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AAD2 atividade 6 TFP

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
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AAD2 
 
Disciplina: Teoria das Finanças Públicas 
Aluno: Erlenya Ferreira de Sousa Rufino Aragão 
Matrícula: 20213110134 
Pólo: Belford Roxo 
ATIVIDADE Pág. 57 – Livro didático. 
1. Diferencie, com exemplos, os conceitos de bem público puro e de bem privado puro. 
Um bem público puro é aquele em que não há rivalidade e seu custo de exclusão é alto, portanto 
ele é não exclusivo. Se uma unidade desse bem ou serviço é fornecida a um agente, isso não 
impede outro de consumi-lo (consumo coletivo). Exemplos de bens públicos puros: Defesa 
Nacional, Segurança pública. 
Já um bem privado puro é aquele em que há rivalidade. A medida que um agente aumenta as 
suas aquisições, a disponibilidade dele diminui no mercado. Para usufruir do bem se paga por 
ele, excluindo assim aqueles que não querem ou não tem condições para o tal. Exemplos de 
bens privados puros são: Vestuário, calçados, alimentos, medicamentos. 
 
2. As rodovias são um tipo de infraestrutura de transporte. A construção e a manutenção 
de rodovias, às vezes, é feita pelo Estado e, às vezes, pelo setor privado. Classifique os 
serviços de rodovias com base nos conceitos de rivalidade, de exclusividade e de 
externalidade. A partir dessa classificação, tente explicar a variedade de arranjos 
institucionais para a provisão desse serviço. 
Os serviços de rodovias podem ser excludentes e não-rivais. Não-rivais porque é de uso de todos e 
usufruída por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. São serviços exclusivos onde Estado repassar ao 
setor privado uma rodovia já existente para que este faça sua manutenção em troca de pagamento de 
pedágios pelos usuários e obtendo lucro. 
Na externalidade temos prós e contras. Construir uma rodovia pode facilitar a acessibilidade uma 
integração regional, porém temos impacto ambiental com o desmatamento do local atingindo a 
biodiversidade e a exploração da mão-de-obra. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
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3. Contraste as explicações de Wagner e de Peacock e Wiseman sobre a crescente 
participação do setor público na economia. 
A Lei de Wagner, segundo Mourão (2004), considera as despesas públicas como variável 
endógena explicada pelo PIB. A Lei afirma que as despesas crescem exponencialmente mais 
rápido que o produto da economia em um estado progressista e em escala maior em governos 
descentralizados. Por isso esta Lei também é denominada Lei dos Dispêndios Públicos 
Crescentes. A outra explicação para o crescente tamanho do setor público, por Alan Peacock e 
Jack Wiseman, é que a crescente demanda por gastos públicos tem restrições políticas e 
econômicas. As pessoas querem os benefícios dos gastos públicos, mas são resistentes ao 
aumento da carga tributária. 
 
ATIVIDADE CAP. TEORIA DA TRIBUTAÇÃO 
1. Explique porque a estabilização econômica pode ser considerada como um “bem 
público”. 
Isso acontece porque não há incentivo aos investimentos provocados pela falta da aplicação de 
políticas econômicas. O País não consegue controlar as finanças e investimentos, o que limita 
o desenvolvimento econômico e gera estabilização econômica, considerada como “bem 
público” e caracterizada como um bem que não pode ser excluído pois a sociedade tem o direito 
a usufruir desse bem. 
 
2. Apresente um caso em que há um conflito entre os objetivos de neutralidade e 
progressividade da política tributária, usando o exemplo de um imposto sobre o valor 
adicionado. 
Na progressividade, quem obtém mais renda deve pagar uma proporção maior de impostos 
relativo do que os possuem menor renda e pagam menos. Seu objetivo é que não se tenha 
distorção da alocação de recursos e isso venha a prejudicar o sistema. Um exemplo é ICMS 
(imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços), sua aplicação sobre produtos essenciais 
pode limitar o conceito da progressividade pois esses produtos representam maior fatia para a 
camada de indivíduos carentes do que para indivíduos com maior poder de compra. Sendo este 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
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imposto elevado, a demanda irá diminuir pois seus principais consumidores são constituídos 
pela classe mais pobre. 
 
3 – Explique por que a existência de uma tributação sobre a movimentação financeira, 
como a que foi adotada no Brasil na década de 90 – CPMF – revela um conflito entre os 
objetivos de aumentar a arrecadação, de um lado; e de melhorar a eficiência do sistema 
econômico, do outro. 
A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) extinta em 2007, trazia 
um impasse ao governo porque apesar da necessidade de financiamento por parte deste, a 
retirada de recursos do sistema financeiro trazia limitações nas operações e diminuía a 
quantidade de recursos disponíveis para empréstimos e outros financiamentos. 
 
4 – Suponha uma alíquota tributária de 50%, incidente sobre um produto que agrega 
valora matérias-primas, sem o uso de outros produtos que tenham passado previamente 
por algum processo de transformação. O valor agregado por unidade de produto é 
R$100,00. Qual é o preço do produto quando o imposto é calculado. 
A) “por dentro”. Quando for calculado o imposto “por dentro” o valor unitário do produto será 
de R$200,00. 
B) “por fora”. Quanto o imposto for calculado “por fora” o valor unitário será de R$150,00 
 
5 – Qual das seguintes informações é verdadeira, na economia brasileira? 
A) (F) O peso do governo na economia é de quase 50% do PIB. 
B) (F) O número de declarantes do imposto de renda da pessoa física é de aproximadamente de 
25 milhões de pessoas. 
C) (V) O número de pessoas que recebem benefícios de INSS é de mais de 15 milhões. 
D) (F) O governo federal emprega mais gente do que todos os estados somados. 
 
 
 
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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
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6 – Que relação existe, em sua opinião, entre o crescimento econômico e o coeficiente 
receitado imposto de renda da pessoa física/PIB? 
Os dois fatores (receita do imposto de renda e PIB) estão diretamente relacionados: o 
crescimento econômico aumenta necessariamente o nível de renda, e consequentemente eleva 
o coeficiente rec. do imposto de renda da pessoa física/PIB. 
 
7 – Para entender melhor o exercício anterior, suponha a existência da seguinte tabela de 
imposto de renda da pessoa física. 
 
 
 
 
 
Considere a existência de um indivíduo que tem um salário de R$6.250,00. 
A) Quanto paga este indivíduo de imposto e renda, em R$? 
32/100 = 0,32*6.250,00 = 2000 
Esse indivíduo paga R$2.000,00 reaisde imposto de renda sob o seu salário. 
B) Qual é o aumento, em % do valor do imposto de renda desse indivíduo, se a sua renda 
aumenta em10%? 
10/100 = 0,10 * 6.250,00 = 625 +6.250,00 = 6.875,00. 
Se a sua renda aumentar 10% ele passará a receber R$ 6.875,00 por mês e ele continuará 
pagando 32% de imposto e renda. 
 
8 – Como você explica a seguinte frase “Um imposto sobre o consumo de um bem de uso 
massivo é intrinsecamente regressivo?” 
Bens de uso massivo costumam estar relacionados ao consumo diário que atendem necessidades 
básicas, e, em consequência, ocupam a maior parte da renda de indivíduos com pouco poder. 
Sendo assim, os impostos sobre bens de consumo massivo acabam por onerar de maneira 
proporcionalmente desigual, pobres e ricos, deixando de ser progressivo. 
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9 – Mencione quais as tendências que explicaram, historicamente, o aumento da 
participação degasto público no PIB, nos países avançados. 
Necessidades de ampliar a distribuição de renda e ainda aplicar políticas que tem por objetivo 
estendera um maior número de habitantes do país os aparelhos públicos como saúde, educação 
e previdência tendem a onerar cada vez mais o estado. Em contrapartida é necessária atenção 
em relação à inflação que assombra continuadamente aos policymakers tendo em vista que é de 
fundamental importância a qualquer nação que pretenda ser desenvolvida a manutenção da 
estabilidade econômica. 
 
10 - O que vem à sua memória, imediatamente, quando você ouve ou lê uma frase como a 
seguinte: “Paradoxalmente, para aumentar a receita precisamos diminuir as alíquotas”? 
Como entenderia a seguinte afirmação: “Tudo depende da elasticidade da evasão ao 
aumento das alíquotas”. 
Ambas as afirmações tratam do mesmo assunto. Na primeira destaca-se a importância da 
redução das alíquotas, com o objetivo de desonerar consideravelmente os empresários e 
proporcionando, teoricamente, o aumento dos salários e custos mais baratos de produção e 
tornando o produto nacional mais competitivo no mercado. Estas ações trariam o crescimento 
econômico e reduziriam a interferência do Estado na economia. 
A segunda afirmação trata da elasticidade da evasão ao aumento das alíquotas, ou seja, o Estado 
deve julgar se é melhor o aumento das alíquotas, correndo o risco de perder arrecadação com a 
sonegação ou reduzir as mesmas com o objetivo de ampliar o número de contribuintes e o valor 
arrecadado. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SANSON, João Rogério Teoria das finanças públicas/João Rogério Sanson. Florianópolis: 
Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2011. 132p.: 
il. 
GIAMBIAGI, Fábio. Finanças públicas teoria e prática no Brasil / Fábio Giambiagi, Ana 
Além. – 5. ed. rev. e atual – Rio de Janeiro: Elsevier, 2016 il.; 24cm.

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