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TD 1127 As Agências Federais de Crédito Um Exame da Distribuição Espacial e Setorial das Aplicações 1995 1999

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Prévia do material em texto

TEXTO PARA DISCUSSÃO N° 1127
*
AS AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO:
UM EXAME DA DISTRIBUIÇÃO
ESPACIAL E SETORIAL DAS
APLICAÇÕES — 1995-1999
José Romeu de Vasconcelos
Alberto Alves Rodrigues
Rio de Janeiro, outubro de 2005
TEXTO PARA DISCUSSÃO N° 1127
* Este documento foi elaborado no âmbito do Projeto BRA97/013 – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) e da Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de Políticas Públicas – REDE-IPEA, com consultorias de José Romeu de
Vasconcelos e Alberto Alves Rodrigues – responsável pelo banco de dados. As opiniões emitidas neste relatório são de exclusiva
responsabilidade dos autores, e não coincidem necessariamente com o ponto de vista do IPEA/PNUD.
** Da Diretoria de Estudos Regionais e Urbanos.
AS AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO:
UM EXAME DA DISTRIBUIÇÃO
ESPACIAL E SETORIAL DAS
APLICAÇÕES — 1995-1999*
José Romeu de Vasconcelos**
Alberto Alves Rodrigues**
Rio de Janeiro, outubro de 2005
Governo Federal
Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
Ministro – Paulo Bernardo Silva
Secretário-Executivo – João Bernardo de Azevedo Bringel
Fundação pública vinculada ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, o IPEA
fornece suporte técnico e institucional às ações
governamentais, possibilitando a formulação
de inúmeras políticas públicas e programas de
desenvolvimento brasileiro, e disponibiliza,
para a sociedade, pesquisas e estudos
realizados por seus técnicos.
Presidente
Glauco Arbix
Diretora de Estudos Sociais
Anna Maria T. Medeiros Peliano
Diretor de Administração e Finanças
Celso dos Santos Fonseca
Diretor de Cooperação e Desenvolvimento
Luiz Henrique Proença Soares
Diretor de Estudos Regionais e Urbanos
Marcelo Piancastelli de Siqueira
Diretor de Estudos Setoriais
João Alberto De Negri
Diretor de Estudos Macroeconômicos
Paulo Mansur Levy
Chefe de Gabinete
Persio Marco Antonio Davison
Assessor-Chefe de Comunicação
Murilo Lôbo
URL: http:/www.ipea.gov.br
Ouvidoria: http:/www.ipea.gov.br/ouvidoria
ISSN 1415-4765
JEL E22, E23, G21, R50, R58
TEXTO PARA DISCUSSÃO
Uma publicação que tem o objetivo de
divulgar resultados de estudos
desenvolvidos, direta ou indiretamente,
pelo IPEA e trabalhos que, por sua
relevância, levam informações para
profissionais especializados e estabelecem
um espaço para sugestões.
As opiniões emitidas nesta publicação são de
exclusiva e inteira responsabilidade dos autores,
não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
É permitida a reprodução deste texto e dos dados
contidos, desde que citada a fonte. Reproduções
para fins comerciais são proibidas.
SUMÁRIO
SINOPSE
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO 1
2 OPERAÇÕES DE CRÉDITO DAS AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO 1
3 OPERAÇÕES DE CADA AGÊNCIA INDIVIDUALMENTE (EXCETO BANCO DO BRASIL) 11
4 BANCO DO BRASIL 65
ANEXO 86
BIBLIOGRAFIA 124
SINOPSE
As ações do governo no mercado financeiro são múltiplas, como seus efeitos sobre as
condições do crédito também são os mais variados. Influenciando o mercado
financeiro, o governo pode também influir sobre o volume de investimentos e sobre a
demanda agregada. Além dessa influência indireta, convém notar que as autoridades
podem agir sobre o mercado através da regulamentação dos intermediários
financeiros.
A pesquisa analisa o comportamento dos financiamentos concedidos pelas
Agências Federais de Crédito (AFCs) às diversas unidades da federação (UFs) e aos
diversos setores da atividade econômica brasileira, no período 1995-1999. O estudo
permitiu a construção de um diagnóstico das operações de crédito das AFCs em nível
de UFs. Dessa forma, no corpo do trabalho analisou-se a evolução da distribuição dos
financiamentos das AFCs por UF e agregado regionalmente ao longo do período em
análise, bem como o comportamento dos desembolsos das AFCs em nível de UFs,
tomando por base o Produto Interno Bruto (PIB) das UFs.
A pesquisa foi conduzida pela Diretoria de Estudos Regionais e Urbanos do Ipea
(Dirur/Ipea), com colaboração das AFCs, exigindo, ainda, um processo de
harmonização dos dados disponíveis, de forma a serem possíveis à consolidação dos
mesmos. As fontes básicas dos dados primários foram as AFCs e Banco Central do
Brasil (Bacen).
ABSTRACT
The research analyzes the behavior of the financings granted for the Federal Agencies
of Credit [Agências Federais de Crédito (AFCs)] to the diverse units of the federacy
(UFs) and to the diverse sectors of the Brazilian economic activity, in the period
1995-1999. The study it allowed to the construction of a diagnosis of the operations
of credit of the AFC the level of the diverse UFs. Of this form, in the body of the
work it was analyzed regionally evolution of the distribution of the financings of the
AFC for unit of the added federacy and to the long one of the period in analysis, as
well as the behavior of the outlays of the AFC the level of the UFs taking for base the
Gross Domestic Product (GDP) of the diverse UFs.
texto para discussão | 1127 | out 2005 1
1 INTRODUÇÃO
As ações do governo no mercado financeiro são múltiplas, como seus efeitos sobre as
condições do crédito também são os mais variados. Influenciando o mercado
financeiro, o governo pode também influir sobre o volume de investimentos e sobre a
demanda agregada. Além dessa influência indireta, convém notar que as autoridades
podem agir sobre o mercado através da regulamentação dos intermediários
financeiros. Essa regulamentação pode ser tanto no sentido de dificultar como de
facilitar o processo de intermediação, sendo o seu efeito sobre a demanda agregada,
respectivamente, expansionista ou contracionista. Um outro aspecto relevante a se
considerar é a intervenção governamental de forma direta, através de suas Agências
Oficiais de Crédito (AFCs), objetivando promover o desenvolvimento de setores
considerados prioritários. Dessa forma, a lei de diretrizes orçamentárias fixa as
prioridades de aplicação de recurso para essas agências, conforme segue: redução do
déficit habitacional; aumento da oferta de alimentos para o mercado interno e
produtos agrícolas de exportação; promoção do desenvolvimento da infra-estrutura e
da indústria, com ênfase no fomento a capacitação tecnológica, melhoria da
competitividade da economia e geração de empregos; e redução das desigualdades
sociais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
Por outro lado, o setor público tem uma atuação destacada no processo de
intermediação financeira, através do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica
Federal (CEF), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e do Banco da Amazônia (Basa),
exercendo um papel importante no financiamento da atividade econômica. Um outro
aspecto a destacar é a atuação dessas agências na redução das desigualdades inter-
regionais e interestaduais ao longo dos últimos anos, através dos financiamentos
concedidos às diversas unidades da federação (UFs).
2 OPERAÇÕES DE CRÉDITO DAS AGÊNCIAS FEDERAIS DE
 CRÉDITO
2.1 FINANCIAMENTO POR MACROSSETORES ECONÔMICOS E
 OBJETIVOS DO PROJETO
O governo federal, por meio de suas instituições de crédito (exceto o BB) —
BNDES, CEF, BNB e Basa —, destinou recursos da ordem de R$ 168,8 bilhões para
financiamento das atividades econômicas do país no período 1995-1999, e destes,
R$ 85,6 bilhões foram orientados ao financiamento de investimento, representando
cerca de 50,7% do total. O restante destinou-se ao financiamento das atividades
produtivas (31,8%), tais como: crédito para capital de giro das empresas (R$ 19,9
bilhões), indústria (R$ 12,8 bilhões), comércio e serviços (R$ 18,9 bilhões), custeio ecomercialização agropecuária (R$ 0,6 bilhão) e outras atividades não especificadas
(R$ 1,5 bilhão), bem como crédito pessoal (R$ 29,5 bilhões), conforme a Tabela 1.
Desses financiamentos, cabe ressaltar que apenas o BNDES e a CEF
contribuíram com cerca de 48,4% e 42,1%, respectivamente (ver Tabela 2).
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4 texto para discussão | 1127 | out 2005
O BNDES aplicou 64,1% dos recursos para financiar o investimento, enquanto
a CEF alocou cerca de 28,8% do total para habitação, saneamento, infra-estrutura e
máquinas e equipamentos.
2.1.1 Financiamento de Investimento
Do total direcionado para financiar o investimento, 28,5% (R$ 24,4 bilhões) foram
canalizados para a indústria, sendo o restante distribuído para agropecuária (R$ 13,7
bilhões), habitação (R$ 17,7 bilhões), comércio e serviços (R$ 22,5 bilhões),
saneamento (R$ 2,5 bilhões) e outros setores (R$ 4,7 bilhões).
2.1.2 Financiamento da Atividade Produtiva
Do total desembolsado por essas instituições de crédito para financiamento da
atividade produtiva, 35,2% (R$ 19,9 bilhões) destinaram-se às operações de crédito
para capital de giro das empresas industriais, comerciais e de prestação de serviços. O
restante foi distribuído entre indústria (R$ 12,8 bilhões), comércio e serviços
(R$ 18,9 bilhões) e outras atividades (R$ 2,1 bilhões).
2.1.3 Financiamento ao Consumo Pessoal
O financiamento às pessoas físicas, no período em análise, alcançou R$ 29,5 bilhões.
Sendo a CEF a principal instituição financeira a participar dessa modalidade de
financiamento com 98,6% do total.
2.2 FINANCIAMENTO POR REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO: FLUXO
 DE DESEMBOLSOS/CONTRATAÇÕES
A Tabela 3 e o Gráfico 1 demonstram os valores desembolsados/contratados pelas
AFCs por regiões e UFs, durante o período 1995-1999.
De acordo com os dados apresentados, observa-se a contínua elevação da
participação da região Sudeste no total dos desembolsos das agências (1995, 42,5%;
1996, 43,7%; 1997, 48,8%; 1998, 52,9%; e 1999, 51,3%), registrando-se uma
pequena contração em 1999 com relação a 1998.
A região Sul registrou uma contínua queda na sua participação ao longo do
período (1995, 20,4%; 1996, 20,3%; 1997, 19,0%; 1998, 16,3%; e 1999, 18,9%),
ocorrendo uma pequena recuperação em 1999 em relação aos anos anteriores.
No caso da região Nordeste, observa-se uma certa instabilidade na sua
participação no total dos desembolsos (1995, 19,0%; 1996, 22,5%; 1997, 20,2%;
1998, 18,4%; e 1999, 17,2%), tendo registrado o pico no ano de 1996.
A região Centro-Oeste também apresentou uma queda contínua de participação
(1995, 11,3%; 1996, 9,0%; 1997, 8,6%; 1998, 8,1%; e 1999, 7,8%).
Finalmente, a região Norte também manifestou instabilidade ao longo do
período (1995, 6,9%; 1996, 4,3%; 1997, 3,5%; 1998, 4,3%; e 1999, 5,0%).
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texto para discussão | 1127 | out 2005 7
GRÁFICO 1
PARTICIPAÇÃO REGIONAL NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO — 1995-1999
[em %]
Agências Federais de Créditoa
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BNDES, CEF, BNB e Basa — 1995-1999.
b 
BNDES, Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame) e BNDES Participações (BNDESPAR) — 1995-1999.
c
 1995-1999.
8 texto para discussão | 1127 | out 2005
No que se refere aos estados, a UF que apresentou maior elevação na
participação no total dos desembolsos foi São Paulo, com a seguinte trajetória: (1995,
20,0%; 1996, 18,9%; 1997, 27,1%; 1998, 29,2%; e 1999, 27,5%).
O Rio de Janeiro registrou o pico de participação em 1996 (12,1%), ficando no
restante dos anos em torno da média do período em análise (10,4%).
Ao examinar os desembolsos das AFCs (exceto BB) na região Sudeste, constata-
se que passaram de R$ 11,1 bilhões em 1995 para R$ 20,6 bilhões em 1998, tendo
atingido R$ 17,0 bilhões em 1999. A região Sul partiu de R$ 5,9 bilhões em 1995
para R$ 7,6 bilhões em 1997, tendo se contraído para R$ 6,4 bilhões em 1999.
Dentro da região Sul, o estado que apresentou maior destaque foi o Rio Grande
do Sul, com participação de 7,7% no total dos cinco anos. Na região Nordeste, foi
Bahia, com 5,5% de participação. Finalmente, na região Centro-Oeste aquele com
maior evidência foi o Estado de Goiás, com 3,1%.
2.3 FINANCIAMENTO POR REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO:
 RELAÇÃO CRÉDITO/PIB
O Gráfico 2 apresenta a relação desembolsos/contratações das AFCs pelo Produto
Interno Bruto (PIB) das UFs, para o período 1995-1999, por regiões.
Conforme os Gráficos 2A a E, observa-se que a região Nordeste registrou a mais
elevada dotação de crédito por unidade de PIB, ao longo do período. A região
Centro-Oeste vem em segundo lugar na dotação de crédito oficial por unidade de
valor econômico agregado.
Chama a atenção o fato de que a região Sudeste apresenta a mais baixa relação
crédito/PIB, ao longo de todo o período examinado, resultado oposto àquele
registrado na tabela dos desembolsos/contratações, quando essa região ocupou sempre
o primeiro lugar.
A região Sul ocupa a terceira posição em termos de dotação de crédito por
unidade de produto gerada no período.
Ao examinar o Gráfico 3, observa-se a evolução da relação Crédito/PIB, das
cinco regiões do país.
O Gráfico 3A, que corresponde ao Centro-Oeste, revela uma certa instabilidade
na dotação de crédito por unidade monetária do produto.
O Gráfico 3B, que representa a região Nordeste, mostra um forte crescimento
na relação de 1995 a 1997, e posteriormente uma queda contínua até 1999.
O Gráfico 3D, que se refere à região Sudeste, apresenta uma suave elevação da
dotação de crédito por unidade de produto gerado, exceto em 1999.
As demais regiões do país não apresentaram uma tendência da dotação de
crédito por unidade do PIB.
texto para discussão | 1127 | out 2005 9
GRÁFICO 2
AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO:
a
 PARTICIPAÇÃO REGIONAL CRÉDITO/PIB — 1995-1999
[em %]
A — 1995
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[em %]
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[em %]
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10 texto para discussão | 1127 | out 2005
[em %]
E — 1999
-
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4,00
6,00
CO NE NO SE SU
a
 Sistema BNDES, Basa, BNB e CEF.
GRÁFICO 3
AGÊNCIAS FEDERAIS DE CRÉDITO:ª EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO CRÉDITO/PIB REGIONAL — 1995-1999
[em %]
A — Região Centro-Oeste
-
1,00
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1995 1996 1997 1998 1999
[em %]
B — Região Nordeste
-
1,00
2,00
3,00
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1995 1996 1997 1998 1999
[em %]
C — Região Norte
-
1,00
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1995 1996 1997 1998 1999
texto para discussão | 1127 | out 2005 11
[em %]
D — Região Sudeste
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
1995 1996 1997 1998 1999
[em %]
E — Região Sul
-
1,00
2,00
3,00
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1995 1996 1997 1998 1999
a
 Sistema BNDES, Basa, BNB e CEF.
3 OPERAÇÕES DE CADA AGÊNCIA INDIVIDUALMENTE
 (EXCETO BANCO DO BRASIL)
3.1 SISTEMA BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E
 SOCIAL (BNDES)
3.1.1 Introdução
Como principal gestor dos recursos para financiamento de investimentos, o BNDES,
desde sua criação em 1952, tem marcado profundamente a história do crescimento
econômico brasileiro.
Um dos objetivos principais da atuação do BNDES tem sido a expansão da
capacidade produtiva e do aumento da competitividade da economia brasileira,
potencializando a participação dos recursos privados no financiamento do
investimento.
A quase totalidade das aplicações do banco destinava-se, até 1959, a projetos de
transporte e energia. Posteriormente, a instituição passou também a apoiar a indústria
siderúrgica, o que possibilitou o crescimento desse setor no país.
Após 1964, a instituição financiou a instalação de novas indústrias, o
desenvolvimento tecnológico, a compra de equipamentos nacionais (operação
Finame), assim como foram abertas linhas de financiamento às pequenas e médias
empresas.
12 texto para discussão | 1127 | out 2005
A partir de 1974, o BNDES passou a financiar os setores de bens de capital e
insumos básicos, tais como minerais, produtos siderúrgicos e metalúrgicos não-
ferrosos, produtos químicos e petroquímicos, fertilizantes, cimento, celulose e papel.
No decorrer dos anos 1980, o BNDES também financiou grandes projetos
estatais: a conclusão da usina hidroelétrica de Itaipu, a informatização da Rede
Ferroviária Federal (RFFSA), o aprimoramento da Companhia Brasileira de Trens
Urbanos (CBTU), os Programas de Transporte Urbano no município de São Paulo e
cidades de médio porte, e os Projetos de Expansão e Melhoria dos Portos.
Mais recentemente, a ação do BNDES visa: a) promover a reestruturação da
indústria, de modo a adequá-la a um grau maior de competição doméstica e
internacional (mediante a concessão de apoio aos investimentos em empresas que
agreguem, em seus produtos, vantagens competitivas internas e externas, incluindo
aumento de escala e escopo de produtividade); b) modernizar o setor agropecuário,
privilegiando a incorporação e difusão de novos conhecimentos tecnológicos para a
agricultura empresarial por meio da Finame Rural; c) modernizar e adequar a infra-
estrutura econômica, buscando maior participação do investimento pelo setor
privado; e d) contribuir para a preservação do meio ambiente.
O BNDES atende a uma demanda que se distribui em um amplo leque de
atividades: a) apóia praticamente todos os segmentos industriais; b) na área de infra-
estrutura, apóia prioritariamente os sistemas de transporte, armazenagem,
telecomunicação, geração, transmissão e conservação de energia, incluindo-se ainda a
infra-estrutura econômica e social dos complexos e grandes projetos industriais; c) no
âmbito do desenvolvimento agrícola, incentiva a empresa rural e a mecanização
agrícola; d) construção naval; e) comércio e serviços; f) comercialização de máquinas e
equipamentos; g) proteção ao meio ambiente; h) desenvolvimento tecnológico; e i)
fortalecimento do mercado de capitais e participação acionária.
A Finame financia a produção e comercialização interna de máquinas e
equipamentos de fabricação nacional, bem como sua exportação (mais a importação
de equipamentos estrangeiros). Administra, também, as operações de processamento
automático do BNDES e concede aosfabricantes nacionais de máquinas e
equipamentos garantia efetiva de comercialização de seus produtos.
Os programas operacionais da Finame são os seguintes: a) financiamento em
condições preestabelecidas de aquisições isoladas de equipamentos,
preponderantemente seriado ou de curto ciclo de fabricação; b) financiamento de
equipamentos fabricados sob encomenda, de longo ciclo de fabricação e alto
conteúdo tecnológico ou, ainda, projetos integrados de grande porte; c)
financiamento voltado para o apoio específico à aquisição de máquinas e
equipamentos para produção agropecuária ou agroindustrial, com vista a incrementar
a produtividade da agricultura nacional; e d) financiamento à exportação de
equipamentos nacionais, com objetivo básico de reduzir substancialmente seus custos
de comercialização externa.
O BNDESPAR tem por função básica aportar recursos, sob a forma de
participação societária transitória e minoritária, às empresas cujos projetos de
investimento sejam considerados prioritários. A participação do BNDESPAR em
texto para discussão | 1127 | out 2005 13
operação de subscrição de valores mobiliários pode ser direta, em emissões privadas,
ou indireta, através de emissões públicas, ou ainda através de garantia firme de
subscrição de debêntures. Após a maturação do investimento, o BNDESPAR aliena
sua participação acionária na empresa por meio de colocação pulverizada das ações no
mercado secundário de títulos.
O sistema BNDES oferece as seguintes linhas de financiamento:
a) Financiamento a empreendimentos — Financiamentos superiores a R$ 7
milhões, inclusive aquisição e leasing de equipamentos, diretamente com o BNDES
ou através de instituições financeiras credenciadas.
b) BNDES Automático — Financiamentos superiores a R$ 7 milhões, inclusive
aquisição e leasing de equipamentos, diretamente com o BNDES ou através de
instituições financeiras credenciadas. Não são financiados pelo BNDES Automático
os seguintes empreendimentos: reestruturação empresarial; empreendimentos
imobiliários (edificações residenciais, time-sharing, hotel-residência e outros), motéis,
saunas e termas; atividades bancárias/financeiras; comércio de armas; serraria,
exploração e comercialização de madeira nativa; produção de ferro-gusa e
empreendimentos em mineração que incorporem processo de lavra rudimentar ou
garimpo.
c) Finame — Financiamentos, sem limite de valor, para aquisição de máquinas e
equipamentos novos, de fabricação nacional ou importada, e leasing de equipamentos
nacionais através de instituições financeiras credenciadas.
d) Finame Agrícola — Financiamentos realizados através de instituições
financeiras credenciadas, sem limite de valor, para aquisição de máquinas e
implementos agrícolas novos, de fabricação nacional.
e) Financiamento à Exportação — Financiamentos à exportação de bens e
serviços através de instituições financeiras credenciadas, na modalidade:
� Pré-embarque: financia a produção de bens a serem exportados em embarques
específicos.
� Pré-embarque especial: financia a produção nacional de bens exportados, sem
vinculação com embarques específicos, mas com período predeterminado para a sua
efetivação.
� Pós-embarque: financia a comercialização de bens e serviços no exterior,
através do refinanciamento ao exportador, ou através da modalidade buyers credit.
� Não são financiados os seguintes itens: automóveis de passeio, produtos de
menor valor agregado, tais como celulose, açúcar e álcool, grãos, entre outros.
f ) Financiamento à Marinha Mercante e à Construção Naval — Financiamento
a estaleiros brasileiros para a construção de navios para exportação, e a empresas
nacionais de navegação para a encomenda de embarcações e equipamentos junto a
construtores navais brasileiros.
14 texto para discussão | 1127 | out 2005
O BNDES executa também os seguintes programas:
� Programa Nordeste Competitivo;
� Programa Amazônia Integrada;
� Programa Reconversul;
� Programa Centro-Oeste;
� Programa de Apoio ao Turismo;
� Programa de Crédito Produtivo Popular;
� Projetos de Autogestão e Co-gestão; e
� Projeto Multissetorial Integrado.
3.1.2 Financiamentos por Macrossetores Econômicos e Objetivos do
 Projeto
A Tabela 4, registra os valores desembolsados pelo Sistema BNDES, pelos setores
econômicos, durante o período 1995-1999.
Ao examinar os dados correspondentes do total desembolsado pelo Sistema
BNDES, nesse período, em um montante de R$ 81,8 bilhões, 64,1% foram
destinados a financiar investimento fixo e o restante (35,9%) a apoiar a atividade
produtiva. Vale ressaltar que os desembolsos em 1998 atingiram R$ 21,1 bilhões,
representando um crescimento de, aproximadamente, 115% em relação ao ano de
1995, o que constitui o melhor resultado no período em análise.
Do total direcionado para investimento, 43,3% foram canalizados para expansão
e modernização da indústria de transformação (R$ 22,7 bilhões), sendo o restante
(56,7%) distribuído para expansão e modernização dos serviços e comércio (R$ 22,5
bilhões), expansão e modernização da agropecuária (R$ 6,2 bilhões) e para indústria
extrativa, com valor pouco expressivo, R$ 1 bilhão.
Deve-se ressaltar uma perda da importância relativa do apoio ao setor
manufatureiro, contrapondo-se a este o crescimento da participação do setor de
serviços e comércio. Esse movimento reflete, entre outras coisas, o desempenho do
financiamento para a privatização de empresas estatais fornecedoras de energia
elétrica, destacando-se os desembolsos para o subsetor de eletricidade, gás, luz e água
quente. Dessa forma, o setor serviços e comércio teve sua participação percentual no
total de recursos distribuídos da seguinte forma: 32,3%, 47,1%, 54,3%, 53,4% e
46,2%, nos anos de 1995 a 1999, respectivamente, contra 56,4%, 44,8%, 34,8% e
45,2% do setor de indústria de transformação.
Do total desembolsado pelo BNDES para financiamento da atividade produtiva
(ver Tabela 5), foram destinados a parcela de R$ 11,5 bilhões para a viabilização dos
projetos de privatização, R$ 9,0 bilhões à exportação e R$ 6,0 bilhões aos projetos
com objetivos na área do mercado de capitais, o que reflete as prioridades dadas pelo
BNDES aos projetos de privatização de empresas estatais, bem como o esforço de
incremento nas exportações do país.
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3.1.2.1 Financiamentos por regiões e unidades da federação:
 desembolsos
As Tabelas 6 e 7 demonstram os valores desembolsados pelo Sistema BNDES, por
UFs, durante o período 1995-1999.
De acordo com os dados apresentados na Tabela 6, observa-se a contínua
elevação da participação da região Sudeste no total dos desembolsos no Brasil (1995,
48,5%; 1996, 53,9%; 1997, 56,2%; 1998, 63,1%; e 1999, 60,5%), registrando-se
uma pequena contração em 1999 com relação a 1998.
A região Nordeste registrou uma pequena queda na sua participação no total dos
desembolsos ao longo do período (1995, 14,0%; 1996, 13,7%; 1997, 13,5%; 1998,
9,9%; e 1999, 9,2%), enquanto na região Sul a redução percentual foi acentuada
entre os exercícios de 1996, 1997 e 1998 (1996, 24, 9%; 1997, 20, 0%; e 1998,
16, 4%).
Na região Centro-Oeste, constatou-se acentuada queda entre os exercícios de
1995 e 1996 (8,4%), voltando a registrar leve contração nos anos de 1998 e 1999.
No que se refere aos estados, a UF que apresentou maior elevação na
participação no total dos desembolsos foi São Paulo, com a seguinte trajetória: 1995,
26,7%; 1996, 23, 3%; 1997, 34,8%; 1998, 37,6%; e 1999, 35,3%. O Estado do
Rio de Janeiro registrou o pico de participação em 1996 (20,0%), ficando no restante
dos anos próximo da média do período em análise (13,1%).
Dentro da região Nordeste, o estado que mais se destaca é Bahia, que obteve em
média 5,1% dos desembolsos totais do banco.
Finalmente, embora nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste tenham
declinado as participações no total dos empréstimos do Sistema BNDES, é
conveniente lembrar que essas regiões contam com recursos dos fundos
constitucionais de financiamento ao setor produtivo [Fundo Constitucional de
Financiamento do Norte (FNO), Fundo Constitucional de Financiamento do
Nordeste (FNE) e Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste
(FCO)].
Na Tabela 7, constata-se que o desembolso do BNDES na região Sudeste passou
de R$ 4,8 bilhões, em 1995, para R$ 10,9 bilhões, em 1999, representando um
incremento real de 128,5%. Os recursos destinados ao financiamento das
exportações, em 1999, no valor de R$ 3,1 bilhões explicam, em grande parte, esse
crescimento. Cabe ressaltar que o BNDES manteve-se como o maior financiador das
exportações de aeronaves fabricadas pela Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.
(Embraer), fato que contribuiu para que a empresa alcançasse a posição de maior
exportadora brasileira. Intensificou-se, também, o apoio às exportações brasileiras
associadas à execução de grandes projetos de infra-estrutura, notadamente na América
Latina. Destacaram-se, dentro da região Sudeste,os Estados de São Paulo e Rio de
Janeiro, os quais registraram, respectivamente, taxas de crescimento médio anual de
140,2% e 138,3%, em termos reais, e os desembolsos para os dois estados
apresentaram pico de crescimento em 1998.
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22 texto para discussão | 1127 | out 2005
As regiões Nordeste, Norte, Sul e Centro-Oeste registraram taxas de crescimento
(média anual) em torno de 45,0%, tendo o pico de crescimento das regiões Nordeste,
Sudeste e Cento-Oeste

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