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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___VARA DE FAMÍLIA DA...
ANTÔNIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, portadora da identidade n°..., inscrita no CPF n°..., endereço eletrônico, residente..., vem por sua advogada, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 77, inciso V do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do CPC, propor:
AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIO DE TUTELA CAUTELAR
Pelo rito comum, em face de PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, portador da carteira de identidade n° ..., inscrito no CPF n° ..., endereço eletrônico, residente..., pela lide e fundamentos a seguir:
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente, requer a autora a concessão da gratuidade dos serviços judiciários, declarando insuficiência de recursos para pagamento de custas, despesas processuais e honorários de qualquer espécie, sem prejuízo para o exercício de sua atividade, motivo pelo qual requer os BENEFÍCIOS DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA, nos termos da Leis n.ºs: nº 1.060/50; 5584/70; 7115/83 e com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/8, bem como na forma do art. 98, do CPC, apresentando em declaração escrita e assinada pelo próprio interessado, conforme previsto na Lei n° 7.115/83.
II) DOS FATOS
A autora é casada há 30 anos com o então réu. Na constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes, também constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal.
Ocorre que a autora descobriu que seu marido está com um relacionamento extraconjungal, razão pela qual resolveu se divorciar. O réu ao saber do pedido de divórcio passou a proferir sucessivos saques em uma das contas conjuntas do caso ( extratos em anexo), e também manifestou desejo de doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para sua irmã, Isabel Soares, com objetivo claro de dilapidação do patrimônio do casal.
Neste passo não restou outra alternativa a autora, a não ser procurar a via judicial.
III) DO DIREITO
 
Diante do ocorrido a Autora quer que haja a dissolução da sociedade conjugal conforme dispõe a lei nº 6.515/77 em seu artigo 2º, IV e Parágrafo único, in verbis:
Art 2º - A Sociedade Conjugal termina:
IV - pelo divórcio.
Parágrafo único - O casamento válido somente se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio.
Fica claro que pelo fato do Réu está se desfazendo do patrimônio que também cabe a Autora, pois a mesma é meeira do Réu, onde o requisito do fumus boni iures está presente e, há o periculum in mora , por ter o risco de ao final da dissolução da relação entre os dois de que não haja mais nenhum bem a ser dividido, pois o Réu tem a intenção de dilapidar o patrimônio. Devendo assim, ser concedido o arresto dos bens, como forma de coibir tal atitude adotada pelo Réu e, pela razão da Autora não ter ideia de todos os bens existentes, em tutela de urgência de natureza cautelar, com prazo para contestação de 5 dias, conforme preconizado nos artigos 301 e 306 ambos do Novo Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 301- A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
Art.306 - O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido e indicar as provas que pretende produzir
Corrobora com este entendimento a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, senão vejamos: 
 
MEDIDA CAUTELAR DE SEQUESTRO. PERDA DE OBJETO INEXISTENTE. RISCO DE DILAPIDAÇÃO DO PATR IMÔNIO. PROCEDÊNC IA. 
- O julgamento da ação de divórcio c/c partilha de bens não implica a perda do objeto da medida cautelar de seqüestro de bens, que visa a resguardar os direitos da parte e o cumprimento da sentença proferida na ação principal. - Demonstrando o perigo de dilapidação do patrimônio do casal, deve ser mantido o seqüestro dos bens até que se efetive o registro da partilha procedida nos autos da ação divórcio. 
 
(TJ-MG - AC: 10024097300271001 MG , Relator:
Al yrio Ramos, Data de Julgamento: 22/05/2014, Câmaras Cíveis / 8ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 02/06/2014)
IV) DOS PEDIDOS
Que seja concedida liminarmente a tutela cautelar para o arrolamento de todo o patrimônio adquirido.
Citação do réu para no prazo de 05(cinco) dias contestar o pedido da autora, conforme art. 306, CPC.
Julgar PROCEDENTE o pedido decretando o divórcio do casal com a consequente partilha de bens. 
Condenação do Réu ao pagamento das custas judiciais e honorários de advogado, em 20% sob o valor da condenação.
Requer a concessão dos BENEFÍCIOS DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA, nos termos da lei nº 1.060/50, declarando a parte reclamante não ter condições financeiras de arcar com as despesas judiciais e honorários de qualquer espécie, sem prejuízo para o exercício de sua atividade, conforme previsto na lei 7.115/83.
Requer que seja designada audiência de conciliação nos termos do art. 334, CPC.
V) DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, conforme disposto no art. 369, CPC.
VI) VALOR DA CAUSA
Dá-se o valor da causa R$
LOCAL, DATA
Nestes termos
Pede deferimento
Dayanna Lourencio de Souza
OAB/RJ

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