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AD1 Teoria das Finanças Públicas

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE PARACAMBI INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Avaliação a Distância Período – 2017/1 ° Semestre
Exercicios da Teoria das Finanças Públicas.
1. Diferencie, com exemplos, os conceitos de bem público puro e de bem privado puro.
O Bem Público Puro tem como características principais, que ele não é rival e excludente, ou seja, ele não tem rivalidade e é onde o custo de exclusão é alto. Sendo assim, um bem público puro rival ocorre quando a custo de uma unidade para ser utilizado por uma pessoa é zero, ou seja, não custa nada para consumi-lo. E dessa forma, o consumo desse bem é coletivo, uma vez que quando uma pessoa usa não impede de outra utilizar. E o bem excludente significa que ninguém pode ser impedido de consumir esse bem que foi produzido. Temos como exemplos, a Defesa Nacional, segurança pública, hospitais públicos, ruas, iluminação pública e outros. 
Já o Bem Privado Puro tem a rivalidade no consumo, divisível e princípio da exclusão. Ou seja, na rivalidade a medida que alguém consume um bem, diminuir a disponibilidade desse bem no mercado para os outros consumirem. A exclusão significa que para desfrutar desse bem, o cidadão tem que pagar por ele, e excluindo as pessoas que não tem condição de pagar para utilizar. Como exemplo, podemos citar uma roupa, que você comprar em uma loja, ao comprar, você diminui a possibilidade de comprar de outra pessoa e que não tem como pagar não pode ter o bem; isso ocorrer com, alimentos, sapatos e outros. 
2. As rodovias são um tipo de infraestrutura de transporte. A construção e a manutenção de rodovias, às vezes, é feita pelo Estado e, às vezes, pelo setor privado. Classifique os serviços de rodovias com base nos conceitos de rivalidade, de exclusividade e externalidade. A partir dessa classificação, tente explicar a variedade de arranjos institucionais para a provisão desse serviço.
As rodovias podem ser não-rivais ocorre quando a construção e manutenção são feitas pelos Estado, ou pelo setor privado, porém não é cobrado nenhuma taxa para a utilização das mesmas; ou seja, é de livre acesso é todas as pessoas podem utilizar, e não priva ninguém de utilizar a estradas, dessa forma, se uma pessoa utiliza não impede outra de utilizar. 
No entanto, se ocorrer alguma concessão, ou as estradas são administradas por uma empresa privadas, que passa a cobrar taxas e pedágios de veículos que passam por ela, essa estrada se torna exclusiva, uma vez que só pode trafegar nessas estradas que tem condição de pagar tais tributos, excluindo dessa forma, quem não tem condição de pagar; porém se o Estado que controla as estradas, eles não cobram taxas, ocorrendo assim a não exclusividade. 
Já na externalidade tem pontos positivos e negativos, os pontos positivos, podemos citar que quando são construídas novas estradas, facilita o acesso a determinados locais e benefícios econômicos para a sociedade e ser uma forma de integração regional. Já os negativos, podemos citar com as construções de rodovias, pode gerar transtornos ambientais, como desmatamento, biodiversidade e outros. 
3. Contraste as explicações de Wagner e de Peacock e Wiseman sobre a crescente participação do setor público na economia.
Segundo Wagner, o crescimento industrial provoca um aumento na participação das despesas públicas na renda do país, ou seja quando a renda do país aumenta, a demanda de serviço aumenta mais rápido ainda. E tal aumento, levaria a demanda de serviços de cargos superiores aumentar também, e consequentemente, o Estado iria aumentar sua participação na economia. Já para, Peacock e Wiseman a elevação da demanda de gastos públicos tem limitações políticas e econômicas, uma vez que a população deseja mais serviços públicos, no entanto não quer pagar os tributos para tê-los, ou seja, eles defendem que o crescimento de um pais deve ser proporcional aos tributos cobrados.
4. Visite o sítio da Secretaria da Receita Federal, disponível em: <http:// www.receita.fazenda.gov.br/historico/EstTributarios/Estatisticas/ default.htm>. Acesso em: 14 dez. 2010, ou do IBPT, disponível em: <www.ibpt.com.br>. Acesso em: 14 dez. 2010, e verifique os dados sobre a carga tributária no Brasil. Como está a tendência tribu tária? Discuta com seus colegas ou com o seu tutor sobre isso.
Exercícios do livro de Giambiagi
1 - Explique porque a estabilização econômica pode ser considerada como um “bem público”
A estabilização econômica, pode ser considerada um bem público, uma vez que, ela e não tem rivalidade, já que sua utilização não impede o outro de utilizar e todos tem acesso ao ela ou seja, um bem não exclusivo. Sendo assim, em momentos de descontrole dos financeiro nacionais, pode ocorrer um retrocesso aos investimentos e dificuldades na dinâmica comercial do país, o que leva à graves limitações ao crescimento e desenvolvimento econômico nacional. 
2 – Apresente um caso em que há um conflito entre os objetivos de neutralidade e progressividade da política tributária, usando um exemplo deum imposto sobre o valor adicionado. 
O Princípio da Neutralidade estabelece que a tributação deve ser otimizada de forma a interferir o mínimo possível na alocação de recursos da economia, visto que quaisquer alterações nos preços relativos de bens e serviços provocadas por modificações da tributação poderiam causar uma redução do bem-estar (não pode causar uma ineficiência do sistema econômico). Já o princípio da progressividade trata-se de um Princípio que consagra o aumento da carga tributária pela majoração da alíquota aplicável, na medida em que há o aumento da base de cálculo. 
 O imposto escolhido foi o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um tributo que incide sobre a movimentação de mercadorias em geral, o que inclui produtos dos mais variados segmentos como eletrodomésticos, alimentos, cosméticos, e sobre serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; no entanto, ele possui contradição entre os objetivos de neutralidade e progressividade. Com isso, interfere na forma é cobrado, uma vez que, suas taxas sobre os produtos de grande essencialidade pode limitar o objetivo da progressividade, por tais produtos aparecerem mais caros para as pessoas mais pobres, não pelo produto mudar de preço, mais sim, porque vai tomar uma parte maior da renda das pessoas pobres do que a dos ricos, uma vez que, sua renda é maior. No entanto, se o imposto for elevado a produtos que não são fundamentais, a consequência seria a diminuição de consumo de tal produto, ou seja, sua elasticidade preço da demanda é mais elásticas, aumentou o valor, diminui o consumo. 
3 – Explique por que a existência de uma tributação sobre a movimentação financeira, como a que foi adotada no Brasil na década de 90 – CPMF – revela um conflito entre os objetivos de aumentar a arrecadação, de um lado; e de melhorar a eficiência do sistema econômico, do outro.
A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), foi uma cobrança realizada sobre quase todas as operações bancárias,que teve como última alíquota 0,38% (2007) salvo as seguintes exceções: saques de seguro-desemprego, aposentadorias e salários, transferências entre contas do mesmo titular e atividades envolvendo ações da Bolsa de Valores. Sendo assim, devido a necessidade de financiamento, e com as grandes retiradas dos recursos do sistema financeiro, interferia de certa maneira nas limitações das operações, diminuindo assim, quantidade de recursos disponíveis para empréstimos e outros financiamentos.  
4 – Suponha uma alíquota tributária de 50%, incidente sobre um produto que agrega valor à matérias-primas, sem o uso de outros produtos que tenham passado previamente por algum processo de transformação. O valor agregado por unidade de produto é R$100,00. Qual é o preço do produto quando o imposto é calculado. 
“por dentro”. O valor unitário do produto será de duzentos reais (R$ 200,00), quando for atribuído o valor imposto “por dentro”
B) “por fora. O valor unitário do produto será de cento e cinquenta reais (R$ 150,00), quando for atribuído o valor do imposto “por fora”
5 – Qual das seguintes informações é verdadeira, na economia brasileira? 
A) O peso do governo na economia é de quase 50% do PIB. (FALSA)
B) O número de declarantes do imposto de renda da pessoa física é de aproximadamente de 25 milhões de pessoas. (FALSA)
C) O número de pessoas que recebem benefícios de INSS é de mais de 15 milhões. (VERDADEIRA)
D) O governo federal emprega mais gente do que todos os estados somados. (FALSA)
A opção verdadeira é a Letra C
6 – Que relação existe, em sua opinião, entre o crescimento econômico e o coeficiente receita do imposto de renda da pessoa física/PIB? 
O PIB e a Imposto de Renda estão juntamente relacionado, uma vez que o PIB é a soma da produção de uma país, ou região em um ano. Sendo assim, o crescimento populacional coloca milhares de pessoas no mercado de trabalho, e dessa forma, vai gerar espaços para inserção desse contingente de trabalhadores no mercado de trabalho, ou seja, quanto mais pessoas estão no mercado maior quantidade de pessoas adquirindo bem, aumenta o PIB e aumenta o crescimento econômico, uma vez que vai ter mais gente consumindo. E consequentemente, mais pessoas trabalhando, mais pessoas pagando imposto de renda física/PIB. 
7) Para entender melhor o exercício anterior, suponha a existência da seguinte tabela de imposto de renda pessoa física:
	Faixa de Renda (R$)
	Alíquota Marginal (%)
	0-800
	Isenção
	>800-1600
	8
	>1600-2500
	16
	>2500-5000
	24
	>5000
	32
Considere a existência de um indivíduo que em um salário de R$ 6.250,00
Quanto paga esse indivíduo de imposto de renda em R$.
32/ 100 = 0,32 * 6.250,00 = 2000
O indivíduo pagará dois mil reais (R$ 2.000,00) de imposto de renda. 
Qual é o aumento, em % do valor do imposto de renda desse indivíduo, se a sua renda aumenta 10%?
10/100= 0,10 * 6.250,00 = 625 +6.250,00= 6.875,00
Se a renda desse indivídua aumentar 10%, seu salário será R$ 6.875,00 por mês, no entanto seu imposto de renda não aumentará, ou seja, vai continuar pagando 32% de imposto de renda. 
8) Como você explica a seguinte frase: “Um imposto sobre o consumo de um bem de uso massivo é intrinsecamente regressivo?
O imposto sobre bem de uso massivo, atingirá de forma desigual os pobres e ricos, uma vez que, o uso de bens de uso massivo estar relacionados ao consumo diário que atendem as necessidades básicas do ser humano, sendo assim, vai levar uma parte maior da renda do pobre do que a do rico. Portanto, o impostos sobre bens de consumo massivo, não satisfaz o objetivo de ser progressivo. 
9) Mencione quais as tendências que explicaram, historicamente, o aumento da participação do gasto público no PIB, nos países avançados.
O aumento da participação do gasto público no PIB, se deve pela necessidade de ampliar a distribuição de renda e implantar políticas que tinha como objetivo, aplicar recursos públicos de saúde, educação e previdência para um número maior de pessoas e dessa forma, aumenta os custos do Estado. No entanto, a inflação interfere, porém é fundamental que esses recursos sejam bem distribuídos para que qualquer nação possa ser considerada desenvolvida economicamente. 
10) O que vem à sua memória, imediatamente, quando você ouve ou lê uma frase como a seguinte: “Paradoxalmente, para aumentar a receita precisamos diminuir as alíquotas”? Como entenderia a seguinte afirmação: “Tudo depende da elasticidade da evasão ao aumento das alíquotas”?
A primeira afirmação, exalta a importância da redução das alíquotas, para que assim, livrar os empresários, aumentando assim os salários e abaixando o custo de produção; tendo assim, um produto nacional mais competitivo dentro do mercado, e dessa forma, aumentaria a economia e diminuiria a interferência do Estado na economia. Já a segunda afirmação, se refere a elasticidade, que fornece uma saída ao aumento das alíquotas, ou seja, o Estado deve decidir aumentar as alíquotas e correr o risco de perder arrecadação, através da sonegação de impostos; ou reduzir as alíquotas, tendo como objetivo aumentar o número de pessoas que contribui, e dessa forma, o valor arrecadado.
Referência Bibliográfica:
GIAMBIAGI. Teoria das Finanças Públicas. Capítulo Teoria da Tributação. 32-52 p. 
Disponível em:< http://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/86859/mod_resource/content/1/Teoria%20da%20Tributa%C3%A7%C3%A3o.pdf> Acesso em: 11 Mar. 2017. 
RAMOS, Carlos. APOSTILA ECONOMIA RECEITA. 67 p. 2005. 
Disponível em: < https://www.grancursospresencial.com.br/novo/upload/Parte0316112005211852.pdf> Acesso em: 11 Mar. 2017
SANSON. João Rogério. Teoria das Finanças Públicas. Estado e Economia; Os Setores Público e Privado; Tributo; Despesa; e Déficit Público e Dívida Pública. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC. UAB, 2011. 
Disponível em:< http://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/81138/mod_resource/content/1/Material%20did%C3%A1tico%20do%20curso.pdf> Acesso em: 11 Mar. 2017.

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