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Resumo de Engenharia Sustentável - Prepara AV1 - 2018

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ENGENHARIA SUSTENTÁVEL:
Engenharia Tradicional:
Considera o objeto ou processo;
Concentra-se em questões técnicas;
Resolve o problema imediatamente;
Considera o contexto local;
Assume que os outros lidem com questões políticas, éticas e sociais.
Engenharia Sustentável:
Considera todo o sistema no qual o objeto ou processo será usado;
Considera questões técnicas e não técnicas em associação;
Esforça-se para resolver o problema para um futuro infinito;
Considera o contexto global;
Reconhece a necessidade de interagir com os especialistas em outras disciplinas relacionadas ao problema.
A conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano chamada de Conferência de Estocolmo, em 1972, em Estocolmo, Suécia, foi a primeira conferência global voltada para o meio ambiente, e é um marco histórico voltado para novas políticas de gerenciamento ambiental.
Alguns propósitos da Conferência de Estocolmo foram:
Contribuir para a integração das políticas culturais nas estratégias de desenvolvimento humano a nível internacional e nacional;
Fortalecer as contribuições da Organização Educacional Científica e Cultural das Nações Unidas para a formulação de políticas culturais e a cooperação cultural internacional.
A ECO 92, vinte anos após a Conferência de Estocolmo, que ocorreu em junho de 1992, foi sediada na cidade do Rio de Janeiro. Com o mesmo propósito, retomando alguns temas, como: efeito estufa, desmatamento, contaminação das águas etc. Ficaram estabelecidos 27 princípios básicos sobre o desenvolvimento global, são alguns deles:
Os seres humanos têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a natureza;
Direito dos estados de explorarem seus próprios recursos sendo responsáveis por suas atividades de forma a não prejudicar o meio ambiente e os outros territórios;
O desenvolvimento deve ser promovido de forma equitativa para garantir as necessidades das gerações presentes e futuras;
Os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e de consumo;
As populações indígenas e outras comunidades locais têm um papel vital no gerenciamento e desenvolvimento ambiente em função de seus conhecimentos e práticas tradicionais. Os Estados devem reconhecer e assegurar seus direitos.
A Carta da Terra representa um documento proposto em 1992, na ECO-92. Com foco nas questões ambientais, os seus princípios básicos são:
Respeitar e cuidar da comunidade da vida;
Integridade ecológica;
Justiça social e econômica;
Democracia, não violência e paz.
Também temos a Agenda 21, assinado por 179 países na ECO-92, cujos temas são:
Desenvolvimento sustentável;
Meio ambiente;
Ecossistema;
Desflorestamento;
Desertificação;
Pobreza;
Consumo;
Saúde;
Educação;
Conscientização;
Biodiversidade;
Recursos naturais.
Em 1997, ocorreu o Protocolo de Kyoto na cidade de Kyoto – Japão. Onde foi realizado um tratado internacional assinado por muitos países cuja finalidade foi alertar para o aumento do efeito estufa e do aquecimento global em sua maioria, causado pelos gases lançados na atmosfera e, em especial, o CO², dióxido de carbono.
Engenharia Sustentável, Educação e Economia:
Existe uma estreita ligação entre as engenharias e o crescimento econômico. O papel da educação em termos de Engenharia Sustentável vem a ser uma ferramenta eficaz para garantir a sustentabilidade e o crescimento econômico.
Sem a educação ambiental não se tem resultados. Não tem preservação ambiental. Não tem sustentabilidade. Não tem amis desenvolvimento econômico. Este estando atrelado ao desenvolvimento ambiental e sustentável. É responsabilidade da Engenharia manter a economia e a sustentabilidade atrelado lado a lado.
A História de Engenharia, Conceito e Evolução Histórica:
A sua origem está na palavra latina ingenium que significa caráter inato, talento, inteligência. A engenharia é o estudo e a aplicação da tecnologia. É a aplicação do conhecimento científico, do econômico, do para inventar, construir, manter e melhorar as estruturas, as máquinas, os sistemas entre outros. É a ciência e a técnica da construção de obras aplicando princípios matemáticos e físicos. A engenharia transforma a natureza.
No século XVI, a palavra engenho era usada para designar aquele que construía engenhos militares. No século XIX, o tempo era para os homens habilidosos que fabricavam motores, inicialmente movidos à vapor. No século XVII, na França, os engenheiros aprendem matemática nos primeiros anos de estudo. Até o final do século XIX, o ensino da profissão era basicamente prático e oferecido por organizações profissionais na Inglaterra, onde foram criados os primeiros cursos universitários de engenharia mas para a formação de engenheiros para a indústria e a inciativa privada. Na França e no Brasil, o ensino de engenharia esteve voltado para a formação de profissionais que trabalhavam para o Estado. No século XVIII, surgiu uma nova cultura, baseada no pensamento científico e na busca de provas experimentais.
A Implementação do Ensino da Engenharia no Brasil e sua Expansão:
No Brasil, em 1810, através da carta régia de D. João VI, criou a Academia Real Militar, no Rio de Janeiro. Em 1811, a Academia Real Militar foi inaugurada com sua primeira aula em uma sala da chamada Casa do Trem, na ponta do Calabouço, mais tarde Arsenal de Guerra, onde hoje funciona o Museu Histórico Nacional.
A implantação do ensino de Engenharia no Brasil e sua expansão:
As Escolas de Engenharia no Brasil tiveram início em 1972, com a fundação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, formando oficiais engenheiros. 
Tempos depois, em 1872, a Escola de Minas e Metalúrgica de Ouro Preto e, até 1914, foram criadas 10 (dez) escolas de engenharia no país.
Em 1880, foi fundado o Clube de Engenharia, juntando a engenharia ao progresso na construção de ferrovias e também na urbanização das cidades pelo Brasil.
Em 1933, foi regulamentada a profissão de engenheiro para as modalidades de Civil, Agronomia, Eletricista, Mecânico e Industrial.
Na década de 1960, já existiam 99 cursos de engenharia no brasil, oferecendo com diversas especialidades e foi a base para a formação industrial do Brasil.
Nas décadas de 1970 e 1980, ocorreu o “Choque do Petróleo” impactando a nossa economia, causando uma grande estagnação econômica.
Até o final de 1950, existiam 16 (dezesseis) Escolas de Engenharia. Logo após, explodiu a evolução econômica, e, no final de 1960, havia mais 12 (doze) Escolas de Engenharia.
O Engenheiro na Sociedade e sua Formação:
Os cursos de Engenharia no Brasil passaram de cerca de 125.000 ingressantes no ano de 2010 para quase 260.000 em 2015. Em 2011, os cursos de Engenharia mais procurados foram: 24% Civil; 18,6% Produção; 11,5% Mecânica; 11,3% Elétrica.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostra o perfil de um Engenheiro:
Generalista (enciclopédico);
Humanista;
Crítica;
Reflexiva;
Com capacidade de absorver e desenvolver novas tecnologias;
Com atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando os aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanista, em atendimento às demandas da sociedade.
Pensamentos do Engenheiro:
Em relação à Sociedade;
Em relação à Economia;
Em relação à Política;
Em relação à Sustentabilidade;
Em relação ao Meio Ambiente.
Diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE):
Foi elaborado um escopo no qual “todo curso de engenharia, independentemente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizam a modalidade” onde 30% da carga horária mínima como carga básica devem contemplar conteúdos voltados para:
Metodologia Científica e Tecnológica;
Comunicação e Expressão;
Informática;
Expressão Gráfica;
Matemática;
Física;
Fenômenos de Transporte;
Mecânica dos Solos;
Eletricidade Aplicada;
Química;
Ciência eTecnologia dos Materiais;
Administração;
Economia;
Ciências do Ambiente;
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
CREA e CONFEA:
A sigla CREA significa Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e possui em todo estado do Brasil e constituem a incorporação regional do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA.
Cada Estado possui sua própria entidade do CREA e conta com os agentes fiscais distribuídos através das regiões administrativas, onde realizam pesquisas externas e internas e as fiscalizações de rotina pelas ruas da cidade onde atuam.
Piso Salarial do Engenheiro – CREA:
O salário mínimo do engenheiro definido pelo CREA:
- 6 horas = 6 salários mínimos – 8 horas = 9 salários mínimos;
- A cada hora extra: 1,5 salários mínimos.
Observações:
1º Engenheiro Civil: Inhotep (militar) – 4000 AC – Criador da Primeira Pirâmide
				Primeira Máquina – Catapulta 
1º Engenheiro Eletrotécnico: Gilbert (médico) – 1600 DC
1º Engenheiro Mecânico: Savery – 1790 DC – Criador da Máquina à Vapor (1698 DC)
				James Watt – Criador do Motor à Combustão
1º Livro de Engenharia – A ENCICLOPÉDIA
Criação do CONFEA/CREA – 1933 – por Getúlio Vargas – sendo um órgão federal
Criação do Atlas de Charles Trudaine – 1747 – França
Símbolo da Engenharia – Minerva ou Athena – Deusa da Sabedoria e Estratégia de Guerra
Descritivo de Competências – feito através da CBO
Regulamentação da Engenharia Civil no Brasil – 1933
Mínimo de Integralização Curricular – 5 anos – definido pelo MEC (INEP)
Escalonamento de Carreiras de Engenheiros:
5 anos – Júnior;
15 anos – Pleno;
+ 15 anos – Sênior.

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