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Tratamento Odontológico de Pacientes com Alterações Sistêmicas que requerem Cuidados Especiais

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Tratamento Odontológico de Pacientes com Alterações Sistêmicas que requerem Cuidados Especiais
CLASSIFICAÇÃO
Desvios de inteligência;
Defeitos físicos;
Defeitos congênitos;
Desvios comportamentais;
Desvios psíquicos
Deficiências sensoriais e da audiocomunicação;
Doenças sistêmicas crônicas;
Doenças endócrino-metabólicas;
Desvios sociais;
Estados fisiológicos especiais;
Quando realmente esta contra indicado o uso de vasoconstritores 
hipertensão severas não tratadas ou não controladas
Quando realmente esta contra indicado o uso de vasoconstritores (Pérrusse, et al 1992)
hipertensão severas não tratadas ou não controladas
doenças cardíacas graves:
menos de 6 meses após infarto do miocárdio
menos de 6meses após AVC
cirurgia recente de ponte de artéria coronária
angina pectoris instável
arritmias cardíacas refratárias
insuficiência cardíaca congestiva não tratada
Quando realmente esta contra indicado o uso de vasoconstritores 
diabetes mellitus não controlado
hipertireoidismo
sensibilidade aos sulfitos
pacientes tomando antidepressivos triciclos, compostos fenotiazínicos ou beta bloqueadores não seletivos
usuários de cocaína ou crack
O ideal é não fazer tratamento odontológico nestes pacientes, mas no caso de urgência avaliar a necessidade do atendimento á nível hospitalar, como o caso dos hipertensos severos e das arritimias refratárias.
anestésico que devem ser usado, para uma anestesia superior a 30min - prilocaína 3% com flipressina 0,03UI (biopressim, citanest e citocaína)
anestesia inferior a 30 minutos. Mepivacaína 3% sem vasocnstritor
"Quanto maior for o risco clínico de um paciente, mais importante se torna o controle eficaz da dor e da ansiedade".
Controlar a ansiedade - uso de ansiolíticos / diazepam (VALIUM
Pacientes com alterações cardiovasculares
Hipertensão arterial
acima de 140/90 mmHg
quando persistente e não controlada pode levar a óbito
acima de 95 diastólica - 2 vezes maior chance de ter problemas nas artérias coronárias
acima de 160 sistólica - 4 vezes maior chance de ter um acidente vascular celebral 
Hipertensão arterial
hipertensão essencial
hipertensão secundária (hipertireoidismo, doença renal e outras)
Fatores que predispõe à hipertensão: a obesidade, excessiva ingestão de sal, uso do álcool em excesso e fatores hereditário.
tratamento odontológico sem alterações
Hipertensos leves - = 90 a 100 e/ou = 140 a160 mmHg
medir três sessões consecutivas se persistir encaminhar a uma consulta médica
paciente em tratamento médico com pressão diastólica até 100 mmHg pode ser considerado compensado.
diminuição de stresse
anestésico com adrenalina pode ser usado até 2 tubetes(injeção lenta e aspiração prévia), mais o ideal é o uso da prilocaína 3% com felipressina.
Hipertensos moderados - = 95 a 120 e/ou 160 a 200
medir na primeira sessão e novamente medir alguns minutos depois
avaliação médica antes da consulta odontológica
emergência(PA acima de 100/180mmHg), dar um benzodiazepínico (diazepam 5mg), esperar para tentar baixar um pouco. PA abaixo de 100/160 mmHg, pode realizar o procedimento.
Hipertensos moderados - = 95 a 120 e/ou 160 a 200
o tratamento de rotina só será efetuado após o controle médico da pressão arterial
caso não consiga controlar a pressão o tratamento deverá ser feito em hospital
paciente não controlado e mesmo tratamento de urgência deverá ser feito a nível hospitalar.
Hipertensão severa - + 120 e/ou +200 mmHg
avaliação médica
paciente não controlado e mesmo tratamento de urgência deverá ser feito a nível hospitalar.
Crise Hipertensiva Arterial
Aumento súbito de pressão arterial mais que 200/130 mmHg 
Manifesta por sangramento gengival excessivo após manipulação pelo dentista, sangramento espontâneo nasal (epistaxe)
Sintomas iniciais: dor de cabeça,tontura, mal estar
Sintomas mais graves: encefalopatia hipertensiva (confusão mental,agitação e estado de coma superficial)
evoluído para AVC e convulsões.
Protocolo de atendimento na crise hipertensiva
Se o paciente apresentar sinais ou acusar sintomas de aumento brusco de PA, interrompa o atendimento.
Coloque-o em posição que ele se sinta confortável, 
Avalie a pressão arterial e freqüência cardíaca;
Se a crise for moderada , tranqüilize o paciente, encaminhando-o para avaliação médica imediata, com um acompanhante;
Se a pressão arterial atingir níveis extremamente altos, caracterizando-o uma emergência hipertensiva, solicite o serviço médico de emergência;
Enquanto aguardar o socorro, monitorize os sinais vitais e fique preparado para instituir as manobras de suporte básico de vida
Observações Importantes
“A administração de medicamentos anti-hipertensivo, via oral ou parenteral, para controlar as crises hipertensiva arterial é de competência médica, o CD não deve empregar tais medicamentos em ambiente ambulatorial, pelo risco de hipotensão brusca e isquemia de órgãos importantes.”
 Doença cardíaca isquêmica 
(angina e infarto)
O suprimento de sangue para o músculo cardíaco é feito pelas artérias coronárias. Modificações nesse suprimento, geralmente causadas por entupimento nas artérias coronárias, podem lhe causar problemas como angina pectoris e infarto do miocárdio
Angina
Dor no peito ,dor torácica , abaixo do osso esterno, resultante de uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias.
Fatores predisponentes: exercícios físicos, estresse emocional, temperaturas muito altas, cafeína e tabagismo.
Tem inicio repentino, a dor tem duração de 2 a 10 min, há um aumento da freqüência cardíaca e PA, dispnéia e sensação de desmaio
D.D.: úlcera péptica, hérnia de hiato e problemas musculoesqueléticos.
ANGINA PECTORIS
Definição: Dor no peito. Cardiopatia isquêmica, transitória e sintomática; 
Arteriosclerose é o fator mais importante;
Sintomatologia que precede o Infarto do miocárdio;
Características da dor:
Intensidade moderada;
Dor retroesternal mal localizada;
Irradiação da dor para braço e ombro esquerdo ou pescoço e mandíbula;
Duração curta de 2 a 10 minutos;
 Acompanha angústia, sudorese, palidez e taquicardia;
ARTERIOSCLEROSE
É o acúmulo de gordura (colesterol) nos vasos sangüíneos;
Esse processo começa na infância e muitas pessoas apresentam em algum grau, por volta dos 40 anos. 
Angina Estável:
Dor provocada pelo esforço, aliviada pelo repouso.
Angina Instável:
Dor em repouso ou mudando acentuadamente a freqüência das crises.
A angina segue um mesmo padrão no indivíduo, aumento a freqüência e a intensidade das crises significa instabilidade, não fazer o tratamento odontológico.
 Angina/Planejamento odontológico
Avaliação médica / necessidade ou não de se empregar vasodilatador coronariano, de forma profilática, 5 min antes do procedimento / a possibilidade de uso de ansiolítico com medicação pré anestésica
Avalie os sinais vitais antes e após cada sessão
Sessões curtas de atendimento
Interrompa o atendimento se o paciente mostrar sinais de fadiga
Dê preferência à anestésicos com vasoconstritores felipressina, mas a adrenalina poderá ser usada , nas menores concentrações de 1/100 000 ou 1/200 000, usando um volume de até 2 tubetes(3,6ml)
 Controle a dor pós operatória com analgésicos.
Não empregue fios retratores gengivais contendo adrenalina;
O paciente anginoso é ótimo candidato a suprimento de O2 ( 3 a 5 L/min – cânula nasal);
Mantenha o Isordil 5mg à disposição;
Permita o paciente um breve repouso antes de dispensa - lo;
 Infarto
É uma síndrome clínica resultante da deficiência de suprimento sanguíneo da artérias coronárias para a região do miocárdio, que resulta em morte celular e necrose;
Causa mais importante é a formação de um trombo agudoem uma coronária já parcialmente obstruída por um ateroma ( placa aterosclerótica);
 dor mais severa e prolongada que a angina;
Complicações clínicas: arritmias, insuficiência ou parada cardíaca;
Infarto do Miocárdio
Definição: 
	- Lesão irreversível (necrose) do miocárdio, em conseqüência de isquemia prolongada.
Complicações:
Arritmias, insuficiência cardíaca congestiva e angina.
Dor no Infarto
Características da dor:
Dor torácica intensa na área subesternal ou precordial esquerda;
Com ou sem irradiação para o braço esquerdo ou para a mandíbula;
Dispnéia, palpitações, náusea e vômitos também podem estar presentes;
Fatores de risco: história familiar de doença cardiovascular, eletrocardiograma anormal, hipertensão arterial, obesidade, tabagismo, níveis elevados de colesterol;
Avaliação médica / Evite atender o paciente com história recente de infarto do miocardio( menos de 6mêses). Neste período nas urgências odontológicas, planeje o atendimento junto com o cardiologista à nível hospitalar.
Possibilidade de ter outro infarto/ 1 a 3 meses -20 a 30% / 5 a 5 meses – 10 a 15 % / após 6 meses – 5%.
Verifique a possibilidade de uso de ansiolítico com medicação pré anestésica
 Infarto/Planejamento odontológico
Avalie os sinais vitais antes e após cada sessão
Sessões curtas de atendimento
Interrompa o atendimento se o paciente mostrar sinais de fadiga
Dê preferência à anestésicos com vasoconstritores felipressina, num volume máximo equivalente a 2 tubetes; nas intervenções curtas, pode se considerar o uso de mepivacaína 3% sem vasoconstritores.
Infarto/Planejamento odontológico
Controle a dor pós operatória com analgésicos.
Não empregue fios retratores gengivais contendo adrenalina;
Suprimento de O2 ( 3 a 5 L/min – cânula nasal ou mascara );
Inclua o Isordil 5mg ( vasodilatador coronariano) e aspirina 100mg ( inibidor da agregação plaquetária) no seu estojo de emergência;
Permita o paciente um breve repouso antes de dispensa-lo;
Insuficiência cardíaca congestiva
diminuição da contractilidade do músculo cardíaco / o coração não tem força suficiente para manter o volume de injeção normal.
 
causas - hipertensão severa persistente, estenose e regurgitação das válvulas cardíacas, defeitos de septo ventricular e infarto do miocárdio...
sinais e sintomas - dispnéia, edema dos quadris, distensão das veias do pescoço e tosse não produtiva.
Medicamento - digitálicos ( digoxina ) diuréticos 
 Insuficiência cardíaca congestiva
tratamento odontológico
Avaliação médica
Reduzir a ansiedade
Consultas curtas
Dê preferência à anestésicos com vasoconstritores felipressina, num volume máximo equivalente a 2 tubetes; nas intervenções curtas, pode se considerar o uso de mepivacaína 3% sem vasoconstritores.
 Arritmias
É uma alteração do ritmo normal do coração. Podem ser assintomática, descobertas somente em um exame de rotina ( eletrocardiograma) ou apresentam sintomas com palpitação ou síncope.
ritmo cardíaco normal - 60 a 100 btm - adulto
criança 
 até 2 anos - 80 a 130 btm 	
 aos 4 anos - 80 a 120 btm 	
 aos 8 a 10 anos - 70 a 110 btm 
 Arritmias / Bradicardia sinusal
Ritímo sinusal lento menos que 60btm
40 a 60 btm – assintomático limitantes em termos de tolerância à exercícios
Menos que 30bpm precisa de tratamento de emergência e se for assintomático, pode resultar em síncope, convulsões e mesmo morte.
É comum em atletas e indivíduos jovens sadios, e em condições não cardíacas como: Icterícia, aumento do tônus vagal por distúrbio gastro intestinal e períodos de convalescença
Na clínica, seria por intoxicações de medicamentos como: antiarritimicos(digoxina) e alguns antihipertensivo. Na injeção de anestésico intravenoso que possui noradrenalina
 Arritmias
Taquicardia ou palpitação
Freqüência cardíaca acima de 100btm, no adulto
Atribui a mecanismo neurais( automatismo da células do marca passo no nodo sinusal), insuficiência cardíaca ou infarto do miocárdio.
 Arritmias
pulso irregular - arritmias
paciente sem limitação da atividade diária para seu trabalho, pode receber tratamento odontológico
paciente com restrições da atividade diária / avaliação médica das condições cardiovasculares
O uso dos ansiolíticos é indispensável , a ansiedade e medo piora as arritmias
 Tratamento odontológico em pacientes cardiopata compensado
período mínimo de 6 meses após infarto do miocárdio
período mínimo de 6 meses após um AVC
período mínimo de 3 meses após ponte de veia safena
 Tratamento odontológico em pacientes cardiopata compensado
angina pectoris estável
insuficiência cardíaca congestiva estável
pressão arterial controlada - diastólica até 100 mmHg
freqüência cardíaca em repouso menor que 100 btm
 Conduta do cirurgião dentista com pacientes cardiopatas
relação de confiança com o paciente
trocar informações com o médico, sempre que necessário
sessões curtas / dê preferência ao período da manhã
redução de stresse / ansiolíticos , condicionamento psicológico
PA e pulso antes do inicio da sessão
 Conduta do cirurgião dentista com pacientes cardiopatas
Pacientes com angina pectoris ver a necessidade com o médico do uso de vasodilatadores sublingual preventivo, 1 a 2 minutos antes de iniciar o tratamento odontológico 
 Conduta do cirurgião dentista com pacientes cardiopatas
Pacientes de uso continuo de anticoagulantes e antiagregadores plaquetários, quanto na realização de procedimentos sangrantes / pedir orientação médica para diminuir a dose ou suspender a medicação
 Conduta do cirurgião dentista com pacientes cardiopatas
Posição mais confortável da cadeira para pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, para evitar dispnéia.
Profª. Roseli Teixeira Miranda – clínica Integrada – 3299 3112

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