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Bactérias Fixadoras de Nitrogênio Simbióticas Extraído de Tortora, G.J. Microbiologia. 8ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2002, pág. 720-721. Essas bactérias atuam de forma importante no crescimento de plantas para produção da colheita. Membros do gênero Rhizobium, Bradyrhizobium, e outros infectam as raízes de plantas leguminosas, tais como soja, feijão, ervilha, amendoim, alfafa e trevo. (Estas plantas agronomicamente importantes são algumas dos milhares de espécies de leguminosas conhecidas, muitas das quais são plantas arbustivas ou pequenas árvores encontrada em solos pobres de várias partes do mundo). Os rizóbios estão especialmente adaptados às espécies de leguminosas em particular, nas quais formam os nódulos de raízes. 1) A bactéria se prende à raiz da leguminosa hospedeira, geralmente uma raiz secundária. 2) Em resposta à infecção, forma-se uma depressão na raiz secundária, e uma linha de infecção é sintetizada pela planta passando da raiz secundária à raia principal. A bactéria segue esta linha de infecção e entra nas células da raiz. 3) Dentro das células a bactéria modifica sua morfologia para formas maiores denominadas bacteróides, que eventualmente tomam conta da raiz da planta. 4) As células das raízes são estimuladas por esta infecção a formar nódulos semelhantes a tumores de células carregadas de bacteróides. O nitrogênio é então fixado através de um processo simbiótico da planta e da bactéria. A planta fornece condições anaeróbicas e nutrientes para o crescimento da bactéria, e a bactéria fixa o nitrogênio para ser incorporado às proteínas da planta. Milhões de toneladas de nitrogênio são fixados desta forma a cada ano. Existem exemplos similares de fixação de nitrogênio simbiótica em plantas não-leguminosas, tais como bétulas. Estas árvores estão entre as primeiras a aparecerem na floresta depois de queimadas ou glaciação. A bétula é simbioticamente infectada por um actinomiceto e forma nódulos de raízes fixadoras de nitrogênio. Em torno de 50 kg de nitrogênio podem se fixados a cada ano em uma plantação de 1 acre de bétula; logo, estas árvores contribuem bastante para a economia da floresta. Uma outra contribuição para a economia de nitrogênio nas florestas é realizada pelos liquens, que são combinações de fungos e algas ou uma cianobactéria, em uma relação mutualística. Quando um simbionte é uma cianobactéria fixadora de nitrogênio, o produto é o nitrogênio fixado que provavelmente enriquece o solo da floresta. As cianobactérias podem rixar quantidades significantes de nitrogênio em solos desertos após as chuvas e na superfície do solo da tundra ártica. As plantações de arroz podem acumular crescimentos ricos em organismos fixadores de nitrogênio. As cianobactérias também fazem simbiose com a pequena samambaia flutuante, Azolla, que cresce intensamente nas plantações de arroz. Tanto nitrogênio é fixado por estes micróbios que outros fertilizantes a base de nitrogênio são desnecessário para o cultivo de arroz.
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