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ENGENHARIA SUSTENTÁVEL: Engenharia Tradicional: Considera o objeto ou processo; Concentra-se em questões técnicas; Resolve o problema imediatamente; Considera o contexto local; Assume que os outros lidem com questões políticas, éticas e sociais. Engenharia Sustentável: Considera todo o sistema no qual o objeto ou processo será usado; Considera questões técnicas e não técnicas em associação; Esforça-se para resolver o problema para um futuro infinito; Considera o contexto global; Reconhece a necessidade de interagir com os especialistas em outras disciplinas relacionadas ao problema. A conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano chamada de Conferência de Estocolmo, em 1972, em Estocolmo, Suécia, foi a primeira conferência global voltada para o meio ambiente, e é um marco histórico voltado para novas políticas de gerenciamento ambiental. Alguns propósitos da Conferência de Estocolmo foram: Contribuir para a integração das políticas culturais nas estratégias de desenvolvimento humano a nível internacional e nacional; Fortalecer as contribuições da Organização Educacional Científica e Cultural das Nações Unidas para a formulação de políticas culturais e a cooperação cultural internacional. A ECO 92, vinte anos após a Conferência de Estocolmo, que ocorreu em junho de 1992, foi sediada na cidade do Rio de Janeiro. Com o mesmo propósito, retomando alguns temas, como: efeito estufa, desmatamento, contaminação das águas etc. Ficaram estabelecidos 27 princípios básicos sobre o desenvolvimento global, são alguns deles: Os seres humanos têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a natureza; Direito dos estados de explorarem seus próprios recursos sendo responsáveis por suas atividades de forma a não prejudicar o meio ambiente e os outros territórios; O desenvolvimento deve ser promovido de forma equitativa para garantir as necessidades das gerações presentes e futuras; Os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e de consumo; As populações indígenas e outras comunidades locais têm um papel vital no gerenciamento e desenvolvimento ambiente em função de seus conhecimentos e práticas tradicionais. Os Estados devem reconhecer e assegurar seus direitos. A Carta da Terra representa um documento proposto em 1992, na ECO-92. Com foco nas questões ambientais, os seus princípios básicos são: Respeitar e cuidar da comunidade da vida; Integridade ecológica; Justiça social e econômica; Democracia, não violência e paz. Também temos a Agenda 21, assinado por 179 países na ECO-92, cujos temas são: Desenvolvimento sustentável; Meio ambiente; Ecossistema; Desflorestamento; Desertificação; Pobreza; Consumo; Saúde; Educação; Conscientização; Biodiversidade; Recursos naturais. Em 1997, ocorreu o Protocolo de Kyoto na cidade de Kyoto – Japão. Onde foi realizado um tratado internacional assinado por muitos países cuja finalidade foi alertar para o aumento do efeito estufa e do aquecimento global em sua maioria, causado pelos gases lançados na atmosfera e, em especial, o CO², dióxido de carbono. Engenharia Sustentável, Educação e Economia: Existe uma estreita ligação entre as engenharias e o crescimento econômico. O papel da educação em termos de Engenharia Sustentável vem a ser uma ferramenta eficaz para garantir a sustentabilidade e o crescimento econômico. Sem a educação ambiental não se tem resultados. Não tem preservação ambiental. Não tem sustentabilidade. Não tem amis desenvolvimento econômico. Este estando atrelado ao desenvolvimento ambiental e sustentável. É responsabilidade da Engenharia manter a economia e a sustentabilidade atrelado lado a lado. A História de Engenharia, Conceito e Evolução Histórica: A sua origem está na palavra latina ingenium que significa caráter inato, talento, inteligência. A engenharia é o estudo e a aplicação da tecnologia. É a aplicação do conhecimento científico, do econômico, do para inventar, construir, manter e melhorar as estruturas, as máquinas, os sistemas entre outros. É a ciência e a técnica da construção de obras aplicando princípios matemáticos e físicos. A engenharia transforma a natureza. No século XVI, a palavra engenho era usada para designar aquele que construía engenhos militares. No século XIX, o tempo era para os homens habilidosos que fabricavam motores, inicialmente movidos à vapor. No século XVII, na França, os engenheiros aprendem matemática nos primeiros anos de estudo. Até o final do século XIX, o ensino da profissão era basicamente prático e oferecido por organizações profissionais na Inglaterra, onde foram criados os primeiros cursos universitários de engenharia mas para a formação de engenheiros para a indústria e a inciativa privada. Na França e no Brasil, o ensino de engenharia esteve voltado para a formação de profissionais que trabalhavam para o Estado. No século XVIII, surgiu uma nova cultura, baseada no pensamento científico e na busca de provas experimentais. A Implementação do Ensino da Engenharia no Brasil e sua Expansão: No Brasil, em 1810, através da carta régia de D. João VI, criou a Academia Real Militar, no Rio de Janeiro. Em 1811, a Academia Real Militar foi inaugurada com sua primeira aula em uma sala da chamada Casa do Trem, na ponta do Calabouço, mais tarde Arsenal de Guerra, onde hoje funciona o Museu Histórico Nacional. A implantação do ensino de Engenharia no Brasil e sua expansão: As Escolas de Engenharia no Brasil tiveram início em 1972, com a fundação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, formando oficiais engenheiros. Tempos depois, em 1872, a Escola de Minas e Metalúrgica de Ouro Preto e, até 1914, foram criadas 10 (dez) escolas de engenharia no país. Em 1880, foi fundado o Clube de Engenharia, juntando a engenharia ao progresso na construção de ferrovias e também na urbanização das cidades pelo Brasil. Em 1933, foi regulamentada a profissão de engenheiro para as modalidades de Civil, Agronomia, Eletricista, Mecânico e Industrial. Na década de 1960, já existiam 99 cursos de engenharia no brasil, oferecendo com diversas especialidades e foi a base para a formação industrial do Brasil. Nas décadas de 1970 e 1980, ocorreu o “Choque do Petróleo” impactando a nossa economia, causando uma grande estagnação econômica. Até o final de 1950, existiam 16 (dezesseis) Escolas de Engenharia. Logo após, explodiu a evolução econômica, e, no final de 1960, havia mais 12 (doze) Escolas de Engenharia. O Engenheiro na Sociedade e sua Formação: Os cursos de Engenharia no Brasil passaram de cerca de 125.000 ingressantes no ano de 2010 para quase 260.000 em 2015. Em 2011, os cursos de Engenharia mais procurados foram: 24% Civil; 18,6% Produção; 11,5% Mecânica; 11,3% Elétrica. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostra o perfil de um Engenheiro: Generalista (enciclopédico); Humanista; Crítica; Reflexiva; Com capacidade de absorver e desenvolver novas tecnologias; Com atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando os aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanista, em atendimento às demandas da sociedade. Pensamentos do Engenheiro: Em relação à Sociedade; Em relação à Economia; Em relação à Política; Em relação à Sustentabilidade; Em relação ao Meio Ambiente. Diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE): Foi elaborado um escopo no qual “todo curso de engenharia, independentemente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizam a modalidade” onde 30% da carga horária mínima como carga básica devem contemplar conteúdos voltados para: Metodologia Científica e Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica; Matemática; Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Solos; Eletricidade Aplicada; Química; Ciência eTecnologia dos Materiais; Administração; Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania. CREA e CONFEA: A sigla CREA significa Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e possui em todo estado do Brasil e constituem a incorporação regional do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA. Cada Estado possui sua própria entidade do CREA e conta com os agentes fiscais distribuídos através das regiões administrativas, onde realizam pesquisas externas e internas e as fiscalizações de rotina pelas ruas da cidade onde atuam. Piso Salarial do Engenheiro – CREA: O salário mínimo do engenheiro definido pelo CREA: - 6 horas = 6 salários mínimos – 8 horas = 9 salários mínimos; - A cada hora extra: 1,5 salários mínimos. Observações: 1º Engenheiro Civil: Inhotep (militar) – 4000 AC – Criador da Primeira Pirâmide Primeira Máquina – Catapulta 1º Engenheiro Eletrotécnico: Gilbert (médico) – 1600 DC 1º Engenheiro Mecânico: Savery – 1790 DC – Criador da Máquina à Vapor (1698 DC) James Watt – Criador do Motor à Combustão 1º Livro de Engenharia – A ENCICLOPÉDIA Criação do CONFEA/CREA – 1933 – por Getúlio Vargas – sendo um órgão federal Criação do Atlas de Charles Trudaine – 1747 – França Símbolo da Engenharia – Minerva ou Athena – Deusa da Sabedoria e Estratégia de Guerra Descritivo de Competências – feito através da CBO Regulamentação da Engenharia Civil no Brasil – 1933 Mínimo de Integralização Curricular – 5 anos – definido pelo MEC (INEP) Escalonamento de Carreiras de Engenheiros: 5 anos – Júnior; 15 anos – Pleno; + 15 anos – Sênior.
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