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Getúlio Lira João Vítor Bezerra Luiz Eduardo Rafael Cavalcanti Robson Alexandre UNIVERSIDADE EMPREENDEDORA E A LEI DA INOVAÇÃO Introdução Universidade empreendedora? [Clark] Universidade empreendedora como fomentadora da inovação = geradora indireta de riqueza; Empreendedor = alto potencial de sucesso financeiro; Vetor de desenvolvimento econômico e social; Lacuna do empreendedorismo no Ensino Superior Dados para embasamento Apenas 11% dos egressos de cursos de graduação tiveram (ou têm) uma experiência empreendedora real. [ENDEAVOR BRASIL 2017] 11 milhões de empresas foram criadas no país nos últimos 3,5 anos por pessoas que precisavam de trabalho. [Sebrae 2017] Por dois anos seguidos(2015 e 2016), Brasil fecha mais empresas do que abre. [IBGE 2017] Brasil conquista 5º lugar no ranking de países mais empreendedores. [ÉPOCA 2017] O Brasil ficou na 69ª posição no Índice Nacional de Inovação. [OMPI 2017] Maior desafio: como incorporar este objetivo na missão da universidade? Conforme Leite(2006), fatores impeditivos são: Multiplicidade e ambiguidade na fixação de objetivos para a administração; Limitação da autonomia gerencial; Alta visibilidade dos resultados gera comportamento cauteloso; Sistema de recompensa que desencoraja a tomada de risco; Visão de curto prazo; Restrição na política de pessoal impedem a capacidade dos membros. Fatores de estímulo ao empreendedorismo Fixação de objetivos claramente compreensíveis; Estímulo ao trabalho em equipe; Tomada de decisões participativa; Sistema de recompensas na qual a eficácia se prenda ao estímulo a tomada de risco; Autonomia gerencial. Fundamentos para existência de uma Universidade Empreendedora Encontrar o equilíbrio entre as demandas da sociedade, dos estudantes, das empresas e das demandas internas: Demandas Lei da Inovação Universidade empreendedora Feedback Transferência de Tecnologia e a Lei de Inovação Conceito : É um processo pelo qual uma tecnologia existente é aplicada a uma nova utilização ou a um novo utilizador. Ações da Lei de Inovação: Incentivo a Inovação Linha de Apoio a Inovação Programa de apoio a comercialização de Inventos Racionalizar e reforçar a rede de Apoio a Inovação Pré- diagnóstico da propriedade rural Valorização do sistema de propriedade rural Dinâmica do processo de Transferência de Tecnologia O papel da Universidade para o espírito empreendedor Inovação não é apenas avanço tecnológico Transferência de Tecnologia e a Lei de Inovação Importância da Tranferência de tecnologia para a sociedade: Sociedade Universidade Feedback Transferência de Tecnologia e a Lei de Inovação Parceria Universidade, Sociedade e Empresa Competências para área de transferência de Tecnologia Três principais características vista pela sociedade: Ritmo de Mudança Importância do Intangível Comunicação em empo real EMPREENDEDORISMO E A UNIVERSIDADE EMPREENDEDORA CARACTERÍSTICAS: COMUNICAÇÃO; INICIATIVA; PODER DE PERSUASÃO; CORRER RISCO CALCULADO; FLEXÍVEL; CRIATIVO; INOVADOR; INDEPENDENTE/AUTÔNOMO; ALTA NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO; IMAGINAÇÃO; PRETENTE CONTROLAR SEU PRÓPRIO DESTINO; TRABALHO DURO; LIDERANÇA INFLUÊNCIA: AMBIENTE FAMILIAR, EDUCAÇÃO, EXPERIÊNCIAS DE VIDA, FORMAS DE PENSAR DO AMBIENTE QUE ESTÁ INSERIDO. VIA EXPERIMENTAL X EDUCAÇÃO CONVENCIONAL? COMO OBTER EMPREENDER COM ÊXITO? É PRECISO TER PERCEPÇÃO DE OPORTUNIDADES E INOVAR. DETERMINAÇÃO, GERAR DESAFIOS, CORAGEM FRENTE AOS RISCOS ANALISADOS, CRIAÇÃO DE PLANOS INOVADORES O QUE SERIA INOVAR? RELEITURA DO PRODUTO OU SERVIÇO VISANDO O MERCADO, OU SEJA, SOLUÇÕES QUE TERÃO ACEITAÇÃO DA SOCIEDADE; COMO ESTIMULAR, FORMAR E DESENVOLVER ESSAS CARACTERÍSTICAS? INFORMAÇÃO CONHECIMENTO COMPETÊNCIA CAPACIDADE EMPREENDER APRENDER APRENDER DINÂMICA DE VALORIZAÇÃO LEI DA INOVAÇÃO SABER SABER FAZER FAZER COM SABER CICLO VIRTUOSO Regulamentação da Lei de Inovação: Capítulo V – Estímulo ao Inventor Independente Art. 23. INVENTOR INDEPENDENTE COM DEPÓSITO DE PATENTE (INPI: MODELO UTILIDADE 15 ANOS ou INVENÇÃO 20 ANOS) É FACULTADO SOLICITAR ADOÇÃO (RESPOSTA EM ATÉ 6 MESES) DE SUA CRIAÇÃO MEDIANTE CONTRATO (COMPARTILHAMENTO DE GANHOS) POR INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (AVALIARÁ A COVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE COM OBJETIVO DE ELABORAR PROJETO PARA POSSÍVEL DESENVOLVIMENTO FUTURO, INCUBAÇÃO, UTILIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO PELA PRODUÇÃO COMPARTILHANDO COM O INVENTOR TODAS AS ETAPAS DO PROJETO); O PROJETO PODERÁ INCLUIR ENSAIOS DE CONFORMIDADE, CONSTRUÇÃO DE PROTÓTIPO, PROJETO DE ENGENHARIA E EVTE. UNIVERSIDADE EMPREENDEDORA PROPORCIONA AOS FORMANDOS A CAPACIDADE DE: SE EXPLICAR O POR QUÊ DAS COISAS ACONTECEREM; PERCEBER DIMENSÕES DESCRITIVAS; COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS ÀS PRÁTICAS; ESTABELECER REDES DE APOIO PARA SABER ENCONTRAR O CONHECIMENTO DESEJADO MATÉRIA-PRIMA TRANSFORMAM PARQUES TECNOLÓGICOS PRODUTO/SERVIÇO EMPREENDEDORES INOVADORES NOVAS EMPRESAS EMPRESAS INOVADORAS REDES DE APOIO CENTROS DE APOIO AOS EMPREENDEDORES UNIVERSIDADE EMPREENDEDORA MATÉRIA-PRIMA: EMPREENDEDOR ENSINO FORMAL: TRANSFORMA A INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO – APRENDIZADO AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS: INTEGRAÇÃO DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS – APRENDIZADO APREENSÃO: APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS EM NOVAS SITUAÇÕES – SABER FAZER EMPREENDER: TRANSFORMAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS EM CAPACIDADES – FAZER COM SABER MISSÃO: POSSIBILITAR A CRIAÇÃO DE NOVOS EMPREENDIMENTOS A PARTIR DO KNOW-HOW GERADO NOS PROGRAMAS DE ENSINO, EXTENSÃO E PESQUISA COM O FIM DE AUMENTAR A COMPETITIVIDADE BRASILEIRA. OBJETIVO: DIFUNDIR A CULTURA E DISSEMINAR O PENSAMENTO EMPREENDEDOR, AUMENTAR A GERAÇÃO DE EMPREGOS NO BRASIL, PROMOVER EMPREENDIMENTOS MODELOS, FORTALECER O ENSINO SUPERIOR ATRAVÉS DA PESQUISA E EXTENSÃO COM FOCO NA REALIDADE REGIONAL E TRANSFORMAR INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS EM OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO. UNIVERSIDADE EMPREENDEDORA LEI DA INOVAÇÃO SOCIEDADE FEEDBACK FEEDBACK FEEDBACK Programa da Universidade Empreendedora Programa da Universidade Empreendedora Para a disseminação do pensamento empreendedor é necessário: Os Intervenientes no Processo de Implementação da Capacidade Empreendedora na Universidade Se inicia na ideia; Projeto pelo empreendedor; Desenvolvimento e Expansão na empresa; A formação do empreendedor; Os Intervenientes no Processo de Implementação da Capacidade Empreendedora na Universidade O financiamento para o projeto; A exploração e a antecipação dos investimentos; Quem vai financiar? A valorização da propriedade intelectual; A intervenção dos sinais do mercado. Os Intervenientes no Processo de Implementação da Capacidade Empreendedora na Universidade Os Agentes: O estado, em dois níveis: Instrumentos das atuais políticas de desenvolvimento; Agentes das atuais políticas da Administração Pública. Universidade; Empresas formadores de docente; Empresas consultoria júnior formada por alunos; Os parques de ciência e tecnologia, pelos de tecnologia e centros de incubação; As associações empresariais; As entidades de desenvolvimento regional. Os Intervenientes no Processo de Implementação da Capacidade Empreendedora na Universidade Pontos negativos dessa estrutura: Os agentes não tem competência em atuar de forma horizontal ao longo do processo de dinamização da capacidade empreendedora, com conhecimentos pulverizados. Baixa capacidade estratégica entre os agentes mencionados. A Rede de Competências e a Tipologia dos Intervenientes Tomando consciência das incompetências internas, deverá se montar uma rede de competências, complementando as deficiências internas. Objetivo: Otimizar o processo empreendedor. Diante da exclusão social existente, exige que os indivíduos tenham competências e atitudes empreendedoras. Quanto ao papel da universidade requer uma enfazea condição empreendedorae criação de rede de contatos 24 horas. Organizações envolvidas na Implantação do Empreendedorismo no Ensino Superior Universidades; Gestão da Lei de Inovação; Governo Central; Governo Estadual; Governo Municipal; Sistema de apoio as micro e pequenas empresas; Federação da industrias; Órgãos de comunicação social. Fatores estratégicos de Sucesso da Universidade Empreendedora Criatividade – inovação Lei de Inovação Polos de Conhecimentos Parques Tecnológicos Incubação de Empresas Recursos Humanos Recursos Financeiros Criação de uma Rede de Tele trabalho Formação de Formadores de Empreendedores Desafios da universidade Empreendedora Para ações de curto prazo Recomenda-se a elaboração de um estudo sobre os obstáculos mais importantes que limitam ou condicionam o processo de criação de empresas pelo docente, discente e funcionários das universidades brasileiras Recomenda-se a elaboração de um estudo sobre as práticas de formação em confronto com as necessidades sentidas pelos protagonistas do processo de criação de empresas (novos empreendedores) É necessário e muito útil aprofundar o debate, agora iniciado, de reflexão sobre temáticas de universidade empreendedora, da criação de empresas. De ordem geral A prestação de um serviço de incubação de empresas pressupõe: Mais do que um simples projeto de alugar salas. Rigoroso critério de seleção Garantias razoáveis de preparação e de estruturação das empresas, no momento da saída das incubadoras Período de rotação pré-determinado. Serviços mínimos de interesse comum. Níveis mínimos de rentabilidade da própria incubadora. Desafios da universidade Empreendedora De ordem geral As principais dificuldades encontradas no processo de criação de empresas residem, de um modo geral, na falta de: Bom conhecimento do mercado Capacidade de gestão e marketing Formação específica em criação de empresas e ação empresarial. A promoção de atividade de transferência de tecnologia poderá ser uma forma de estimular o processo de criação de empresas, por via da produção de spin-off das Universidades. Desenvolvimento tecnológico e a interação Universidade X Empresas Sigilo Tempo Disponível Pesquisar ensinando x pesquisar rápido Natureza da pesquisa – desenvolvimento, pesquisa aplicada e pesquisa básica Universidade e a Inovação Pesquisa cooperativa com empresas – melhor educação na universidade e apoio à P&D na empresa Formação de pessoal capaz de criar conhecimento na empresa e na academia Berço de empresas, principalmente as de base tecnológica que se apoiam nos conhecimentos adquiridos na universidade através dos conhecimentos oriundos de cursos nas áreas das tecnologias das comunicações, engenharias, biotecnologia, administração, etc. Maior divulgação de seus trabalhos para a sociedade Incentivo a comercialização das licenças para o setor privado. Universidade e Inovação Processo de patenteamento Ênfase em pesquisas em áreas de maior potencial comercial Atraso na disseminação do conhecimento Custo do processo de proteção e licenciamento (Pode ser autossustentável) Exclusividade versus não-exclusividade Discussão da importância ou da proteção Manifesto da Universidade do Século XXI: Os 10 passos para revolucionar o Ensino superior, o Adequado à Era Digital e a lei de Inovação Desregular as instituições de ensino e estimular sistema competitivo: os novos modelos não surgem de uma elite, mas ligado às novas tecnologias Promover conceitos de trabalho em equipe, pensamento crítico e aprendizagem continuam junto aos estudantes: Os métodos devem mudar num ambiente em que a informação cresce 200 mil vezes depressa do que a população Experimentar novos sistemas educacionais globais, como centro de excelência interdisciplinares e multidisciplinares: com crescimento da informação, é provável que usemos agentes inteligentes para recolhê-las e filtrá-las. Equipes de indivíduos interativos serão mais adequados dando, vida ao conceito de “Cérebro Coletivo” Manifesto da Universidade do Século XXI: Os 10 passos para revolucionar o Ensino superior, o Adequado à Era Digital e a lei de Inovação Criar novas avaliações para além das horas gastas e das notas. Num prazo máximo de 10 anos os diplomas estarão ultrapassados. Reinventar a pesquisa acadêmica e acabar com o “publicar ou morrer”. Existe uma indústria de doutorados cada vez mais afastado do ensino. Novos métodos que misturam vídeo, leitura, interação com CD-ROM, DVD, Pen Drives, etc. Pode ensinar mais do que as aulas Explorar melhor as tecnologias em aplicação educacionais. Um “professor eletrônico” poderá tornar-se um produto de consumo que rivalize com os computadores pessoais, em volume de vendas Manifesto da Universidade do Século XXI: Os 10 passos para revolucionar o Ensino superior, o Adequado à Era Digital e a lei de Inovação Desconfiar da megaformação: muitas empresas estão mais dispostas a investir em sistemas de informação automatizados do que no ensino público ou privado e nas universidades. Há aqui o perigo da formação por repetição. Criar um ensino superior adaptado as necessidades da sociedade não apenas aos padrões acadêmicos do passado. Numa duas gerações muitas elites universitárias desaparecerão. Adaptar-se a globalização do ensino, ao trabalho interativo em rede e à nova era do “Cérebro global” Obrigado!
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