Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FACC Curso de Administração - Noturno Disciplina: Seminário Temático VII Docente: Drº. Márcio Luiz de Mesquita Discentes: Braulio Schiffino Carlos III - 201611227022 Daniele Danchura – 201711228032 João Medeiros Ramos Neto - 201811228062 Nerivaldo da Silva Amorim Filho - 201811228069 PROEX e SISCOMEX 1. PROEX - Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) O Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) é um programa criado pelo Governo Federal e administrado pelo Banco do Brasil. O objetivo do programa é favorecer os exportadores brasileiros, dando condições de crédito similares às encontradas no cenário internacional. O PROEX financia diretamente ao exportador (ou ao importador) de bens e serviços brasileiros, incluídos programas de computador ou de so�wares e filmes com recursos do Tesouro Nacional, previstos no Orçamento Geral da União. Um dos focos buscados no desenho do PROEX é o atendimento às micro, pequenas e médias empresas, além de dar maior competitividade às exportações brasileiras como um todo. 1.1 CRIAÇÃO O PROEX foi criado a partir da instituição da Lei nº 8.187, de 1º de junho de 1991, e absorveu as linhas de crédito ainda ativas do antigo Fundo de Financiamento à Exportação (Finex) e reintroduziu o sistema de equalização de taxas de juros vigentes à época do Finex e da Resolução 509 do Conselho Monetário Nacional (CMN). O Finex possuía objetivos mais amplos que os propostos para o atual programa. Conforme trazido pela Lei nº 5.025, de 10 de junho de 1966, o programa destinava-se: a suprir recursos ao Banco do Brasil S.A. para a realização, por intermédio da Carteira de Comércio Exterior, em conjugação com os demais setores especializados, das seguintes operações: a) financiamento da exportação e da produção para exportação de empresas industriais que desejem iniciar ou incrementar as vendas externas de seus produtos, diretamente ou através de representantes ou organizações especializadas; b) aquisição e financiamento dos excedentes do consumo doméstico da produção nacional de bens exportáveis, quando tais providências se fizerem indispensáveis à regularização do escoamento da safra; c) complementação da remuneração em cruzeiros de produtos de exportação que encontrem dificuldade temporária de colocação no exterior, devido à baixa cotação nos mercados internacionais; d) estabelecimento de adequada relação de preços entre o produto exportado in natura e seus manufaturados ou derivados; e) assistência à produção agrícola de Exportação, bem como financiamento de estocagem desses produtos, quando sujeitos a oscilações de entressafras. Pouco antes da implantação do PROEX, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou, em 1990, o Finamex (Programa de Financiamento à Exportação de Máquinas e Equipamentos), retomando o financiamento pré-embarque para bens de capital. Em agosto de 1991, o Finamex foi estendido para operações de comercialização de serviços (pós-embarque). Diferentemente do ocorrido nos anos de 1970 a 1980, os incentivos não poderiam mais ser baseados em concessões de subsídios fiscais, devido às limitações impostas sobre os subsídios acordados internacionalmente (Galetti, 2010 apud Abdala, 2013). Com isso, a política de promoção à exportação brasileira passou a contar com programas destinados a incrementar a competitividade financeira da atividade exportadora por meio de linhas de financiamento, concessão de seguros à exportação e fundos de aval para a concessão de garantias aos exportadores. Em fevereiro de 1992, foi lançada, pelo Governo Federal, a Política Ativa de Comércio Exterior (Pace). Dentre as medidas adotadas na Pace, diversas se referiam ao PROEX. Foi, então, aprovado pelo Legislativo o projeto de lei que permitiu a emissão de títulos públicos federais com correção cambial destinados a lastrear o pagamento da equalização de taxas de juros. Essa medida visou atrair o setor privado para o financiamento das exportações, dando ao banco financiador a garantia de que a União assumiria o compromisso da equalização de taxas de juros até o final do empréstimo. Assim, o Governo alterou os critérios para a determinação do prazo de financiamento, que passou a depender, preponderantemente, do valor da operação em lugar da natureza do produto. Anunciou-se também a ampliação das listas de produtos elegíveis para financiamento. Uma das principais alterações no PROEX foi com relação às taxas de juros, que passaram a ser com base na Libor1 (London Interbank Offered Rate) vigente na data do embarque, dentro da opção de taxa fixa. Foi também criada a opção por taxa flutuante, tendo como encargo a Libor corresponde ao período de amortização (trimestral ou semestral), vigente na data do embarque e no início de cada período. Anteriormente, a equalização era feita considerando-se juros de 8% e 8,5% a.a. Além disso, o Governo comprometeu-se a rever a legislação sobre o Seguro de Crédito à Exportação, favorecendo a alavancagem das exportações de maior valor agregado e conteúdo tecnológico. (PINTO et al, 2008: 17, apud Abdala, 2013). Com o passar do tempo, o Finamex e o PROEX foram ganhando maior importância, passando, dessa forma, a receber maiores volumes de recursos orçamentários. Além disso, tornaram-se cada vez mais abrangentes em termos de setores atendidos, não sendo mais atrelados a prioridades setoriais. Dessa forma, o Finamex deixou de ser associado apenas ao financiamento de bens de capital, passando a se chamar BNDES-Exim. Quando da implementação do PROEX, foram apresentados alguns gargalos. O principal desafio identificado foi a necessidade de facilitação na obtenção de garantias para a efetivação das operações. Uma maior divulgação também tornou o programa mais abrangente, além de outros fatores. Com isso, foram implementadas mudanças e aperfeiçoamentos no PROEX, gerando impactos ao longo dos anos. 1 A Libor é uma taxa de referência diária, calculada com base nas taxas de juros oferecidas para grandes empréstimos entre os bancos internacionais que operam no mercado londrino. É muito utilizada como taxa referencial nas transações internacionais. Sua versão definitiva é de 1996. 1.2 PROEX Financiamento e PROEX Equalização O PROEX passou a oferecer duas modalidades de apoio à exportação, o PROEX Financiamento e o PROEX Equalização. A modalidade Financiamento promove o financiamento direto ao exportador brasileiro ou ao importador com recursos do Tesouro Nacional. Para essa modalidade há uma limitação ao porte das empresas beneficiárias. O Programa visa apoiar as exportações brasileiras de micro, pequenas e médias empresas, ficando limitado o enquadramento, nessa modalidade, de operações de empresas de grande porte exclusivamente para o cumprimento de compromissos governamentais decorrentes de negociações bilaterais que envolvam a concessão de créditos brasileiros e outras operações de exportação, que não possam ser viabilizadas por intermédio de outras fontes de financiamento. Em 2001, os financiamentos com recursos do PROEX – antes disponibilizados para todas as empresas – passaram a ser restritos às de menor porte. Após sucessivas alterações quanto à classificação das empresas atendidas, são apoiadas as exportações brasileiras de empresas com faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões. Os prazos de financiamento variam de 60 dias a 10 anos de pagamento, definidos de acordo com o conteúdo tecnológico da mercadoria exportada ou a complexidade do serviço prestado. Para os financiamentos com prazo de até 2 anos, o percentual financiado pode chegar a 100% do valor da exportação. Nas operações com prazo superior, a parcela financiada fica limitada a até 85% do valor das exportações. As taxas de juros são as do mercado internacional. O pagamento é feito em parcelas semestrais, iguais e consecutivas, sem limite de valor ou de quantidade de mercadoria por operação ou embarque e, aceitadiversas modalidades de garantias. O PROEX Equalização tem como foco a exportação financiada pelas instituições financeiras no país e no exterior, na qual o Programa assume parte dos encargos financeiros, tornando-os equivalentes àqueles praticados no mercado internacional. Dessa forma, o PROEX-Equalização apoiará as exportações brasileiras de empresas de qualquer porte, em financiamentos concedidos pelo mercado financeiro, por intermédio de bancos múltiplos, comerciais, de investimento e de desenvolvimento, sediados no país ou no exterior, bem como do BNDES e da Corporação Andina de Fomento (CAF). As características do financiamento (prazo e percentual financiável, taxa de juros e garantias) podem ser livremente pactuadas entre as partes, e não necessariamente devem coincidir com as condições de equalização. O beneficiário da equalização é a instituição financiadora da exportação brasileira. A equalização é paga ao financiador por intermédio da emissão de Notas do Tesouro Nacional, da Série I (NTN-I). Com vistas a estimular as operações de financiamento à exportação pelos agentes privados, a partir de 1997, foi permitida a comercialização dos títulos recebidos pelo financiador. A equalização pode ser concedida nos financiamentos ao importador, para pagamento à vista ao exportador brasileiro, e nos refinanciamentos concedidos ao exportador. Os prazos de equalização variam de 60 dias a 15 anos, definidos de acordo com o valor agregado da mercadoria ou a complexidade dos serviços prestados, e o percentual equalizável pode chegar a até 100% do valor da exportação. Em determinadas circunstâncias, o PROEX permite a exportação de bens não contemplados na relação de produtos elegíveis. Esses casos podem ocorrer nas hipóteses de exportação em conjunto com outros bens elegíveis. Casos excepcionais podem também ser submetidos à análise do COFIG (Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações) e/ou da CAMEX (Câmara de Comércio Exterior). 1.3 ALTERAÇÕES AO LONGO DOS ANOS Atualmente, o PROEX possui como fonte de recursos exclusivamente o Orçamento Geral da União, em todas as suas modalidades. Em 2019 havia sido criada uma nova modalidade para o Programa, financiamento à produção exportável: PROEX Pré-Embarque. Criada por meio da Resolução CAMEX nº 45, de 26 de agosto de 2009, suas normas de operacionalização constam da Portaria MDIC nº 208, de 20.10.2010. A modalidade destinava-se a atender a demanda por recursos para custear a produção de bens e serviços destinados à exportação. A modalidade visava atender as micro, pequenas e médias empresas, com faturamento bruto anual de R$ 60 milhões e exportação de até US$ 1 milhão/ano, permitindo ao Banco do Brasil o financiamento da produção, com recursos do PROEX, até então vetado, e da comercialização de bens e serviços. Aprovava-se, também, nessas operações, a concessão do seguro de crédito, com garantia da União, tanto na fase pré-embarque quanto no pós-embarque, após alterações nas legislações concernentes, admitindo novas modalidades de coberturas e a inclusão de operações a prazos inferiores a dois anos. Mas, a Resolução CAMEX nº 45, de 26 de agosto de 2009 foi revogada pela Resolução CAMEX nº 126, de 26 de Dezembro de 2013, que estabeleceu as condições de comercialização das operações ao amparo do PROEX. A nova resolução estabeleceu os bens e serviços elegíveis para o PROEX e seus respectivos prazos máximos de comercialização. Também fixou que as empresas a serem elegíveis para a modalidade de financiamento na fase de comercialização devem ter um faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões. Para a modalidade de financiamento à produção exportável de bens e serviços serão elegíveis as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões. Relevante também destacar que durante todo o período de existência do programa foram sucessivamente ampliadas as listas de produtos passíveis de se beneficiarem do PROEX, que atualmente abrange grande parte da pauta de exportação brasileira. As mais recentes normatizações publicadas sobre o Proex são a Resolução Gecex nº 166, de 23 de março de 2021, que dispõe sobre as diretrizes e as condições para concessão de financiamento vinculado à exportação de bens ou serviços nacionais ao amparo do PROEX; e a Resolução CMN nº 4897, de 25-03-2021, que redefine os critérios aplicáveis aos financiamentos das exportações brasileiras ao amparo do Proex. 1.4 CASES DE SUCESSO - PROEX No portal do Banco do Brasil, administrador do PROEX, é possível encontrar a história de algumas empresas que utilizaram o programa para exportar seus produtos e serviços e foram consideradas cases de sucesso. São elas: ● Wellour Couro - empresa gaúcha, com mais de 20 anos de história, que possui grande variedade de confecção de artigos em couro, inclusive para o mercado internacional. ● Calçados Addan - empresa mineira da indústria calçadista, que produz linhas baby, infantil e adulto. ● Línea Brasil - empresa do segmento moveleiro para sala de estar, instalada no estado do Paraná, fundada em 1992. ● Brockton - empresa carioca de vestuário com diversas marcas, do grupo S2 Holding, sendo uma delas a Cantão. ● Grupo Cacique - conglomerado mineiro de calçados e artefatos de couro. ● Movix - empresa gaúcha especialista em empilhadeiras industriais e off-road. 1.5 FFEX Criado em 2011, por meio da Lei nº 12.545, o Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX), modificou as regras de financiamento a produtos e técnicas inovadoras e redefiniu a atuação do Inmetro. O fundo fez parte do programa de estímulo ao setor produtivo e às exportações, Brasil Maior, criado durante o governo Dilma Rousseff. O fundo foi criado para atender às micro, pequenas e médias empresas exportadoras, principalmente as que utilizam tecnologia e se somaria ao Proex. O aporte inicial do governo ao fundo, que tem regras ágeis para facilitar as exportações, foi de R$ 1 bilhão. De acordo com o Governo, o FFEX será administrado, gerido e representado judicial e extrajudicialmente por instituição financeira controlada, direta ou indiretamente pela União. O valor total dos financiamentos concedidos pela União foi limitado, à época da criação, ao montante de até R$ 209 bilhões, sendo que o CMN estabeleceria a distribuição, entre o BNDES e a FINEP, do limite de financiamentos subvencionados. Em abril de 2012, o Governo Federal anunciou novas medidas do Plano Brasil Maior, visando fortalecer a indústria brasileira frente à concorrência dos produtos importados. No conjunto de medidas anunciadas estava o aumento de recursos para o PROEX, aumentando o orçamento do programa de R$ 1,24 bilhão para R$ 3,1 bilhões, em 2012, incluindo R$ 500 milhões para o Fundo de Fomento à Exportação (FFEX). Esta foi a última citação feita ao FFEX tanto em matérias oficiais do Governo Federal quanto na mídia em geral. O mais recente documento encontrado, posterior a esta data, que menciona o FFEX é a Resolução nº 07, de 22 de fevereiro de 2018, que altera o Capítulo IX do Regulamento Interno da Câmara de Comércio Exterior. A citação está no Capítulo IV - Comitê do Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig), artigo 26, inciso III, Art. 26. O Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações - Cofig, colegiado integrante da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, da Presidência da República, criado pelo Decreto nº 4.993, de 18 de fevereiro de 2004, tem as seguintes atribuições: (...) III - orientar a atuação da União no Fundo de Financiamento à Exportação - FFEX, de que trata a Lei nº 12.545, de 14 de dezembro de 2011. 2. SISCOMEX O SISCOMEX é um instrumento que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único e computadorizado de informações, cujo processamento é efetuado exclusiva e obrigatoriamente pelo Sistema. É administrado pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), pela Secretaria da Receita Federal (SFR) e pelo BancoCentral do Brasil (BACEN), órgãos gestores no comércio exterior. A informatização das operações de exportações e de importações no Sistema foram implementadas, respectivamente, em 1993 e em 1997. As operações passaram a ser registradas via Sistema e analisadas "on-line" pelos órgãos que atuam em comércio exterior, tanto os chamados órgãos "gestores" (SECEX, SRF e BACEN) como os órgãos "anuentes", que atuam apenas em algumas operações específicas ( Ministério da Saúde, Departamento da Polícia Federal, Ministério do Exército, etc.). Desde então, para todos os fins e efeitos legais, as guias de exportação e de importação e outros documentos pertinentes vêm sendo substituídos por registros eletrônicos. O Brasil é o único país do mundo a dispor de um sistema de registro de exportações totalmente informatizado. Isso permitiu um enorme ganho em agilização, confiabilidade, rápido acesso a informações estatísticas, redução de custos, etc. Na concepção e no desenvolvimento do Sistema, foram harmonizados conceitos, códigos e nomenclaturas, tornando possível a adoção de um fluxo único de informações, tratado pela via informatizada, que permite a eliminação de diversos documentos utilizados no processamento das operações. Nas operações do mercado externo o Registro de Exportação (RE) no SISCOMEX é um conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal, que caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria e define o seu enquadramento legal. Entre outras informações, a empresa deverá fornecer a classificação de seu produto segundo a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) e a NALADI/SH (Nomenclatura Aduaneira da Associação Latino-Americana de Integração - ALADI). Também conhecida como habilitação (ou senha) no Radar, a habilitação para utilizar o Siscomex consiste no exame prévio daqueles que pretendem realizar operações de comércio exterior. Toda pessoa física ou jurídica, antes de iniciar suas operações de comércio exterior deve comparecer a uma unidade da Receita Federal para obter sua habilitação. Atualmente, a legislação que trata da habilitação de importadores e exportadores está disciplinada pela Instrução Normativa SRF nº 650 de 12 de maio de 2006 e pelo Ato Declaratório Executivo Coana nº 3, de 1º de junho de 2006. 2.1 O QUE É A EXPORTAÇÃO? Exportação refere-se à atividade de venda, envio ou doação de produtos, bens e serviços de um determinado país para outro. Basicamente, significa a saída de um item ou serviço nacional com destino a outro país. Muitas empresas decidem exportar a fim de crescer economicamente por meio da ampliação dos negócios e do comércio para além do mercado interno. Existem diversificadas razões pela qual uma empresa decide exportar os seus produtos, ou seja, vender para fora do país. Uma e talvez uma das mais fortes razões para esse novo formato de venda, elas podem querer entrar em mercados novos, e assim, expandir e internacionalizar. Ou ainda, algumas empresas também decidem exportar para atender uma demanda que existe no exterior, mas que não existe internamente, o que é muito comum e a exportação também é uma ótima maneira de diminuir o excedente da oferta e tornar a produção mais eficiente. 2.2 A RELEVÂNCIA ECONÔMICA DA EXPORTAÇÃO A atividade exportadora é essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Através da exportação, há entrada de divisas na nação, possibilitando o pagamento das dívidas contraídas. Nesse sentido, Vázquez (2007, p. 177) mostra que “do ponto de vista da economia nacional, o principal motivo para exportar é obter recursos para pagamento das importações necessárias à sua vida econômica”. O autor também afirma que: […] a exportação é a atividade que proporciona a abertura do país para o mundo. É uma forma de se confrontar com os demais parceiros e, principalmente, frequentar a melhor escola de administração, já que, lidando com diferentes países, o país exportador assimila técnicas e conceitos a que não teria acesso em seu mercado interno. (VÁZQUEZ, 2007, p. 177) Outra consequência benéfica da exportação, também de extrema importância para o país, é a geração e criação de novos empregos (SOUZA, 2003, p. 132). Além das razões supracitadas, a exportação tem papel fundamental na métrica da Balança Comercial, que calcula o saldo entre o volume financeiro exportado pelo país menos o volume financeiro importado pelo país (BALANÇA COMERCIAL, 2021). O saldo da Balança Comercial pode ser utilizado como um de muitos indicadores da saúde econômica de um país, e no caso brasileiro, tal métrica não está completamente correlacionada com o crescimento econômico brasileiro. Figura 1. Saldo da balança comercial nacional, dados do Comex Stat do Ministério da Economia (2021). Elaboração dos autores. No gráfico acima percebe-se como, mesmo em cenário de retração econômica, a exportação brasileira elevou o saldo da balança comercial a valores recordes. Comenta-se, a seguir, o histórico do Brasil como país exportador, seus principais produtos comercializados, e a relevância da atividade na economia nacional. 2.3 EXPORTAÇÃO NO BRASIL O Brasil é um país com forte histórico exportador, principalmente de bens primários e advindos de atividades de extrativismo vegetal e mineral, desde os tempos da colonização portuguesa (GARCIA, 2019). A autora cita o histórico de inserção do país no comércio internacional, principalmente de outros produtos (de atividade industrial ou manufaturados) e suas políticas públicas de fomento à exportação. Apesar da atividade industrial, a principal vantagem comparativa do país no cenário mundial é sua ampla riqueza de bens naturais e extensão de terras (GARCIA, 2019, p. 18). A título de exemplo, traz-se os dados do ano de 2020 de exportação brasileira do Ministério da Economia (2021), disponíveis na fonte de dados Comex Stat. Figura 2. Exportação total brasileira em 2020, vista em milhões de divisas (barras) e em milhões de quilos (linha). Elaboração dos autores. Do gráfico acima percebe-se a relação entre o volume de exportações em divisas e o seu volume líquido em quilos. Apenas em 2020 as exportações foram responsáveis pela entrada de 114 bilhões de dólares americanos. Observando mensalmente os 10 principais produtos exportados pelo país, nota-se a importância dos bens naturais na vantagem comparativa brasileira. Abaixo segue a relação dos meses de abril e de julho, os períodos com maior volume de vendas. Figura 3. 10 principais produtos exportados pelo Brasil em abr/20. Elaborado pelos autores. Figura 4. 10 principais produtos exportados pelo Brasil em jul/20. Elaborado pelos autores. Em marcos mais recentes, o Governo Federal noticiou que em abril de 2021 a balança comercial brasileira atingiu o valor mensal de 10,35 bilhões de dólares, maior saldo da série histórica do sistema (BRASIL BATE RECORDE HISTÓRICO DE SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM ABRIL, 2021). Percebe-se assim a importância da exportação de bens primários a outros países, com especial relevância da indústria Agropecuária. Será exposto a seguir, a importância do Estado de Mato Grosso nesta atividade. 2.4 EXPORTAÇÃO EM MATO GROSSO A principal atividade econômica do Estado de Mato Grosso é a agricultura voltada à exportação, tendo o maior PIB Agropecuário do país na observação do IBGE (2017). A figura abaixo evidencia a participação do PIB Agropecuário das Unidades da Federação, no ano de recorte do IBGE. Figura 5. Participação do PIB Agropecuário em visão nacional, por macrorregiões e por Unidades da Federação. Elaboração dos autores. Nas exportações brasileiras, os produtos agropecuários do Estado têm grande peso no volume total exportado. No ano de 2020, o total exportado por Mato Grosso (incluindo todas as exportações) contribui na entrada de 17 bilhões de dólares. Figura 6. Exportação total de MT em 2020, vista em milhões de divisas (barras) e em milhões de quilos (linha). Elaboração dos autores. Abaixo seguem as aberturasde abril (participação de 10% em peso líquido e 17% em divisas) e julho (participação de 3% em peso líquido e 6% em divisas) de 2020. Figura 7. 10 principais produtos exportados por MT em abr/20. Elaboração dos autores. Figura 8. 10 principais produtos exportados por MT em abr/20. Elaboração dos autores. Na agropecuária de exportação, Mato Grosso tem importante peso principalmente pela extensão de terras para plantação e para pasto (CANAL RURAL, 2017). Em grãos e leguminosas, Mato Grosso desponta na produção de Milho e Soja para exportação. Em pecuária, o Estado se destaca no maior rebanho do país (COMPRE RURAL, 2020). Figura 9. Área em hectares para pastagem em Mato Grosso, de 1999 a 2021. Fonte: Lapig (2021). Elaborado pelos autores. Figura 10. Evolução da produção de Soja, Milho e Algodão no Estado de Mato Grosso, em milhões de toneladas. Fonte dos dados: Imea (2021). Elaborado pelos autores. Configura-se com o exposto nesta seção que o Estado de Mato Grosso é essencialmente exportador, tendo relevância significativa nas exportações de produtos agropecuários do Brasil, e lançando-o assim, como um dos principais países no mercado mundial. 2.5 PERSPECTIVA DE FUTURO PARA A EXPORTAÇÃO EM CENÁRIO DE RECUPERAÇÃO DA CRISE ECONÔMICA DA PANDEMIA DE COVID-19 Segundo Marcia Hashimoto, autora do comentário postado na Infolab Consultoria, a autora traz a análise das perspectivas para o cenário da exportação em contexto ao surto de coronavírus que acometeu o mundo. Para a autora 2020 seria um ano de expectativas positivas, quanto ao futuro do comércio exterior. Devido a pandemia que, rapidamente, resultou em uma crise econômica mundial, trazendo impactos diretos na redução da oferta de mão de obra e rupturas de cadeias globais de valor. Segundo a Nota Técnica número 17 de Abril de 2020 fornecida pelo IPEA a pandemia da Covid-19 trouxe a maior crise para a economia global desde a grande depressão de 1930. A única forma efetiva da redução da doença era o distanciamento social, quarentenas e lockdowns provocado rupturas da cadeia global de valor atingindo mercados financeiros e de commodities. O estudo prevê a desaceleração do comércio internacional, causando uma retração nas exportações brasileiras de 11% a 20% em 2020. Mas o mesmo relatório prevê, também, cenários otimistas obtidos por meio de um documento, produzido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que elabora simulações de impacto do Covid-19 sobre o comércio mundial a partir de um modelo de equilíbrio geral computável. Figura 11. Projeções da OMC do fluxo de exportações mundial em 2021. Neste cenário otimista da OMC, as exportações sofreriam queda de 17,7% em 2020, recuando para US$ 185,4 bilhões. A perda acumulada no biênio (2020 - 2021) seria da ordem de US$ 9 bilhões, e o montante exportado ficaria em um nível próximo do registrado em 2017. O mercado, de forma geral, tem seus altos e baixos - uma hora favorável para importação, outra para exportação. Márcia Hashimoto atenta que é necessário que o empresário esteja disponível e atento para os dois mercados, seja para buscar novos produtos, soluções, inovação em outros países ou para adaptar e disponibilizar sua mercadoria. Os negócios do Brasil com o exterior não pararam durante a pandemia. E isso se deve ao fato de nosso País, inclusive a alfândega, ter investido muito em tecnologia e sistema nos últimos anos, o que permite que hoje muitas atividades sejam realizadas remotamente. Ainda segundo o Ipea, para 2021, o crescimento das exportações deve ficar em uma faixa de 10% a 15%. Em valores, isso significa algo entre US$ 200 bilhões e US$ 230 bilhões, a depender do valor efetivamente registrado em 2020. Nas importações, uma avaliação dos diferentes métodos e cenários permite prever crescimento em 2021 entre 10% e 20%, o que significa, em valores, algo entre US$ 154 bilhões e US$ 168 bilhões. Quando superarmos a crise sanitária causada pelo novo coronavírus, é possível prever que a economia mundial se depare com um ambiente de negócios internacionais mais propenso à imposição de restrições de vários tipos aos fluxos de comércio e, também, aos fluxos de investimento direto estrangeiro. apesar disso, as oportunidades irão surgir, é preciso estar preparado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 一 . Resolução CMN nº 4.897, de 25 de março de 2021 - Banco Central do Brasil. 2021. Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Resolu%C3%A7 %C3%A3o%20CMN&numero=4897>. Acesso em: 18/05/2021. 一 . Resolução GECEX nº 166, de 23 de março de 2021. Imprensa Nacional. 2021. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Resolu%C3%A7%C3%A3o%20CMN&numero=4897 https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Resolu%C3%A7%C3%A3o%20CMN&numero=4897 <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-gecex-n-166-de-23-de-marco-de-2021- 310368781>. Acesso em: 18/05/2021. 一 . Resolução nº 07, de 22 de fevereiro de 2018. CAMEX. 2018. Disponível em <http://camex.gov.br/resolucoes-camex-e-outros-normativos/58-resolucoes-da-camex/ 1979-resolucao-n-07-de-22-de-fevereiro-de-2018> Acesso em: 17/05/2021. 一 . Resolução nº 126, de 26 de dezembro de 2013. CAMEX. 2013. Disponível em <http://www.camex.gov.br/component/content/article/62-resolucoes-da-camex/130 1>. Acesso em: 17/05/2021. 一 . Dilma sanciona lei que cria fundo de financiamento para exportações. G1. 2011. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/12/dilma-sanciona-lei-que-cria-fundo-de- exportacoes.html>. Acesso em: 17/05/2021. 一 . Plano Brasil Maior: Governo lança novas medidas para fortalecer indústria nacional. GOV.BR. 2012. Disponível em <https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2012/abril/plano-brasil-mai or-governo-lanca-novas-medidas-para-fortalecer-industria-nacional>. Acesso em: 17/05/2021. 一 . Proex Financiamento BB. Banco do Brasil. 2021. Disponível em: <https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/empresas/produtos-e-servicos/comercio-e xterior/vendas-para-o-exterior/proex-financiamento#/>. Acesso em: 18/05/2021. 一 . Financiamento e Garantia às Exportações. CAMEX. 2021. Disponível em <https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exte rior/financiamento-e-garantia-as-exportacoes> Acesso em: 17/05/2021. 一 . Financiamento e Garantia às Exportações - Um guia rápido aos exportadores brasileiros. CAMEX. 2015. Disponível em <http://www.camex.gov.br/images/PDF/Financiamento/Cartilha-camex-Financiament o-a-Exportao.-Verso-2015.pdf>. Acesso em: 18/05/2021. 一 . Aprendendo a exportar - PROEX - Aprendendo a exportar. Disponível em <http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/2016-08-23-18-36-40?id=279:proe x&catid=46>. Acesso em: 18/05/2021. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-gecex-n-166-de-23-de-marco-de-2021-310368781 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-gecex-n-166-de-23-de-marco-de-2021-310368781 http://camex.gov.br/resolucoes-camex-e-outros-normativos/58-resolucoes-da-camex/1979-resolucao-n-07-de-22-de-fevereiro-de-2018 http://camex.gov.br/resolucoes-camex-e-outros-normativos/58-resolucoes-da-camex/1979-resolucao-n-07-de-22-de-fevereiro-de-2018 http://www.camex.gov.br/component/content/article/62-resolucoes-da-camex/1301 http://www.camex.gov.br/component/content/article/62-resolucoes-da-camex/1301 http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/12/dilma-sanciona-lei-que-cria-fundo-de-exportacoes.html http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/12/dilma-sanciona-lei-que-cria-fundo-de-exportacoes.html https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2012/abril/plano-brasil-maior-governo-lanca-novas-medidas-para-fortalecer-industria-nacional https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2012/abril/plano-brasil-maior-governo-lanca-novas-medidas-para-fortalecer-industria-nacional https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2012/abril/plano-brasil-maior-governo-lanca-novas-medidas-para-fortalecer-industria-nacionalhttps://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2012/abril/plano-brasil-maior-governo-lanca-novas-medidas-para-fortalecer-industria-nacional https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/empresas/produtos-e-servicos/comercio-exterior/vendas-para-o-exterior/proex-financiamento#/ https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/empresas/produtos-e-servicos/comercio-exterior/vendas-para-o-exterior/proex-financiamento#/ https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exterior/financiamento-e-garantia-as-exportacoes https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exterior/financiamento-e-garantia-as-exportacoes http://www.camex.gov.br/images/PDF/Financiamento/Cartilha-camex-Financiamento-a-Exportao.-Verso-2015.pdf http://www.camex.gov.br/images/PDF/Financiamento/Cartilha-camex-Financiamento-a-Exportao.-Verso-2015.pdf http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/2016-08-23-18-36-40?id=279:proex&catid=46 http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/2016-08-23-18-36-40?id=279:proex&catid=46 一 . BRASIL BATE RECORDE HISTÓRICO DE SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM ABRIL. GOV.BR . 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/05/brasil- bate-recorde-historico-de-superavit-da-balanca-comercial-em-abril>. Acesso em: 15/05/2021. 一 . Quatro estados concentram quase 70% da produção de grãos do país. 18 de maio de 2017. CANAL RURAL. Disponível em: <https://www.canalrural.com.br/noticias/quatro-estados-concentram-quase-producao -graos-pais-67407/>. Acesso em: 18/05/2021. 一 . Mato Grosso Tem o Maior Rebanho do País e ele Cresceu. 15 de setembro de 2020. COMPRE RURAL. Disponível em: <https://www.comprerural.com/mato-grosso-tem-o-maior-rebanho-do-pais-e-ele-cres ceu/>. Acesso em: 18/05/2021. 一 . Relatórios de Mercado. 2021. INSTITUTO MATO-GROSSENSE DE ECONOMIA AGROPECUÁRIA - IMEA. Disponível em: <https://www.imea.com.br/imea-site/relatorios-mercado>. Acesso em: 15/05/2021. 一 . Censo Agro 2017. 2017. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Disponível em: <https://censos.ibge.gov.br/2013-agencia-de-noticias/releases/25921-em-2017-pib-cres ce-1-3-e-chega-a-r-6-583-trilhoes.html>. Acesso em: 18/05/2021. 一 . Atlas Digital das Pastagens Brasileiras. LAPIG. 2021. Disponível em: <https://pastagem.org/atlas/map>. Acesso em: 18/05/2021. 一 . Estatísticas de Comércio Exterior em Dados Abertos. MINISTÉRIO DA ECONOMIA . 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exte rior/estatisticas/base-de-dados-bruta>. Acesso em: 17/05/2021. 一 . Cenários para o Comércio Exterior Brasileiro (2020-2021): Estimativas dos Impactos da Crise da Covid-19. IPEA. 2020. Disponível em: <https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=355 05> Acesso em: 17/05/2021. https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/05/brasil-bate-recorde-historico-de-superavit-da-balanca-comercial-em-abril https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/05/brasil-bate-recorde-historico-de-superavit-da-balanca-comercial-em-abril https://www.canalrural.com.br/noticias/quatro-estados-concentram-quase-producao-graos-pais-67407/ https://www.canalrural.com.br/noticias/quatro-estados-concentram-quase-producao-graos-pais-67407/ https://www.comprerural.com/mato-grosso-tem-o-maior-rebanho-do-pais-e-ele-cresceu/ https://www.comprerural.com/mato-grosso-tem-o-maior-rebanho-do-pais-e-ele-cresceu/ https://www.imea.com.br/imea-site/relatorios-mercado https://censos.ibge.gov.br/2013-agencia-de-noticias/releases/25921-em-2017-pib-cresce-1-3-e-chega-a-r-6-583-trilhoes.html https://censos.ibge.gov.br/2013-agencia-de-noticias/releases/25921-em-2017-pib-cresce-1-3-e-chega-a-r-6-583-trilhoes.html https://pastagem.org/atlas/map https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exterior/estatisticas/base-de-dados-bruta https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exterior/estatisticas/base-de-dados-bruta https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=35505 https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=35505 ABDALA, R.R. Programa de Financiamento às Exportações – PROEX: Análise da Implementação. Repositório Enap. 2013. Disponível em <https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/397/1/Raquel%20Abdala%20-%20V.%20Def ..pdf>. Acesso em: 17/05/2021. BALANÇA COMERCIAL. ADVFN, 2021. Disponível em: <https://br.advfn.com/indicadores/balanca-comercial>. Acesso em: 17/05/2021. BUENO, S. PROEX - Programa de Financiamento às Exportações. Fazcomex. 2021. Disponível em: <https://www.fazcomex.com.br/blog/PROEX-programa-de-financiamento-as-exportac oes/> Acesso em: 17/05/2021. GARCIA, A. L. As Exportações Brasileiras entre 1998 e 2018: Uma análise sobre a reprimarização. 2019. 37 f. Monografia (Bacharel em Ciências Econômicas) - Instituto de Economia e Relações Internacionais, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia. HASHIMOTO, M. Comércio exterior: incertezas atuais e futuro pós-pandemia. Diário do Comércio, 20 jun 2020. Disponível em: <https://diariodocomercio.com.br/opiniao/comercio-exterior-incertezas-atuais-e-futur o-pos-pandemia/>. Acesso em: 17/05/2021. VAZQUEZ, J. L. Comércio exterior brasileiro. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 347, [2] p. ISBN 9788522447183 https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/397/1/Raquel%20Abdala%20-%20V.%20Def..pdf https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/397/1/Raquel%20Abdala%20-%20V.%20Def..pdf https://br.advfn.com/indicadores/balanca-comercial https://www.fazcomex.com.br/blog/proex-programa-de-financiamento-as-exportacoes/ https://www.fazcomex.com.br/blog/proex-programa-de-financiamento-as-exportacoes/ https://diariodocomercio.com.br/opiniao/comercio-exterior-incertezas-atuais-e-futuro-pos-pandemia/ https://diariodocomercio.com.br/opiniao/comercio-exterior-incertezas-atuais-e-futuro-pos-pandemia/
Compartilhar