Buscar

PROCESSOS E MÉTODOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E SUAS ESPECIALIDADES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

22
DANIEL MORASSI
RAQUEL RAMALHO
SABRINA MOSCARDINI
VIVIANE CARVALHO
 
Processos e métodos de gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil e suas especialidades
Jundiaí
2016
DANIEL MORASSI
RAQUEL RAMALHO
SABRINA MOSCARDINI
VIVIANE CARVALHO
PROCESSOS E MÉTODOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E SUAS ESPECIALIDADES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Jundiaí, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Civil. 
Orientador: Msc. Aparecida Silva Santos Carbone
Jundiaí
2016
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
PROCESSOS E MÉTODOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E SUAS ESPECIALIDADES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Jundiaí, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Civil.
Aprovado em: __/__/____
BANCA EXAMINADORA
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Dedicamos este trabalho a Deus que nos criou e nos deu força e determinação para realização deste trabalho, e a nossas famílias pelo apoio.
AGRADECIMENTOS 
Primeiramente agradecemos a Deus por ter nos dado coragem para prosseguir mesmo em tempos difíceis. 
Agradecemos ao corpo docente da faculdade que nos abriu as portas do conhecimento, em especial a Professora Aparecida Carbone pela orientação, dispondo do seu tempo para fornece-nos suporte para realização deste trabalho. 
Aos nos pais e familiares, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação. Muito obrigado.
RESUMO
Elemento obrigatório, consiste em texto condensado do trabalho de forma clara e precisa, enfatizando os pontos mais relevantes como natureza do problema estudado; objetivo geral; metodologia utilizada; resultados mais significativos; principais conclusões, de forma que o leitor tenha ideia de todo o trabalho. Deverá conter no máximo 500 palavras, é escrito em parágrafo único, sem citações, ilustrações ou símbolos.
Palavras-chave: Palavra 1; Palavra 2; Palavra 3; Palavra 4; Palavra 5.
(Obs.: São palavras ou termos que identificam o conteúdo do trabalho. Deixe o espaço entre o resumo e as palavras-chave. Escreva de três a cinco palavras chave, com a primeira letra em maiúscula e separada por um ponto-e-vírgula.)
ABSTRACT
Deve ser feita a tradução do resumo para a língua estrangeira.
Key-words: Word 1; Word 2; Word 3; Word 4; Word 5.
(Obs.: Siga as mesmas considerações do Resumo)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (OPCIONAL)
Figura 1 – Título da figura	00
Figura 2 – Título da figura	00
Figura 3 – Título da figura	00
Figura 4 – Título da figura	00
Figura 5 – Título da figura	00
LISTA DE TABELAS (OPCIONAL)
Tabela 1 – Título da tabela	00
Tabela 2 – Título da tabela	00
Tabela 3 – Título da tabela	00
Tabela 4 – Título da tabela	00
Tabela 5 – Título da tabela	00
LISTA DE QUADROS (OPCIONAL)
Quadro 1 – Níveis do trabalho monográfico	16
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
ABNT	Associação Brasileira de Normas Técnicas
ATT 	Área de Transbordo e Triagem
CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental 
Conama Conselho Nacional do Meio Ambiente
NBR	Norma Brasileira
RCD Resíduos de Construção e Demolição
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	13
2	título do capítulo	14
3	TÍTULO DO CAPÍTULO	26
4	título do TERCEIRO capítulo	28
CONsiderações finais	29
REFERÊNCIAS	30
INTRODUÇÃO
Com cerca de 15% do PIB nacional, a construção civil brasileira vem agregando sua participação na economia nacional, o que a torna um significativo braço da manufatura brasileira. Com essa evolução e no padrão na qual é desenvolvida, o gerenciamento de resíduos sólidos acaba sendo colocado em segundo plano pela maioria das empresas. 
De acordo com a legislação e normas vigentes, toda empresa de manufatura, seja industrial ou da construção civil, deve desenvolver um programa de gerenciamento de resíduos sólidos para que seja possível a reutilização, segregação e reciclagem dos materiais. Este projeto tem por finalidade o desenvolvimento de processos e métodos de gerenciamento, reutilização, segregação e reciclagem dos resíduos sólidos gerados pela construção civil.
Um dos grandes problemas enfrentados hoje em todos os países ao redor do mundo é a escassez da água, gerado pelo crescimento desordenado das cidades, do crescimento populacional e industrial, da poluição das fontes de abastecimento, do desperdício, da disponibilidade dos recursos hídricos, entre outros fatores.
Problema de Pesquisa
Com o aumento do desenvolvimento antrópico e o aumento do seu poder de consumo, a preocupação com os recursos naturais e a destinação correta dos resíduos sólidos gerados aumenta gradativamente. Atualmente a geração de resíduos de construção civil é uma constante nos processos construtivos existentes, tornando-se este um problema, e elaborar um eficaz Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos tem se tornado um grande desafio para as empresas geradoras desses resíduos.
Quais as deficiências, erros e acertos dos atuais processos e métodos que constituem um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil?
Objetivos do Trabalho
Geral:
Analisar os diferentes processos e métodos de gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de processos construtivos, como também a sua destinação.
Específicos:
Outros objetivos deste trabalho incluem:
Elaborar e apresentar soluções práticas para a redução, reutilização, segregação e reciclagem dos resíduos sólidos gerados pela construção civil;
Apontar soluções de como reduzir os impactos gerados durante os processos construtivos e realizar a destinação correta dos resíduos da construção civil.
Caracterizar os principais resíduos gerados em processos construtivos;
Analisar as metodologias utilizadas para reaproveitamento de Resíduos sólidos.
Justificativa
O setor da construção civil, responsável por 15 a 50% do consumo dos recursos naturais (USP, 2003), é certamente o maior gerador de resíduos de toda a sociedade (John e Agopyan, 2003). A geração de resíduos encontra-se presente em diversas atividades, desde a agricultura com a geração de líquidos tóxicos até a infraestrutura com a geração de entulho, ocasionando assim, um volume bem significativo de materiais a serem destinados para posterior tratamento. 
Com os recursos naturais do planeta, tanto explorados pelo ser humano, se esvaindo gradativamente com o passar dos anos, a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade vem aumentando proporcionalmente, tanto que, as instituições competentes desenvolveram normas e técnicas para a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos.
A conscientização das pessoas ainda é a arma mais eficaz contra o desperdício dos materiais, e uma das maiores dificuldades das empresas em por em prática seu programa de gerenciamento de resíduos sólidos é a gestão de pessoas, a conscientização dos colaboradores de que a partir do pequeno gesto de reutilizar e segregar esses resíduos fará muita diferença no futuro.
O objetivo do gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil é proporcionar uma gestão de resíduos clara e precisa para que durante a execução dos serviços no canteiro de obras, os impactos ambientais e sociais causados sejam os mínimos possíveis, e assim, garantir um ambiente mais sustentável a todos.
Fundamentação Teórica
A Geração de Resíduos Sólidos
O modelo empresarial atual do Brasil tem se mostrado demasiadamente burocrático a respeito do cumprimento das legislações e normas vigentes sobre resíduos sólidos da construção civil, e de acordo com Nagalli “quanto maisefetivas forem as fiscalizações, maior é a probabilidade de se cumprir os preceitos legais”. 
As normas e legislações tem se mostrado bastante eficazes no ato de amparar as empresas no momento em que as mesmas buscam a elaboração do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, mas além do uso das normas e legislações, as empresas devem promover treinamentos, capacitações e mudança de cultura de seus colaboradores para que todo o programa seja definitivamente eficaz.
Resíduos da Construção Civil
Sendo responsável por grande parte da geração de resíduos sólidos da sociedade, o setor da construção civil tem promovido debates sobre o que se caracteriza como resíduo da construção civil. E de acordo com as normas e legislações vigentes sobre o tema, o resíduo sólido da construção civil se caracteriza como sendo os resíduos gerados a partir de obras de construção, reforma e de demolição que não possuem biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em contato com água ou solo. Também são caracterizados como resíduo sólido da construção civil cortes de aterro de trabalhos de terraplenagem e pavimentação.
Classificação dos Resíduos Sólidos
Uma fonte que se pode consultar quando se discute à respeito de Resíduos Sólidos, é a norma ABNT NBR 10004/2004. Nela se encontra uma definição mais detalhada sobre o que é considerado resíduo sólido.
Resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamentos de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamentos na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face á melhor tecnologia disponível.( ABNT NBR 10004:2004, página 5.)
Além da definição mais detalhada, a norma ABNT NBR 10004, traz uma classificação um tanto diferenciada da resolução do Comana nº 307. Segundo a norma, essa classificação se tem na seguinte ordem.
Resíduos de Classe I – Perigosos: São aqueles que de acordo com a sua origem, apresentam perigo á saúde, dentre eles materiais com inflamabilidade, corrosividade, reatividade (material radioativo), toxicidade e patogenicidade.
Resíduos de Classe II – Não perigosos: Essa classe é dividida em duas partes.
Resíduos de Classe II A – Não inertes: São aqueles que possuem características tais como, biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água, como por exemplo o papel.
Resíduos de Classe II B – Inertes: São aqueles que não sofrem nenhuma alteração estando em contato com a água ou com o solo, como por exemplo, a borracha e o entulho.
Classificação dos Resíduos na Construção Civil
Uma legislação vigente bastante discutida atualmente é a Resolução do Comana (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 307, de 5 de julho de 2002, na qual estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos sólidos da construção civil, classificando-os em classes, as quais possuem características específicas.
Na resolução nº307, o Comana faz uma classificação dos mais variados tipos de resíduos, facilitando assim, a segregação desses resíduos no canteiro de obras.
Essa classificação se tem na seguinte ordem:
Resíduos Classe A: São resíduos provenientes da construção civil, que podem ser reutilizados e reciclados como por exemplo, entulho, concreto armado, restos de armação, solo proveniente de trabalhos de terraplenagem e pavimentação;
Resíduos Classe B: São resíduos provenientes de atividades comuns, como por exemplo, plásticos, papel e papelão, metais, vidros, madeiras entre outros;
Resíduos Classe C: São resíduos que não possuem tecnologias viáveis para sua reciclagem (salvo o gesso, que pela Resolução do Comana nº 341 acrescenta o gesso na Classe B);
Resíduos Classe D: São resíduos perigosos, que podem oferecer riscos à saúde, como por exemplo, tintas, solventes, restos de materiais provenientes de clínicas radiológicas, instalações industrias e demais materiais que contenham amianto. O amianto foi acrescentado na Classe D pela Resolução nº348/2004. ~
Geração de Resíduos da Construção Civil 
Responsável por até 50% dos resíduos sólidos gerados no Brasil, a construção civil busca melhoramentos na questão do tratamento de seus resíduos com a elaboração de novas pesquisas e tecnologias no aprimoramento da reutilização e reciclagem dos resíduos de Classe A e B, a fim de diminuir a geração do entulho, também conhecido como caliça ou metralha. Segundo a Resolução do Conama nº 307, são considerados resíduos da construção civil os resíduos oriundos de atividades como construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil.
Caracterização
O processo de caracterização do resíduo sólido inclui o conhecimento da sua origem, ou seja, o tipo do processo construtivo que deu origem a esse resíduo, buscando sempre um aprimoramento dos conhecimentos para a melhor destinação possível.
Conhecido também como caliça, entulho ou metralha, uma das principais características dos resíduos da construção civil é o fato de ser heterogêneo, permitindo assim a sua segregação de acordo com o processo de origem, estado físico, odor, e grau de poluição ao meio ambiente como também seu grau de prejuízo à saúde pública, nesse caso, se o resíduo possui alguma característica que possa ser prejudicial à saúde de quem o manuseia.
 O processo de caracterização tem como objetivo determinar a origem, o grau de periculosidade e a sua destinação, e deve ser realizado com demasiada cautela para que não haja prejuízos ao meio ambiente e á saúde pública podendo ser realizada na seguinte ordem:
Pré-caracterização: determinar e descrever o tipo de resíduo de acordo com a sua origem;
Realizar a descrição completa do resíduo em relatórios, de acordo com o seu estado físico, cor, odor, grau de heterogeneidade e aspectos gerais.
Determinar o seu grau de periculosidade e solubilidade de acordo com a norma ABNT NBR 10004 consultando os anexos A, B e G. 
Indicar a destinação correta dos resíduos analisados de acordo com a norma vigente.
Triagem ou Segregação
A triagem ou segregação é o processo de separação na origem dos resíduos sólidos para facilitar a sua reutilização e posteriormente, a sua reciclagem. Por se tratar de um trabalho minucioso, este deve ser realizado manualmente para garantir o destino correto para os resíduos segregados. 
Acondicionamento
O acondicionamento de resíduos sólidos se tem através de recipientes e locais que são utilizados para a segregação, e tem como objetivo simplificar a coleta e o transporte, proteger os colaboradores de acidentes, dificultar a propagação de doenças, e evitar odores desagradáveis.
Tipos de Acondicionamento
Existem diversas formas de acondicionamento, e a forma mais apropriada a ser escolhida será de acordo com o próprio tipo de resíduo a ser segregado e acondicionado.
Acondicionamento em latões: os latões são utilizados em grande escala, não só pela construção civil, mas também por diversas empresas de diversos ramos, sendo encontrado também até no centro da cidade, disponibilizado pela prefeitura. Esse tipo de acondicionamento é muito utilizado, talvez o mais apropriado, para segregar o lixo orgânico do lixo reciclável, como por exemplo, papel e papelão, metais, plásticos e vidros.
Acondicionamento em caçambas: muito utilizado em obras de reformas e demolição, a caçamba se tem mostrado bastante útil para o acondicionamento de pequenas e médias quantidades, geralmente até 8m³ de resíduos, facilitando assim o transporte até a Áreas de Transbordo e Triagem, pois geralmente, as empresas que fornecem as caçambas fazem também esse transporte. A caçamba é utilizada quando a obra não possui espaço para baias.
Acondicionamento em baias com ou sem cobertura: esse tipo de acondicionamento é pouco utilizado, pois o canteirode obras deve desfrutar de espaço, o que muitas vezes não é possível. Esse tipo de acondicionamento se tem através da construção de baias, devidamente sinalizadas para o armazenamento de certos tipos de resíduos. As baias são utilizadas quando há um grande volume de resíduos gerados e a rotatividade de caçambas não é possível.
Transportes internos e externos
De acordo com Nagalli “a preocupação com o deslocamento de RCDs vai além dos aspectos ambientais”, e quando bem executados, além de diminuir custos também diminuem os riscos ambientais, por isso um bom planejamento logístico deve sempre ser executado.
O transporte interno é realizado pelos próprios colaboradores da obra, buscando o resíduo na sua origem e o transportando, muitas vezes em carriolas, para a área de acondicionamento e armazenamento, tendo sempre em mente, que esse colaborador deve ser treinado e capacitado para tal tarefa.
Para o transporte externo, é usual a contratação de empresas terceirizadas. Para a realização do transporte externo, a empresa contratada deve estar com toda a documentação em ordem, como por exemplo, a Licença de Operação regulamentada pela CETESB, e a autorização da Área de Transbordo e Triagem (ATT) para o devido transbordo dos resíduos retirados da obra. A empresa deve ter alguns cuidados na hora de retirar e transportar esses resíduos, como por exemplo, a colocação de lonas por cima das caçambas para evitar que resíduos caiam pelo caminho.
Reutilização e Reciclagem
Uma das grandes dificuldades das empresas é a conscientização á respeito da reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos da construção civil, e elaborar um plano de gerenciamento que abrange não só a segregação dos materiais, mas também a reutilização e reciclagem têm se tornado uma prioridade para empresas que respeitam o meio ambiente. Com a reutilização, além de diminuição dos impactos ambientais na sociedade, as empresas garantem a diminuição de custos.
De acordo com a Resolução nº307 do Conama, todo resíduo caracterizado como Classe A e B pode ser reutilizado e/ou reciclado, no próprio canteiro de obras. No caso dos resíduos classe A, pode ser reutilizados ou reciclados na forma de blocos, tijolos e agregados para uso não estrutural. Atualmente existem empresas que fazem essa reciclagem. Encontram-se também no mercado, máquinas trituradoras, como por exemplo, a Queixada, que recicla o entulho no próprio canteiro de obras diminuindo assim, os custos com empresas terceirizadas. Os resíduos de Classe B podem ser encaminhados para empresas devidamente licenciadas para reciclagem.
Atualmente os resíduos caracterizados como Classe C não possuem tecnologias viáveis para a sua reciclagem, e os resíduos caracterizados como Classe D são perigosos e o processo de reutilização e reciclagem não é possível.
Sustentabilidade na Construção Civil
A palavra sustentabilidade sempre vem com uma misticidade de que uma obra sustentável tem seu valor agregado, mas com as recentes pesquisas e tecnologias, os profissionais da construção civil têm se empenhado em elaborar projetos que abrangem o tema da sustentabilidade. Vale ressaltar que a verdadeira sustentabilidade tem o seu tripé fundamentado nos benefícios gerados a sociedade, ao meio ambiente e ao lucro.
Metodologia
Para a elaboração deste trabalho de conclusão de curso, será utilizada diversas ferramentas para uma pesquisa documental, tais como: normas ABNT NBR, Resoluções Comana, legislações federais, estaduais e municipais, livros, artigos e reportagens em vídeo 
Serão realizadas pesquisas e análise de dados referentes ao tema a fim de elaborar e apresentar soluções práticas para a redução, reutilização, segregação e reciclagem de resíduos sólidos da construção civil, apontando assim, a melhor forma de diminuir os impactos ambientais e sociais causados pela construção civil.
título do capítulo
O desenvolvimento do TCC compreende todos os capítulos elaborados no trabalho.
Para um melhor desenvolvimento, recomenda-se no mínimo de 3 (três) capítulos textuais, que poderão ser subdivididos em partes menores, os subcapítulos (divisões secundárias). Uma dica é seguir os objetivos específicos que você elencou no projeto. Por exemplo, se foram elencados 3 objetivos específicos, cada título dos capítulos deve levar o leitor a compreender que cada um dos seus objetivos propostos está sendo alcançado.
Salienta-se que cada nível deverá conter citações diretas e indiretas, gráficos, figuras e tabelas, sempre seguindo as normas ABNT.
A linguagem do texto deve ser formal e impessoal. Ou seja, não conjugar os verbos na primeira pessoa, mas sim em terceira pessoa. Por exemplo, ao invés de dizer “Elaboramos/Elaborei”, deve-se dizer “Elaborou-se” ou “Foi elaborado”.
Cada novo capítulo deve iniciar em uma nova página, já os subcapítulos podem iniciar-se na sequência do texto, lembrando que estes devem sempre se relacionar com o capítulo em questão e devem estar ligados entre si. Todo título deve ser separado do texto que antecede e precede por 1 (um) espaço de entrelinhas de 1,5cm.
Observe as normas da ABNT para a formatação destes itens.
2 TÍTULO CAPÍTULO 
2.1 Título Nível 2 – Seção Secundária
2.1.1 Título nível 3 – Seção Terciária (evitar usar mais que 3 níveis)
Um detalhe que deve ser observado, é a forma de ligar as seções do trabalho. Ao finalizar um assunto, apresente o próximo tópico, que deve estar sempre relacionado ao anterior para que o trabalho possua começo-meio-fim.
Em todo o texto é possível utilizar, tabelas ou quadros, para apresentar dados ou ilustrar situações pontuais. O uso de ilustrações enriquece o texto, porém deve-se ressaltar que a figura inserida deve fazer parte da escrita, ou seja, o autor deve inseri-la em sua argumentação. Quando a figura pertencer a um determinado autor, deve-se apresentá-la e no texto logo após a mesma fazer as suas considerações a respeito. Uma última consideração importante quanto ao uso destes recursos e que nunca se deve finalizar um tópico ou subtópico com uma figura. É preciso um parágrafo que finalize ou conclua o assunto abordado.
EXEMPLOS
Figura 1 - Hierarquia das necessidades humanas
Fonte: Chiavenato (1994, p. 170)
No caso da figura acima temos o exemplo sobre a Hierarquia das necessidades humanas. As figuras não podem ficar soltas no texto, devem estar ligadas pelos parágrafos escritos, para que façam algum sentido. O mesmo vale para os exemplos de quadro e tabela.
Tabela 1 – Atitudes perante os direitos civis
	RESULTADOS FAVORÁVEIS AOS DIREITOS CIVIS
	CLASSE MÉDIA
	CLASSE TRABALHADORA
	
	N
	%
	N
	%
	ALTO
	11
	55
	15
	75
	MÉDIO
	6
	30
	3
	15
	BAIXO
	3
	15
	2
	10
	TOTAL
	20
	100
	20
	100
 Fonte: Mazzini (2006, p. 75)
Quadro 1: Normas de formatação para Elaboração do TCC
	ÍTEM
	OBSERVAÇÃO
	Tamanho do papel
	A4 (210x297mm)
	Margem Superior
	3 cm
	Margem Inferior
	2 cm
	Margem Esquerda
	3 cm
	Margem Direita
	2 cm
	Fonte
	Arial ou Times New Roman
	Tamanho da Letra
	12 pontos (texto corrido) 
	Espaçamento entre linhas
	1,5 linha
	Espaçamento entre parágrafos
	1,5 linha
	Alinhamento
	 Texto (justificado) Título com indicativo numérico alinhado a esquerda (ex. 1 INTRODUÇÃO) 
	Parágrafo
	A primeira linha de cada parágrafo deve ter recuo de 1,25 cm.
	Páginas – numeração
	As páginas deverão ser contadas para numeração a partir da folha de rosto de forma sequencial, entretanto os números deverão ser impressos a partir da introdução no canto superior e a direita em algarismos arábicos (ex. 1, 2, 3..) e fonte 10. 
	Numeração dos Capítulos 
	Os capítulos devem ser numerados a partir da Introdução. 
As Considerações Finais, Referências, Apêndice e Anexo não são numerados.
	Novos capítulos
	Iniciam-se novos capítulos em uma nova página.
Fonte: Dos autores (2016).
Quando for apresentar informações onde o dado numérico é parte principal utiliza-se a forma de Tabela e, para as demais informações,utiliza-se a forma de Quadro.
TÍTULO DO CAPÍTULO 
Para auxiliar seu entendimento sobre a formatação do trabalho, seguem algumas dicas de acordo com a Norma da ABNT atualizada para o ano de 2016.
A fonte do texto deve ser Arial, com tamanho 12. Exceto nas legendas de figura relativas à Fonte, e nas citações diretas com mais de 3 linhas, onde utiliza-se o tamanho 10. 
Quanto as citações, atente-se para que as faça de acordo com as normas. No livro de Metodologia disponível no AVA, o aluno encontra as instruções detalhadas para a inserção dos diferentes tipos de citação, observe algumas dicas no Quadro 2. 
Quadro 2 – Tipos de citações
	Tipo de citação
	Observação 
	Citação direta curta
	Citações diretas com menos de 3 linhas devem ser apresentada diretamente no corpo do texto. Coloca-se a citação entre aspas ou itálico no corpo do texto, contendo sempre a referência ao devido autor. (AUTOR, ANO, páginas).
 
	Citação direta longa
	Uma citação direta longa é utilizada quando se apresenta trechos de mais de 3 linhas de uma obra. Neste caso faz-se um recuo de 4 cm, a fonte utilizada é Arial 10 e espaçamento simples, sem aspas ou itálico.
	Citação Indireta
	É a citação de um texto, escrito por outro autor, sem alterar as ideias originais.
Na citação indireta reescreve-se a ideia do autor com suas palavras, e deve-se obrigatoriamente referenciar o autor também no esquema chamado de autor-data (AUTOR, ANO, páginas).
	Citação de citação
	É a citação que se faz de outro pesquisador que ampara o trabalho. 
Utiliza-se neste caso o apud.
Fonte: Dos autores (2016).
O itálico deve ser utilizado apenas em termos em língua estrangeira. Lembre-se que após todas as citações deve-se inserir os dados da fonte, no modelo (AUTOR, ANO, páginas).
Na citação indireta reescreve-se a ideia do autor com suas palavras, e deve-se obrigatoriamente referenciar o autor. Note que no TCC, grande parte das ideias são retiradas de autores base ou que realizaram trabalhos semelhantes ao seu, logo, muitas vezes deve-se referenciar o dono da ideia, mesmo que seja feita alguma observação acerca desta obra (AUTOR, ANO, páginas).
título do capítulo
Seguem neste capítulo, algumas dicas fundamentais para que você consiga desenvolver as atividades propostas para a elaboração do TCC.
É essencial que você leia o “manual do aluno” para que compreenda cada etapa da realização de seu trabalho e as atividades previstas. Cada atividade entregue deve conter todos os itens que foram desenvolvidos nas tarefas anteriores.
É importante que você faça pesquisa, leia, interprete, e que seu trabalho traga citações e fontes referenciais consideráveis e confiáveis. Cite um bom número de autores, e dê preferência a livros, além de artigos e outros documentos desde que de cunho científico.
CONsiderações finais
As considerações finais devem levar a reflexão dos leitores quanto aos objetivos propostos para o trabalho e se os mesmos foram alcançados, e caso não o tenha sido o porquê de não ser possível.
Deve-se escrever de forma sintética, clara e ordenada os principais pontos abordados ao longo do trabalho. O autor deve ficar atento para não apresentar dados quantitativos, muito menos dados novos que não foram discutidos ao longo dos capítulos. Neste item deve-se ainda apresentar propostas de trabalhos futuros.
REFERÊNCIAS
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004a.
CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução Conama nº307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Diário Oficial da União, Brasília, n. 136, páginas 95-96, 17 de julho de 2002.
CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução Conama nº348, de 16 de agosto de 2004. Altera a Resolução Conama nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos. Diários Oficial da União, Brasília, n.158, seção 1, página 70, 17 de agosto de 2004.
CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução Conama nº431, de 24 de maio de 2011. Altera o art. 3º da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, estabelecendo nova classificação para o gesso. Diário Oficial da União, Brasília, n. 99, página 123, de 25 de maio de 2011.
JOHN, V. M.; AGOPYAN, V. Reciclagem de resíduos da construção. In: SEMINÁRIO RECICLAGEM DE RESÍDUOS DOMICILIARES, São Paulo. Disponível em: www.reciclagem. pcc.usp.br . Acesso em: 15 março 2016.
NAGALLI, ANDRÉ. Gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil. São Paulo, Oficina de Textos,2014.
USP. A construção civil e o meio ambiente: meio ambiente, um grande problema. Textos técnicos. Disponível em: www.reciclagem.pcc.usp.br. Acesso em: 14 março. 2016.
APÊNDICES
APÊNDICE A
Nome do Apêndice
ANEXOS
ANEXO A
Título do Anexo
Auto-Realização
Estima
Sociais
Segurança
Necessidades Fisiológicas
Trabalho criativo e desafiante
Responsabilidade por resultados
Amizade dos colegas
Condições seguras de trabalho
Conforto físico

Continue navegando