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TEXTO PARA DISCUSSÃO N° 1127 * AS AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO: UM EXAME DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E SETORIAL DAS APLICAÇÕES — 1995-1999 José Romeu de Vasconcelos Alberto Alves Rodrigues Rio de Janeiro, outubro de 2005 TEXTO PARA DISCUSSÃO N° 1127 * Este documento foi elaborado no âmbito do Projeto BRA97/013 – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de Políticas Públicas – REDE-IPEA, com consultorias de José Romeu de Vasconcelos e Alberto Alves Rodrigues – responsável pelo banco de dados. As opiniões emitidas neste relatório são de exclusiva responsabilidade dos autores, e não coincidem necessariamente com o ponto de vista do IPEA/PNUD. ** Da Diretoria de Estudos Regionais e Urbanos. AS AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO: UM EXAME DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E SETORIAL DAS APLICAÇÕES — 1995-1999* José Romeu de Vasconcelos** Alberto Alves Rodrigues** Rio de Janeiro, outubro de 2005 Governo Federal Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministro – Paulo Bernardo Silva Secretário-Executivo – João Bernardo de Azevedo Bringel Fundação pública vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o IPEA fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais, possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro, e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos. Presidente Glauco Arbix Diretora de Estudos Sociais Anna Maria T. Medeiros Peliano Diretor de Administração e Finanças Celso dos Santos Fonseca Diretor de Cooperação e Desenvolvimento Luiz Henrique Proença Soares Diretor de Estudos Regionais e Urbanos Marcelo Piancastelli de Siqueira Diretor de Estudos Setoriais João Alberto De Negri Diretor de Estudos Macroeconômicos Paulo Mansur Levy Chefe de Gabinete Persio Marco Antonio Davison Assessor-Chefe de Comunicação Murilo Lôbo URL: http:/www.ipea.gov.br Ouvidoria: http:/www.ipea.gov.br/ouvidoria ISSN 1415-4765 JEL E22, E23, G21, R50, R58 TEXTO PARA DISCUSSÃO Uma publicação que tem o objetivo de divulgar resultados de estudos desenvolvidos, direta ou indiretamente, pelo IPEA e trabalhos que, por sua relevância, levam informações para profissionais especializados e estabelecem um espaço para sugestões. As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. É permitida a reprodução deste texto e dos dados contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas. SUMÁRIO SINOPSE ABSTRACT 1 INTRODUÇÃO 1 2 OPERAÇÕES DE CRÉDITO DAS AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO 1 3 OPERAÇÕES DE CADA AGÊNCIA INDIVIDUALMENTE (EXCETO BANCO DO BRASIL) 11 4 BANCO DO BRASIL 65 ANEXO 86 BIBLIOGRAFIA 124 SINOPSE As ações do governo no mercado financeiro são múltiplas, como seus efeitos sobre as condições do crédito também são os mais variados. Influenciando o mercado financeiro, o governo pode também influir sobre o volume de investimentos e sobre a demanda agregada. Além dessa influência indireta, convém notar que as autoridades podem agir sobre o mercado através da regulamentação dos intermediários financeiros. A pesquisa analisa o comportamento dos financiamentos concedidos pelas Agências Federais de Crédito (AFCs) às diversas unidades da federação (UFs) e aos diversos setores da atividade econômica brasileira, no período 1995-1999. O estudo permitiu a construção de um diagnóstico das operações de crédito das AFCs em nível de UFs. Dessa forma, no corpo do trabalho analisou-se a evolução da distribuição dos financiamentos das AFCs por UF e agregado regionalmente ao longo do período em análise, bem como o comportamento dos desembolsos das AFCs em nível de UFs, tomando por base o Produto Interno Bruto (PIB) das UFs. A pesquisa foi conduzida pela Diretoria de Estudos Regionais e Urbanos do Ipea (Dirur/Ipea), com colaboração das AFCs, exigindo, ainda, um processo de harmonização dos dados disponíveis, de forma a serem possíveis à consolidação dos mesmos. As fontes básicas dos dados primários foram as AFCs e Banco Central do Brasil (Bacen). ABSTRACT The research analyzes the behavior of the financings granted for the Federal Agencies of Credit [Agências Federais de Crédito (AFCs)] to the diverse units of the federacy (UFs) and to the diverse sectors of the Brazilian economic activity, in the period 1995-1999. The study it allowed to the construction of a diagnosis of the operations of credit of the AFC the level of the diverse UFs. Of this form, in the body of the work it was analyzed regionally evolution of the distribution of the financings of the AFC for unit of the added federacy and to the long one of the period in analysis, as well as the behavior of the outlays of the AFC the level of the UFs taking for base the Gross Domestic Product (GDP) of the diverse UFs. texto para discussão | 1127 | out 2005 1 1 INTRODUÇÃO As ações do governo no mercado financeiro são múltiplas, como seus efeitos sobre as condições do crédito também são os mais variados. Influenciando o mercado financeiro, o governo pode também influir sobre o volume de investimentos e sobre a demanda agregada. Além dessa influência indireta, convém notar que as autoridades podem agir sobre o mercado através da regulamentação dos intermediários financeiros. Essa regulamentação pode ser tanto no sentido de dificultar como de facilitar o processo de intermediação, sendo o seu efeito sobre a demanda agregada, respectivamente, expansionista ou contracionista. Um outro aspecto relevante a se considerar é a intervenção governamental de forma direta, através de suas Agências Oficiais de Crédito (AFCs), objetivando promover o desenvolvimento de setores considerados prioritários. Dessa forma, a lei de diretrizes orçamentárias fixa as prioridades de aplicação de recurso para essas agências, conforme segue: redução do déficit habitacional; aumento da oferta de alimentos para o mercado interno e produtos agrícolas de exportação; promoção do desenvolvimento da infra-estrutura e da indústria, com ênfase no fomento a capacitação tecnológica, melhoria da competitividade da economia e geração de empregos; e redução das desigualdades sociais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Por outro lado, o setor público tem uma atuação destacada no processo de intermediação financeira, através do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e do Banco da Amazônia (Basa), exercendo um papel importante no financiamento da atividade econômica. Um outro aspecto a destacar é a atuação dessas agências na redução das desigualdades inter- regionais e interestaduais ao longo dos últimos anos, através dos financiamentos concedidos às diversas unidades da federação (UFs). 2 OPERAÇÕES DE CRÉDITO DAS AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO 2.1 FINANCIAMENTO POR MACROSSETORES ECONÔMICOS E OBJETIVOS DO PROJETO O governo federal, por meio de suas instituições de crédito (exceto o BB) — BNDES, CEF, BNB e Basa —, destinou recursos da ordem de R$ 168,8 bilhões para financiamento das atividades econômicas do país no período 1995-1999, e destes, R$ 85,6 bilhões foram orientados ao financiamento de investimento, representando cerca de 50,7% do total. O restante destinou-se ao financiamento das atividades produtivas (31,8%), tais como: crédito para capital de giro das empresas (R$ 19,9 bilhões), indústria (R$ 12,8 bilhões), comércio e serviços (R$ 18,9 bilhões), custeio ecomercialização agropecuária (R$ 0,6 bilhão) e outras atividades não especificadas (R$ 1,5 bilhão), bem como crédito pessoal (R$ 29,5 bilhões), conforme a Tabela 1. Desses financiamentos, cabe ressaltar que apenas o BNDES e a CEF contribuíram com cerca de 48,4% e 42,1%, respectivamente (ver Tabela 2). texto para discussão | 1127 | out 20052 TA BE LA 1 A G ÊN CI AS F ED ER AI S DE C RÉ D IT O :a O PE RA ÇÕ ES D E CR ÉD IT O b E P AR TI CI PA ÇÃ O , S EG U N D O R AM O S D E AT IV ID AD ES E O BJ ET IV O D O P RO JE TO — 1 99 5- 19 99 [e m R $ m il co ns ta nt es ]c 19 95 Pa rti cip aç ão (% ) 19 96 Pa rti cip aç ão (% ) 19 97 Pa rti cip aç ão (% ) 19 98 Pa rti cip aç ão (% ) 19 99 Pa rti cip aç ão (% ) To ta l Pa rti cip aç ão (% ) Va lo r F Va lo r F Va lo r F Va lo r F Va lo r F Va lo r F Fi na nc ia m en to (F ) 26 .9 53 .3 65 10 0, 0 30 .4 58 .5 76 10 0, 0 38 .7 60 .4 47 10 0, 0 39 .2 10 .6 19 10 0, 0 33 .4 54 .4 43 10 0, 0 16 8. 83 7. 44 9 10 0, 0 19 95 Pa rti cip aç ão (% ) 19 96 Pa rti cip aç ão (% ) 19 97 Pa rti cip aç ão (% ) 19 98 Pa rti cip aç ão (% ) 19 99 Pa rti cip aç ão (% ) To ta l Pa rti cip aç ão (% ) Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI 1. F in an cia m en to d o in ve st im en to (F I) 11 .7 19 .8 36 43 ,5 10 0, 0 14 .9 13 .0 95 49 ,0 10 0, 0 19 .2 93 .2 53 49 ,8 10 0, 0 21 .9 68 .9 98 56 ,0 10 0, 0 17 .6 90 .7 42 52 ,9 10 0, 0 85 .5 85 .9 24 50 ,7 10 0, 0 1. 1 Ag ro pe cu ár ia 2 .0 40 .5 30 7 ,6 1 7, 4 2 .5 05 .1 40 8 ,2 1 6, 8 3 .2 75 .9 89 8 ,5 1 7, 0 3 .3 54 .0 87 8 ,6 1 5, 3 2 .5 02 .5 63 7 ,5 1 4, 1 13 .6 78 .3 09 8 ,1 1 6, 0 1. 2 In dú st ria 4 .7 93 .7 08 17 ,8 4 0, 9 4 .9 14 .3 43 16 ,1 3 3, 0 5 .1 95 .1 73 13 ,4 2 6, 9 5 .3 16 .0 15 13 ,6 2 4, 2 4 .1 86 .2 48 12 ,5 2 3, 7 24 .4 05 .4 87 14 ,5 2 8, 5 1. 3 Co m ér ci o e se rv iç os 2 .4 01 .0 84 8 ,9 2 0, 5 2 .5 82 .3 67 8 ,5 1 7, 3 4 .6 44 .6 70 12 ,0 2 4, 1 6 .6 55 .5 53 17 ,0 3 0, 3 6 .2 12 .4 44 18 ,6 3 5, 1 22 .4 96 .1 18 13 ,3 2 6, 3 1. 4 Se to r u rb an o 4 21 .1 74 1 ,6 3 ,6 1 .1 25 .3 58 3 ,7 7 ,5 9 99 .9 50 2 ,6 5 ,2 1 .0 82 .8 11 2 ,8 4 ,9 9 34 .7 60 2 ,8 5 ,3 4 .5 64 .0 52 2 ,7 5 ,3 1. 5 In fra -e st ru tu ra 3 3. 15 7 0 ,1 0 ,3 3 5. 17 9 0 ,1 0 ,2 7. 67 5 0 ,0 0 ,0 9. 84 4 0 ,0 0 ,0 0 0 ,0 0 ,0 8 5. 85 6 0 ,1 0 ,1 1. 6 Sa ne am en to 2 08 .3 48 0 ,8 1 ,8 2 61 .1 70 0 ,9 1 ,8 5 64 .1 26 1 ,5 2 ,9 1 .0 58 .7 24 2 ,7 4 ,8 4 98 .9 92 1 ,5 2 ,8 2 .5 91 .3 60 1 ,5 3 ,0 1. 7 Ha bi ta çã o 1 .8 21 .8 35 6 ,8 1 5, 5 3 .4 89 .5 38 11 ,5 2 3, 4 4 .6 05 .6 70 11 ,9 2 3, 9 4 .4 91 .9 64 11 ,5 2 0, 4 3 .3 55 .7 35 10 ,0 1 9, 0 17 .7 64 .7 43 10 ,5 2 0, 8 19 95 Pa rti cip aç ão (% ) 19 96 Pa rti cip aç ão (% ) 19 97 Pa rti cip aç ão (% ) 19 98 Pa rti cip aç ão (% ) 19 99 Pa rti cip aç ão (% ) To ta l Pa rti cip aç ão (% ) Va lo r F FA Va lo r F FA Va lo r F FA Va lo r F FA Va lo r F FA Va lo r F FA 2. F in an cia m en to d a at iv id ad e pr od ut iv a (F A) 9 .4 46 .4 48 35 ,0 10 0, 0 9 .4 88 .9 91 31 ,2 10 0, 0 13 .4 17 .8 74 34 ,6 10 0, 0 11 .5 34 .6 19 29 ,4 10 0, 0 9 .8 65 .6 62 29 ,5 10 0, 0 53 .7 53 .5 94 31 ,8 10 0, 0 2. 1 Ag ro pe cu ár ia 1 02 .7 90 0 ,4 1 ,1 1 6. 76 3 0 ,1 0 ,2 8 8. 12 5 0 ,2 0 ,7 1 93 .4 59 0 ,5 1 ,7 2 51 .3 74 0 ,8 2 ,5 6 52 .5 11 0 ,4 1 ,2 2. 2 In dú st ria 1 .2 42 .7 21 4 ,6 1 3, 2 9 22 .1 03 3 ,0 9 ,7 2 .8 23 .4 95 7 ,3 2 1, 0 3 .2 06 .4 45 8 ,2 2 7, 8 4 .5 73 .0 01 13 ,7 4 6, 4 12 .7 67 .7 65 7 ,6 2 3, 8 2. 3 Co m ér ci o e se rv iç os 1 .2 71 .8 33 4 ,7 1 3, 5 3 .3 54 .4 85 11 ,0 3 5, 4 6 .8 82 .2 43 17 ,8 5 1, 3 4 .9 23 .3 31 12 ,6 4 2, 7 2 .4 99 .0 49 7 ,5 2 5, 3 18 .9 30 .9 41 11 ,2 3 5, 2 2. 4 Ca pi ta l d e gi ro 6 .6 44 .2 44 24 ,7 7 0, 3 4 .8 93 .0 09 16 ,1 5 1, 6 3 .2 07 .6 72 8 ,3 2 3, 9 2 .8 50 .0 36 7 ,3 2 4, 7 2 .2 99 .3 70 6 ,9 2 3, 3 19 .8 94 .3 31 11 ,8 3 7, 0 2. 5 O ut ro s 1 84 .8 60 0 ,7 2 ,0 3 02 .6 31 1 ,0 3 ,2 4 16 .3 39 1 ,1 3 ,1 3 61 .3 49 0 ,9 3 ,1 2 42 .8 68 0 ,7 2 ,5 1 .5 08 .0 46 0 ,9 2 ,8 19 95 Pa rti cip aç ão (% ) 19 96 Pa rti cip aç ão (% ) 19 97 Pa rti cip aç ão (% ) 19 98 Pa rti cip aç ão (% ) 19 99 Pa rti cip aç ão (% ) To ta l Pa rti cip aç ão (% ) Va lo r F FP Va lo r F FP Va lo r F FP Va lo r F FP Va lo r F FP Va lo r F FP 3. F in an cia m en to p es so al (F P) 5 .7 87 .0 80 21 ,5 10 0, 0 6 .0 56 .4 90 19 ,9 10 0, 0 6 .0 49 .3 20 15 ,6 10 0, 05 .7 07 .0 02 14 ,6 10 0, 0 5 .8 98 .0 39 17 ,6 10 0, 0 29 .4 97 .9 31 17 ,5 10 0, 0 3. 1 Pe ss oa fí sic a 5 .7 87 .0 80 21 ,5 10 0, 0 6 .0 56 .4 90 19 ,9 10 0, 0 6 .0 49 .3 20 15 ,6 10 0, 0 5 .7 07 .0 02 14 ,6 10 0, 0 5 .8 98 .0 39 17 ,6 10 0, 0 29 .4 97 .9 31 17 ,5 10 0, 0 Fo nt es : B N DE S, C EF , B as a e BN B. a BN DE S, C EF , B as a e BN B. b O s da do s do B N DE S e da C EF s ão d es em bo lso s, d o Ba sa , l ib er aç õe s/ co nt ra ta çõ es , e d o BN B, c on tra ta çõ es . c P re ço s m éd io s de 1 99 9 [Ín di ce G er al d e Pr eç os -D isp on ib ili da de In te rn a (IG P- DI )/F un da çã o G et ul io V ar ga s (F G V) ]. t e x t o p a r a d i s c u s s ã o | 1 1 2 7 | o u t 2 0 0 5 3 TA BE LA 2 A G ÊN CI A S FE D ER A IS D E CR ÉD IT O :a O PE RA ÇÕ ES D E CR ÉD IT O b ( D ES EM BO LS O S PO R A G ÊN CI A ) — 1 99 5- 19 99 [e m R $ m il co ns ta nt es ]c 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 To ta l Di sc rim in aç ão Va lo r (% ) Va lo r (% ) Va lo r (% ) Va lo r (% ) Va lo r (% ) Va lo r (% ) Fi na nc ia m en to 26 .9 53 .3 65 10 0, 0 30 .4 58 .5 76 10 0, 0 38 .7 60 .4 47 10 0, 0 39 .2 10 .6 19 10 0, 0 33 .4 54 .4 43 10 0, 0 16 8. 83 7. 44 9 10 0, 0 BN DE S 9 .8 37 .6 51 3 6, 5 12 .0 76 .9 54 3 9, 7 20 .6 82 .7 36 5 3, 4 21 .1 36 .4 24 5 3, 9 18 .0 51 .4 21 5 4, 0 8 1. 78 5. 18 5 4 8, 4 CE F 14 .5 38 .2 32 5 3, 9 14 .9 38 .0 08 4 9, 0 14 .7 85 .1 66 3 8, 1 14 .4 90 .8 72 3 7, 0 12 .3 43 .9 68 3 6, 9 7 1. 09 6. 24 6 4 2, 1 BN B 1 .3 14 .8 02 4 ,9 2 .8 62 .4 52 9 ,4 2 .7 61 .8 74 7 ,1 2 .9 27 .9 43 7 ,5 2 .0 65 .0 45 6 ,2 1 1. 93 2. 11 7 7 ,1 Ba sa 1 .2 62 .6 80 4 ,7 5 81 .1 62 1 ,9 5 30 .6 71 1 ,4 6 55 .3 80 1 ,7 9 94 .0 09 3 ,0 4 .0 23 .9 01 2 ,4 Fo nt es : B N DE S, C EF , B as a e BN B. a BN DE S, C EF , B as a e BN B. b O s da do s do B N DE S e da C EF s ão d es em bo lso s, d o Ba sa , l ib er aç õe s/ co nt ra ta çõ es , e d o BN B, c on tra ta çõ es . c P re ço s m éd io s de 1 99 9 (IG P- DI /F G V) . 4 texto para discussão | 1127 | out 2005 O BNDES aplicou 64,1% dos recursos para financiar o investimento, enquanto a CEF alocou cerca de 28,8% do total para habitação, saneamento, infra-estrutura e máquinas e equipamentos. 2.1.1 Financiamento de Investimento Do total direcionado para financiar o investimento, 28,5% (R$ 24,4 bilhões) foram canalizados para a indústria, sendo o restante distribuído para agropecuária (R$ 13,7 bilhões), habitação (R$ 17,7 bilhões), comércio e serviços (R$ 22,5 bilhões), saneamento (R$ 2,5 bilhões) e outros setores (R$ 4,7 bilhões). 2.1.2 Financiamento da Atividade Produtiva Do total desembolsado por essas instituições de crédito para financiamento da atividade produtiva, 35,2% (R$ 19,9 bilhões) destinaram-se às operações de crédito para capital de giro das empresas industriais, comerciais e de prestação de serviços. O restante foi distribuído entre indústria (R$ 12,8 bilhões), comércio e serviços (R$ 18,9 bilhões) e outras atividades (R$ 2,1 bilhões). 2.1.3 Financiamento ao Consumo Pessoal O financiamento às pessoas físicas, no período em análise, alcançou R$ 29,5 bilhões. Sendo a CEF a principal instituição financeira a participar dessa modalidade de financiamento com 98,6% do total. 2.2 FINANCIAMENTO POR REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO: FLUXO DE DESEMBOLSOS/CONTRATAÇÕES A Tabela 3 e o Gráfico 1 demonstram os valores desembolsados/contratados pelas AFCs por regiões e UFs, durante o período 1995-1999. De acordo com os dados apresentados, observa-se a contínua elevação da participação da região Sudeste no total dos desembolsos das agências (1995, 42,5%; 1996, 43,7%; 1997, 48,8%; 1998, 52,9%; e 1999, 51,3%), registrando-se uma pequena contração em 1999 com relação a 1998. A região Sul registrou uma contínua queda na sua participação ao longo do período (1995, 20,4%; 1996, 20,3%; 1997, 19,0%; 1998, 16,3%; e 1999, 18,9%), ocorrendo uma pequena recuperação em 1999 em relação aos anos anteriores. No caso da região Nordeste, observa-se uma certa instabilidade na sua participação no total dos desembolsos (1995, 19,0%; 1996, 22,5%; 1997, 20,2%; 1998, 18,4%; e 1999, 17,2%), tendo registrado o pico no ano de 1996. A região Centro-Oeste também apresentou uma queda contínua de participação (1995, 11,3%; 1996, 9,0%; 1997, 8,6%; 1998, 8,1%; e 1999, 7,8%). Finalmente, a região Norte também manifestou instabilidade ao longo do período (1995, 6,9%; 1996, 4,3%; 1997, 3,5%; 1998, 4,3%; e 1999, 5,0%). t e x t o p a r a d i s c u s s ã o | 1 1 2 7 | o u t 2 0 0 5 5 TA BE LA 3 AG ÊN CI AS F ED ER AI S D E CR ÉD IT O :a O PE RA ÇÕ ES D E CR ÉD IT O b E P A RT IC IP AÇ Ã O , S EG UN D O R EG IÕ ES E U Fs — 1 99 5- 19 99 [e m R $ m il co ns ta nt es ]c Re gi ão /U F 19 95 % 19 96 % 19 97 % 19 98 % 19 99 % To ta l % Ce nt ro -O es te 3 .0 52 .2 09 1 1, 3 2 .7 46 .4 96 9 ,0 3 .3 40 .6 51 8 ,6 3 .1 64 .7 86 8 ,1 2 .5 66 .6 82 7 ,7 1 4. 87 0. 82 4 8 ,8 DF 9 08 .1 86 3 ,4 8 29 .5 48 2 ,7 8 33 .5 98 2 ,2 1 .0 87 .1 69 2 ,8 7 72 .9 13 2 ,3 4 .4 31 .4 14 2 ,6 G O 9 44 .1 65 3 ,5 9 97 .3 70 3 ,3 1 .1 35 .8 12 2 ,9 1 .0 84 .9 41 2 ,8 8 73 .3 68 2 ,6 5 .0 35 .6 57 3 ,0 M S 4 70 .3 59 1 ,7 4 28 .2 28 1 ,4 5 33 .2 78 1 ,4 4 45 .7 87 1 ,1 4 64 .7 79 1 ,4 2 .3 42 .4 31 1 ,4 M T 7 29 .4 98 2 ,7 4 91 .3 50 1 ,6 8 37 .9 63 2 ,2 5 46 .8 89 1 ,4 4 55 .6 22 1 ,4 3 .0 61 .3 22 1 ,8 Nor de st e 5 .1 10 .2 94 1 9, 0 6 .8 66 .2 39 2 2, 5 7 .8 13 .3 25 2 0, 2 7 .2 18 .9 89 1 8, 4 5 .7 39 .0 08 1 7, 2 3 2. 74 7. 85 6 1 9, 4 AL 2 67 .1 18 1 ,0 4 89 .6 25 1 ,6 3 81 .4 57 1 ,0 4 48 .9 54 1 ,1 3 31 .7 95 1 ,0 1 .9 18 .9 49 1 ,1 BA 1 .3 09 .7 77 4 ,9 1 .8 22 .5 60 6 ,0 2 .5 67 .7 50 6 ,6 1 .8 61 .4 90 4 ,7 1 .7 29 .5 35 5 ,2 9 .2 91 .1 11 5 ,5 CE 9 13 .6 67 3 ,4 1 .3 39 .2 77 4 ,4 1 .3 31 .6 16 3 ,4 1 .5 74 .8 82 4 ,0 1 .0 37 .9 82 3 ,1 6 .1 97 .4 24 3 ,7 M A 4 64 .2 94 1 ,7 5 58 .5 73 1 ,8 6 70 .8 89 1 ,7 7 38 .9 85 1 ,9 4 28 .7 82 1 ,3 2 .8 61 .5 23 1 ,7 PB 3 78 .7 45 1 ,4 4 83 .7 11 1 ,6 4 73 .3 96 1 ,2 4 49 .4 84 1 ,1 4 68 .6 78 1 ,4 2 .2 54 .0 14 1 ,3 PE 6 92 .8 96 2 ,6 7 52 .0 84 2 ,5 7 25 .4 56 1 ,9 9 49 .9 23 2 ,4 8 15 .8 19 2 ,4 3 .9 36 .1 79 2 ,3 PI 4 01 .6 04 1 ,5 6 20 .8 01 2 ,0 4 44 .1 93 1 ,1 4 65 .5 64 1 ,2 3 94 .2 44 1 ,2 2 .3 26 .4 06 1 ,4 RN 4 17 .5 26 1 ,5 4 55 .1 15 1 ,5 4 15 .8 59 1 ,1 4 08 .6 04 1 ,0 2 92 .9 42 0 ,9 1 .9 90 .0 47 1 ,2 SE 2 64 .6 68 1 ,0 3 44 .4 93 1 ,1 8 02 .7 08 2 ,1 3 21 .1 02 0 ,8 2 39 .2 31 0 ,7 1 .9 72 .2 03 1 ,2 N or te 1 .8 52 .7 50 6 ,9 1 .3 06 .8 48 4 ,3 1 .3 46 .9 02 3 ,5 1 .6 84 .4 56 4 ,3 1 .6 77 .9 48 5 ,0 7 .8 68 .9 04 4 ,7 AC 4 0. 94 4 0 ,2 3 8. 47 3 0 ,1 4 8. 93 2 0 ,1 2 9. 15 3 0 ,1 4 0. 76 0 0 ,1 1 98 .2 61 0 ,1 AM 4 44 .9 69 1 ,7 3 58 .5 31 1 ,2 3 32 .4 38 0 ,9 4 08 .7 94 1 ,0 3 53 .1 09 1 ,1 1 .8 97 .8 41 1 ,1 (c on tin ua ) texto para discussão | 1127 | out 20056 (c on tin ua çã o) Re gi ão /U F 19 95 % 19 96 % 19 97 % 19 98 % 19 99 % To ta l % AP 3 7. 78 3 0 ,1 3 1. 28 4 0 ,1 3 3. 42 7 0 ,1 2 7. 28 5 0 ,1 3 6. 72 7 0 ,1 1 66 .5 05 0 ,1 PA 9 34 .0 98 3 ,5 5 81 .8 65 1 ,9 6 99 .6 96 1 ,8 9 41 .4 58 2 ,4 9 10 .1 22 2 ,7 4 .0 67 .2 38 2 ,4 RO 1 84 .0 56 0 ,7 1 62 .5 41 0 ,5 1 00 .7 28 0 ,3 1 05 .5 32 0 ,3 1 38 .6 17 0 ,4 6 91 .4 73 0 ,4 RR 2 9. 98 8 0 ,1 2 4. 79 2 0 ,1 1 7. 15 3 0 ,0 1 1. 37 1 0 ,0 1 4. 30 6 0 ,0 97 .6 11 0 ,1 TO 1 80 .9 13 0 ,7 1 09 .3 63 0 ,4 1 14 .5 29 0 ,3 1 60 .8 62 0 ,4 1 84 .3 08 0 ,6 7 49 .9 75 0 ,4 Su de st e 11 .4 44 .4 24 4 2, 5 13 .3 11 .3 61 4 3, 7 18 .9 03 .0 18 4 8, 8 20 .7 39 .7 31 5 2, 9 17 .1 63 .8 39 5 1, 3 8 1. 56 2. 37 3 4 8, 3 ES 6 94 .5 07 2 ,6 1 .1 00 .4 71 3 ,6 8 29 .1 31 2 ,1 9 14 .4 02 2 ,3 5 34 .5 77 1 ,6 4 .0 73 .0 88 2 ,4 M G 2 .5 29 .7 35 9 ,4 2 .4 18 .1 54 7 ,9 3 .6 70 .9 53 9 ,5 4 .1 16 .0 21 1 0, 5 3 .2 17 .3 97 9 ,6 1 5. 95 2. 26 0 9 ,4 RJ 2 .8 17 .5 78 1 0, 5 4 .0 33 .0 29 1 3, 2 3 .8 86 .9 34 1 0, 0 4 .2 75 .4 45 1 0, 9 4 .2 06 .4 22 1 2, 6 1 9. 21 9. 40 7 1 1, 4 SP 5 .4 02 .6 03 2 0, 0 5 .7 59 .7 07 1 8, 9 10 .5 16 .0 01 2 7, 1 11 .4 33 .8 64 2 9, 2 9 .2 05 .4 42 2 7, 5 4 2. 31 7. 61 8 2 5, 1 Su l 5 .4 93 .6 88 2 0, 4 6 .2 27 .6 31 2 0, 4 7 .3 56 .5 51 1 9, 0 6 .4 02 .6 57 1 6, 3 6 .3 06 .9 65 1 8, 9 3 1. 78 7. 49 2 1 8, 8 PR 2 .2 68 .5 41 8 ,4 2 .4 48 .3 99 8 ,0 2 .5 84 .8 63 6 ,7 2 .2 10 .5 11 5 ,6 2 .0 47 .8 45 6 ,1 1 1. 56 0. 15 9 6 ,8 RS 1 .7 56 .4 25 6 ,5 2 .3 07 .1 49 7 ,6 3 .1 22 .7 52 8 ,1 2 .5 96 .6 77 6 ,6 2 .5 31 .3 80 7 ,6 1 2. 31 4. 38 3 7 ,3 SC 1 .4 68 .7 23 5 ,4 1 .4 72 .0 83 4 ,8 1 .6 48 .9 36 4 ,3 1 .5 95 .4 68 4 ,1 1 .7 27 .7 40 5 ,2 7 .9 12 .9 50 4 ,7 Br as il 26 .9 53 .3 65 10 0, 0 30 .4 58 .5 76 10 0, 0 38 .7 60 .4 47 10 0, 0 39 .2 10 .6 19 10 0, 0 33 .4 54 .4 42 10 0, 0 16 8. 83 7. 44 8 10 0, 0 Fo nt es : B N DE S, C EF , B as a e BN B. a BN DE S, C EF , B as a e BN B. b O s da do s do B N DE S e da C EF s ão d es em bo lso s, d o Ba sa , l ib er aç õe s/ co nt ra ta çõ es , e d o BNB, c on tra ta çõ es . c Pr eç os m éd io s de 1 99 9 (IG P- DI /F G V) . texto para discussão | 1127 | out 2005 7 GRÁFICO 1 PARTICIPAÇÃO REGIONAL NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO — 1995-1999 [em %] Agências Federais de Créditoa 9 19 5 48 19 CO NE NO SE SU [em %] Sistema BNDES b 7 12 3 57 21 CO NE NO SE SU [em %] Caixa Econômica Federal c 11 16 4 48 21 CO NE NO SE SU a BNDES, CEF, BNB e Basa — 1995-1999. b BNDES, Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame) e BNDES Participações (BNDESPAR) — 1995-1999. c 1995-1999. 8 texto para discussão | 1127 | out 2005 No que se refere aos estados, a UF que apresentou maior elevação na participação no total dos desembolsos foi São Paulo, com a seguinte trajetória: (1995, 20,0%; 1996, 18,9%; 1997, 27,1%; 1998, 29,2%; e 1999, 27,5%). O Rio de Janeiro registrou o pico de participação em 1996 (12,1%), ficando no restante dos anos em torno da média do período em análise (10,4%). Ao examinar os desembolsos das AFCs (exceto BB) na região Sudeste, constata- se que passaram de R$ 11,1 bilhões em 1995 para R$ 20,6 bilhões em 1998, tendo atingido R$ 17,0 bilhões em 1999. A região Sul partiu de R$ 5,9 bilhões em 1995 para R$ 7,6 bilhões em 1997, tendo se contraído para R$ 6,4 bilhões em 1999. Dentro da região Sul, o estado que apresentou maior destaque foi o Rio Grande do Sul, com participação de 7,7% no total dos cinco anos. Na região Nordeste, foi Bahia, com 5,5% de participação. Finalmente, na região Centro-Oeste aquele com maior evidência foi o Estado de Goiás, com 3,1%. 2.3 FINANCIAMENTO POR REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO: RELAÇÃO CRÉDITO/PIB O Gráfico 2 apresenta a relação desembolsos/contratações das AFCs pelo Produto Interno Bruto (PIB) das UFs, para o período 1995-1999, por regiões. Conforme os Gráficos 2A a E, observa-se que a região Nordeste registrou a mais elevada dotação de crédito por unidade de PIB, ao longo do período. A região Centro-Oeste vem em segundo lugar na dotação de crédito oficial por unidade de valor econômico agregado. Chama a atenção o fato de que a região Sudeste apresenta a mais baixa relação crédito/PIB, ao longo de todo o período examinado, resultado oposto àquele registrado na tabela dos desembolsos/contratações, quando essa região ocupou sempre o primeiro lugar. A região Sul ocupa a terceira posição em termos de dotação de crédito por unidade de produto gerada no período. Ao examinar o Gráfico 3, observa-se a evolução da relação Crédito/PIB, das cinco regiões do país. O Gráfico 3A, que corresponde ao Centro-Oeste, revela uma certa instabilidade na dotação de crédito por unidade monetária do produto. O Gráfico 3B, que representa a região Nordeste, mostra um forte crescimento na relação de 1995 a 1997, e posteriormente uma queda contínua até 1999. O Gráfico 3D, que se refere à região Sudeste, apresenta uma suave elevação da dotação de crédito por unidade de produto gerado, exceto em 1999. As demais regiões do país não apresentaram uma tendência da dotação de crédito por unidade do PIB. texto para discussão | 1127 | out 2005 9 GRÁFICO 2 AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO: a PARTICIPAÇÃO REGIONAL CRÉDITO/PIB — 1995-1999 [em %] A — 1995 - 2,00 4,00 6,00 CO NE NO SE SU [em %] B — 1996 - 2,00 4,00 6,00 CO NE NO SE SU [em %] C — 1997 - 2,00 4,00 6,00 8,00 CO NE NO SE SU [em %] D — 1998 - 2,00 4,00 6,00 CO NE NO SE SU 10 texto para discussão | 1127 | out 2005 [em %] E — 1999 - 2,00 4,00 6,00 CO NE NO SE SU a Sistema BNDES, Basa, BNB e CEF. GRÁFICO 3 AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO:ª EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO CRÉDITO/PIB REGIONAL — 1995-1999 [em %] A — Região Centro-Oeste - 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 1995 1996 1997 1998 1999 [em %] B — Região Nordeste - 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 1995 1996 1997 1998 1999 [em %] C — Região Norte - 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 1995 1996 1997 1998 1999 texto para discussão | 1127 | out 2005 11 [em %] D — Região Sudeste - 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 1995 1996 1997 1998 1999 [em %] E — Região Sul - 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 1995 1996 1997 1998 1999 a Sistema BNDES, Basa, BNB e CEF. 3 OPERAÇÕES DE CADA AGÊNCIA INDIVIDUALMENTE (EXCETO BANCO DO BRASIL) 3.1 SISTEMA BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES) 3.1.1 Introdução Como principal gestor dos recursos para financiamento de investimentos, o BNDES, desde sua criação em 1952, tem marcado profundamente a história do crescimento econômico brasileiro. Um dos objetivos principais da atuação do BNDES tem sido a expansão da capacidade produtiva e do aumento da competitividade da economia brasileira, potencializando a participação dos recursos privados no financiamento do investimento. A quase totalidade das aplicações do banco destinava-se, até 1959, a projetos de transporte e energia. Posteriormente, a instituição passou também a apoiar a indústria siderúrgica, o que possibilitou o crescimento desse setor no país. Após 1964, a instituição financiou a instalação de novas indústrias, o desenvolvimento tecnológico, a compra de equipamentos nacionais (operação Finame), assim como foram abertas linhas de financiamento às pequenas e médias empresas. 12 texto para discussão | 1127 | out 2005 A partir de 1974, o BNDES passou a financiar os setores de bens de capital e insumos básicos, tais como minerais, produtos siderúrgicos e metalúrgicos não- ferrosos, produtos químicos e petroquímicos, fertilizantes, cimento, celulose e papel. No decorrer dos anos 1980, o BNDES também financiou grandes projetos estatais: a conclusão da usina hidroelétrica de Itaipu, a informatização da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), o aprimoramento da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os Programas de Transporte Urbano no município de São Paulo e cidades de médio porte, e os Projetos de Expansão e Melhoria dos Portos. Mais recentemente, a ação do BNDES visa: a) promover a reestruturação da indústria, de modo a adequá-la a um grau maior de competição doméstica e internacional (mediante a concessão de apoio aos investimentos em empresas que agreguem, em seus produtos, vantagens competitivas internas e externas, incluindo aumento de escala e escopo de produtividade); b) modernizar o setor agropecuário, privilegiando a incorporação e difusão de novos conhecimentos tecnológicos para a agricultura empresarial por meio da Finame Rural; c) modernizar e adequar a infra- estrutura econômica, buscando maior participação do investimento pelo setor privado; e d) contribuir para a preservação do meio ambiente. O BNDES atende a uma demanda que se distribui em um amplo leque de atividades: a) apóia praticamente todos os segmentos industriais; b) na área de infra- estrutura, apóia prioritariamente os sistemas de transporte, armazenagem, telecomunicação, geração, transmissão e conservação de energia, incluindo-se ainda a infra-estrutura econômica e social dos complexos e grandes projetos industriais; c) no âmbito do desenvolvimento agrícola, incentiva a empresa rural e a mecanização agrícola; d) construção naval; e) comércio e serviços; f) comercialização de máquinas e equipamentos; g) proteção ao meio ambiente; h) desenvolvimento tecnológico; e i) fortalecimento do mercado de capitais e participação acionária. A Finame financia a produção e comercialização interna de máquinas e equipamentos de fabricação nacional, bem como sua exportação (mais a importação de equipamentos estrangeiros). Administra, também, as operações de processamento automático do BNDES e concede aosfabricantes nacionais de máquinas e equipamentos garantia efetiva de comercialização de seus produtos. Os programas operacionais da Finame são os seguintes: a) financiamento em condições preestabelecidas de aquisições isoladas de equipamentos, preponderantemente seriado ou de curto ciclo de fabricação; b) financiamento de equipamentos fabricados sob encomenda, de longo ciclo de fabricação e alto conteúdo tecnológico ou, ainda, projetos integrados de grande porte; c) financiamento voltado para o apoio específico à aquisição de máquinas e equipamentos para produção agropecuária ou agroindustrial, com vista a incrementar a produtividade da agricultura nacional; e d) financiamento à exportação de equipamentos nacionais, com objetivo básico de reduzir substancialmente seus custos de comercialização externa. O BNDESPAR tem por função básica aportar recursos, sob a forma de participação societária transitória e minoritária, às empresas cujos projetos de investimento sejam considerados prioritários. A participação do BNDESPAR em texto para discussão | 1127 | out 2005 13 operação de subscrição de valores mobiliários pode ser direta, em emissões privadas, ou indireta, através de emissões públicas, ou ainda através de garantia firme de subscrição de debêntures. Após a maturação do investimento, o BNDESPAR aliena sua participação acionária na empresa por meio de colocação pulverizada das ações no mercado secundário de títulos. O sistema BNDES oferece as seguintes linhas de financiamento: a) Financiamento a empreendimentos — Financiamentos superiores a R$ 7 milhões, inclusive aquisição e leasing de equipamentos, diretamente com o BNDES ou através de instituições financeiras credenciadas. b) BNDES Automático — Financiamentos superiores a R$ 7 milhões, inclusive aquisição e leasing de equipamentos, diretamente com o BNDES ou através de instituições financeiras credenciadas. Não são financiados pelo BNDES Automático os seguintes empreendimentos: reestruturação empresarial; empreendimentos imobiliários (edificações residenciais, time-sharing, hotel-residência e outros), motéis, saunas e termas; atividades bancárias/financeiras; comércio de armas; serraria, exploração e comercialização de madeira nativa; produção de ferro-gusa e empreendimentos em mineração que incorporem processo de lavra rudimentar ou garimpo. c) Finame — Financiamentos, sem limite de valor, para aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional ou importada, e leasing de equipamentos nacionais através de instituições financeiras credenciadas. d) Finame Agrícola — Financiamentos realizados através de instituições financeiras credenciadas, sem limite de valor, para aquisição de máquinas e implementos agrícolas novos, de fabricação nacional. e) Financiamento à Exportação — Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, na modalidade: � Pré-embarque: financia a produção de bens a serem exportados em embarques específicos. � Pré-embarque especial: financia a produção nacional de bens exportados, sem vinculação com embarques específicos, mas com período predeterminado para a sua efetivação. � Pós-embarque: financia a comercialização de bens e serviços no exterior, através do refinanciamento ao exportador, ou através da modalidade buyers credit. � Não são financiados os seguintes itens: automóveis de passeio, produtos de menor valor agregado, tais como celulose, açúcar e álcool, grãos, entre outros. f ) Financiamento à Marinha Mercante e à Construção Naval — Financiamento a estaleiros brasileiros para a construção de navios para exportação, e a empresas nacionais de navegação para a encomenda de embarcações e equipamentos junto a construtores navais brasileiros. 14 texto para discussão | 1127 | out 2005 O BNDES executa também os seguintes programas: � Programa Nordeste Competitivo; � Programa Amazônia Integrada; � Programa Reconversul; � Programa Centro-Oeste; � Programa de Apoio ao Turismo; � Programa de Crédito Produtivo Popular; � Projetos de Autogestão e Co-gestão; e � Projeto Multissetorial Integrado. 3.1.2 Financiamentos por Macrossetores Econômicos e Objetivos do Projeto A Tabela 4, registra os valores desembolsados pelo Sistema BNDES, pelos setores econômicos, durante o período 1995-1999. Ao examinar os dados correspondentes do total desembolsado pelo Sistema BNDES, nesse período, em um montante de R$ 81,8 bilhões, 64,1% foram destinados a financiar investimento fixo e o restante (35,9%) a apoiar a atividade produtiva. Vale ressaltar que os desembolsos em 1998 atingiram R$ 21,1 bilhões, representando um crescimento de, aproximadamente, 115% em relação ao ano de 1995, o que constitui o melhor resultado no período em análise. Do total direcionado para investimento, 43,3% foram canalizados para expansão e modernização da indústria de transformação (R$ 22,7 bilhões), sendo o restante (56,7%) distribuído para expansão e modernização dos serviços e comércio (R$ 22,5 bilhões), expansão e modernização da agropecuária (R$ 6,2 bilhões) e para indústria extrativa, com valor pouco expressivo, R$ 1 bilhão. Deve-se ressaltar uma perda da importância relativa do apoio ao setor manufatureiro, contrapondo-se a este o crescimento da participação do setor de serviços e comércio. Esse movimento reflete, entre outras coisas, o desempenho do financiamento para a privatização de empresas estatais fornecedoras de energia elétrica, destacando-se os desembolsos para o subsetor de eletricidade, gás, luz e água quente. Dessa forma, o setor serviços e comércio teve sua participação percentual no total de recursos distribuídos da seguinte forma: 32,3%, 47,1%, 54,3%, 53,4% e 46,2%, nos anos de 1995 a 1999, respectivamente, contra 56,4%, 44,8%, 34,8% e 45,2% do setor de indústria de transformação. Do total desembolsado pelo BNDES para financiamento da atividade produtiva (ver Tabela 5), foram destinados a parcela de R$ 11,5 bilhões para a viabilização dos projetos de privatização, R$ 9,0 bilhões à exportação e R$ 6,0 bilhões aos projetos com objetivos na área do mercado de capitais, o que reflete as prioridades dadas pelo BNDES aos projetos de privatização de empresas estatais, bem como o esforço de incremento nas exportações do país. t e x t o p a r a d i s c u s s ã o | 1 1 2 7 | o u t 2 0 0 5 1 5 TA BE LA 4 SI ST EM A B N D ES :a O PE RA ÇÕ ES D E CR ÉD IT O (D ES EM BO LS O S) — 1 99 5- 19 99 [e m R $ m il co ns ta nt es ]b 19 95 Pa rti cip aç ão (% ) 19 96 Pa rti cip aç ão (% ) 19 97 Pa rti cip aç ão (% ) 19 98 Pa rti cip aç ão (% ) 19 99 Pa rti cip aç ão (% ) To ta l Pa rti cip aç ão (% ) Va lo r F Va lo r F Va lo r F Va lo r F Va lo r F Va lo r F Fi na nc ia m en to (F ) 9. 83 7. 65 1 10 0, 0 12 .0 76 .9 54 10 0, 0 20 .6 82 .7 36 10 0, 0 21 .1 36 .4 24 10 0, 0 18 .0 51 .4 21 10 0, 0 81 .7 85 .1 85 10 0, 0 In dú st ria d e tra ns fo rm aç ão 5. 54 5. 89 2 5 6, 4 5 .2 94 .4 08 4 3, 8 6 .9 83 .1 46 3 3, 8 8 .1 02 .8 05 3 8, 3 8 .1 65 .4 49 4 5, 2 34 .0 91 .7 01 4 1, 7 Co m ér ci o e se rv iç os 3. 17 9. 04 6 3 2, 3 5 .6 89 .3 92 4 7, 1 11 .2 25 .2 55 5 4, 3 11 .2 18 .5 57 5 3, 1 8 .3 40 .8 98 4 6, 2 39 .6 53 .1 49 4 8, 5 Ag ro pe cu ár ia 1.01 3. 40 1 1 0, 3 9 10 .2 79 7 ,5 1 .6 04 .9 81 7 ,8 1 .5 00 .9 86 7 ,1 1 .2 86 .6 03 7 ,1 6 .3 16 .2 50 7 ,7 In dú st ria e xt ra tiv a 9 9. 31 1 1 ,0 1 82 .8 75 1 ,5 8 69 .3 54 4 ,2 3 14 .0 75 1 ,5 2 58 .4 71 1 ,4 1 .7 24 .0 85 2 ,1 19 95 Pa rti cip aç ão (% ) 19 96 Pa rti cip aç ão (% ) 19 97 Pa rti cip aç ão (% ) 19 98 Pa rti cip aç ão (% ) 19 99 Pa rti cip aç ão (% ) To ta l Pa rti cip aç ão (% ) Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI 1. F in an cia m en to d e in ve st im en to (F I) 8. 04 6. 28 7 81 ,8 10 0, 0 8. 12 5. 07 2 67 ,3 10 0, 0 11 .3 49 .9 70 54 ,9 10 0, 0 13 .3 89 .1 42 63 ,3 10 0, 0 11 .4 80 .9 83 63 ,6 10 0, 0 52 .3 91 .4 53 64 ,1 10 0, 0 1. 1 In dú st ria d e tra ns fo rm aç ão 4. 56 6. 59 4 46 ,4 5 6, 8 4. 50 9. 46 1 37 ,3 5 5, 5 4 .8 66 .0 86 23 ,5 4 2, 9 5 .0 03 .2 27 23 ,7 3 7, 4 3 .7 42 .7 07 20 ,7 3 2, 6 22 .6 88 .0 75 27 ,7 4 3, 3 1. 2 Co m ér ci o e se rv iç os 2. 40 1. 08 4 24 ,4 2 9, 8 2. 58 2. 36 7 21 ,4 3 1, 8 4 .6 44 .6 70 22 ,5 4 0, 9 6 .6 55 .5 53 31 ,5 4 9, 7 6 .2 12 .4 44 34 ,4 5 4, 1 22 .4 96 .1 18 27 ,5 4 2, 9 1. 3 Ag ro pe cu ár ia 99 4. 60 9 10 ,1 1 2, 4 90 6. 14 7 7 ,5 1 1, 2 1 .5 99 .0 12 7 ,7 1 4, 1 1 .4 18 .2 71 6 ,7 1 0, 6 1 .2 68 .0 56 7 ,0 1 1, 0 6 .1 86 .0 94 7 ,6 1 1, 8 1. 4 In dú st ria e xt ra tiv a 8 4. 00 0 0 ,9 1 ,0 12 7. 09 8 1 ,1 1 ,6 2 40 .2 02 1 ,2 2 ,1 3 12 .0 91 1 ,5 2 ,3 2 57 .7 76 1 ,4 2 ,2 1 .0 21 .1 66 1 ,2 1 ,9 19 95 Pa rti cip aç ão (% ) 19 96 Pa rti cip aç ão (% ) 19 97 Pa rti cip aç ão (% ) 19 98 Pa rti cip aç ão (% ) 19 99 Pa rti cip aç ão (% ) To ta l Pa rti cip aç ão (% ) Va lo r F FA Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI Va lo r F FI 2. F in an cia m en to d a at iv id ad e pr od ut iv a (F A) 1. 79 1. 36 3 18 ,2 10 0, 0 3. 95 1. 88 2 32 ,7 10 0, 0 9. 33 2. 76 6 45 ,1 10 0, 0 7. 74 7. 28 2 36 ,7 10 0, 0 6. 57 0. 43 8 36 ,4 10 0, 0 29 .3 93 .7 32 35 ,9 10 0, 0 2. 1 In dú st ria d e tra ns fo rm aç ão 97 9. 29 8 10 ,0 5 4, 7 78 4. 94 7 6 ,5 1 9, 9 2. 11 7. 06 0 10 ,2 2 2, 7 3. 09 9. 57 9 14 ,7 4 0, 0 4. 42 2. 74 2 24 ,5 6 7, 3 11 .4 03 .6 26 13 ,9 3 8, 8 2. 1 Co m ér ci o e se rv iç os 77 7. 96 2 7 ,9 4 3, 4 3. 10 7. 02 5 25 ,7 7 8, 6 6. 58 0. 58 5 31 ,8 7 0, 5 4. 56 3. 00 4 21 ,6 5 8, 9 2. 12 8. 45 4 11 ,8 3 2, 4 17 .1 57 .0 31 21 ,0 5 8, 4 2. 2 Ag ro pe cu ár ia 1 8. 79 2 0 ,2 1 ,0 4 .1 32 0 ,0 0 ,1 5 .9 70 0 ,0 0 ,1 8 2. 71 5 0 ,4 1 ,1 1 8. 54 7 0 ,1 0 ,3 1 30 .1 55 0 ,2 0 ,4 2. 3 In dú st ria e xt ra tiv a 1 5. 31 1 0 ,2 0 ,9 5 5. 77 7 0 ,5 1 ,4 62 9. 15 2 3 ,0 6 ,7 1 .9 84 0 ,0 0 ,0 6 95 0 ,0 0 ,0 7 02 .9 19 0 ,9 2 ,4 Fo nt e: B N DE S. a BN DE S, F in am e e BN DE SP AR . b Pr eç os m éd io s de 1 99 9 (IG P- DI /F G V) . texto para discussão | 1127 | out 200516 TA BE LA 5 SI ST EM A B N D ES :a O PE RA ÇÕ ES D E CR ÉD IT O (D ES EM BO LS O S) , S EG U N D O R A M O D E A TI VI D A D ES E O BJ ET IV O D O P RO JE TO — 19 95 -1 99 9 [e m R $ m il co ns ta nt es ]b 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 To ta l Di sc rim in aç ão Va lo r (% ) Va lo r (% ) Va lo r (% ) Va lo r (% ) Va lo r (% ) Va lo r (% ) Fi na nc ia m en to 9. 83 7. 65 1 10 0, 0 12 .0 76 .9 54 10 0, 0 20 .6 82 .7 36 10 0, 0 21 .1 36 .4 24 10 0, 0 18 .0 51 .4 21 10 0, 0 81 .7 85 .1 85 10 0, 0 1. F in an cia m en to d e in ve st im en to 8. 04 6. 28 7 8 1, 8 8. 12 5. 07 2 6 7, 3 11 .3 49 .9 70 5 4, 9 13 .3 89 .1 42 6 3, 3 11 .4 80 .9 83 6 3, 6 52 .3 91 .4 53 6 4, 1 1. 1 In dú st ria d e tra ns fo rm aç ão 4. 56 6. 59 4 4 6, 4 4. 50 9. 46 1 3 7, 3 4. 86 6. 08 6 2 3, 5 5. 00 3. 22 7 2 3, 7 3. 74 2. 70 7 2 0, 7 22 .6 88 .0 75 2 7, 7 1. 2 Co m ér ci o e se rv iç os 2. 40 1. 08 4 2 4, 4 2. 58 2. 36 7 2 1, 4 4. 64 4. 67 0 2 2, 5 6. 65 5. 55 3 3 1, 5 6. 21 2. 44 4 3 4, 4 22 .4 96 .1 18 2 7, 5 1. 3 Ag ro pe cu ár ia 99 4. 60 9 1 0, 1 90 6. 14 7 7 ,5 1. 59 9. 01 2 7 ,7 1. 41 8. 27 1 6 ,7 1. 26 8. 05 6 7 ,0 6. 18 6. 09 4 7 ,6 1. 4 In dú st ria e xt ra tiv a 84 .0 00 0 ,9 12 7. 09 8 1 ,1 24 0. 20 2 1 ,2 31 2. 09 1 1 ,5 25 7. 77 6 1 ,4 1. 02 1. 16 6 1 ,2 2. F in an cia m en to d a at iv id ad e pr od ut iv a 1. 79 1. 36 3 1 8, 2 3. 95 1. 88 2 3 2, 7 9. 33 2. 76 6 4 5, 1 7. 74 7. 28 2 3 6, 7 6. 57 0. 43 8 3 6, 4 29 .3 93 .7 32 3 5, 9 2. 1 Ex po rtaçã o 47 4. 66 6 4 ,8 50 5. 72 2 4 ,2 1. 51 7. 78 8 7 ,3 2. 70 7. 10 0 1 2, 8 3. 83 5. 17 8 2 1, 2 9. 04 0. 45 5 1 1, 1 2. 1. 1 In dú st ria d e tra ns fo rm aç ão 47 4. 23 1 4 ,8 48 2. 71 1 4 ,0 1. 49 1. 88 8 7 ,2 2. 37 9. 22 9 1 1, 3 3. 34 8. 00 1 1 8, 5 8. 17 6. 06 1 1 0, 0 2. 1. 2 Co m ér ci o e se rv iç os 43 5 0 ,0 23 .0 11 0 ,2 19 .2 05 0 ,1 30 9. 00 0 1 ,5 47 4. 10 2 2 ,6 82 5. 75 2 1 ,0 2. 1. 3 Ag ro pe cu ár ia 0 0 ,0 0 0 ,0 4. 54 9 0 ,0 16 .8 87 0 ,1 12 .3 81 0 ,1 33 .8 16 0 ,0 2. 1. 4 In dú st ria e xt ra tiv a 0 0 ,0 0 0 ,0 2. 14 7 0 ,0 1. 98 4 0 ,0 69 5 0 ,0 4. 82 5 0 ,0 2. 2 M er ca do d e ca pi ta is 67 3. 47 0 6 ,8 89 2. 43 4 7 ,4 1. 77 2. 48 8 8 ,6 1. 46 0. 25 4 6 ,9 1. 23 9. 93 8 6 ,9 6. 03 8. 58 4 7 ,4 2. 2. 1 In dú st ria d e tra ns fo rm aç ão 42 0. 76 3 4 ,3 16 9. 52 3 1 ,4 38 8. 14 1 1 ,9 62 7. 01 0 3 ,0 61 0. 01 7 3 ,4 2. 21 5. 45 4 2 ,7 2. 2. 2 Co m ér ci o e se rv iç os 23 8. 13 3 2 ,4 67 0. 89 1 5 ,6 96 4. 12 8 4 ,7 83 3. 24 4 3 ,9 62 9. 92 1 3 ,5 3. 33 6. 31 6 4 ,1 2. 2. 3 Ag ro pe cu ár ia 14 .5 74 0 ,1 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 14 .5 74 0 ,0 2. 2. 4 In dú st ria e xt ra tiv a 0 0 ,0 52 .0 20 0 ,4 42 0. 21 9 2 ,0 - 0 ,0 - 0 ,0 47 2. 23 9 0 ,6 2. 3 Pr iv at iza çã o 51 2. 82 0 5 ,2 2. 04 1. 33 7 1 6, 9 5. 50 5. 36 4 2 6, 6 2. 97 1. 18 3 1 4, 1 43 8. 57 2 2 ,4 11 .4 69 .2 75 1 4, 0 2. 3. 1 In dú st ria d e tra ns fo rm aç ão 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 2. 3. 2 Co m ér ci o e se rv iç os 51 2. 82 0 5 ,2 2. 04 1. 33 7 1 6, 9 5. 29 8. 57 8 2 5, 6 2. 97 1. 18 3 1 4, 1 43 8. 57 2 2 ,4 11 .2 62 .4 89 1 3, 8 2. 3. 3 Ag ro pe cu ár ia 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 2. 3. 4 In dú st ria e xt ra tiv a 0 0 ,0 0 0 ,0 20 6. 78 6 1 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 20 6. 78 6 0 ,3 2. 4 O ut ro s ob je tiv os c 13 0. 40 8 1 ,3 51 2. 38 9 4 ,2 53 7. 12 7 2 ,6 60 8. 74 5 2 ,9 1. 05 6. 75 0 5 ,9 2. 84 5. 41 7 3 ,5 2. 4. 1 In dú st ria d e tra ns fo rm aç ão 84 .3 04 0 ,9 13 2. 71 4 1 ,1 23 7. 03 1 1 ,1 93 .3 39 0 ,4 46 4. 72 4 2 ,6 1. 01 2. 11 2 1 ,2 2. 4. 2 Co m ér ci o e se rv iç os 26 .5 75 0 ,3 37 1. 78 5 3 ,1 29 8. 67 5 1 ,4 44 9. 57 8 2 ,1 58 5. 86 0 3 ,2 1. 73 2. 47 3 2 ,1 2. 4. 3 Ag ro pe cu ár ia 4. 21 7 0 ,0 4. 13 2 0 ,0 1. 42 1 0 ,0 65 .8 28 0 ,3 6. 16 6 0 ,0 81 .7 64 0 ,1 2. 4. 4 In dú st ria e xt ra tiv a 15 .3 11 0 ,2 3. 75 7 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 19 .0 69 0 ,0 Fo nt es : B N DE S. a Pr eç os m éd io s de 1 99 9 (IG P- DI /F G V) . b BN DE S, F in am e e BN DE SP AR . c I nc lu em fi na nc ia m en to s na s ár ea s so ci al , d e sa ne am en to fi na nc ei ro e o ut ro s. texto para discussão | 1127 | out 2005 17 3.1.2.1 Financiamentos por regiões e unidades da federação: desembolsos As Tabelas 6 e 7 demonstram os valores desembolsados pelo Sistema BNDES, por UFs, durante o período 1995-1999. De acordo com os dados apresentados na Tabela 6, observa-se a contínua elevação da participação da região Sudeste no total dos desembolsos no Brasil (1995, 48,5%; 1996, 53,9%; 1997, 56,2%; 1998, 63,1%; e 1999, 60,5%), registrando-se uma pequena contração em 1999 com relação a 1998. A região Nordeste registrou uma pequena queda na sua participação no total dos desembolsos ao longo do período (1995, 14,0%; 1996, 13,7%; 1997, 13,5%; 1998, 9,9%; e 1999, 9,2%), enquanto na região Sul a redução percentual foi acentuada entre os exercícios de 1996, 1997 e 1998 (1996, 24, 9%; 1997, 20, 0%; e 1998, 16, 4%). Na região Centro-Oeste, constatou-se acentuada queda entre os exercícios de 1995 e 1996 (8,4%), voltando a registrar leve contração nos anos de 1998 e 1999. No que se refere aos estados, a UF que apresentou maior elevação na participação no total dos desembolsos foi São Paulo, com a seguinte trajetória: 1995, 26,7%; 1996, 23, 3%; 1997, 34,8%; 1998, 37,6%; e 1999, 35,3%. O Estado do Rio de Janeiro registrou o pico de participação em 1996 (20,0%), ficando no restante dos anos próximo da média do período em análise (13,1%). Dentro da região Nordeste, o estado que mais se destaca é Bahia, que obteve em média 5,1% dos desembolsos totais do banco. Finalmente, embora nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste tenham declinado as participações no total dos empréstimos do Sistema BNDES, é conveniente lembrar que essas regiões contam com recursos dos fundos constitucionais de financiamento ao setor produtivo [Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO)]. Na Tabela 7, constata-se que o desembolso do BNDES na região Sudeste passou de R$ 4,8 bilhões, em 1995, para R$ 10,9 bilhões, em 1999, representando um incremento real de 128,5%. Os recursos destinados ao financiamento das exportações, em 1999, no valor de R$ 3,1 bilhões explicam, em grande parte, esse crescimento. Cabe ressaltar que o BNDES manteve-se como o maior financiador das exportações de aeronaves fabricadas pela Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), fato que contribuiu para que a empresa alcançasse a posição de maior exportadora brasileira. Intensificou-se, também, o apoio às exportações brasileiras associadas à execução de grandes projetos de infra-estrutura, notadamente na América Latina. Destacaram-se, dentro da região Sudeste,os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os quais registraram, respectivamente, taxas de crescimento médio anual de 140,2% e 138,3%, em termos reais, e os desembolsos para os dois estados apresentaram pico de crescimento em 1998. texto para discussão | 1127 | out 200518 TA BE LA 6 SI ST EM A BN D ES :a O PE RA ÇÕ ES D E CR ÉD IT O (D ES EM BO LS O S E PA RT IC IP A ÇÃ O ), SE G U N D O R EG IÕ ES E U Fs — 1 99 5- 19 99 [e m R $ m il co ns ta nt es ]b Re gi ão /U F 19 95 % 19 96 % 19 97 % 19 98 % 19 99 % To ta l % Ce nt ro -O es te 94 5. 16 9 9 ,6 65 5. 08 1 5, 4 1. 72 5. 55 5 8, 3 1. 57 5. 54 2 7, 5 1. 19 5. 19 8 6, 6 6. 09 6. 54 5 7, 5 DF 16 0. 28 8 1 ,6 72 .4 85 0, 6 15 1. 58 7 0, 7 42 4. 37 8 2, 0 21 9. 04 4 1, 2 1. 02 7. 78 3 1, 3 G O 35 2. 18 7 3 ,6 27 3. 55 3 2, 3 62 5. 03 9 3, 0 59 7. 17 8 2, 8 47 3. 14 7 2, 6 2. 32 1. 10 3 2, 8 M S 13 4. 78 7 1 ,4 11 3. 59 5 0, 9 29 5. 94 1 1, 4 22 9. 85 8 1, 1 28 4. 03 2 1, 6 1. 05 8. 21 2 1, 3 M T 29 7. 90 7 3 ,0 19 5. 44 8 1, 6 65 2. 98 8 3, 2 32 4. 12 9 1, 5 21 8. 97 6 1, 2 1. 68 9. 44 7 2, 1 N or de st e 1. 38 0. 68 9 1 4, 0 1. 65 2. 44 7 13 ,7 2. 79 9. 61 0 13 ,5 2. 08 5. 62 9 9, 9 1. 65 4. 01 9 9, 2 9. 57 2. 39 3 11 ,7 AL 7 0. 87 7 0 ,7 57 .1 32 0, 5 47 .9 92 0, 2 10 2. 43 0 0, 5 49 .9 29 0, 3 32 8. 36 1 0, 4 BA 59 5. 43 1 6 ,1 84 2. 03 7 7, 0 1. 29 3. 16 7 6, 3 69 0. 07 3 3, 3 74 3. 86 7 4, 1 4. 16 4. 57 5 5, 1 CE 19 3. 16 2 2 ,0 21 4. 15 1 1, 8 38 3. 93 5 1, 9 48 5. 51 7 2, 3 34 0. 34 9 1, 9 1. 61 7. 11 4 2, 0 M A 6 3. 97 8 0 ,7 69 .9 13 0, 6 11 2. 71 7 0, 5 23 6. 91 0 1, 1 48 .1 13 0, 3 53 1. 63 1 0, 7 PB 2 5. 72 6 0 ,3 43 .4 14 0, 4 54 .2 93 0, 3 53 .0 35 0, 3 85 .9 89 0, 5 26 2. 45 7 0, 3 PE 22 4. 31 0 2 ,3 17 8. 87 0 1, 5 18 3. 58 2 0, 9 28 7. 44 3 1, 4 23 3. 75 7 1, 3 1. 10 7. 96 3 1, 4 PI 1 3. 16 3 0 ,1 39 .3 54 0, 3 44 .9 56 0, 2 61 .4 02 0, 3 68 .9 16 0, 4 22 7. 79 1 0, 3 RN 13 0. 13 2 1 ,3 10 1. 12 3 0, 8 63 .3 49 0, 3 62 .3 40 0, 3 34 .6 61 0, 2 39 1. 60 5 0, 5 SE 6 3. 91 0 0 ,6 10 6. 45 2 0, 9 61 5. 61 8 3, 0 10 6. 47 8 0, 5 48 .4 38 0, 3 94 0. 89 6 1, 2 (c on tin ua ) t e x t o p a r a d i s c u s s ã o | 1 1 2 7 | o u t 2 0 0 5 1 9 (c on tin ua çã o) Re gi ão /U F 19 95 % 19 96 % 19 97 % 19 98 % 19 99 % To ta l % N or te 31 0. 07 4 3 ,2 25 6. 12 6 2, 1 40 2. 98 4 1, 9 67 5. 72 3 3, 2 46 0. 44 9 2, 6 2. 10 5. 35 5 2, 6 AC 4 .0 42 0 ,0 2. 62 2 0, 0 18 .4 30 0, 1 3. 12 8 0, 0 7. 74 0 0, 0 35 .9 61 0, 0 AM 6 5. 26 8 0 ,7 95 .0 18 0, 8 51 .4 35 0, 2 10 3. 82 6 0, 5 10 2. 90 9 0, 6 41 8. 45 6 0, 5 AP 6 87 0 ,0 1. 08 3 0, 0 1. 02 8 0, 0 1. 28 4 0, 0 13 .0 58 0, 1 17 .1 41 0, 0 PA 16 8. 79 4 1 ,7 73 .4 49 0, 6 28 8. 87 6 1, 4 48 7. 24 2 2, 3 29 0. 57 8 1, 6 1. 30 8. 93 8 1, 6 RO 3 5. 76 3 0 ,4 64 .7 84 0, 5 20 .3 35 0, 1 17 .2 11 0, 1 31 .0 86 0, 2 16 9. 17 9 0, 2 RR 2 .8 01 0 ,0 19 6 0, 0 15 6 0, 0 30 0, 0 1. 94 0 0, 0 5. 12 3 0, 0 TO 3 2. 71 9 0 ,3 18 .9 73 0, 2 22 .7 25 0, 1 63 .0 01 0, 3 13 .1 38 0, 1 15 0. 55 7 0, 2 Su de st e 4. 77 4. 90 2 4 8, 5 6. 50 6. 48 4 53 ,9 11 .6 21 .3 93 56 ,2 13 .3 43 .2 37 63 ,1 10 .9 17 .4 61 60 ,5 47 .1 63 .4 77 57 ,7 ES 18 6. 29 8 1 ,9 46 7. 03 0 3, 9 34 1. 58 5 1, 7 40 2. 23 8 1, 9 11 7. 29 9 0, 6 1. 51 4. 45 1 1, 9 M G 1. 03 8. 78 2 1 0, 6 83 4. 50 3 6, 9 1. 94 9. 45 7 9, 4 2. 43 0. 47 3 11 ,5 1. 80 3. 06 5 10 ,0 8. 05 6. 28 0 9, 9 RJ 1. 01 6. 03 9 1 0, 3 2. 39 5. 79 2 19 ,8 2. 11 9. 29 3 10 ,2 2. 56 3. 48 8 12 ,1 2. 60 8. 70 8 14 ,5 10 .7 03 .3 21 13 ,1 SP 2. 53 3. 78 2 2 5, 8 2. 80 9. 15 9 23 ,3 7. 21 1. 05 8 34 ,9 7. 94 7. 03 8 37 ,6 6. 38 8. 38 9 35 ,4 26 .8 89 .4 26 32 ,9 Su l 2. 42 6. 81 7 2 4, 7 3. 00 6. 81 6 24 ,9 4. 13 3. 19 6 20 ,0 3. 45 6. 29 3 16 ,4 3. 82 4. 29 3 21 ,2 16 .8 47 .4 15 20 ,6 PR 1. 04 8. 84 8 1 0, 7 1. 10 3. 79 0 9, 1 1. 48 4. 31 4 7, 2 1. 03 7. 05 9 4, 9 1. 10 4. 67 3 6, 1 5. 77 8. 68 4 7, 1 RS 68 6. 32 4 7 ,0 1. 21 3. 23 2 10 ,0 1. 72 5. 65 3 8, 3 1. 49 2. 38 5 7, 1 1. 54 2. 62 8 8, 5 6. 66 0. 22 3 8, 1 SC 69 1. 64 5 7 ,0 68 9. 79 4 5, 7 92 3. 22 9 4, 5 92 6. 84 9 4, 4 1. 17 6. 99 2 6, 5 4. 40 8. 50 8 5, 4 Br as il 9. 83 7. 65 1 10 0, 0 12 .0 76 .9 54 10 0, 0 20 .6 82 .7 36 10 0, 0 21 .1 36 .4 24 10 0, 0 18 .0 51 .4 21 10 0, 0 81 .7 85 .1 85 10 0, 0 Fo nt e: B N DE S. a BN DE S, F in am e e BN DE SP AR . b Pr eç os m éd io s de 1 99 9 (IG P- DI /F G V) . texto para discussão | 1127 | out 200520 TA BE LA 7 SI ST EM A BN D ES :a O PE RA ÇÕ ES D E CR ÉD IT O (D ES EM BO LS O S E EV O LU ÇÃ O ), SE G U N D O R EG IÕ ES E U Fs — 1 99 5- 19 99 [e m R $ m il co ns ta nt es ]b Re gi ão /U F 19 95 Ín di ce 19 96 Ín dice 19 97 Ín di ce 19 98 Ín di ce 19 99 Ín di ce M éd ia d e 19 96 -1 99 9 Ín di ce m éd io Ce nt ro -O es te 94 5. 16 9 10 0, 0 65 5. 08 1 69 ,3 1. 72 5. 55 5 18 2, 6 1. 57 5. 54 2 16 6, 7 1. 19 5. 19 8 12 6, 5 1. 28 7. 84 4 13 6, 3 DF 16 0. 28 8 10 0, 0 72 .4 85 45 ,2 15 1. 58 7 94 ,6 42 4. 37 8 26 4, 8 21 9. 04 4 13 6, 7 21 6. 87 4 13 5, 3 G O 35 2. 18 7 10 0, 0 27 3. 55 3 77 ,7 62 5. 03 9 17 7, 5 59 7. 17 8 16 9, 6 47 3. 14 7 13 4, 3 49 2. 22 9 13 9, 8 M S 13 4. 78 7 10 0, 0 11 3. 59 5 84 ,3 29 5. 94 1 21 9, 6 22 9. 85 8 17 0, 5 28 4. 03 2 21 0, 7 23 0. 85 6 17 1, 3 M T 29 7. 90 7 10 0, 0 19 5. 44 8 65 ,6 65 2. 98 8 21 9, 2 32 4. 12 9 10 8, 8 21 8. 97 6 7 3, 5 34 7. 88 5 11 6, 8 N or de st e 1. 38 0. 68 9 10 0, 0 1. 65 2. 44 7 11 9, 7 2. 79 9. 61 0 20 2, 8 2. 08 5. 62 9 15 1, 1 1. 65 4. 01 9 11 9, 8 2. 04 7. 92 6 14 8, 3 AL 7 0. 87 7 10 0, 0 57 .1 32 80 ,6 47 .9 92 67 ,7 10 2. 43 0 14 4, 5 49 .9 29 7 0, 4 64 .3 71 90 ,8 BA 59 5. 43 1 10 0, 0 84 2. 03 7 14 1, 4 1. 29 3. 16 7 21 7, 2 69 0. 07 3 11 5, 9 74 3. 86 7 12 4, 9 89 2. 28 6 14 9, 9 CE 19 3. 16 2 10 0, 0 21 4. 15 1 11 0, 9 38 3. 93 5 19 8, 8 48 5. 51 7 25 1, 4 34 0. 34 9 17 6, 2 35 5. 98 8 18 4, 3 M A 6 3. 97 8 10 0, 0 69 .9 13 10 9, 3 11 2. 71 7 17 6, 2 23 6. 91 0 37 0, 3 48 .1 13 7 5, 2 11 6. 91 3 18 2, 7 PB 2 5. 72 6 10 0, 0 43 .4 14 16 8, 8 54 .2 93 21 1, 0 53 .0 35 20 6, 2 85 .9 89 33 4, 3 59 .1 83 23 0, 1 PE 22 4. 31 0 10 0, 0 17 8. 87 0 79 ,7 18 3. 58 2 81 ,8 28 7. 44 3 12 8, 1 23 3. 75 7 10 4, 2 22 0. 91 3 9 8, 5 PI 1 3. 16 3 10 0, 0 39 .3 54 29 9, 0 44 .9 56 34 1, 5 61 .4 02 46 6, 5 68 .9 16 52 3, 6 53 .6 57 40 7, 6 RN 13 0. 13 2 10 0, 0 10 1. 12 3 77 ,7 63 .3 49 48 ,7 62 .3 40 47 ,9 34 .6 61 2 6, 6 65 .3 68 5 0, 2 SE 6 3. 91 0 10 0, 0 10 6. 45 2 16 6, 6 61 5. 61 8 96 3, 3 10 6. 47 8 16 6, 6 48 .4 38 7 5, 8 21 9. 24 7 34 3, 1 (co nt in ua ) t e x t o p a r a d i s c u s s ã o | 1 1 2 7 | o u t 2 0 0 5 2 1 (c on tin ua çã o) Re gi ão /U F 19 95 Ín di ce 19 96 Ín di ce 19 97 Ín di ce 19 98 Ín di ce 19 99 Ín di ce M éd ia d e 19 96 -1 99 9 Ín di ce m éd io N or te 31 0. 07 4 10 0, 0 25 6. 12 6 82 ,6 40 2. 98 4 13 0, 0 67 5. 72 3 21 7, 9 46 0. 44 9 14 8, 5 4 48 .8 20 14 4, 7 AC 4 .0 42 10 0, 0 2. 62 2 64 ,9 18 .4 30 45 6, 0 3. 12 8 77 ,4 7. 74 0 19 1, 5 7. 98 0 19 7, 4 AM 65 .2 68 10 0, 0 95 .0 18 14 5, 6 51 .4 35 78 ,8 10 3. 82 6 15 9, 1 10 2. 90 9 15 7, 7 8 8. 29 7 13 5, 3 AP 68 7 10 0, 0 1. 08 3 15 7, 6 1. 02 8 14 9, 5 1. 28 4 18 6, 8 13 .0 58 1. 89 9, 5 4. 11 3 59 8, 3 PA 16 8. 79 4 10 0, 0 73 .4 49 43 ,5 28 8. 87 6 17 1, 1 48 7. 24 2 28 8, 7 29 0. 57 8 17 2, 1 2 85 .0 36 16 8, 9 RO 35 .7 63 10 0, 0 64 .7 84 18 1, 1 20 .3 35 56 ,9 17 .2 11 48 ,1 31 .0 86 8 6, 9 3 3. 35 4 9 3, 3 RR 2. 80 1 10 0, 0 19 6 7, 0 15 6 5, 6 30 1, 1 1. 94 0 6 9, 3 58 0 2 0, 7 TO 32 .7 19 10 0, 0 18 .9 73 58 ,0 22 .7 25 69 ,5 63 .0 01 19 2, 6 13 .1 38 4 0, 2 2 9. 45 9 9 0, 0 Su de st e 4. 77 4. 90 2 10 0, 0 6. 50 6. 48 4 13 6, 3 11 .6 21 .3 93 24 3, 4 13 .3 43 .2 37 27 9, 4 10 .9 17 .4 61 22 8, 6 10 .5 97 .1 44 22 1, 9 ES 18 6. 29 8 10 0, 0 46 7. 03 0 25 0, 7 34 1. 58 5 18 3, 4 40 2. 23 8 21 5, 9 11 7. 29 9 6 3, 0 3 32 .0 38 17 8, 2 M G 1. 03 8. 78 2 10 0, 0 83 4. 50 3 80 ,3 1. 94 9. 45 7 18 7, 7 2. 43 0. 47 3 23 4, 0 1. 80 3. 06 5 17 3, 6 1 .7 54 .3 74 16 8, 9 RJ 1. 01 6. 03 9 10 0, 0 2. 39 5. 79 2 23 5, 8 2. 11 9. 29 3 20 8, 6 2. 56 3. 48 8 25 2, 3 2. 60 8. 70 8 25 6, 8 2 .4 21 .8 20 23 8, 4 SP 2. 53 3. 78 2 10 0, 0 2. 80 9. 15 9 11 0, 9 7. 21 1. 05 8 28 4, 6 7. 94 7. 03 8 31 3, 6 6. 38 8. 38 9 25 2, 1 6 .0 88 .9 11 24 0, 3 Su l 2. 42 6. 81 7 10 0, 0 3. 00 6. 81 6 12 3, 9 4. 13 3. 19 6 17 0, 3 3. 45 6. 29 3 14 2, 4 3. 82 4. 29 3 15 7, 6 3 .6 05 .1 49 14 8, 6 PR 1. 04 8. 84 8 10 0, 0 1. 10 3. 79 0 10 5, 2 1. 48 4. 31 4 14 1, 5 1. 03 7. 05 9 98 ,9 1. 10 4. 67 3 10 5, 3 1 .1 82 .4 59 11 2, 7 RS 68 6. 32 4 10 0, 0 1. 21 3. 23 2 17 6, 8 1. 72 5. 65 3 25 1, 4 1. 49 2. 38 5 21 7, 4 1. 54 2. 62 8 22 4, 8 1 .4 93 .4 75 21 7, 6 SC 69 1. 64 5 10 0, 0 68 9. 79 4 99 ,7 92 3. 22 9 13 3, 5 92 6. 84 9 13 4, 0 1. 17 6. 99 2 17 0, 2 9 29 .2 16 13 4, 3 To ta l 9. 83 7. 65 1 10 0, 0 12 .0 76 .9 54 12 2, 8 20 .6 82 .7 36 21 0, 2 21 .1 36 .4 24 21 4, 9 18 .0 51 .4 21 18 3, 5 17 .9 86 .8 84 18 2, 8 Fo nt e: B N DE S. a BN DE S, F in am e e BN DE SP AR . b Pr eç os m éd io s de 1 99 9 (IG P- DI /F G V) . 22 texto para discussão | 1127 | out 2005 As regiões Nordeste, Norte, Sul e Centro-Oeste registraram taxas de crescimento (média anual) em torno de 45,0%, tendo o pico de crescimento das regiões Nordeste, Sudeste e Cento-Oeste
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