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Estatuto da Criança e do Adolescente

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Um conselheiro tutelar, ao passar por um parquinho, observa Ana corrigindo o 
filho, João, por ele não permitir que os amigos brinquem com o seu patinete. 
Para tanto, a genitora grita, puxa o cabelo e dá beliscões no infante, na presença 
das outras crianças e mães, que assistem a tudo assustadas. Assinale a opção que 
indica o procedimento correto do Conselheiro Tutelar. 
 
 
 
Intervir imediatamente, orientando Ana para que não corrija o filho dessa 
forma, e analisar se não seria recomendável a aplicação de uma das medidas 
previstas no ECA. 
 
 
Requisitar a Polícia Militar para conduzir Ana à Delegacia de Polícia e, após 
a atuação policial, dar o caso por encerrado. 
 
 Não intervir, mas tão somente chamar o juiz da Infância e Juventude. 
 
 
Não intervir, já que Ana está exercendo o seu poder de correção, 
decorrência do atributo do poder familiar. 
 
 
Apenas colher elementos para ingressar em Juízo com uma representação 
administrativa por descumprimento dos deveres inerentes ao poder familiar. 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A Emenda Constitucional nº 65, de 2010, a qual modificou a 
lei 8069/90( ECA) para incluir o jovem no art. 227 do CRFB, 
nos leva a seguinte questão: Qual a idade de Jovem está 
incluída na proteção integral do ECA, de acordo com caput do 
art. 2º do ECA? Marque a opção correta dentre as letras de A 
até a letra E. 
 
 
 14 anos a 22 completos; 
 
 12 anos a 20 anos incompletos; 
 
 13 anos a 19 completos; 
 
 16 anos a 24 incompletos; 
 
 
15 anos a 18 incompletos 
 
Com o objetivo de garantir o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e 
social, em condições de liberdade e dignidade, o Estado brasileiro tem o dever de 
garantir as necessidades das crianças e dos adolescentes, velando pelo seu direito à 
vida, à saúde, à educação, à convivência, ao lazer, à liberdade, à profissionalização, 
entre outros. Nesse sentido, é correto afirmar que o ECA: 
 
 
 
aperfeiçoou a doutrina da situação irregular, esposada pelo Código de 
Menores. 
 
 
reconhece que as crianças e os adolescentes são sujeitos especiais, titulares 
de direitos absolutos, porém não são merecedores de atenção jurídica 
preferencial. 
 
 
afastou-se da doutrina de situação irregular que caracterizou o antigo 
Código de Menores, haja vista este ser voltado apenas aos menores em 
situação irregular, isto é, àqueles que se encontram em conflito com a lei ou 
que se encontram privados de assistência, por qualquer motivo. O ECA, ao 
contrário, segue a doutrina da proteção integral, que se baseia no princípio 
do melhor interesse da criança. 
 
 
reconhece que as crianças e os adolescentes são sujeitos especiais, titulares 
de direitos absolutos e merecedores de atenção jurídica preferencial, posto 
que a CF, ao consagrar o princípio da proteção integral, impõe ao juiz que 
desconsidere a finalidade social, o bem comum e os direitos individuais e 
coletivos. 
 
 
não reconhece crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, embora 
tenham estes a proteção estatal. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
Gabarito Coment. 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Assinale a assertiva que melhor retrata a doutrina da proteção 
integral: 
 
 
 
Crianças e adolescentes passam a ser vistos como sujeitos de direitos, 
havendo inovação na ordem jurídica, com novas garantias estabelecidas na 
legislação brasileira 
 
 
Crianças e adolescentes passam a ser protegidos por legislação específica, 
sendo o Estatuto da criança e do adolescente a primeira legislação menorista 
no Brasil 
 
 
Apenas de forma excepcional se permite a adoção da doutrina da situação 
irregular no Brasil, considerando que a adoção da doutrina da proteção 
integral pelo ECA, fez com que crianças e adolescentes passassem a ser 
vistos como sujeitos de direitos 
 
 
Os menores de dezoito anos deixam de ser responsabilizados penalmente, o 
que caracteriza inovação legislativa decorrente da adoção de tal doutrina 
 
 
A justiça da infância e juventude passa a ter competência para aplicar as 
medidas de proteção integral, garantindo os direitos das crianças e 
adolescentes em situação irregular 
 
 
Gabarito Coment. 
 
Gabarito Coment. 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a 
alternativa CORRETA. 
 
 
 
Considera-se criança a pessoa com no máximo 10 (dez) anos de idade 
completos. 
 
 
Considera-se criança a pessoa com até 14 (quatorze) anos de idade 
incompletos. 
 
 
Considera-se adolescente a pessoa que possui entre 12 (doze) e 18 (dezoito) 
anos de idade. 
 
 
Considera-se adolescente qualquer pessoa com no máximo 16 (dezesseis) 
anos de idade. 
 
 
Considera-se adolescente qualquer pessoa que possua até 21 (vinte e um) 
anos de idade. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
O termo "direito da criança e do adolescente" contempla uma 
interpretação ampla, sendo assim, é correto afirmar que: 
 
 
 
Aplica-se a todos os conteúdos que embasaram ou venham a embasar 
direitos de crianças e adolescentes. 
 
 
Aplica-se especificamente ao tema contido na Convenção Internacional dos 
Direitos da Criança. 
 
 Aplica-se especificamente ao tema contido no Código Penal. 
 
 Aplica-se especificamente ao tema contido na CF. 
 
 Aplica-se especificamente ao tema contido no ECA. 
 
 
Gabarito Coment. 
 
Gabarito Coment. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que pessoas 
com até doze anos de idade incompletos são consideradas 
crianças e aquelas entre doze e dezoito anos incompletos, 
adolescentes. Estabelece, ainda, o Art. 2º, parágrafo único, que 
¿Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este 
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade¿. 
Partindo da análise do caráter etário descrito no enunciado, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
O texto foi derrogado, não tendo qualquer aplicabilidade no aspecto penal, 
que considera a maioridade penal aos dezoito anos, não podendo, portanto, 
ser aplicada qualquer medida socioeducativa a pessoas entre dezoito e vinte 
e um anos incompletos, pois o critério utilizado para a incidência é a idade 
na data do julgamento e não a idade na data do fato. 
 
 
Ao menor emancipado não se aplicam os princípios e as normas previstas no 
ECA; por isso, o estabelecido no texto transcrito, desde a entrada em vigor 
da norma especial em 1990, não era aplicada aos menores emancipados, 
exceto para fins de Direito Penal. 
 
 
O texto destacado no parágrafo único até desarmoniza-se da regra do 
Código Civil de 2002 que estabelece que a maioridade civil dá-se aos 
dezoito anos; por esse motivo, alguns artigos do ECA acabaram sendo 
alterados onde citavam 21 anos, mas a possibilidade de aplicação 
excepcional do ECA entre 18 e 21 permanece em algumas situações. 
 
 
A proteção integral às crianças e adolescentes, primado do ECA, estendeu a 
proteção da norma especial aos que ainda não tenham completado a 
maioridade civil, nisso havendo a proteção especialmente destinada aos 
menores de vinte e um anos, nos âmbitos do Direito Civil e do Direito 
Penal. 
 
 
O texto destacado no parágrafo único desarmoniza-se da regra do Código 
penal que estabelece que a maioridade penal dá-se aos dezoito anos; por 
esse motivo, a regra indicada no enunciado não tem mais aplicabilidade para 
permitir internação entre 18 e 21 anos.8. 
 
 
Assinale a assertiva que corresponde à doutrina que rege o 
Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
 
 do direito penal do menor 
 
 
da proteção integral 
 
 da situação de risco 
 
 da proteção parcial 
 
 da situação irregular

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