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1 São condições distintas causadas por eventos patológicos que envolvem obstrução transitória ou permanente de uma artéria coronária. Maior parte das mortes ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença. 40 a 65% na primeira hora. 80% nas primeiras 24 horas. Maior parte das mortes acontece fora do ambiente hospitalar e geralmente é desassistida. Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. Síndromes Coronarianas Agudas 2 Fonte: AHA, 2015; FONSECA; IZAR, 2016. Caracterizadas por uma demanda excessiva ou suprimento inadequado de O² e nutrientes para o músculo cardíaco Causa mais comum Ruptura de placa aterosclerótica, seguida de formação de trombo e vasoconstrição Síndromes Coronarianas Agudas Doença Arterial Coronariana pode haver angina Artérias coronárias Doença Vascular Periférica pode haver claudicaçãoArtérias da perna Doença Da Artéria Carótida pode haver AVE ou AITArtérias cerebrais Doenças Arteriais Decorrentes de Aterosclerose Fonte: AHA, 2015. 3 Fisiopatologia Processo químico normal, causado pela liberação de radicais livres no organismo Seu excesso danifica as células e prejudica a capacidade do organismo combater doenças. Causa lesão endotelial das artérias! Oxidação e resposta inflamatória sistêmica contribuem para aterosclerose e doença cardíaca ANTIOXIDANTES: VITAMINAS C e E Fonte: AHA, 2015. Ocorre devido lesão endotelial Leucócitos são liberados e oxidam a LDL e citocinas atraem mais leucócitos para o local. PA Coagulabilidade Fisiopatologia A ação dos macrófagos + LDL oxidado se transformam em células esponjosas, se acumulando na parede arterial em forma de placa rígida. LDL são danificadas quando reagem com radicais livres. Elas são responsáveis pela deposição de gordura na parede arterial Fonte: AHA, 2015. Estresse uso de cigarro uso de pesticidas exposição a poluição raios UV radiação Condições que elevam os níveis de radicais livres Estresse exposição a poluição Condições que elevam os níveis de radicais livres + 4 Fonte: KRUGER et al., 2015. Fisiopatologia: Placa Aterosclerótica Fases evolutivas da placa aterosclerótica Pré-clínica Clínica Ruptura da Placa Fonte: AHA, 2015. É mais provável a ocorrência de ruptura nas bifurcações, devido à velocidade do fluxo sanguíneo e turbulência gerada nessas regiões. Estria gordurosa; Placa fibrogordurosa; Placa avançada/vulnerável Aneurisma e ruptura; Oclusão pelo trombo; Estenose crítica 5 Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. Desenvolvimento do Trombo Exposição do revestimento interno Liga-se às plaquetas circulantes, iniciando a agregação plaquetária Rompimento da capa fibrosa A agregação plaquetária estimula a vasoconstrição local, reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando a atividade do Tromboxano A2 AAS Com o início da agregação plaquetária, os receptores de glicoproteína IIb/IIIa surgem na superfície da plaqueta Anti- plaquetários À medida em que esse processo avança, é formado o coágulo Fibrinólise Obstrução da Artéria Coronária Parcial Infarto silencioso do miocárdio Angina instável IAM sem supradesnivelamento do segmento ST Total IAM com supradesnivelamento do segmento ST Fonte: AHA, 2015. 6 Como funciona a preparação completa do site Rômulo Passos Curso Completo de Enfermagem Planos de Estudos para Concursos e Residências Coleção 2100 Questões Comentadas de Enfermagem Mentorias para Concursos e Residências Livro do SUS Videoaulas + + + Livro do Português Videoaulas+ Livro de RL Videoaulas+ Quem adquirir o combo total com todos os livros leva, sem custo adicional, TODOS os cursos on-line, videoaulas, planos de estudo, cursos de atualização e mentorias. 7 Angina pectoris (angina do peito) Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016. A angina do peito é uma síndrome clínica habitualmente caracterizada por episódios ou paroxismos de dor ou pressão na região anterior do tórax. A etiologia consiste no fluxo sanguíneo coronário insuficiente, resultando em suprimento diminuído de oxigênio quando existe uma demanda aumentada de oxigênio do miocárdio em resposta ao esforço físico ou estresse emocional. 8 Angina estável Ti p o s d e A n gi n a Angina instável Angina variante Angina microvascular dor previsível e consistente que ocorre durante um esforço, mas que é aliviada pelo repouso e/ou pelo uso de nitroglicerina. também chamada de angina pré-infarto ou angina crescente, refere-se à dor torácica cardíaca que, em geral, acontece enquanto se está em repouso. também conhecida como angina de Prinzmetal ou angina vasospástica, é uma forma de angina instável. Em geral, ocorre quando se está em repouso e é o resultado do espasmo da artéria coronária. dor torácica incapacitante grave. Angina intratável ou refratária caracteriza-se por dor torácica com artérias coronárias epicárdicas normais, os maiores vasos da superfície cardíaca. Fonte: AHA, 2015. Angina instável Não é uma doença! É um sintoma de isquemia miocárdica Aperto / pressão e não exclusivamente dor Irradiação Desconforto torácico decorrente da isquemia miocárdica Ocorre em pacientes com DAC. Pode ocorrer em pessoas sem DAC, HAS não controlada ou doença cardíaca valvar 9 Estável Episódios leves, curtos (no máximo 15 min), relacionados às atividades com maior demanda de O² Instável Sintomas em repouso, dura mais de 20 min, graves e de início recente Fonte: AHA, 2015. Angina temperaturas extremas emoções fortes consumo de refeições pesadas esforço físico atividade sexual estimulantes (p. ex. cocaína, metanfetamina) padrões de ritmo cardíaco tabagismo, fumaça de cigarro De acordo com Lewis et al. (2013), a angina pode ser precipitada pelos seguintes fatores: 10 Classificação de Braunwald para Angina Instável Fonte: PIEGAS et al., 2015. Gravidade dos sintomas Classe I Angina de início recente (menos de 2 meses), freqüente ou de grande intensidade (3 ou mais vezes ao dia), acelerada (evolutivamente mais freqüente ou desencadeada por esforços progressivamente menores). Classe II Angina de repouso sub-aguda (1 ou mais episódios em repouso nos últimos 30 dias, o último episódio ocorrido há mais de 48 horas). Classe III Angina de repouso aguda (um ou mais episódios em repouso nas últimas 48 horas). Fonte: PIEGAS et al., 2015. Intensidade do tratamento Classe 1 Sem tratamento ou com tratamento mínimo. Classe 2 Terapia antianginosa usual. Classe 3 Terapia máxima. Circunstâncias das manifestações clínicas Classe A Angina instável secundária (anemia, febre, hipotensão, hipertensão não controlada, emoções não rotineiras, estenose aórtica, arritmias, tireotoxicoses, hipoxemia, etc). Classe B Angina instável primária. Classe C Angina pós-infarto do miocárdio (mais de 24 horas e menos de 2 semanas). 11 Fonte: PIEGAS et al., 2015. 1. (USP/FUVEST/2019) Durante a avaliação de dor torácica apresentada por um paciente, pode‐se afirmar que a dor é provocada pela Angina de peito quando essa dor: a) é subesternal ou retroesternal, alastrando‐se através do tórax, com duração entre 5 e 15 minutos. b) é intensa e aguda ou localizada à esquerda do esterno, com duração intermitente. c) é subesternal ou sobre o precórdio, podendo disseminar-se amplamente pelo tórax, com duração superior a 15 minutos. d) surge da porção superior do abdome e o paciente consegue localizá‐la, com duração superior a 30 minutos. e) é subesternal, com duração entre 5 a 60 minutos. 12 2. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) Acerca das enfermidades cardiovasculares, é correto afirmar: a) no tratamento da angina estável, são usados os betabloqueadores: eles reduzem a contratilidade miocárdica, aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial, diminuindo, assim, o consumo de oxigênio pelo miocárdio. b) A angina estável é caracterizada por precordialgia típica, que é provocada por estresse emocional ou esforço físico. É aliviada com o uso de nitrato sublingual ou repouso, e dura geralmente de 2a 5 minutos. c) Nenhum paciente com angina estável confirmada deve fazer ecocardiograma para mensurar a função do ventrículo esquerdo nem teste provocativo de isquemia. d) o ECG de repouso não é indicado no início da investigação, contudo ele afasta o diagnóstico, já que se encontra alterado em mais de 50%. e) os testes não invasivos constituem os mais seguros e eficazes, são eles: coronariografia, angiografia quantitativa e ultrassonografia intravascular. 3. (Residência Multiprofissional/UFC/2019) Em um atendimento de emergência, um paciente dá entrada com dor torácica difusa, com irradiação para o pescoço e braço esquerdo. Após avaliação clínica, foi diagnosticado com angina estável. Sobre as manifestações clínicas e fatores predisponentes da angina estável, é correto afirmar: a) A exposição ao calor pode causar vasodilatação e redução da pressão arterial, favorecendo o evento. b) A ingestão de uma refeição pesada pode reduzir o suprimento sanguíneo para o músculo cardíaco, precipitando o evento. c) Corresponde a dor previsível e consistente que ocorre ao esforço, não sendo aliviada pelo repouso e/ou pelo uso de nitroglicerina. d) O paciente com diabetes pode ter a dor anginosa intensificada pela neuropatia diabética, que aumenta a transmissão dos nociceptores e a percepção da dor. 13 4. (Residência Uni e Multiprofissional/UFC/2020) Paciente é admitido em Unidade de Pronto Atendimento com queixa de angina. Após a anamnese, exame físico e definição do diagnóstico de Enfermagem foi estabelecido pela equipe de Enfermagem a necessidade de cuidados cardíacos em fase aguda de acordo com o "Nursing Interventions Classification" (NIC). Assinale a opção que apresenta corretamente atividades da Intervenção: Cuidados cardíacos em fase aguda: a) Avaliar a dor no peito; Monitorar o ritmo e a frequência cardíacos; Encorajar expectativas realistas para o paciente e a família. b) Avaliar a dor no peito; Oferecer formas imediatas e contínuas de chamar o enfermeiro; Monitorar o ritmo e a frequência cardíacos. c) Monitorar a tolerância do paciente à atividade; Avaliar a dor no peito; Orientar o paciente e a família sobre os cuidados de acompanhamento. d) Orientar o paciente e a família sobre os cuidados de acompanhamento; Encorajar expectativas realistas para o paciente e a família; Avaliar a dor no peito. 5. (Prefeitura de Jahu - SP/ OBJETIVA/2019) Segundo SMELTZER e BARE, a angina de peito é uma síndrome clínica caracterizada por paroxismos de dor ou sensação de pressão na região anterior do tórax. Nesse sentido, assinalar a alternativa CORRETA: a) Geralmente angina resulta de doença cardíaca aterosclerótica e está associada à obstrução significativa de uma artéria coronária principal, mesmo que o miocárdio diminua seu trabalho externo, diminuição do PO². b) Os fatores que afetam essa dor incluem cansaço, exposição ao calor, ingestão de refeição pesada, estresse ou qualquer situação passível de provocar emoção, diminuindo a pressão arterial, a frequência cardíaca e a carga de trabalho externo do miocárdio. c) A angina instável apresenta associação rigorosa com os fatores desencadeantes e pode ocorrer em repouso. d) A dor pode ser acompanhada de apreensão intensa e sensação de morte iminente; com frequência, é retroesternal, de localização profunda no tórax, atrás do terço superior ou médio do esterno. 14 6. (Residência Multiprofissional/UNIRIO/2019) A angina de peito é uma síndrome clínica habitualmente caracterizada por episódios ou paroxismos de dor ou pressão na região do tórax. A etiologia consiste no fluxo sanguíneo coronário insuficiente, resultando em suprimento diminuído de oxigênio quando existe uma demanda aumentada de oxigênio do miocárdio em resposta ao esforço físico ou estresse emocional. Existem alguns tipos de angina. É CORRETO afirmar acerca da angina variante o seguinte: a) conhecida como angina pura, somente é interrompida após a utilização de soco procordial. b) também conhecida como angina intratável, presença de dor torácica intensa e incapacitante. 6. (Residência Multiprofissional/UNIRIO/2019) c) também denominada angina pré-infarto, os sintomas aumentam de frequência e de gravidade. Podem não ser aliviados com o repouso nem com o uso de nitroglicerina. d) também denominada de angina Prinz-metal, produz dor em repouso, com elevação reversível do segmento ST; acredita-se que seja causada por vasoespasmo da artéria coronária. e) presença de dor previsível e consistente que ocorre ao esforço, mas que é aliviada pelo repouso e/ou pelo uso de nitroglicerina. 15 Fatores de Risco homens > 45 anos de idade e mulheres > 55 anos de idade aumento do colesterol LDL e redução do HDL história família tabagismo obesidade; HAS; DM sedentarismo palpitação, presença de bulhas B3 e B4, início recente de sopro, distensão venosa e alterações do ECG. dispneia, taquipneia e estertores (se o IAM tiver causado lesão pulmonar). O principal sinal de apresentação na maioria dos pacientes com SCA é a dor torácica, que surge subitamente e continua, apesar da medicação e do repouso. De acordo com Hinkle e Cheever (2016), as principais manifestações clínicas da SCA são: Manifestações Clínicas Cardiovasculares Respiratórias 16 náuseas e vômitos. redução de débito urinário. Manifestações Clínicas Gastrintestinais Geniturinários pele fria, pegajosa, sudoreica e pálida (devido à estimulação simpática). Cutâneos ansiedade, inquietação e tonturas.Neurológicos Quadro clínico Maior parte demora ≅ 2h para ir ao hospital Mulheres demoram mais Nem todo desconforto é de origem cardíaca SAMPLE PQRST Tempo é músculo Realize perguntas direcionadas Histórico preciso 17 SAMPLE Sintomas Alergias Medicamentos em uso Patologias (antecedentes) Líquidos e alimentos (última vez que comeu) Eventos precipitantes PQRST Provocar (o que provoca ou piora a dor?) Qualidade (como é a dor?) Radiation (irradiação) Severidade (0 a 10) Tempo (há quanto tempo a dor iniciou?) 18 Sinais e sintomas Desconforto torácico 75 a 85% dos casos Sinal de Levine Desconforto constante ou intermitente Aliviado com eructação •Dificuldade respiratória. •Tonturas. •Arritmias. •Sudorese intensa. •Fadiga. •Fraqueza. •Dor isolada braço ou mandíbula. •Palpitações. •Síncope. •Náuseas / vômitos. Equivalentes Anginosos 19 7. (Prefeitura de Unaí - MG / COTEC/2019) O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, acontece quando um coágulo bloqueia, de forma súbita e intensa, o fluxo sanguíneo para o coração. Sem sangue, a artéria perde oxigênio e morre. Em 2017, foram notificados 91,8 mil óbitos por infarto no Brasil. São sinais e sintomas mais característicos de um infarto agudo do miocárdio (IAM): a) Falta de ar, hipertensão arterial e náuseas. b) Tontura, sudorese e hipotermia. c) Azia, constipação e dor no peito. d) Dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. e) Torpor, sede e formigamento no braço esquerdo. 2.100 Questões Comentadas de Enfermagem de Concursos e Residências + videoaulas (bônus) comentando todos os 4 livros + 20 cursos de mentoria (bônus) das principais bancas 20 Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016. Exame Físico Identificar potenciais precipitantes Impacto hemodinâmico do evento Identificar condições pré-existentes Importante para Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. Direcionamento do Exame Físico PA NOS DOIS BRAÇOS (suspeita de dissecção de aorta). Ausculta pulmonar buscando creptações. Ausculta cardíaca buscando sopros, galopes, ruídos, atrito pericárdico. Avaliar estase jugular. Avaliação neurológica. Checar contraindicações à terapia fibrinolítica. 21 8. (Residência em Enfermagem/UERJ/2019) A pericardite é uma inflamação do pericárdio que pode ocorrer no período entre 10 a 60 dias após um infarto agudo do miocárdio (IAM). Assim, ao realizar a ausculta cardíaca de um paciente que desenvolveu IAM, o enfermeiro deve estar atento ao sinal maiscaracterístico dessa patologia, a fim de identificar: a) aparecimento de B4. b) aparecimento de B3. c) sopro. d) atrito. 9. (Residência de Enfermagem Atenção Hospitalar/UFJF/2019) No atendimento às urgências é fato que, antes de alcançar o suporte especializado, muito pode ser feito no sentido de minimizar o sofrimento ou aumentar as possibilidades de sobrevivência e reduzir sequelas físico-emocionais no momento de crise. Contudo é fundamental assegurar cuidados apropriados e necessários em todas e quaisquer circunstâncias. No atendimento à vítima de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), é INCORRETO afirmar: a) A conduta no IAM é prosseguir com avaliação primária e secundária investigando no relato da vítima, história pregressa de coronariopatia. b) A dor é subesternal aguda e intensa, pode ser sentida no epigástrico e referida ao pescoço, braço e costas, de duração intermitente e aumentada à inspiração, deglutição, tosse e rotação de ronco. c) O tratamento clínico é a redução da lesão miocárdica, através do alívio da dor torácica, repouso físico, minimização da ansiedade e prevenção de complicações. 22 9. (Residência de Enfermagem Atenção Hospitalar/UFJF/2019) c) Com a diminuição do fluxo sanguíneo coronariano, o tecido miocárdico é lesado em regiões do coração que carecem de um suprimento sanguíneo suficiente. Há um desequilíbrio grave entre consumo e demanda de oxigênio pelo miocárdio, podendo ocasionar aterosclerose, embolia ou trombose. d) O paciente com diabetes Mellitus pode não sentir dor grave com o IAM, pois a neuropatia que acompanha a doença interfere com os neurorreceptores, amenizando a sensibilidade à dor. Fonte: AHA, 2015. afeta as células cardíacas responsáveis pela contração, geração e condução dos impulsos elétricos, alterando a repolarização Isquemia Miocárdica Isquemia, Lesão Miocárdica e Infarto ocorre devido redução grave do fornecimento de O² e sangue, mas pode ser revertida. Se não for, a lesão se torna permanente (infarto) Lesão Miocárdica o termo Infarto Agudo do Miocárdio deve ser utilizado quando há evidência de necrose miocárdica em contexto clínico compatível Infarto 23 Isquemia Geralmente se relaciona com alterações na onda T. Pode haver onda T negativa. Geralmente revertida com diminuição da demanda de O² ou vasodilatação das artérias coronárias. Lesão Miocárdica Supradesnivelamento de segmento ST das áreas afetadas e infra nas regiões opostas. Só é revertida com desobstrução do fluxo. Infarto Alterações morfológicas do complexo QRS, segmento ST e onda T. Achados Eletrocardiográficos Localização da Área de Infarto Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016. 24 OBSERVE • Quais as derivações que estão com QRS, ST E/OU T alterados? • Qual parte do coração essas derivações enxergam? • Qual artéria irriga a região acometida pelo infarto? Correlação: Derivação x Área Cardíaca Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018. 25 IAM Parede Lateral Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018. Supradesnivelamento em I, aVL, V5 e V6 Onda Q profunda em II, III, aVF com ST normais: IAM inferior prévio IAM Parede Inferior Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018. Supradesnivelamento de ST em II, III e aVF 26 IAM Paredes Anterior e Lateral Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018. Supradesnivelamento de ST em 1, aVL, V5 e V6 (lateral) e V2, V3 e V4 (anterior). IAM de Ventrículo Direito Eletrodos posicionados em tórax direito Supradesnivelamento em RV4, RV5 e RV6 Supra desnivelamento em II, III e aVF (inferior) Fonte: MORTON, FONTAINE, 2018. 27 10. (IFPE/2016) Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cardiorrespiratória. 10. (IFPE/2016) A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) pode ser dividida em dois grandes grupos: a SCA com supradesnível de segmento ST (quase sempre um Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnível de segmento ST) e a SCA sem supradesnível de segmento ST (que pode também ser dividida em Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem supradesnível de segmento ST). Observe as afirmações. I. O infarto agudo do miocárdio é definido como um evento clínico, causado por isquemia miocárdica, no qual existe evidência de injúria ou necrose miocárdica. II. A dor torácica, sendo uma condição obrigatória para o diagnóstico de IAM, apresenta como característica dor opressiva ou tipo peso, intensa, com irradiação para membro superior esquerdo, pescoço, dorso ou região do abdômen superior; pode vir associada ou não a sudorese, tonturas e vômitos. 28 10. (IFPE/2016) III. O eletrocardiograma (ECG) é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico de uma SCA e deve ser realizado de forma precoce, dentro dos primeiros 10 minutos de atendimento. IV. A troponina é o marcador de necrose miocárdica de escolha para o diagnóstico de injúria miocárdica devido à sua especificidade aumentada e melhor sensibilidade, quando comparada com a creatino-fosfoquinase isoforma (CK-MB). V. A angina instável é considerada, quando pacientes apresentam sintomas isquêmicos sugestivos de uma SCA, sem elevação dos biomarcadores de necrose miocárdica, na presença ou não de alterações eletrocardiográficas indicativas de isquemia. 10. (IFPE/2016) Estão CORRETAS: a) I, II e V. b) II, III e V. c) I, III, IV e V. d) I, II, IV e V. 29 11. (SES-PE/AOCP/2018) Paciente, 56 anos, sexo masculino, sedentário, obeso, tabagista, diabético e hipertenso, dá entrada em emergência referindo dor torácica. Eletrocardiograma apresenta novas ondas Q patológicas. Considerando apenas as informações contidas no caso clínico apresentado, assinale a alternativa correta. a) A presença de ondas Q patológicas no ECG caracteriza uma área eletricamente ativa no miocárdio. b) A presença de ondas Q patológicas no ECG descaracteriza infarto do miocárdio. c) Na ausência de alterações eletrocardiográficas, o paciente pode receber alta. d) O RX de tórax deve ser solicitado nos 10 primeiros minutos de atendimento. e) A presença de novas ondas Q patológicas no ECG caracteriza infarto do miocárdio prévio. 12. (SES-PE/AOCP/2018) Paciente, sexo feminino, 67 anos, foi encaminhada para o hospital com dor torácica e recebeu diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM). Evoluiu com arritmia 3 horas após a internação. A respeito da arritmia em casos de IAM, é correto afirmar que: a) a taquicardia ventricular sustentada não pode evoluir para fibrilação ventricular. b) a bradiarritmia sinusal é uma complicação comum do IAM de parede inferior e posterior. c) os eventos não sustentados de taquicardia ventricular estão relacionados a um maior risco de óbito. d) a taquicardia sinusal tipicamente está associada ao aumento da atividade parassimpática. e) o flutter atrial é, em geral, sustentado e primário à estimulação parassimpática atrial aumentada. 30 Artérias que Irrigam cada Área Cardíaca Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016. Correlação: Áreas de Infarto e Artérias Acometidas Localização Artéria Acometida Anterior Artéria Coronária Esquerda: ramo diagonal da artéria descendente anterior esquerda (DA). Anterosseptal Artéria Coronária Esquerda: ramos diagonal e septal da DA. Anterolateral Artéria Coronária Esquerda: ramo diagonal da DA e/ou circunflexo. Inferior Artéria Coronária Direita: ramo descendente posterior. ArtériaCoronária Esquerda: ramo circunflexo. Lateral Artéria Coronária Esquerda: ramo diagonal da DA e/ou circunflexo. Artéria Coronária Direita. Septo Artéria Coronária Esquerda: ramo septal da DA. Inferobasal (posterior) Artéria Coronária Direita ou Circunflexa. Ventrículo Direito Artéria Coronária Direita: ramos proximais. Fonte: AHA, 2015. 31 Classificação de Killip e Kimball: Risco de Mortalidade Hospitalar Parâmetros Classe Risco de óbito (%) Sem sinais de IC I 2-3 IC discreta (estertores em bases e presença de 3ª bulha) II 8-10 Edema agudo de pulmão III 20-25 Choque cardiogênico IV 45-75 Fonte: PIEGAS et al., 2015. Fonte: PIEGAS et al., 2015. 32 Biomarcadores nas SCA’s São substâncias que, quando as células miocárdicas morrem, atravessam a membrana rompida e atingem a corrente sanguínea. Úteis quando não há SST, quando o diagnóstico é inconclusivo e para diferenciar angina de IAMSSST. Supradesnivelamento Biomarcadores Diagnóstico Ausente Ausentes Angina instável Ausente Presentes IAMSSST Presente Presentes IAMCSST Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. As diretrizes orientam a coleta do mesmo se IAMCSST Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. Troponinas São especificamente cardíacas e marcadores de escolha, porém sua elevação demora 8 a 12h para ocorrer. Permanecem elevados após necrose miocárdica. São as mais específicas para IAM por cocaína. CKMB Menos sensíveis, menos específicas e podem estar elevadas se houver dano ao músculo esquelético. Mioglobina Liberada mais rapidamente que CKMB e troponinas se houver necrose miocárdica, porém também se eleva em lesões no músculo esquelético. Nenhum marcador bioquímico é perfeitamente acurado para determinar dano miocárdico. 33 Medidas gerais nas SCA’s Conduta inicial é do enfermeiro baseada da identificação dos riscos, respostas humanas indesejáveis e protocolos institucionais. Acelerar coleta de dados, histórico e exame físico direcionados MOVE Oxigênio Monitor ECG 12 derivações Veia Fonte: AHA, 2015. Metas Reduzir necrose. Prevenir os principais eventos (morte, RM de urgência) Tratar complicações (arritmias, EAP, choque cardiogênico) 34 Fonte: PIEGAS et al., 2015. Oxigênio: Se SpO² < 94%, presença de congestão pulmonar ou desconforto respiratório • Terapia analgésica e anti-isquêmica: PRIORIDADE • Nitroglicerina • Sulfato de Morfina • Beta-Bloqueadores • Terapia Antiplaquetária • Terapia Anticoagulante • Terapia Fibrinolítica • Intervenção Coronariana Percutânea Manejo Clínico Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. Terapia Analgésica e Anti-isquêmica Prioridade Morfina - analgésico opióide Nitroglicerina – vasodilatador Beta-bloqueador 35 NITROGLICERINA Classe: nitrato orgânico, vasodilatador, antianginoso Sublingual e IV Comprimido (0,4 mg) em intervalos de 5 min EV se não houver resposta após o 3º comprimido Mantenha acesso venoso! Não administrar se PAS < 90mmHg, bradicardia ou taquicardia sem IC Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. 13. (UFF/COSEAC/2019) Os nitratos ainda são a principal medida terapêutica no tratamento da angina do peito. A nitroglicerina administrada por via sublingual alivia a dor anginosa em até três minutos, devendo ser observada a seguinte orientação: a) esse medicamento deve ser conservado em recipiente escuro e fechado, pois sua ação é alterada na presença de luz. b) por ser um medicamento classificado como inibidor de “bomba de prótons”, deve ser administrado sempre em jejum. c) ingerir o medicamento com grande quantidade de água para facilitar a absorção. d) observar efeitos indesejáveis, tais como hipertensão, bradicardia, cefaleia e rubor. e) para uma ação mais rápida e emergente, deve-se mastigar o comprimido e ingeri- lo com pouco liquido. 36 14. (UFF/COSEAC/2019) A nitroglicerina é atualmente a droga de escolha para tratamento da angina de peito. Quando administrada por via intravenosa, requer: a) essencialmente, que se pesquise a presença de vitaminas lipossolúveis (A, D, E), pois a nitroglicerina reduz a absorção dessas substâncias. b) que se utilize somente kits de administração feitos especificamente para a nitroglicerina, já que os demais equipos, por serem de plásticos, absorvem a droga. c) que se observem sinais de cinchonismo e se relate ocorrência de exantema, febre, calafrios, zumbidos e confusão mental progressiva. d) administrá-la em bolus, com objetivo de aumentar rapidamente a sua concentração no sangue. e) controle da infusão pela monitorização dos gases sanguíneos arteriais, já que o objetivo terapêutico da droga é a conexão gradual da acidose ou a alcalinização sanguínea. Sulfato de Morfina Analgésico narcótico / opióide Também pode ser utilizado quando não há alívio dos sintomas com nitroglicerina 2 a 4 mg em intervalos de 5 a 15 min Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. 37 15. (Prefeitura de Boa Vista - RR/ SELECON/2020) No infarto agudo do miocárdio (IAM), a intervenção farmacológica inicial visa a diminuição do consumo de oxigênio (O2 ) pelo músculo cardíaco. Uma droga, fortemente indicada no atendimento de emergência, que combate a dor e ajuda na redução no consumo de O2 é a: a) morfina. b) Sinvastatina. c) nitroglicerina. e) betabloqueador. Beta-bloqueador Atenolol, metoprolol, propanolol Deve ser administrado nas primeiras 24 h, na ausência de insuficiência cardíaca ou baixo DC, devido risco maior de choque cardiogênico em populações de alto risco. Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. 38 Terapia Antiplaquetária Ácido acetilsalicílico (AAS) e Clopidogrel / Atuação na atividade do tromboxano A2, impedindo a agregação e término da cascata de coagulação. Anti-plaquetários – ReoPro, Integrilin, Aggrastat / Atuação nos receptores de glicoproteína IIb/IIIa impedindo as ligações do fibrinogênio. Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. 16. (IF-PE/IF-PE/2019) O SAMU foi chamado para atender uma senhora de 45 anos com desconforto e opressão precordial. Ao chegar, a equipe do SAMU observou que esse desconforto e opressão eram causados por uma síndrome clínica seguida de dor pelo fornecimento inadequado de sangue para o coração, que resulta em uma deficiência de nutrientes e de oxigenação para o miocárdio. O médico prescreveu antiplaquetárias e nitratos após observar o ECG, que tinha indicação de: a) endocardite. b) infarto do miocárdio. c) angina pectoris. d) miocardite. e) gastroenterite. 39 Terapia Anticoagulante HNF – Heparina Não Fracionada: atua como inibidor indireto da trombina. HBPM – Heparina de Baixo Peso molecular: atua como inibidor indireto da trombina e do fator Xa. Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. Terapia Fibrinolítica São os “exterminadores” de coágulos. Funcionam alterando a Plasmina, que degrada o fibrinogênio e coágulos de fibrina. Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. Estreptoquinase Reteplase Alteplase Tecneteplase 40 Conhecendo o Mnemônico MONABCH: • Morfina. • Oxigênio. • Nitrato. • AAS. • Beta-Bloqueador. • Clopidogrel. • Heparina. 17. (Pref. de Vitória-ES/AOCP/2019) O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é definido como uma lesão isquêmica no músculo cardíaco, ou miocárdio, decorrente da interrupção do fluxo sanguíneo em determinada área do coração. A interrupção do suprimento sanguíneo leva à morte celular e à necrose miocárdica, caso o fluxo não seja restabelecido em tempo. São medidas iniciais para o tratamento do paciente com IAM: a) analgesia, alívio da hipoxemia, ácido acetilsalicílico e clopidogrel. b) cirurgia de revascularização do miocárdio, alívio da hipoxemia e analgesia. c) analgesia, alívio da hipoxemia e adrenalina endovenosa a cada 2 minutos. d) alívio da hipoxemia, hidratação com ringer lactato e adrenalina endovenosa a cada 3 minutos. 41 18. (Pref. de Chuí - RS/FUNDATEC/2018) Durante um atendimento pré- hospitalar, o paciente apresenta sinais e sintomas típicos de infarto agudo do miocárdio. São recomendações de terapia medicamentosa durante o manejo inicial, EXCETO: a)Administração de oxigênio se o paciente apresentar saturação baixa, congestão pulmonar ou desconforto respiratório. b) Estatinas. c) A analgesia deve ser feita de preferência com sulfato de morfina endovenosa. d) Nitratos. e) Ácido acetilsalicílico. 19. (Prefeitura de Três Palmeiras - RS/ FUNDATEC/2019) A maioria das mortes por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença, sendo 40 a 65% na primeira hora e, aproximadamente, 80% nas primeiras 24 horas. Em relação ao tratamento de IAM com elevação do segmento ST, é INCORRETO afirmar que: a) É indicada administração rotineira de oxigenioterapia em pacientes com saturação de oxigênio <92%, hipertensão pulmonar ou na presença de desconforto respiratório. b) O tratamento da dor diminui o consumo de oxigênio pelo miocárdio isquêmico, provocado pela ativação do sistema nervoso simpático. A analgesia deve ser feita de preferência com sulfato de morfina endovenosa, exceto para pacientes alérgicos a esse fármaco. c) Podem ser utilizados medicamentos na formulação sublingual (nitroglicerina, mononitrato de isossorbida ou dinitrato de isossorbida), para reversão de eventual espasmo e/ou para alívio da dor anginosa. 42 19. (Prefeitura de Três Palmeiras - RS/ FUNDATEC/2019) d) O clopidogrel, no uso combinado ao AAS e em pacientes que receberam terapia trombolítica inicial, demonstrou benefício em reduzir eventos cardiovasculares maiores. e) Recomenda-se iniciar o betabloqueador e titular sua dose para um alvo de 60 batimentos por minutos. Fonte: AHA, 2015; PIEGAS et al., 2015. Intervenção Coronariana Percutânea Procedimento onde um cateter abre uma artéria coronária para reestabelecer o fluxo sanguíneo adequado (ANGIOPLASTIA). Seu benefício depende do tempo até sua realização. A angiografia identifica os pacientes com SCA sem DAC, os pacientes com possibilidade de ICP e os que precisam de RM Tempo porta-agulha: 30 min Tempo porta-balão: 90 min 43 Revascularização Do Miocárdio Fluxo sanguíneo é redirecionado em torno de uma ou mais artérias coronárias por meio de um enxerto de vaso sanguíneo para criar novas vias de fluxo sanguíneo para o tecido do músculo cardíaco. Em geral, são coletados da artéria radial ou veia safena. Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016. Pós-operatório Imediato • Monitorização do DC. • Monitorização da SvO². • Avaliação do estado circulatório. • Manejo de drogas vasoativas. • Avaliação respiratória. • Vigilância dos drenos. • Controle da dor. • NO. Fonte: PIEGAS et al., 2015. 44 PAI e PVC na Beira do Leito: Monitorização Minimamente Invasiva Sistema FloTrac e Plataforma EV1000: Edwards Lifesciencies. Fonte: Plataforma Clínica, 2020. Parâmetros Hemodinâmicos Avançados • Débito Cardíaco (DC) • Índice Cardíaco (IC) • Volume Sistólico (VS) • Variação de Volume Sistólico (VVS) Débito Cardíaco = Volume Sistólico x Frequência Cardíaca Pré-carga Pós-Carga Contratilidade VD: PVC VE: Pressão de Oclusão de Artéria Pulmonar VD: Resistência Vascular Pulmonar VE: Resistência Vascular Sistêmica Volume de sangue ejetado do ventrículo a cada batimento. É expresso em mL/batimento Na monitorização minimamente invasiva não é possível analisar pré-carga de VE nem Pós-carga de VD 45 Variação de Volume Sistólico (VVS) Fonte: Plataforma Clínica, 2020. Variações maiores que 15%: Hipovolemia? Variações menores que 10%: Hipervolemia? É a porcentagem de variação do Volume Sistólico conforme o ciclo respiratório (ou seja, conforme alteração da pressão intratorácica). Variações normais esperadas: entre 10 e 15% Débito Cardíaco (DC): 4 a 6 L/min Índice Cardíaco (IC): 2,5 a 4 Lmin/m² Volume Sistólico (VS): 50 a 100 ml/batimento Variação de Volume Sistólico (VVS): 10 a 15% CVC com Fibra Ótica Fonte: Plataforma Clínica, 2020. PVC RVS e IRVS SvcO2 46 Cateter de Artéria Pulmonar Principais Complicações: Arritmias Trombose, Obstrução de Artéria Pulmonar, Embolia Gasosa Cuidados com balonete: insuflar apenas durante medidas. Manter sempre desinsuflado e com trava de segurança na seringa Cuidados com o Protetor Tubular: Manter íntegro, não instalar fixações adesivas, observar presença de sangue (retirada imediata do cateter/rompimento do balonete) Pressões de Artéria Pulmonar RVP / Termodiluição / SvO² mista. Procedimento exclusivamente médico. Necessária radiografia para verificação da posição Monitor Vigilance: SvO², DC, Temperatura e outros parâmetros hemodinâmicos contínuos, perfil cardíaco e perfil de oxigenação 47 Suporte Mecânico ECMO Ventrículo ArtificialBalão Intra-Aórtico Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016; MESOMED, CENTRIMAG , PEDIVAS, 2020. Dispositivos de Longa Duração Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016. 48 Contexto da Terapia Intensiva Fonte: HINKLE, CHEEVER, 2016. Cuidados nas Síndromes Coronarianas Agudas • Realizar avaliação da precordialgia e dos equivalentes isquêmicos com exame físico e avaliação direcionados. • Supervisionar repouso absoluto do leito e jejum até definição de conduta. • Realizar punção de dois acessos venosos calibrosos. • Observar resposta após administração de nitratos e morfina. • Monitorar resultados dos exames laboratoriais. • Observar sinais de complicação do quadro clínico: choque cardiogênico, arritmias, EAP, PCR, etc. Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016. 49 Cuidados nas Síndromes Coronarianas Agudas • Realizar ausculta cardíaca. • Realizar ausculta pulmonar. • Monitorar ritmo e frequência cardíaca. • Monitorar SpO². • Obter ECG de 12 derivações. • Monitorar função renal: ureia, creatinina, balanço hídrico e débito urinário. • Orientar o paciente a evitar atividades que resultem em manobra de Valsalva. Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016. Cuidados na Monitorização Hemodinâmica Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016. • Observar atentamente os SSVV, traçado do ECG e diurese do paciente monitorizado de forma não invasiva. • Programar os parâmetros de alerta dos monitores. • Realizar calibragem dos sistemas e medidas hemodinâmicas. • Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e sistemas. • Avaliar exames laboratoriais antes da inserção e retirada de dispositivos. • Avaliar exames laboratoriais antes da inserção e retirada de dispositivos. • Instalar fixação adequada de cateteres e dispositivos. 50 Cuidados na Monitorização Hemodinâmica Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016. • Avaliar presença de sinais flogísticos na inserção dos cateteres. • Avaliar radiografia de tórax após inserção de cateteres centrais. • Manter o balonete do cateter de artéria pulmonar desinsuflado. • Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e sistemas. • Monitorar ruptura do balonete do cateter de artéria pulmonar. • Monitorar perfusão periférica dos membros com cateteres arteriais. Cuidados na Monitorização Hemodinâmica Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016. •Manter conexões íntegras e estéreis. •Manter bolsas pressurizadoras a 300mmHg. •Monitorar formato das curvas de pressão dos cateteres. 51 Cuidados no Uso de Drogas Vasoativas • Administrar toda e qualquer droga vasoativa de uso contínuo em bomba de infusão. • Atentar-se para incompatibilidade medicamentosa. • Observar sinais de flebite. • Realizar preparo da próxima dose antes do término da dose atual, em razão da meia-vida curta e potencial desenvolvimento de instabilidade hemodinâmica. • Atentar-se ao uso de equipos adequados (fotossensíveis e livres de PVC quando necessário). • Pesar o paciente conforme rotina do setor. Fonte: MURAKAMI, SANTOS, 2016. Passo a Passo para o atendimento da dor torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016 Dor prolongada, localizada nas regiões retroesternal, epigástrica, abdominal alta ou precordial, com irradiação para dorso, pescoço, ombro, mandíbula ou membros superiores, principalmente o esquerdo Característica da dor: opressiva, “em aperto” ECG com alterações sugestivas (elevação do segmento ST, bloqueio de ramo esquerdo novo ou supostamente novo, depressão do segmentoST ou inversão dinâmica de onda T) História anterior de angina e/ou IAM ou uso de medicamentos antianginosos Fonte: Brasil, 2016. 52 Passo a Passo para o atendimento da dor torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016 Condutas: 1 - Realizar avaliação primária com ênfase para: manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45° e tranquilizá-lo 2 - Oferecer O2 com fluxo de 4 l/min APENAS se houver evidência de desconforto respiratório ou se oximetria de pulso < 94% Fonte: Brasil, 2016. Passo a Passo para o atendimento da dor torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016 Condutas: 3 - Avaliação secundária com ênfase para: Monitorar sinais vitais Manter monitorização cardíaca Entrevista SAMPLA e caracterização da dor (qualidade, localização, irradiação, etc.) Fonte: Brasil, 2016. 53 Passo a Passo para o atendimento da dor torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016 Condutas: 4 - Realizar ECG de 12 derivações 5 - Considerar ECG de 2ª. opinião/Telecárdio 6 - Instalar acesso venoso periférico Fonte: Brasil, 2016. Passo a Passo para o atendimento da dor torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016 Condutas: 7 - Realizar abordagem medicamentosa: Administrar AAS 300 mg VO macerado precocemente (solicitar que o paciente mastigue) (Contraindicações: hipersensibilidade conhecida, úlcera péptica ativa, discrasia sanguínea ou hepatopatia grave) Administrar Clopidogrel 300 mg VO para pacientes com idade ≤ 75 anos. Para aqueles com mais de 75 anos administrar 75 mg VO; (Contraindicações: hipersensibilidade conhecida, sangramento patológico ativo, intolerância a galactose) Fonte: Brasil, 2016. 54 Passo a Passo para o atendimento da dor torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016 Administrar Dinitrato de Isossorbida 5 mg SL Se houver persistência da dor pode ser repetido até 2 vezes (15 mg no máximo), com intervalos de 3 a 5 minutos entre as doses Se a dor isquêmica não for aliviada pelo nitrato, administrar Sulfato de morfina de 2 a 4 mg IV (diluída em 9 ml de AD) e repetir a cada 5 a 10 minutos até seu alívio, observando a possibilidade de depressão respiratória Na eventualidade de hipotensão severa (< 90 mm/Hg) e/ou bradicardia (FC < 50bpm), considerar o uso de Atropina na dose de 0,5 mg a 1,5 mg Fonte: Brasil, 2016. Passo a Passo para o atendimento da dor torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016 Condutas: 8 - Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou da unidade de saúde de destino Estar preparado para realizar RCP e desfibrilação, se necessário Se o ECG inicial não for diagnóstico, outro ECG deve ser realizado após 5 a 10 min, sem que exista atraso para a decisão de encaminhamento Fonte: Brasil, 2016. 55 Passo a Passo para o atendimento da dor torácica no ambiente pré-hospitalar - SAMU 2016 Condutas: Após ECG de 12 derivações, avaliar se o paciente preenche os critérios para fibrinólise e, em caso positivo, informar a Regulação Médica para definição do encaminhamento necessário Cuidado com quadros atípicos: idosos e diabéticos podem apresentar SCA apenas com desconforto gastrintestinal, dispneia, tontura, estado confusional, síncope e sinais de AVE (acidente vascular encefálico) Fonte: Brasil, 2016. Legislação Política Nacional de Atenção às Ugências (PNAU): • Portaria 1.828, de 2 de setembro de 2004. • Portaria 2.420, de 9 de novembro de 2004. • Portaria 1.863, de 29 de setembro de 2003. • Portaria 1.864, de 29 de setembro de 2003. • Portaria 2.072, de 30 de outubro de 2003. • Portaria 2.048, de 5 de novembro de 2002. • Portaria 2.657, de 16 de dezembro de 2004 56 • CAPÍTULO I Das diretrizes da rede de atenção às urgências. • CAPÍTULO II Dos componentes da rede de atenção às urgências e seus objetivos. • CAPÍTULO III Da operacionalização da rede de atenção às urgências. • CAPÍTULO IV Das disposições finais. Art. 4º Garantir, na alta hospitalar, a continuidade do uso da medicação clopidogrel (75 mg) para que o paciente faça uso diário por trinta (30) dias da referida medicação, conforme protocolo clínico supracitado. Parágrafo único. A medicação clopidogrel será fornecida pelo hospital quando da internação do paciente, conforme protocolo clínico, e o hospital deverá fornecê-la ao paciente por mais 30 dias da alta, até que seja adquirido pelo componente especial da assistência farmacêutica (CEAF). 57 Art. 5º Instituir no âmbito do SUS a Unidade de Terapia Intensiva Coronariana (UCO). Art. 6º Serão financiados e custeados de forma diferenciada os leitos de Unidades de Terapia Intensiva Coronarianas (UCO) nas regiões metropolitanas com maior número de internações e óbito por Infarto Agudo do Miocárdio - IAM. Art. 10º. Definir que será publicada em portaria específica a operacionalização das terapias medicamentosas ora incluídas para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) previstos na Linha de Cuidado do IAM e Protocolo da Síndrome Coronariana Aguda. • 16 principais diretrizes. •O Plano de Ação Regional e o Grupo Condutor da RUE. • Componentes. • Portas Hospitalares de Urgência e Emergência. • Leitos de Retaguarda. • Estratégias e Linhas de Cuidado Prioritárias no Componente Atenção Hospitalar da RUE. •Unidades de Cuidados Prolongados (UCP) e Hospitais Especializados em Cuidados Prolongados (HCP). • Atenção ao Paciente Crítico. • SOS Emergências. • Atenção Domiciliar. • Força Nacional do SUS (FN-SUS). 58 20. (Prefeitura de Araponga-PR/FAFIPA/2020) Considere um paciente internado com diagnóstico de angina, durante a avaliação de enfermagem ele relata estar com dor torácica, náusea, dormência de membros superiores e dispneia. Neste momento, o enfermeiro deve: a) Estimulá-lo a caminhar para aumentar a oxigenação e diminuir o sentimento. b) Deitá-lo no leito em decúbito dorsal e posicionar a cama em Trendelemburg. c) Sentá-lo com os pés na escadinha da cama, e orientá-lo a reclinar a cabeça entre as pernas para melhorar a oxigenação. d) Colocá-lo em decúbito ventral e deixar a cama em semi-Fowler ou Fowler. e) Colocá-lo em semi-Fowler, a fim de reduzir as necessidades de oxigênio do miocárdio isquêmico. 59 21. (Residência Saúde da Família e Comunidade/SMS-RJ/2020) O diabetes melito abrange um grupo de doenças metabólicas, caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue e pode provocar graves problemas de saúde. Uma complicação macrovascular, que pode ser provocada pelo diabetes, é: a) neuropatia. b) doença renal. c) doença ocular. d) Infarto agudo do miocárdio. 22. (UFPE-PE/COVEST-COPSET/2019) Sobre o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), assinale a alternativa correta. a) O IAM apresenta dor torácica constrictiva, com ou sem irradiação para a mandíbula, de forte intensidade e de início agudo. b) O diagnóstico do IAM é feito apenas pelo eletrocardiograma. c) Os principais fatores desencadeantes do IAM, são: embolia gordurosa, hipertensão, Diabetes Mellitus, leucemia e prótese valvular. d) O exame laboratorial para avaliação das enzimas só deve ser realizado após 24 horas do início do evento. e) Ao ser admitido em uma Unidade de Tratamento Intensivo, o tratamento do paciente é baseado especificamente na realização do RX e da monitoração do eletrocardiograma - ECG. 60 23. (Prefeitura de Vargem Grande Paulista - SP/ Prefeitura de Vargem Grande Paulista - SP/2020) São sinais e sintomas mais característicos de um Infarto agudo do miocárdio (IAM): a) Dor precordial, sudorese, sede e torpor. b) Dor torácica, tontura, sudorese, hipotensão arterial, vômito e anorexia. c) Hipotensão arterial, anorexia, torpor e sede. d) Dor epigástrica e precordial, tontura, sudorese, náuseas e vômito. 24. (Prefeitura de Unaí - MG / COTEC/2019) O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, acontece quando um coágulo bloqueia, de forma súbita e intensa, o fluxo sanguíneo para o coração. Sem sangue, a artéria perde oxigênio e morre. Em 2017, foram notificados 91,8 mil óbitos por infarto noBrasil. São sinais e sintomas mais característicos de um infarto agudo do miocárdio (IAM): a) Falta de ar, hipertensão arterial e náuseas. b) Tontura, sudorese e hipotermia. c) Azia, constipação e dor no peito. d) Dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. e) Torpor, sede e formigamento no braço esquerdo. 61 AEHLERT, B. ACLS Suporte Avançado de Vida em Cardiologia. 5. ed. Elsevier, 2017. BRASIL. Ministério da Saúde (BR). PORTARIA Nº 2.994, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011. Aprova a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio e o Protocolo de Síndromes Coronarianas Agudas, cria e altera procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS. Diário Oficial União. 13 dez. 2011. BRASIL. Ministério da Saúde (BR). PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014. Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. Diário Oficial União. 1 abr. 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) Brasília: Ed. Ministério da Saúde, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde (BR). PORTARIA Nº 10 DE 3 DE JANEIRO DE 2017. Redefine as diretrizes de modelo assistencial e financiamento de UPA 24h de Pronto Atendimento como Componente da Rede de Atenção às Urgências, no âmbito do Sistema Único de Saúde. 3 jan. 2017. BRASIL. Política Nacional da Atenção às Urgências. 3. ed. Brasília: Editora MS, 2006 Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção á Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2ª edição, 2016. FONSECA, F. A. H.; IZAR, M. C. O. 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Disponível em: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/05/18/33-37.pdf Como funciona a preparação completa do site Rômulo Passos Curso Completo de Enfermagem Planos de Estudos para Concursos e Residências Coleção 2100 Questões Comentadas de Enfermagem Mentorias para Concursos e Residências Livro do SUS Videoaulas + + + Livro do Português Videoaulas+ Livro de RL Videoaulas+ 63 Quem adquirir o combo total com todos os livros leva, sem custo adicional, TODOS os cursos on-line, videoaulas, planos de estudo, cursos de atualização e mentorias. 64
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