ de p:uto {ccs.:uUn:a com m;uor r&o), pcuenç.l ou n:lo de tromboólw c hij:lúna pregrt"SSJ ou familU..r de trombose imerferem ncss.1 av:a luç-.\o. t importante ressah.lr que 70 a 90% d:as tromboo;t.~ de membros inferiore~ 11:15 S"St.lnlcs .-.conh.'Cem .l esque-rda c :1cometem vasos próxima i$ (~las i!(:.c:a c fcmor.1.js}, proV":Lvdmente peb. compr~.H5nda Vt'ia ilf:.Cl c~uerda pelas artéri:tS ilraca direitJ. e OV"Jri.lnas.: únro lio as qOC'Stócs a o~~crem respondkb~ qwndo ~ corrt'baonóllll .o~s trombo6l..u :l.s ~1<~-ntes: ~~emdt'\\:'~rimoesttgada? Q!.1oai~ tromboíiliasllesqni.,.::u? Qu:~ i \ CX'am~s laboratcxiJh a serem re.11iz.ados? • Em qual momento :t i nvestig:-.çlodcve~r !~ta? Porque mvestigartrombofiJ ,,u~ SELEÇÃO DAS MULHERES A SEREM INVESTIGADAS A rm-ak-nda dJ~ nombofiliu \'.tna na~ populu;ões com TEV devido .i dtfêrença nu!o cntériosdeseieç.lo e mé· todos dugnóstiCOS, indo de rcl.th\".tmente :ahii. em popul.t· Ç\.''S com htstóm. Fo~mi\iarpostlt\"3 e trombose de- rcpctaçio à bJiX.l em paçienlt~ conscc.utivos n ~o selt:ciOJudos. ~ i:.x1s te amda diferenç.1 ~ignificatlva entre ditE.>rentcs etnias tu pre'\-"J I~ncia das trombolih.u congêmta"' m..1is roomn~ (f:;~ tOf'"V de lcid-.-nc mut:IÇIO doFed.1 protrombiru.). ~1e-. mo ~do consadcrad:a de\--:ad-i em 3lgunw: ~tu;~~ç~ ~a pe::;ctuLU nlo é JUstilldn:l n:1 popul:tç:1o .mintom:ihca de forma profil:\tka. isto e. ante.~ de sttuaçOes sabidamcntc de nsco de trombo~c. A iJWCS(ig~ç~o de toda~ a~ trombofih11s conhrcid.u c.~ti indicadJ cm todm o.~ p.~.cicntcs com e1>i · sódio de twmhocmbolismo v~1a;,o •dtopitJCO c com me nos de SO anoo... Apes.a.r da idadt .lVUIÇ.ld.t c da c.xtsrfflcU ou NO dr .1lgum fator desencadeante ~'ft'm import;ante~ <JUandolc .w.tUa o nS<o de re<:orr~ncl.l de tromlxm~. cst.lS não p<XIcm ser vhta.s como fatores llmit:'lnte' para a indi.::a- çáod(' estudar O\! não;~~\ tromboúlias. Considmndo a popul::u;-.to cm gera l, podNc distn· b.nr os pxi~tec em dois grupos. Q~,; ~l~o.mcnte trom botilicl"\· ~o :aqueles acima de 65 .lDOS, com (<~.tor de n:tea bem-documcnt.ldo, sem tmmho~c recorrente, história ra- miliJr N:g;ttlva p..lra trombo5e e obHruçOcsem locai~ u.~u .ais (membros Inferiores ou nu~ pulmões), nos quai~ a pcs- qui~ dJ.s de:fic;encia~ da antitrombina. pr<X!Sna C c S s.'\o dl'S~ri.u Os ".t ltamc-ntt" uombonliros· são aq~b q~ apre~t;ar.tm o fcnómt"no tromboembólico antes ckx SO anos, com lustória f.uniliar posth\".l p;~ra trombose (p;~· rent~ de primeiro grau) oo c;:om qu:~dro de tromho~t: de Tl1-'C't iÇ;'iQ./\Jgun~ p~cienh'~ JlJO $C Cnc:mr~m em qu:~Jqucr dos doi.,.grupc)', ~a literatura não é c:l.t l".l n.t mo~.nc-tra c:omo des ck"cm Str ;abo!tiados, mdicand(l, .. , -.im, que C:1da Q.Sel scp. ava!.:;~do mdt\'tdualm..:-nte. 574 As p3clentts com complk~úes geslacion;m com mdi- caçaod!! st:rcm.::studadas para trombofil1as )~O: • Com tr~s ou ma is :~bort.lmcntos con)ccuU\-os ;m tcs ck 10 semanJS d~ gcstaçao ~ma usa Jpo~.rente; " comuma oum.l t~mortcsfmisa~ lO semanas de gcstaç.lo de felel\ morfologomente nonn;~is; oomumoumaii ~rtosprtl-tcormoa.nlcsde34sema· nJ.S de ge\t;~.c;lo de (c tos morÍ<Jlogic.tmcntc normais <Je,•ido a insufic~n<:ia pl.acentária, p!C-ecl~mpsi..1 ou eclimp!'i.t, A fOrç<~ de assod;~.ç)o de"-."1-~ comphcações: sr:'>l:xio- ruu é bcm-cst.lbclo:lda com a .dndromc do :anticorpo antifosfolip1de (SAAF), o que n.'!o cxorreoom .a demais trombofilias.Apcsar di ~ílo, existe tendência :a c.stud.lr to da11 JS trombofi li:. .. cnnhcddas ness<l~ mulheres . Ê cxtre m.tmcnte importante lcmbr;u que toda~ a:i outras possf· Wl!õ c:nl5<1s de!o't.S comphuções i,>t"St.tetottat.s de\'t'm ser .lf.tst:ad;~~s ante! de qullquer in~ligaçlo (doe-nças vas- culares. :alterações hormonais, doenças infC'COO\aSe ahc- rilçúes gcné-tkas, entrt outras). G11idtlmr$ recentes, tanto americanos quanto europeus, queslíona111 a utilid.ldc da invc.-sllgaç.lo das trombofilias hered itiri;~s cm mulheres com compl içaç(>e .. ~ S'-'StJCI003iS e amsidcr;un que, do ponto de ,;sra pr~uco, .1 decisão de pre:scriçlo de trom· boprofilaxía ou ~nllco.tgulaç.lo ter.a~utu:-;t n.1 gr~n-ide.t. de\-e ~r bastada muito mai.'!' na histón.l eH nica de e~'tn· 1(1 pfi,•io de tromboembuli ~rno \'COOSQ.4'' n~.u·s t'~tudos sugert'm que,, investig~çoiu de tromboli li,,, hf!rt?ditirias de~ria fKar rcstnta :1 mulh~res com ht stóri:~ pt!.'\.mal c/ ou (.lflldiar po51tn•;a de tromlxx-mbo!ismo \'COOSO pré- \')() secundãrio a (;Uor de baixo ri~o , pots nc:-sse grupo o achado de trombohha hereditiiria mud.lrt.l a conduta dur.lnte ag~-staçlo.•~ !\'o:> casos de: trombose arterial, cm pacit"t1te~ jovtns cum falores de: riS<odr dc:oc~J.ttcri~l (tu mo, di~iJ-:'idcmia, obesidack. diabete.c mC:1;tu.(, scodentuismo c hi~nenskl Jrtcnali su~re--.e a pc&qutsJ de SAAr, h1pcr-homocistet nem ta e ni'-ei~do f.1tor Vlll. f\aqtXla">$ml fJtores de ric;;co de: doença .artt-ri.al rccomcrl<b-~ e o ra~r~·amcnlo completo de trombofiliu.-' Ne~tc car--ltu!o ~~á d~da m.lis ênfase h t f(Jmboíilia~ hcrc-d.it:i.riJS.. ;.i que 2 SAA r sed .1bord~ .. com ma.1s dl"U- I~nocapitulo-41 Oocnçasrcumâtte.~~ I' Noçõe1 Prãtlc.as de Obstetrícia TROMBOFILIAS A SEREM INVESTIGADAS Considerando qiJ(' um d~mlíbno cm qualqnt"r par- te do sistC'nta hemost.itico pode lrvar à nuts alia incidêrK"ia de trombo~,di\·ers..uslo as ~oitu Jções a S("rcm e.~tud11das.' A UMENTO N A PROOUÇÃO DE PROTE Í NAS PLASM ÁTICAS PRÓ -COAGULANTE S Elcv;w;lo do fator VIII não rclacionad.a a processos agudOSc mutaç-.io no gene <U pmtmmbma. que leva ao au- mcotodefunçlo do f.1tvr li; elcvaç~o dolo fa tores IX. Xf e do fibrinogênio tam- bém é c.onskito"rada por Jlguns :autores. D IMINUIÇÃO OU DIS I'UNÇÃO DOS A NTICOAGULANT ES NATURA IS Oeficttnci<~ da proccln:. C; de6cstnc:i:~ da protdna S; defia~ncia de antttrombiru; rc~sténda à pmtdn :~ C .uivJ.da: .1 mutaç!lono fi'l- tor V de Leidcn é re.~pons.h"t'l por 90 11 95% dessa condi~o, sendo c.st;a a uombofili3 constmt.l mais Pf\.""\'aleote. podendo estar presente em S a 12'-'>da população genl. As mutações conhecidas como fatnr V de Cambridgl" c fator V de Hong Kong lam· l>ém podemlcv-J.r J. resistênCLl ~proteín a C atl\·J.d.l ANORMALI DADES DO SIST EM A F I BRINO L..fTICO Em b'Crnl. qualqu~r dilicu\dJ.de de promO\-et fibrinólise p.ut'CCC!~rassociadaaaumtntonori.'iCOdetrombose.en tmo~nto, a 1mport.lnCl.\ ~ romponrotcs do \Jq"emJ fibri~ nolítK:o isoladamente nlo c.~ti clara. Nenhuma correlaç.io foi l!ncontrJ.da com a diminuiç.io dos níYciS de pla smino~ smio t rtsuJtadO"conflit:lniC$ fi:>rílmdctect.xll» com.tde· ~-aç.k> do 1mbtdor do atrv.xior do plasmmoS'·'mo teciduOll Trombo~U.IIS tipo I (PAI-I ). E!>U. tíltim.l pode ~erc.ms.1dapda rnut~c~o 4G/4G. A ele-.·aç;iQ do imbidor da librioóhsc ati\·adn p<"b nomhin.1 (TA FI) t.lmbém pode ffi:ar rtbciOO.lda .o1 altQ n"CCdetrombo.sc. 0 l! FIHTOS M E'I'A nÓ LICOS A hiper·homocistclncmia ou homociumüria ~ uma coodiçjo r.ua associ.ad"' a ..:lcv .. dos nf\'t:LS de homocist~ina (> 100 mcmoi/L.), docr)Ça arterial prematura, tromhocm· bolismo vcnmo, att'iiSO no de!>envolvi mcnto nemológtco e c:~r.~cterlsticas ftnotlpkas scnwlh:mtr~ à síndrome de M:uf.m. EstJ. C Gu..'C:old.l por mutaçOO tm hom07.igo!lle uu cm heterougosc. cCim['OST3. na cistatlontna·i)-sintcta~. tendo j~ sido descriu~ mais de 90 mut:açor~. Omro gene em'<Jivido é o da mcti lcnotetr.l hidrofo~to·redut.uc. Um.1. muto~ç~ terrrlQMb1l (C66iT) em homO'lígose pode IC'\·J.r a d1scrcto aummto da homocisteina. Dependendo do ~-a· b-dc rcfcn>ncia uhlrudo, S a 10;6 da população podem ter aumento leve da homoctsteín;~ , O q\IC' amda e~t:i em dcb<Lte é se esse di~rrto mmento csti a)sodado .l ri11oCO aunlCntado de tromlxt~c. TROMBOFILIAS A DQUIRIDAS A SAAf é caracreritJda púr ~intom.t dlnico (trom- bose arterial ou \"eR0$1 cm <lualqucr parte do oorpo) oo compl1a.çõe~ i!.'e.~t.KJOR3.1S {tli!> ou m:ns abortamentos antt"'i de lO scman:a~ de ~rstaç.i.o, perda de feto morfo!o gtcamente norm.1 l ~cm causa 3PJTCntc apó\ lO s.cm.mJ.$ de gest.lçlo e 11m ou mJ.is panos pré· termo de fetos mor· foklgiamente nornl3.Js .mtes de .>4 K'mana.;; de gest.1çáo devido a pré-ed~mpsu, cdâm~ ou ansuliciencia pia· ct:nt.im}, associada a duas dosa.b>en~ pos•t!\'JS com inJer· V.llu de llsemanas do~ a nticor~"'S antica.-dtoltpinJ;,c; (lgG 00 lgM), dos antkorpos ami-~2-glicoprotC'ÍOJ I (lgC 0\1 Jg.\1) uu do antlcoogulante lúpko. A dosagem Jos anh· corpos.lntiardlOIIptna.;;lgM cu lgG dc\'em ser1gu.Usou ~uptriort'S a 40 MP!.. C' 40 GPL. Tdp<"ctivJ.mcnte. A SAAF f"Ode5C'T primári.t 01.1 5C'Ctmdári.r. qu.1ndo aSSOCiada a aJgu· m:a dOC'nça.:n~toimunC' . O Quadro 361 ~intctrzJ. as trt'lfnbofilias:. ~rem im-cs· hg.ada~ n~ prátK".t dr ma. 575 Tramboh llll '> a serem ~ ~ve sl lq<ldas FatorVIIIc Resístêncis à protefna Cativada _ _ _____ _, ~~X_V_de_Le~_en _ _ _ ---- - - Antitrombina (cramog!n~ca) --- ---- ---- - Anticorpos antiCardiohpinas lgM e lgG - - ----- ------ Anticoagulante kípico As do~ dos anticorpos anti-~2-glicoproteina I lgG e 1&\•J são rc.lliz:ldas .1penas nos paciente~ corn antico· agulante lúpico e anticorp:»: anti·cardiol1pirw lgG e Ig.\.i negath'Os e forte SU-~~Lta dinic.J d.t SAAF. MOMENTO I DEAL DA IN VESTIGAÇÃO DAS ThOM BOFILIAS A prope&uric.a deve ser rtaliuda somente quando seu~ resultados puderem int~rferir r\3 conduta médka. No ~mpo das trombofilias, esses rtsultados não irlo modificar J conduta lmediat.l dopadentc.Pacientcscom trom~ tW.'ml ser conduzidos durante oq~ro inM:ial de forma Kl~ntica, independentemente de terem ou não algum01 trombofilia. f.m princfp)(), o.< rcsult:~dos desses cxamcsinfluenci.lm na duração de anticoagubçlo. C.1da caso é avali:~do indi\'ídualmcnte quJ.nlo :1.0 risco de rccor· rincl.l da trombos.c c de 103ngume-nto assoc::i.Kio :10 ant1· coagul:~ nte oral e a conduta será m.mtcrou não;!.. :mtK:oa· gulaç.\o. O C$tvdo d.u trombohli.lS é um dos m.uc.adon.--s de riKo de recorr~m:i a da trombose. A respo-ua inflamatóri:a dcsenc.ldNda pdo quadro agudo de tromboemboli.smo \'f.noso .nterfcre nos resul· t:adoJ dos ex:unes, uceto nos te\tes que utilizam o D"NA par.taanil•sc. Ostcstes realrt.admnoplutm (do.\zgcns de 576 antitrombina, protcfn:t Se C c res.i.~t~ncia ~ protc!na C at .. vada)C$t.IDmdiad05apõsqwtroastismcsesdof~ no tromho(•mbóiKo. O utO do anuco.tgulantc oral inter· fere nas dougens das pnxdnas C e S, que ~o \'itamina K dcp<"nderttes. São necrssãrias no mjmmoduas sernanude suspen\io do :~.nticoab>ub.nte oral par.1. que ems doS3gtns poss:am ser re:~.li2ad.t~ com ~urança. A gestação, os dois primeiros meses do pós-p.mo. oU).() Je anticoncepdon:~.l or.al e a t('rapia hormooaJ também interkrem rt.J}dosagms do~ anucoagulantes natura i ~ (antilrombin:l, proteín.l S c C). O uso das heparin.1sdimmui os OÍ\'Cis dc antitrombina (' JX'Sitivam a pesqu1sa do anticoagulante llrp~eo. A I'CSJ"M· ta infl;m1atón.:~ secundária ao fenôrneno lrombocmbólico pode interf<"nr na pesquisa de SAAF, poslttnndo u dos.l- b"'ns da~ cardioliplna ~ e da ~2-glicoprotcfn;al. Estas devem $CT ~uis:ad.u <lpós o pnmeiro rnts da trombose. Par.a que o diagn6<-tico da SAA F .wjJ. confirm:~do, é neccu.\rio que os cntérão!i d lnicos e laborJtoriai.s sejam preenchidos. O QJ1adro 36.2 .lprestnt.l. a con6abiMJde dos testes das tromOOfiliJs m;ais importantes cm .situações clinkas ~pcdhca~. uxluindo J ge.uaçlio. Qu:».dro 36.21 Confi.tbi1Wde dos tlblr-s d.u tromboG~u hereditárias Tron ~of 111 'h OJ'II "l'P D J'an•c uso Cc FatorVde loiden g f'st :;~ç a o 1 trombose antlcoagLJI :F•le aqud i! Sim / S"11'l1 1 S'm L~--l-- Gene. mul8f'lte Ç-fSim I Sin srn d~rorOOina _ _ j__ _ _ _ ReSistência I Sim Stn I Não àprotefnaC L atrwada · De~c~nc~ d;"f Si;; I Nã;-f Não &nt1tromb1na Deficiêntiad;-j s;;- 1N~oiNio-proteínaC Oeficiêndadei NW -1 ~ r Nã;" protefna S •..aiDrcertltllncu all'lld«t<l!:l'!. · ~•101 del1ftrW! ).nliJad3~:t"\Men sitn;~ ~$1*1M r1 rJHu-;to: atio.IIWI8 <J0%no7"tfnesti&C<~ooterteirotri~3tre .\dar:tado~tA.O:"It::'2.t~~ti!~"":SMd~' Noções Pr.iticas de Obnnricia C OMO IN VESTIGA R 'I'RO MBOFILIAS A extst~Oa de bboutórios espccializ.ados cm hemos- tliia é fator dctcrmin.mtc na ~tgur::mça do.~ result.~ dos ~pm.aaVôlJ~odastrombofih,~;s. EmgrraL.sloteste:s caros,. mal-mnuner.u:fos pelo snterna. únX:o de S.l6dc e pela maior parte dos corwtnios. Conctntr:lr os eumcs cm b.bo- ratór~ especialiudos permite d iminuição do, custos fixos comC3hbrotdort.sccontroks,duninut a perdi de re.1gentes,p qurestcs,uma'\TZcolocadoscmuso,nãopodcmscrrearma- un.ldOS, c possibilita ganho de cxpt:rio!ncia com t.-sses testes, que possul"fTl virias J»rtiroluxll.~ técnkas. t de extrema LmpOftólncU.~.usocucãobbor.ltorill com oqwdrodínico. De todos o.~ te,stes, os que ut tlit.1m a metodologia coa· gulomc!trica si o o~ que sofrem nuls variabilidade analítica e por t&~ moti\'0 de\-em scr cvtt:ado.s.Apeur de serem te" to funcaon.1is e, :ll!i~m, dett.X"tare:m as ddictmcbs qumt•- tttJVaS e qualit.lth:.u do~ ant icoagubmtes naturai$, não s.i.o auis recomendados n.l pesqui.u dc.ste.s. Nas dos..b-ens de mtilrombina e protdna C, 01 metodologia <romogênic;:a ~'t ser uttliz.ad.ll e a dosagem c:k ptote:ín.ll S OO'C scrre.ah- uda por um teste a11tig~nico c<~pndc medir " fração livre dest.A. E~íal cuidóKio merece a pesquiSól do antkoo.gu· linte~pico-Existcmptloml"''KMctncodt(crentesmCtodos, ad.11 qual com su:~~ limit.1çõe.s e vantagens. Como devem ser feitos no mínimo dois testes, sugere· se a realização pelo ftt'lmode víbor.~ de Russell aMOd;u1o ao tempo decoagu· bçlo ptlo Caulim ou .ta tempo de tromlx:Jpbstm:t puci.al.attvado, que se utiliu dJ. s11K:.1 como ativador, Os dem.lis testes n ~o possuem problem:a.S na sua reali~acão. P OR Q.U.E lNV.ESTIGAR TROMBO FILIAS? AtuAlmcnte, uma J.l.t~ trombohlica é. cneontr:a.d.1 em ccrc01 de 50% dos pacicntea com tromboembol ismo venoso. Entretanto, a utilidade c o custo·cfctivkbde de se re:aliur est01 pe5quisa aind.l corutituem tema Je debate. R AZÕES PA R.A PESQ UISAR AS T R0.\1BOFI.LI AS Frequentemente, os pacientes c seus m Cdicos procu· ram por um.l C.lWa, e.xplicaçio pua o fenómeno trOm- boembólico e :a.lguma trombo6h;~ pode ser CA.Q auu. TrDm bo~!l.~s F.JJtret:ant~ a trombof1li;~ não exclui a possibJ!id:ade da e.,"tist&tcU! de 41lgunu outra auSJ. c .1. I"Kiproc:a tambbn é \'erdadcira. Por excmplu, uma mulher de 60 .11\0S com diagnósllco de TVP prollmal em membro in(erioc k!io- p.itica pode ser portadora de :a.lgum3 tromhoillta ou de uma noopbsia.oculta. Sendo :u;sim,uma ndo exdut3 pos· sibilidade da outra O argumento mais importante a (.l\'Or da pesqul.Sol das trombofillas é o fato de que est.u .\ll) unport.mla no mo- mento de :.~liaro risco e o beneficio de se manter o anti- co.1gulantc Qral. Acxist4!ncia da dc-flcM!nci.1 d.1 antilrombi· na, a síndrome do anticorpo.lntifosfolrpide, .:a homozigose pua o fator V de Lridcn ou mut<tçlo da proCrombma, a dupla hetcro~ig<"~Se e a combin~ de trombohlias das· sific01m os p.Kicnte.s como de alto risco de re<orr~ncia de lrumbQ5("1 sendo, assun, JWtiJiad.l a m:~.nutençlo da antkoagubçlo por tempo indctem1lnado. E importante ~al icntar qu~ o risco de n:corré ncia. dc\·e ~e r sempre corre· lacionado com o risco tk ~ngramcnto associado ao uso dos :.tnticoogulantesOf'.ll~ O ah'O da rnào normatiz..ada intcrnacion.tl {RNI) po· dcria ser O\ttra justificativa para a pcsqui~a. das trombofi. lw, m;~s a dtminuição da dose doantKO.lgulanteor.ll com a pcrspKII\'adcobterRNI entre 1,50e2,00niodlminuiu o risco de sangramenro, com aumento na incidênci.' de re- cor~nd.t de trombose! A busco~. por um.llvo de Rt\1 cn- t~ 3,00 c 4.00 oru ~cientes com SAAF não sc mostrou custo-ekt1va. ou sqa. Jumento no nsco de sangrJmmto sem diminuição no risco de recorrtnci a.' A corr('ção da hiper-homoci~teinemi.\ poderia ser ma.is \lma ra.tlo p;ara a ~uis.t d.u trombo61ias. mas a~rcntementc o nsco de rtcorn.'ncUI :.ssociado i h•pcr-homocistemcmi:aleve é bai· :<o e acorr.:,:çãodc.sta com a reposição de \'ÍI..lmin ~ s parccc não diminuir a ch.tncc de re<~nci.t.. Iii Aposslbll•d:adedcs.!~tudarafamili:.i:outropotendal b.."'tlefKio que :l pe.9u i.u das trombofilias podet&ncr. E:5ses familiares t~m ri~cu de trombot:mbolisroo venoso du:1s a 10wu-smmaltoque.lpopula~onlopottadora11 Apesar dosign.fiati\"O aumemo no risco rc-lalJ\'0,0 mro absduto perman~ce b~ 1xo. i! quest1on.\vel se os I'IOI"tadores .m.into- m;iticos se brnefid.un de profilaxia cm sitwçócs de risco (gr.nidcz. pós p;tr1o. Clrurgi;as, imobthl.lÇÕe:S c traumu} c de medtdu que \Ísem .t d1minuir a cx~ção a ~SJ.S situ- Jçúes. O melhor e1emplo d isto é a escolha do antkoncep· dona! ou i"'.. de ;rlgum outro método olntKonc.:pdona~ P, bem-descrito que' o mro de s,:~ngr;amento rcl:acion:.OO ao sn uso dcantaroagulant~.s onts-(antK:wgub.çio plena) é nu1s alio q~ o nsco do primeiro C'\o"eelto neiSCS p..acicntcs, o que toma <tU u..:o profilitico contraindw:.ldo. DE-SVANTAGENS DA PESQU ISA DAS T R0MB0FILIAS O custo económico dos teste~ é <lc aproxnnadJmcntc RS I .200,00 (SOO Euros). Os estudo\ ''êm dcmoustrJ.ndo que ClUSIC VIJ.bi!Jdade económica destes nas ~tuaçõcs de alto risco. RC"vt.são sistemática publicada cm 2006 JV3llou quatro cerúr)m.: te.~tar tod.zs as mulheres antrs do inícao do anhconctpcion:t.l 01'.11 c inici:t.r apcn.u ru.qurbs com o estudo ""S;~h\'0; t~-ar tcxbs as mulhrrrs ant~s do míctn da tn-.ap1:1. honnon..al e- inici.lrapcn.ls naquel.~os com o r$1u· do ntg;lll\'0; testar tod.ts as mul~re$ ante~ da g~)UÇ~O C n""JhZ.lr profil.ui:t. :lf'ÓS o p.uto naquelL\ com estudo pos;i· t iVO: e tc.star todos os pacient~ pre\'iamcnte .t c1rurgb.s or- top&bcu ckt l\'tU e re:~.ITzar prólil.~oxia e-strod•dJ. n.lqudas com rC'suhado~ positivo:>. O estudo concluiu que qu., .,do corrd ~cKmado O.s outms situações, apenas o segundo ce nk io (tc~tagcm J e mulheres antes do inido d.1 ter.1pia hor· rrona l) po<k )t.('t cu~o-cfctivo, m:.s dC"monstmu t:~mbém que :1 históri:l prcgrcm. ou fam1h.ar de- tromboC":mbollsmo \'en\""0 ê o melhor marcador de risco. Desta form:~. ;a .lll:l· mnc.se bcm·rcalruda é .l melhor conduto~. ante& d.t.s SitUa· C"ÕCS de nsc:o de trumbose.1~ O IRlp;lcto ps!OOS~al e as con~uhlci3.s de ser t..t.Udo como port•dor de um.l mut~çio gt'flkic:a trornbofllju dt· \Tm 5-tr con~•d:n-adu~como import.ant('S f.l tOrt'S negJtivm da F't.'MjUISJ du tr001bofili.u. ÜS portadore5 pçdtm !>t kllllt CS· tigmat12ados e serem discriminaOO~ ptlo~ pl.ul().( d<: uUdc_l} COMPLICAÇÕES GESTAC!O NAIS Doi~ 'lo osob)'-"'ti\ous de estudar as trombofili.ls na' mu· lhert'l- com COtn?ic.lçõcs g!w'StlCIOnm: dC":finir a cau~ do e\~to t impedir que cscc se repta. As manift.\Uçi.~ trom- bocmbóhc.u arteoa1.s e 't-TnOS.ls. bem corno .u rompltu- çõcs grstaOONIS, são considen&' m;uu(csuçOcs dfnk.l.S d.l S.-\At.J\njlos;asa ~~.s manif~açócs d.ls trombo~h.1s .ldqlurid.:ts. na déuda de 90a a~sociaç:to entre trombo~li;~s ('Qnplt:asrc()mplicaç\}es,b"l.'St:l.Cl(l!l.lisÍoick$Crit.lem~tu· 578 doo. f<tmiliart:S cm que os usos ~ram 1dtntlficados derido ao seu p.;assadodc tromboembd1smo \<enwo.lÃ'Sdc então, vi rios estudos ffin lll\'tS11SJndo a rtbçio das trombo6lias C"Of"b"'ênJt.u com ascompllcaçõcsgestaciomiS.. .Entretmto,.J. seguinte perguma <~mda é h.'"fll;a dcdd.xate na literatura: a de- tccçlo das nombolili;~.s come' cau~ das rornplk.lçõt-s ges t."Kionais de..-e TC':'Q.IltJr em trat;amcnto com .mhcoogul.:~ntes e/ou antiagregJntc.., plaquct;\rios(•• TROMBO FILIAS E COMP LICAÇÕES GEST.A.CION AIS: CAUSA OU ASSOCIAÇÃO? A definição das rdaçOes de cau'l..l ou ass.ocJ.}Çlo é. por ~i. tema comP.iodo. A o~.ssoc:Uçjo entre dU.l.S vari:l.\"05 sig nilica que a probabilui.zde da oco:n.lnaa de um:l. &:-rende ~ob ocom!-nc:1a da out~ ou dt m:ais varl.\\·ds.. .4. associação c:Sf:uí~tk<t entre dua~ v:m.h'C'iS pode ter natu~.a cauul ou não. A dehnlçio da ca.us;t de uma dotn.;a é a presença de um e\-ento. condição ou caro.ctC'rfstK".l q~•t precede a docn· ça, sem o quJ.l c5ta n;\o aconte-ceria, ou relo menos n~o n.t- qm::le momemo. Entrcl.\11tO, a ma.imia das doenças possui o componente de multkausalid~dc.A ma10r C\'KI<-nda da relação de C.\IU.l ~eria nm ~~pcrimcnto cm que J. introdu· çlo ou .a remo<..\o do agente mudaria odcsfccho. Desta for· ma. a única mAneira de prm·J.r re.llmc:ntc • rdaçlo caus.1l sni.l a situaçio hipot~ic.J na qual uma mulher teria uma ·,;da • rom trombolili..l c ouUJ. ~, • ..-~ ... • .,b ;a..: mevnas con· d;ções, só qUC" sem trombofilia C' as compl11::açOO gest.acio- ruisa\'.<~liadas.. Os C'Studos obsen-:~cionai~ !'io métodos ~ilidos p.u.l estabelecer essas rebçóes de COlusaJ.dack e estud~ expt'ri- ment.lis random i-lado.~ 00 J.bsoluto.mt'nte ne<es.sirio\ p;1ra C'St.lb('lt'Ct'r se J.~ tcrap:J.s slo benéficas par,l .l.'l mulhert:l> com trombohli.1.~ e compikJ.çõcs gcst.lcionai.~ 4•5• 1 ' Outro problema que existe nos estudos é a falt::. de p.tdroni:tação das complicacoes gestacion~it 1:. <:xtrcnmncntc <Jmum autores de5.nirt':rn de maneira diferente o que é um aborta· mCiuo de repetiçlo prcroct, por c~mrlo. As assodaçôe!: entre ao;: trombofdW tendem .l SII!T mais Fortes quando a~ comphc<lçõrs ge-n:laon:aLS do m:;n~ gn- '~ {abortamentos de repctKloOU ptrda.s: ~~~~ t.ar· d•as) e quando .u outras cau$U .sJo a(a)t-..d.u (in(eccios:J:s, crumo.uômica!i, hormon.us. imunológica.' e anorm.llida- Je!i .1.nat6micas uterin<ts). NoçOes Pr~tlc:asdr ObstetTitiaEvm~NCJAS COM A TERA PIA ANT ICOAGULAN TE TROM DOFI.Ll AS ADQUIR IDAS EnSJ.IO dínicocontrolado nmdomi7,ado btm -rc.aliudo mostrou aumento absoluto di! nascidO"l vivos em p.lcicn- tc~ com ~\A f' e abortamento de rcpcüç,lo de 41 par.:~ 72% quando comp<~rndo o k ido .KCI!Is..1licJ1ico (AA.S) i ~ol.~dn com a hep01rim n,1o fradonadJ .modada ao AAS.1·\ Um segundo ensaio clínico r.mJomizado agor01 com hcparin:t de b:lixopeso molect1lar oo lug:1r d.t ltcparina n~o fn.ci<ma cb n3odcmon!>lrou benelic:io (72 e 7~ de n.ascidc:t$ ví\'OS no~ sroposA.-\S r hcp.uin;a m.ti!>AAS, re~pectn·Jmentc).'" E\.'IC o;q;undo rstudo possui (;allu.s metodológ,cn•mpor- unr~ pots mdui pKient" com ~1:~os títulos de anticor- po.• e in1cia o tc.JIJ.mcnto t;ardi:nncnte. (h; doados di"(''ni- ''CI$ n.a :Jt~Uiid:~de referem que o trJ.Imtrnto de mulherec com Jit~gnóqico de SAAF e compbc~õcs ~.(t:U:ion.ais dC'\~ ser feito com assoáaçao dr ,\AS c hcp:mna.'~ ThOMBO F TLlJ\S CONGtNITAS i\ ntilidJ<k da te~ .tnhcuagulante na.J mulheres com trombofilw congênita.s e cornphcaçút-. ge--tolClOn;us cncontr=t·M.' em debate. As bases cicmi(Ka.S p.u.t se u-.;~r õl hcp.tru~ nc\~~ pacientes est;\o fundamcnta.du cm estu· dos ol>SI,.-.n.-aciotui" e em séries de c.uos nlo controbdu, nas qu.m mulhere.s com ~ss~o obst~tnco sem s:uce.uo ~o ut•lit.ldas como contru3e.14 O acompanhamento a c.Has pac1cnteo;. amd;~ é incer· to. Algumas coortes mostraram .1 cxl~~ncla da a~~ucia ç.lo da~ trnmbofilias congênit.ls ~om :1s compl ic<~çix:'> gcst:\cionai ... ; c o benefk:io do uso das hcpariTI :lS foi "b- ~rv.ldo. O mesmo ocorreu em mulheres com cornplic.l- çõe.s !;.'eStacionais na aus~ncia da.~ trombotí lia<.. t'.tt- hoje. pode-se concluir apcn.ls que cxi.nc tcndênci;~ ao :aumen- to no nti~o de nascKios \'ivosqu.1ndo a~ hepanna<J \3.0 ut•liudas n.u mulheres com comphCllçôe:c gt"txiona•s wd•a.s l•gada" à insuficiência pi..Kcot.lri.l. Nlo h:i.atf o momouo, evidencias MJilcientes que íusti6qucm ou~ das hcpa.nnas de rotin;a nes~s p<~tientes.S1o nc«uirl:ts PJ-dromz.açõcs dos critério .. p2ra de6niçio de cad.1 llpo de cQmplk.x.ão gcstacional c en~io!> clfn,cos 1.1ndo- mi7adru coneboon:~ndo pl.lctbo com trot:.mt·nto.•~1~ CKh.ca'-Ocb-e~r aV3IIado indl\'klualmcntcc:.doo~ de se u~r ou n.lo alguma mt!dK.lc;iO qtr in(crfir~ na hc- mosusia dC\-c, preferencialmente, ser d1\·idida. com a pa· ciente. Esta deve !.Cr bem m!Ormada dos possi\'C'ÍS ris..:os c lx-ncfícios dos tr:;l.l;amento-.. O Coll!-gio Americano de Obstetm e Gin...--colog:istJ.s. cm n•ccntc pub!ic.:tção, rccmncndil que, à luz do conheci- mento ,,tua!, nmlhcrcs com hi~ótl.l de ..:mnplic<~çúe:~ g~~· taciooais reladona<.las à d1sfunçlo pbc-.:'ntária, com ou sem tromboii l laS. SC_I.lmacompJIIhJJJss~m .1pre"Cr)çáo de he parina proh!.itica. à cxcco;-lo dos casos cuja indicação ~ja pre'<'l.'nçào de tmm~mboll\ft'IO V\'110$0. • O Quadro 36.3 a~nta as e\id(ncias am.us referen- tesa trombotíli:a~e~r.IIVidt'l. Quadro 36.3J b·,dlncu.t~ t m trQmbohiLls!U gtst.aç-.ío lntervençao Rr.s tlltad o Grau de Recomendação Pesquisa de SAAF I Aumento dJ toxo em mulheres do nascidos v1vo.s cnmperc'afetal inexplicada Pesquisa de SAAF Aumer.to da taxa em mul~eres com de nascidos viVO$ abortamer.lo l habiruat I Aeduç.!o da recooêoci:ada Pesquisa de SAAF em mulheres com PE ou ClUR gravo ou de repetição COI11PIIcaç.!o I Reduç!o das----r----o- CI>~TÇiicaçõesgcs- em mulheres com perda letal recor· renteoo OPP tocionmsossocia· das~ dofoo;llo p acent~ri a AAS + hcparina Aumento da taxa A em 'Tiulheres ~m Ce nascidos v:VO$ SAAF RE!lJç;iodas CX)nlplu:ações ges- tacionliiS3$$0CI(I· dasâd1stuncao nlacentãcia I t 579 REFER.tNCIAS I R.oJ.c,r.du.l FR. \~ th!Uli!Kw~ a ~~".:J)ic.mul d1$1tu.f l~nut.l999:353:1167 73. 2 l~AYY.\~mll~lth.mdVmocs 'lhromb.xm~•qn ln, Colm.an R\\', 1\-btd.;rVJ.Ciown AW CNrj;Cj/\, C'".ol- dh~bft ~L HL'rriCI;.I~~ otnd Thro:nbosis· Bx..:: Pnrn:•rC &: Clmical Prx ti.:t_ 5'"1cd pt,,LdçlphQ, ÜrJlincctt WJIIiJms &. \ ... 'ilkin~; 2006. p IZJ)-50. M&iJo..p S, Le.i M. 111t<."lld)ópboli.a: 1n U?fblc. Srmln tluomb hcm~.Kt. 2007;3.\;.\ó,, 72. 4, ~\ m~rk:.w Colk:~ofübstttriciltu ~nd Ciyr~«o~~~~~.lnhi-· nttd thl\.'mbomphil• ~~ in pregnJncy rra.::t,;t> Uulktm. Ob.- tttCyot<ol.l<l iO; Ilfi:212-22. S. Rlgf:nT.G:lyE.Gtc-nnM, IIuntRJ, K«I•ngO, M~dlmS, rtaLU•n""ISUidc-linniOrtNingforhrnt.;t~thmmN:lr"''· lw. Brjll~l010:149:20920.. 6. R..Jl.tt PM, llnntUns CH. ü..,J;aamt~ K, \t.ampfff MJ, ü.mbftg:VR.=">1•1ctichjP.Mu:.atiminthrpcochnglôr COllguLII!.ioo r~nm v ~r.c! I J.ç nd: o( nl)"l'(lni.al anf.&rctiOA ~trokt.;md \'ftXIUi throtri)os~' m ;~fl"'~"dy hN!thymtn. N F.ngiJ M00.1995;332:9l:Z-7. 7. Cohn !1.·1, Rosh1ni S, ~fid&oldorp S. 'Jh!\>mbt'f~uh:~, Jncl Vc- nou~ Thmm~mbolism· implicc.lltO!ti k:n tc"~tl~ 0Jnny Sfmin 1hrorn l lcmost. 2007;33:573 81 ~ Kt<~ron C. Gin~rsJS., Ko•·x~ MJ, 1\ndrrson DR. Wtlls P, JuiiJnj/l. et al.Comparisooollow·mtcn\lty~->'3rf.ar lnthtou.rr w 11h COIWtt~iOIUl intffirl~· wuú rm then(')' ((lt long tffln ('ft:\'tl' tionofrf'Qlrre:lt\'Cl'"IOWihmmhc,cm""lt!im.~EnglJ .\itdlOOJ;J-t9(7):63J ·9. 9 n.:I4Z1 G, M.u~hic.li R. llt'.li'ICaCcb V, Sdu .. 'tC<I P, Wi-.loff"F, MusUIJ, t'l aLA r.mdomoud c;hntal nú.l ofh.~ 1!1.ft~Jll.)' wo~rúrtn \'S. comt'nho.nal .. n~r:hmrnbonc: tfwra;'7 !"« tht rmotn!JOOof ~rm! th~>$ in P"fm>IS w:th tht 1!1 t'f"hos?holptd srnJrome {WAI'S)I.. J lhromb Hxmost. 100S..l{,}848->3 se o lO. Ka1ZCF MR, Rio"!'! HJ. Roc GM \\'ilknu Hl', Gcr:u \\:B, ~J.ul rR .. l:r.Ct"J:tion bttW«n hyrnhcmocy!trir.n:W,. muucd meth)knetetuhyJ!Mtlut"'!Po.'"t'...M {MTHFR) and inl-.n,ttd tb:umboFhoiiC f.a.:tcn in l'tCUITMI 'T~ thrombosis. Thn:mbHacmct;.r l0()2;88(S):i'H8 I t S.mloni I". 5.i!IWII B) J'rJndor-1 1', ror:T'II.'Il>": D, FncdcrXh F\V, Gim~.1mi D.lnch.lençe c.f~tnoo~ th rllfnboembolo ~;n tn f.lm,Joe~ "''~h in~rltecl thrc•mOO;-!lill.i. 'lhrontb Ho..,mu~t 1999;i11(2} 19~·20l. 12. \'\o"u O, Ro~''"':-o• L, Tw~ddlc :,, ! owt. GD, Ouk. r Grta \'tst..t t-taLS•Tecou•bf,ll' throrrohctrhili ain high :id: u ua tionSo sys~emll.:: rn·tt:w :~nJ ClKI.··di'«IM"1'1i'M mollrú Th.t Thi'Ofcllosts· RtU and t.co~nuc A~mmt oflhro:nbo- put~ Scre.:t~l"& {TREATS) nu.Jy. Hea.i h 1«.inL~ 1\~ loo6 IO~II)oi·IIO Jl .. B.uU. I, Sa.T"'ul\ \lP, &!ln' HR. ~llddt:&ln S.. Soài .1~ts d' ~-.d!c; kQirg "' fanor V Lcto:kn m.JUiio:l in hr.tlthy indn.Ju.a!s .lnd l~r l""'flR':a~ .. f('ll" d:aily ructic:e Thro"'bRu200• ;113{1}7 12 14. Md.kldmp .S Throml-q-hilb and Fr~nan"y CÓ!'Ilfl""~ toom. U\1)(' (X ol<50C~ion> J 'Throrttb H.lt!mo...l007.S(.W. p()l 1):276·S1 I.S. Ral R, COO..n t-1, Dm· \1, R.rs~r t R..lllOO:nizN co~rol.leJ tri.ll o(asrtrinand uf'irinpl~lll.l\l'in 1npcgnJni i,'M1.ei1 Kth rw.trren: 11.\IS.:MW.f," UM:k.Ul('\l w,th phc•~pt,nll:oi.:l .mtibcdit's (O!".anti~:{pi..f~t:tt-o..i.t•). fl..\1j 1997;) 14: 2.SH h'Í. h rquhm.oo RG, Qlltnt..,· S, Gt(';l\'6.\1. Ant•rhn.~olirld •rndmme•n ?•tgna""")" .1 randcltu«J cont:oll~tn..~l ofll-c· atmmt..Ob.tct Gyreaol 200!,100·403 Jl 17. B.1tn ~{, Gft.tr IA, H11•),h J, p.,~t-,np I Sobfr S. Hi.nh j.\'ef"I(IÇ~ tllroml'Ot-:~~bclair.\ thrombor .. lll~ narthm--nbct.K tfwrai'Y.mdF~JIC'Y~. 200S,l.J3K4~i16S 18. M..;wlhiS.B.utrKA.Z"~<~·.ckrJI LO'ofmol«ul.u ~l·lt' F•mn lo Wnc~ !1'\"t' h r-h (~ng UI'WI('huwd prtgn' X)" hu.:.I~)'Sil'm.lt:cr~""XW.JThmmbllx~ WIO;!U63 8. NoçOes PriJUeu dt Obstetrícia
Compartilhar