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QUESTIONÁRIO DE DIREITO PENAL VI
Nome: Jorge Luiz Mendonça Período: 7º
1. O beijo com violência pode configurar no rol dos atos libidinosos para efeitos do crime de estupro? Justifique a resposta. 
R: Sim, se por acaso o beijo roubado não for praticado com violência física ou coação moral, temos a hipótese da contravenção de importunação ofensiva ao pudor (art. 62, da LCP), todavia, se o beijo roubado for aplicado no contexto de violência física, teremos a hipótese do crime de estupro (art. 213, do CP).
2. O dissenso da vítima é elementar no crime de estupro? Justifique a resposta.
R: Sim, se caso houver o consentimento da vitima fica descaracterizado o crime de estupro, para a configuração do crime, não se exige que o dissenso, da vítima, ocorra somente no início do ato sexual. 
Isto poderá ocorrer durante o mesmo, sem que exista a possibilidade legal de o agente prosseguir, valendo-se dos institutos da violência ou da grave ameaça.
3. A prática de conjunção carnal conjuntamente com outro ato libidinoso contra a mesma vítima pode configurar unidade ou pluralidade de crimes? Justifique a resposta.
R: O agente vai responder por um único crime, ou seja, de estupro, dessa forma o mesmo constitui-se um crime complexo em sentido amplo.
Nada mais é do que o constrangimento ilegal voltado para uma finalidade específica, consistente em conjunção carnal ou outro ato libidinoso, Art. 213, CP.
4. Pode haver estupro no âmbito do matrimônio? Justifique a resposta.
R: Sim, haverá o estupro, independentemente de ser de marido contra a esposa - a qualquer tempo, de um namorado contra sua namorada, noivo x noiva, enfim, autor x vítima. 
SE A CONJUNÇÃO CARNAL FOR FORÇADA, contra a vontade e sem o consentimento da mulher (ou seja, com violência presumida), art. 213, CP.
5. É possível a divisão de tarefas no estupro entre os autores da ação criminal? Justifique a resposta.
R: Na co-autoria pode, transcorre a prática comunitária do crime cada um detém o domínio das condições do crime. Há a divisão de tarefas, de modo que o crime, essencialmente, depende dos atos de ambos. 
Pode ser direta, quando todos os sujeitos realizam o ilícito; lesão corporal, em que dois agentes lesionam a vítima, ou funcional, quando existe divisão de tarefas (um segura a mulher, enquanto o outro estupra).
6. Analise as situações hipotéticas e Justifique a resposta: 
a) João agride Melina com violência, com a intenção de estuprá-la. Logo após dar um soco em seu rosto e segurá-la com força, rapidamente ele se arrepende e interrompe a execução, e vai embora. Qual a repercussão jurídica do ato de João? 
R: O João vai responder por tentativa de estupro, destarte, a simples ameaça já caracteriza a tentativa, ele responderá pelo crime capitulado no art. 213 cumulado com art. 14, II do CP.
b) João, com uma arma de fogo, diz para Melina que irá estupra-la. Ao perceber o desespero da vítima, implorando que ele não faça aquilo, o mesmo se arrepende e vai embora. Qual a repercussão jurídica do ato de João? 
R: O João vai responder por tentativa de estupro, destarte, a simples ameaça já caracteriza a tentativa, ele responderá pelo crime capitulado no art. 213 cumulado com art. 14, II do CP.
7. Qual a ação penal no crime de estupro? 
R: A regra esta previsto, nos termos do artigo 225, caput, CP, a Ação Penal Pública Condicionada à Representação.
8. O crime de estupro pode ser considerado como crime hediondo? Quais são as conseqüências legais de tipificar um crime hediondo? 
R: Sim, o Superior Tribunal de Justiça dispôs, em julgamento de recurso repetitivo, que estupro e atentado violento ao pudor constituem crimes hediondos mesmo sem causarem lesão corporal grave ou morte da vítima. 
O crime considerado de extrema gravidade; é considerado crime inafiançável e insuscetível de graça, anistia ou indulto.
9. Quando o estupro pode ser um crime preterdoloso? Justifique a resposta.
R: Sim, conforme, o crime do artigo 217-A do Código Penal tutela a dignidade sexual de menor de 14 (quatorze) anos majorando a pena em caso de lesões corporais graves e em caso de morte.
Ressalta-se que estas duas últimas conseqüências devem se dar o título de culpa, pois estamos diante de crimes preterdolosos.
10. Qual a diferença entre o crime de estupro e a contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor, prevista no artigo 61 da Lei de Contravenções penais? 
R: Estupro - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinos.
Importunação Ofensiva ao Pudor - Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor.
11. Quando se configura o estupro de vulneráveis? No estupro de vulneráveis há presunção de violência? 
R: A configuração do tipo estupro de vulnerável destitui-se da elementar violência de fato ou presumida, bastando que o agente mantenha conjunção carnal ou pratique outro ato libidinoso com menor de 14 (quatorze) anos, como se vê da redação do art. 217-A, nos termos da Lei n.º 12.015/2009, para a configuração do delito de estupro de vulnerável, são irrelevantes a experiência sexual ou o consentimento da vítima menor de 14 (quatorze) anos.
12. Quando prescreve o crime de estupro e estupro de veneráveis? Quando começa a contagem do prazo prescricional nestes crimes? 
R: Estupro – na atualidade, o prazo de prescrição para o estupro varia de acordo com a forma que o crime foi praticado, podendo chegar a 20 (vinte) anos.
Caso a vítima seja menor de 18 (dezoito) anos, o prazo de prescrição passa a ser contado a partir do ano em que a vítima completou 18 (dezoito) anos.
13. O que acontece com o autor do crime de violação sexual mediante fraude se durante a conjunção carnal ou outro ato libidinoso a vítima constatar a fraude, aceitando a continuação do ato fraudulento com o autor da ação? E caso ela percebendo o erro, deseje interromper o ato e agente não aceite? 
R: Quando a vitima consente com o ato libidinoso não há que se falar em crime.
Quando a vitima não aceita o ato percebendo o seu erro e o autor foca sua continuação, o mesmo praticou o crime capitulado do art. 215 do CP.
14. Quando se configura o crime de assédio sexual? Classifique o crime de assédio sexual em relação à conduta, ao sujeitos e ao resultado. 
R: O assédio sexual se revela como espécie de coerção de natureza sexual concretizada por uma pessoa em posição hierárquica superior em relação a um subordinado, na, maioria das vezes, em local de trabalho, pode ser sujeito ativo ou passivo do crime, seja homem ou mulher, estudiosos do tema são pacíficos em determinar que o crime se consumisse com a prática de atos que evidenciem o assédio, não sendo necessária a concretização do favorecimento ou vantagem sexual.
15. Qual a diferença entre a corrupção de menores do código penal, prevista no artigo 218, e a corrupção de menores do Estatuto da Criança e do Adolescente, previsto no artigo 244-B. 
R: O artigo 244 – A, do ECA, incrimina a submissão de crianças ou adolescentes (menores de 18 anos em geral) à prostituição ou exploração sexual. 
O que faz o artigo 218 – B, CP, é reiterar a incriminação da mesma conduta com ligeiras alterações, as quais, aliás, em alguns pontos, ampliam o espectro punitivo. 
O artigo 218 – B alcança, porém, apenas os menores de 14 anos. Desse modo, havendo prostituição ou exploração sexual de menores de 14 anos, houve revogação do artigo 244 – A, do ECA, aplicando-se doravante o artigo 218 – B, CP, que abrange as crianças (menores de 12 anos) e os adolescentes entre doze anos completos e 14 anos incompletos.

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