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Disciplina de Engenharia e Meio Ambiente
Prof.ª Dr. Josiane do S. A. de Sousa.
Aluno: Laís Almeida Nunes Matricula: 15/0039611 Data:27/04/2015
O desmatamento é um problema existente ao longo da história e tem se tornado mais intenso após a Revolução Industrial. Ele é resultante da intensa extração de recursos madeireiros e do crescente avanço da fronteira agrícola, onde a floresta dá espaço a pastos, plantações, indústrias e cidades. Tudo isso aliada às práticas inadequadas de manejo dos recursos florestais e intensificação das atividades socioeconômicas, ou seja, o desflorestamento é, em sua maior parte, fruto da ação antropica. 
Os índices com relação ao desmatamento reforçam a ideia de seu avanço. Para se ter ideia, 2000 e 2005, quase todos os países da América do Sul registraram uma taxa de perca da superfície florestal de 0,50 % ao ano, enquanto a perda da superfície florestal mundial foi de 0,18 % ao ano. Em contra partida, o Brasil, que há oito mil anos possuia menos de 10 % da cobertura florestal mundial, atualmente detém quase 30% da mesma. Isso não demonstra que o nosso país é um grande protetor da natureza, apenas que ele desmatou de forma menos intensa que os demais países, haja vista que mais de 75% das florestas mundiais já findaram.
A proporção da cobertura florestal do Brasil ter aumentado em relação ao Mundo, se deve também, as Ordenações Manuelinas e Filipinas no século XVI, onde eram estabelecidos limites para a exploração da natureza. Dessas ações que se originou o termo madeira-de-lei. Devido a isso, até o inicio do século XIX, os desmatamentos eram inferiores a 30 mil quilômetros quadrados, mas atualmente desmata-se mais que isso em apenas dois anos. Segundo o artigo pesquisado, “Há 30 anos, as taxas anuais de desmatamento na Amazônia têm variado de 15 mil a 20 mil quilômetros quadrados, com picos de 29 mil e 26 mil quilômetros quadrados, respectivamente em 1995 e 2003, porém com tendência de queda nos últimos 2 anos, passando agora para 11 mil quilômetros quadrados por ano, segundo estimativas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)”.
A maior contradição é que, o Brasil, ao invés de ter seu histórico de preservação florestal mantido e exaltado, o país vem sendo enormemente criticado pelos países mais desflorestadores.
Como para toda ação há uma reação, esse enorme desmatamento ao longo da historia, vem causando grandes impactos no meio em que vivemos. Aquecimento global, modificação do ciclo hidrológico e decorrente mudança da dinâmica das massas de ar, além do comprometimento da biodiversidade, aumento do processo erosivo, assoreamento de rios e lagos dentre tantos outros efeitos são algumas das consequências do desflorestamento. E com ciclo do fósforo não é diferente.
O fósforo é um importante elemento químico. Ele é parte importante na formação de moléculas de DNA e RNA, tem grande importância na transferência de energia no organismo (ATP), alem de ser matéria prima para vários produtos industrializados como fertilizantes e detergentes em pó. Ou seja, o fósforo, ao contrario do que muitos pensam, não é um elemento tóxico à saúde dos seres vivos,ao contrário, ele é essencial à manutenção da vida.
Ao contrário do nitrogênio, cujo reservatório é o ar, a fonte de fósforo na natureza é a litosfera. Sua liberação natural ocorre principalmente por meio das erosões do solo, num processo lento em que parte do fosfato é transportada para a hidrosfera, meio onde pode sedimentar- se ou ser utilizado pelos seres vivos. Quando se desmata, o solo fica mais desprotegido, e consequentemente, a erosão e a posterior lixiviação levam consigo uma maior quantidade de fosfato e o que causa grande impacto no ciclo.
O transporte do fosfato através da água é fundamental para a manutenção do ciclo. Essa é a principal forma que o fósforo se ”move” pelo meio. Com o desmatamento, há o assoreamento dos rios e lagos, devido a isso, o transporte desse elemento fica bastante comprometido. 
O desflorestamento também interfere no retorno do fósforo sedimentado. Ele ocorre nos mares muito lentamente, principalmente através dos peixes e aves marinhas, se o meio está comprometido, esses animais também ficam comprometidos.
Devido a todos esses efeitos, a taxa de retorno do fósforo, se torna menor que o ideal. Neste caso, o nutriente pode desencadear processos de eutrofização, ou fertilização, ocasionando, por exemplo, proliferação de algas e de outras plantas aquáticas superiores, as macrófitas. Com isso acaba-se comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, que também se torna imprópria ao consumo humano.
Diante a todos esses fatores, é evidente que devemos retornar ao ideal de proteção ambiental vigente nos séculos passados, e mais do que isso, reforçar a ideia de preservação ambiental. Se não fizermos isso pela natureza, devemos fazer por nós, pois todos esses impactos podem levar ao fim da raça humana.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Adriano Araújo et al. Potencial do extrativismo da castanha-do-pará na geração de renda em comunidades da mesorregião baixo Amazonas, Pará. Floresta Ambient. [online]. 2013, vol.20, n.4, pp. 500-509. ISSN 2179-8087.
	QUEVEDO, Claudia Maria Gomes de  and  PAGANINI, Wanderley da Silva. Impactos das atividades humanas sobre a dinâmica do fósforo no meio ambiente e seus reflexos na saúde pública. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2011, vol.16, n.8, pp. 3539-3539. ISSN 1413-8123.
	
Miranda, E. E. De. Campeões de desmatamento. Revista de Política Agrícola, Brasília, DF, ano 15, n; 3, p; 83-84, jul;/set; 2006

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