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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 1 AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 Disciplina: Direito Administrativo Aluno: Erlenya Ferreira de Sousa Rufino Aragão Matrícula: 20213110134 Pólo: Belford Roxo O poder de polícia, previsto no artigo 78 do Código tributário nacional, estabelece que: Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Desse modo, explique se o poder de polícia pode ser delegado à empresa privada, justificando sua resposta e indicando os dispositivos legais pertinentes. A doutrina clássica conceitua o poder de polícia como poder ou a função que a Administração Pública possui para restringir ou limitar as esferas de liberdade e de propriedade dos particulares, em favor do interesse público. A polícia é a instituição responsável por equilibrar de forma legítima a intervenção estatal com os direitos e liberdades. De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello a “restrição à atribuição de atos de polícia a particulares” se baseia no “corretíssimo entendimento de que não se lhes pode, ao menos em princípio, cometer o encargo de praticar atos que envolvem o exercício de misteres tipicamente públicos quando em causa liberdade e propriedade”. De outro modo, haveria um desequilíbrio onde as ordens definiriam que alguns entes privados seriam superiores a outros. Sendo assim, podemos concluir que “não há delegação de ato jurídico de polícia a particular e nem a possibilidade de que este o exerça a título contratual”. Ainda segundo o Código Tributário Nacional “Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 2 aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.” Portanto o poder de polícia não pode ser delegado a uma empresa privada. Cabe a esta contratar uma empresa de segurança para sua proteção. A polícia só deve interferir dentro de uma empresa privada caso aconteça alguma ocorrência que compete a mesma resolver, como um roubo, tentativa de homicídio, assassinato pois estes são serviços que qualquer cidadão tem direito. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 32ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015, p.847-853.
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