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1/1 Ciclos de Atividades do Apoio à Manufatura A segregação do apoio à manufatura como uma área operacional distinta é um conceito relativamente novo no gerenciamento logístico. A justificativa para tratar os ciclos de atividades, no sentido de darem apoio à produção, está relacionada com as restrições e as necessidades operacionais particulares das estratégias de produção modernas. Para proporcionar máxima flexibilidade, estão sendo reavaliados paradigmas tradicionais relativos à economia de escala para conciliar produções mais curtas e rápidos ajustes de máquinas. É necessário um apoio logístico preciso para aperfeiçoar essas estratégias. É importante enfatizar mais uma vez que a missão de apoio logístico à produção é facilitar “o quê”, “o onde” e “o quando” da produção, e não “o como”. A meta é dar apoio a todas as necessidades da produção da maneira mais eficiente. O apoio à manufatura é bem diferente quando comparado com a distribuição física ou com o suprimento. A logística de apoio à produção normalmente limita-se exclusivamente à empresa, ao passo que as outras duas áreas de atividade lidam com a incerteza comportamental de clientes e de fornecedores externos. Mesmo em situações em que são efetuados contatos de fabricação com terceiros para aumentar a capacidade interna, o controle é maior do que nas outras duas áreas operacionais. Essa maior necessidade de controle é a mais importante justificativa para que o apoio à manufatura seja tratado separadamente como uma área operacional da logística. Quando a empresa possui várias fábricas, cada uma especializada em atividades específicas, o sistema de apoio à produção pode exigir uma ampla rede de ciclos de atividades. Visto que fábricas especializadas executam estágios próprios de produção antes da montagem final, são normalmente necessários inúmeros manuseios e transferências para concluir o processo de fabricação. É função da logística de manufatura facilitar esse processo. Em certas situações, a complexidade do apoio à produção pode exceder a complexidade da distribuição física ou do suprimento. Operações de apoio à manufatura, ao contrário das operações de distribuição física ou de suprimento, têm seu movimento limitado ao controle de gerenciamento interno da empresa. Portanto, na condução da logística de apoio à produção, pode ser controlada a variação decorrente de entrada aleatória de pedidos e de desempenho irregular de fornecedores, permitindo, assim, operações mais contínuas e sincronizadas, o que resulta em estoque de segurança menor.
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