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LISTA DE EXERCICIOS – 01- ECONOMIA DA ENERGIA 1. Uma das abordagens convencionais voltadas à descrição da decisão racional considera uma entidade (o agente) cujo comportamento resulta da interação entre seus desejos e crenças.1 As crenças nada mais são do que representações de conhecimento, ao passo que desejos resultam de estruturas que objetivam alcançar determinadas finalidades. Com base no texto FERNANDES e BERNI (2014), explique a dinâmica do comportamento dos agentes que seguem o postulado da racionalidade econômica. (Pág 3 – Slide Racionalidade Econômica). Resposta: Primeiramente, podemos estabelecer o conceito de razão por meio de dois polos: o primeiro estabelece a relação entre os desejos e as crenças do agente, ou seja, um desejo será satisfeito se este agente estabelecer uma determinada ação. Já no segundo polo, o agente estabelece a sua própria percepção da situação momentânea em que se encontra. Podemos caracterizar como agente um indivíduo, família, estado, empresa, etc, que possui determinadas crenças e desejos. Se no resultado da escolha de uma ação mais adequada, dentre outras possíveis, foi levado em consideração as suas crenças, dizemos que ação foi racional. Portanto, quando se fala em decisão racional, devemos ter bem definidos os agentes, as crenças, os desejos e os resultados a serem obtidos. O comportamento destes agentes norteia-se pelo que se convencionou chamar de postulado da racionalidade. Entende-se aqui razão como um estado mental que envolve dois polos. O primeiro centraliza os desejos e as crenças do agente: a crença que empreendendo a ação A o agente X satisfará o desejo Æ. No segundo polo localiza-se a percepção do agente sobre a situação na qual ele próprio se encontra num dado momento. 2. A abordagem teórica hoje dominante na Ciência Econômica considera que a Economia deva ser abordada por meio do método hipotético dedutivo. Esta perspectiva avaliza o uso do postulado da racionalidade enquanto uma lei fundamental da ação humana, que congrega características comportamentais psicológicas (crenças e desejos) e hedonísticas (finalidades). Elenque 6 (seis) hipóteses que justificam o comportamento racional do individuo (p.853) (Pág 8 – Slide Racionalidade Econômica). Resposta: Podemos citar seis hipóteses dentre as oito básicas no que se refere à estrutura do comportamento racional dos agentes: Hipótese 1: os agentes apresentam uma estrutura organizada de preferências, que estão relacionadas aos desejos. Hipótese 2: Essas preferências são completas, ou seja, há uma preferência de A a B ou B a A, ou é indiferente entre A e B. Também são transitivas ( se o agente preferir A a B e B a C, então irá preferir A a C). Hipótese 3: Temos também que as preferências de um agente são independentes, ou seja, não podemos compará-las com as de outro agente. Hipótese 4: Utilidades são atribuídas aos possíveis resultados das ações dos agentes. Hipótese 5: O autointeresse impulsiona as ações dos indivíduos, pois estes agem com o intuito de satisfazer seus interesses pessoais, desconsiderando outros aspectos irrelevantes do processo. Hipótese 6: Incertezas abalam as crenças dos agentes no que se refere aos resultados a serem alcançados, com isso, a tomada de decisão será considerada pela média das utilidades que interferem nas ações a serem realizadas em resposta as probabilidades de ocorrência dos diferentes estados e também a utilidade que se espera alcançar maximizando-a. Essas hipóteses indicam a existência do homos economicus, que nada mais é do que um agente humano que se comporta segundo o postulado da racionalidade. Essas hipóteses se referem às preferências dos agentes, ou seja, aqueles desejos que os agentes buscam realizar. Para que uma ação ocorra de forma racional, algumas relações quanto as crenças dos agentes deverão ser satisfeitas. Deve haver uma coerência, ou seja, não pode haver uma crença em A e não A simultaneamente, pois havendo isso, o principio fundamental da lógica ( o de não contradição) iria levá-lo a tomar decisões não racionais. Por fim, é importante que o agente tenha em mente as consequências das diversas ações possíveis. H1. os agentes dispõem de uma estrutura determinada e ordenada de preferências (que representam seus desejos); H2. as preferências são completas (o agente prefere a a b ou b a a ou é indiferente entre a e b) e transitivas (se o agente prefere a a b e b a c, então necessariamente preferirá a a c); H3. as preferências são exógenas (formadas fora do âmbito da modelagem) e permanecem inalteradas durante o processo de trocas; H4. as preferências de cada agente econômico são independentes, i. e. incomparáveis com aquelas dos demais agentes; H5. os agentes atribuem diferentes utilidades aos resultados possíveis de suas ações, H6. os agentes atribuem probabilidades à obtenção dos resultados esperados, aos quais foram atribuídas utilidades, H7. os indivíduos agem movidos fundamentalmente pelo autointeresse: agem com o objetivo de satisfazer seus interesses pessoais, desconsiderando outros aspectos tidos como irrelevantes no processo; H8. sendo as crenças do agente abaladas pela incerteza quanto ao alcance de resultados específicos, sua tomada de decisão vai considerar a média das utilidades que lhe trazem as ações adotadas em resposta às probabilidades de ocorrência dos diferentes estados, sua utilidade esperada, a qual ele se empenha em maximizar. 3. Uma defesa da tese de que o princípio da racionalidade seria um axioma da teoria econômica foi levada a cabo por Ludwig von Mises (1949). Segundo Mises, viver, para o homem, seria a todo instante o resultado de escolhas, e estas seriam sempre racionais. Explique o que ocorre quando o homem faz a escolha errada no que tange aos resultados dessa ação. (Racionalidade Economica – pág 14) Resposta: Quando um indivíduo faz uma escolha errada, este não age de forma irracional, mas sim de forma ineficiente, ou seja, o homem erra porque escolheu uma ação inadequada para chegar ao fim desejado. Logo, ele age de forma racional, pois sua decisão é resultado de uma escolha sensata, mesmo havendo falha, o intuito era atingir o objetivo determinado. Para ele, diferentemente do que ocorre com todos os outros animais, que são guiados pelos impulsos de preservação e proliferação, o homem teria o poder de comandar até mesmo estes impulsos. Caso não os controlasse, mesmo esses descontroles poderiam ser explicados como ações racionais, no seguinte sentido: “Quando aplicamos os meios escolhidos para atingir os fins, os termos racional e irracional implicam um julgamento sobre a oportunidade e a adequação do procedimento empregado.” (Mises, 1949: 20). Essa formulação equivale a afirmar que, mesmo ao errar, os indivíduos não agem de forma irracional, no sentido vulgar do termo, mas sim de forma ineficiente. A noção de eficiência, nesse caso, possui uma conotação completamente diferente da acepção de racionalidade. Quando erra, o homem escolhe uma ação inadequada como meio para atingir o fim desejado. Ele é racional, entretanto, no sentido que sua ação é o resultado de uma deliberação sensata. Embora defeituosa, é uma tentativa de atingir um objetivo determinado, a despeito do fato de ter se mostrado uma tentativa ineficaz. A este respeito, Watkins corroborou a perspectiva de Mises, ao afirmar: “Tenho poucas dúvidas de que o que se condena tipicamente como conduta irracional é geralmente um tipo de conduta que, de fato, é mais ou menos racional em relação a uma apreciação equivocada da situação.” (Watkins, 1970: 89). 4. De que forma Popper desconstrói o Postuladoda Racionalidade? Quais os argumentos utilizados ? Popper reconheceu que tanto o princípio da racionalidade quanto o modelo da lógica situacional foram fundamentais para o desenvolvimento da análise que fez da lógica das ciências sociais. Entretanto estes conceitos custaram a amadurecer, e essa demora teria dado margem a toda uma gama de interpretações equivocadas. Os argumentos utilizados foram: a possibilidade de considerar o postulado da racionalidade como um enunciado nomológico, vale dizer, como uma lei do comportamento dos agentes. Neste caso, funcionando como uma lei, o postulado da racionalidade deveria localizar-se no plano lógico das teorias econômicas. Esta foi a primeira opção de Popper, e reflete sua concepção da época, segundo a qual as ciências, fossem elas humanas/sociais ou naturais, deveriam buscar explicações causais nas suas respectivas áreas de investigação. Essa proposta implica necessariamente que a estrutura lógica assumida pela ação racional será um modelo nomológico/hipotético dedutivo. Outro argumento é considerar o postulado da racionalidade como um axioma da teoria, como o fez Mises (1949) em sua obra Ação humana: um tratado de economia. Enquanto axioma, o postulado da racionalidade funcionaria como um a priori lógico e localizar-se-ia naturalmente também no plano lógico das teorias econômicas. Sendo assim, a explicação da ação humana para a Escola Austríaca também é do tipo que busca desvendar os mecanismos causais relevantes. Já a terceira possibilidade, consiste na opção por considerar o estatuto epistemológico do postulado da racionali-dade como regra metodológica ou como máxima regulativa da inves-tigação social. Neste último caso, o postulado da racionalidade não mais deve ser entendido como se fizesse parte do plano lógico das teorias econômicas, mas sim como se funcionasse num plano lógico superior, dito metodológico ou metateórico. Tratando-o como um princípio metodológico, ajude a explicar as razões epistêmicas pelas quais ele tenha sobrevivido na ciência econômica até agora, em que pesem todos os problemas nele identificados. Ao fim e ao cabo, sem a diretriz metodológica que direciona o olhar do cientista para a realidade em busca da compreensão objetiva da ação humana no âmbito econômico/social, sequer seria possível formular as críticas ao modelo. 5. Suponha que um aumento de 3% no preço da gasolina cause uma redução de 6% em sua quantidade demandada. Qual é a elasticidade da demanda da gasolina? EP= Variação percentual na quantidade demandada / Variação percentual do preço EP= 6/3 EP=2 A elasticidade da demanda é a variação percentual na quantidade demandado, dividido pela variação percentual na meça que é maior que -1, portanto implica uma curva de demanda elástica. 6. Por que as elasticidades de longo prazo da demanda são diferentes das elasticidades de curto prazo? Considere duas mercadorias: toalhas de papel e televisores. Qual das duas é um bem durável? Você esperaria que a elasticidade-preço da demanda de toalhas de papel fosse maior a curto ou a longo prazo? Por quê? Como deveria ser a elasticidade-preço da demanda de televisores? Elasticidade preço de longo prazo da curva de oferta, para determinado bem, é superior à elasticidade de curto prazo, porque, no longo prazo, os fatores de produção podem ser ajustados. No curto prazo (considerando fixos os fatores de produção), em geral, as empresas não podem mudar tão facilmente o tamanho de suas instalações, para produzir uma quantidade maior ou menor de um produto. No longo prazo, porém, as empresas têm maior liberdade para ampliar ou reduzir sua escala de produção, ou mesmo para encerrar suas atividades (além disso, no longo prazo, novas firmas podem entrar no mercado em questão). No longo prazo, portanto, a quantidade ofertada de um bem ou serviço tende a reagir mais substancialmente a mudanças no preço que no curto prazo. O bem mais durável são os televisores. Curto prazo por não ser um bem durável. Já os televisores deveriam ser uma elasticidade de longo prazo, por ser um bem durável. 7. Explique por que, no caso de muitas mercadorias, a elasticidade-preço de longo prazo da oferta é maior do que a elasticidade de curto prazo. Porque no longo prazo, as empresas têm maior liberdade para ampliar ou reduzir sua escala de produção, ou mesmo para encerrar suas atividades (além disso, no longo prazo, novas firmas podem entrar no mercado em questão). No longo prazo, portanto, a quantidade ofertada de um bem ou serviço tende a reagir mais substancialmente a mudanças no preço que no curto prazo. 8. Suponha que o governo regulamente os preços da carne gasolina e do etanol, tornando-os mais baixos do que seus respectivos níveis de equilíbrio de mercado. Explique por que ocorreria escassez dessas mercadorias e quais os fatores que determinarão a magnitude dessa escassez. O que deverá ocorrer com o preço da carne de porco? Explique resumidamente. Quando o preço de um bem é fixado abaixo do nível de equilíbrio, a quantidade que as empresas estão dispostas a ofertar é menor do que a quantidade que os consumidores desejam adquirir. A magnitude de excesso de demanda depende das elasticidades relativas da demanda e da oferta. Se, por exemplo, ambas a oferta e a demanda são elásticas, a escassez é maior do que no caso de ambas serem inelásticas. Dentre os fatores que determinam tais elasticidades cabe destacar a disposição dos consumidores e a capacidade da produção. O racionamento é comum em situações caracterizadas por excesso de demanda, nas quais alguns consumidores não conseguem adquirir as quantidades desejadas. Os consumidores com demanda insatisfeita tentarão adquirir produtos substitutos, aumentando a demanda e os preços de tais produtos, assim o porco de carne de porco deve aumentar. 9. Utilize os deslocamentos das curvas de oferta e demanda para ilustrar os efeitos dos eventos a seguir ocorridos no mercado de maçãs. Esclareça qual a direção da modificação ocorrida tanto no preço como na quantidade vendida. a. Os cientistas descobrem que comer uma maçã por dia, de fato, evita doenças. As pessoas comerão mais maçãs, levando a um deslocamento para a direita da curva de demanda. O preço de equilíbrio das maçãs aumentará, assim como a quantidade de equilíbrio. b. O preço das laranjas triplica. Dada que as laranjas são substitutas prováveis para a maçã, a curva de demanda de maçãs se deslocará para a direita. O preço da equilíbrio aumentará, assim a quantidade de equilíbrio. c. A seca reduz a colheita de maçãs a um terço da quantidade normal. A curva de oferta de maçãs se deslocará para a esquerda fazendo com que o preço de equilíbrio aumente e a quantidade de equilíbrio diminua. d. Milhares de estudantes universitários abandonam os estudos para se tornarem colhedores de maçãs. O aumento da oferta de colhedores de maçã levará a uma diminuição ao custo de colocar as maçãs no mercado. Assim, haveria um deslocamento para a direita da área de oferta de maçãs, causando uma queda na peça de equilíbrio e um aumento na quantidade de equilíbrio. e. Milhares de estudantes universitários abandonam os estudos para se tornarem plantadores de maçãs. Haveria um deslocamento da curva de oferta de maçãs para a direita levando a uma diminuição do preço de equilíbrio e um aumento da quantidade de equilíbrio. 10.Suponha que curva de demanda de um produto seja dada por Q=10-2P+Ps, onde P é o preço do produto e Psé o preço de um bem substituto. O preço do bem substituto é $2,00. (a) Suponha P=$1,00. Qual é a elasticidade-preçoda demanda? Qual é a elasticidade cruzada da demanda? (b) Suponha que o preço do bem, P, aumente para $2,00. Agora, qual seria a elasticidade- preço da demanda, e qual seria a elasticidade cruzada da demanda? (Não sei se está certa) P = 2,00 Q = 10 – 2*2 +2 = 8 (P/Q)*DeltaQ/Delta P = 2* (-2)/8 = - 4/8 = - 0.5 (P/Q)*(DeeltaQ/DeltaP) = 2/8 = 0.25 11.Suponha que a demanda por gás natural seja perfeitamente inelástica. Qual será o efeito, se houver algum, do controle de preços do gás natural? Um bem é considerado perfeitamente inelástico quando sua elasticidade-preço tende a zero, significando que o preço do bem é tão baixo que a sua variação não afetará significativamente a demanda. Portanto, nesse caso, o controle do preço do gás natural, neste ponto e nessas condições, seja pra mais ou pra menos, não influenciará de modo a se considerar a quantidade transacio nada de gás natural. 12.Considere um mercado competitivo no qual as quantidades anuais demandadas e ofertadas a diversos preços sejam as que aparecem no esquema no final deste exercício Preço ($) Demanda (milhões) Oferta (milhões) 60 22 14 80 20 16 100 18 18 120 16 20 a. Calcule a elasticidade-preço da demanda quando o preço for $80 e também quando o preço for $100. Com um aumento de $20 em cada preço, a quantidade demandada diminui em 2. Logo, Ao preço P = 80, a quantidade demandada é igual a 20 e Similarmente, ao preço P = 100, a quantidade demandada é igual a 18 e b. Calcule a elasticidade-preço da oferta quando o preço for $80 e também quando o preço for $100. A elasticidade da oferta é dada por: Com um aumento de $20 em cada preço, a quantidade ofertada aumenta em 2. Logo, Ao preço P = 80, a quantidade ofertada é igual a 16 e Similarmente, ao preço P = 100, a quantidade ofertada é igual a 18 e c. Quais são o preço e a quantidade de equilíbrio? O preço e a quantidade de equilíbrio são dados pelo ponto em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. Como vemos na tabela, o preço de equilíbrio é $100 e a quantidade de equilíbrio é 18 milhões. d. Suponha que governo estabeleça um preço teto de $80. Haverá escassez? Em caso afirmativo, qual será sua dimensão? Com um preço teto de $80, os consumidores desejam adquirir 20 milhões; entretanto, os produtores fornecerão apenas 16 milhões. Isso resultará em uma escassez de 4 milhões. Sim. Pois no melhor caso dentro desse limite, que seria a exatamente $80, a oferta é de 4 milhões abaixo da demanda, e essa diferença aumenta de modo exponencial ao diminuir o preço. 13.Uma fibra vegetal é comercializada em um mercado mundial competitivo, e preço mundial é $9 por libra. Quantidades ilimitadas estão disponíveis para importação pelos EUA a este preço. A oferta e demanda domésticas dos EUA, para vários níveis de preço, são apresentadas abaixo. Preço Oferta dos EUA Demanda dos EUA (milhões lb.) (milhões lb.) 3 2 34 6 4 28 9 6 22 12 8 16 15 10 10 18 12 4 a. Qual é a equação da demanda? Qual é a equação da oferta? D(P) = - 2*P + 40 O(P) = (2/3)*P a- A equação da demanda tem a seguinte especificação: Q=a-bP. Inicialmente, calculamos a inclinação, dada por Esse resultado pode ser verificado observando-se, na tabela, que sempre que o preço aumenta 3 unidades, a quantidade demandada cai 6 milhões de libras. Inserindo o valor calculado de b na equação, a demanda passa a ser Q=a-2P. Para determinar a, pode-se substituir Q e P por qualquer par de preço e quantidade demandada apresentado na tabela; por exemplo, Q=34=a-2*3, de modo que a=40 e a demanda é Q=40-2P. A equação da oferta tem a especificação Q=c+dP. Inicialmente, calculamos a inclinação, dada por Esse resultado pode ser verificado observando-se, na tabela, que sempre que o preço aumenta 3 unidades, a quantidade ofertada aumenta 2 milhões de libras. Inserindo o valor calculado de d na equação, a oferta passa a ser Para determinar c, pode-se substituir Q e P por qualquer par de preço e quantidade ofertada apresentado na tabela; por exemplo, de modo que c=0 e a oferta é b. Ao preço de $9, qual é a elasticidade-preço da demanda? E ao preço de $12? Elasticidade da demanda para P=9 é Elasticidade da demanda para P=12 é c. Qual é o preço elasticidade da oferta ao preço de $9? E ao preço de $12? Elasticidade da oferta para P=9 é Elasticidade da oferta para P=12 é d. Qual será o preço nos EUA e a quantidade de importações do país sob o livre mercado? Na ausência de restrições ao comércio, o preço nos EUA será igual ao preço mundial, ou seja, P=$9. A esse preço, a oferta doméstica é 6 milhões de libras, enquanto que a demanda doméstica é 22 milhões de libras. Logo, as importações são de 16 milhões de libras, correspondentes à diferença entre demanda e oferta doméstica. 15. Em 1998, os americanos fumaram 470 bilhões de cigarros. O preço médio no varejo era de $2 por maço. Estudos estatísticos mostraram que a elasticidade-preço da demanda é –0,4, e a elasticidade-preço da oferta é 0,5. Utilizando essa informação, derive as curvas de demanda e de oferta lineares para o mercado de cigarros. 16. Considere as seguintes curvas de oferta e de demanda de gás natural: Oferta: Q = 14 + 2PG + 0,25PO Demanda: Q = -5PG + 3,75PO onde PG e PO são os preços do gás natural e do petróleo, respectivamente. a. Suponha que o preço regulamentado em 1975 para o gás fosse de $1,50 por mil pés cúbicos, em vez de $1,00. Qual teria sido a dimensão do excesso de demanda? Demanda: QD = (-5)(1,50) + (3,75)(8) = 22,5, e Oferta: QS = 14 + (2)(1,5) + (0,25)(8) = 19. Com a oferta de 19 Tpc e a demanda de 22,5 Tpc, haveria um excesso de demanda de 3,5 Tpc. b. Suponha que o mercado de gás natural não tivesse sido regulamentado. Se o preço do petróleo subisse de $8 para $16, O que teria ocorrido com o preço do gás no mercado livre? Demanda: QD = -5PG + (3,75)(16) = 60 - 5PG, e Oferta: QS= 14 + 2PG+ (0,25)(16) = 18 + 2PG. Igualando a oferta e a demanda e resolvendo para o preço de equilíbrio, 18 + 2PG = 60 - 5PG, ou PG = $6. O preço do gás natural teria triplicado de $2 para $6. 17. O que significa o termo transitividade de preferências? Transitividade de preferência quer dizer que as preferências do consumidor são consistentes, de forma que se um consumidor preferir A a B e B a C, logo ele prefere A a C, o mesmo vale para a indiferença. 18. Suponha que um determinado conjunto de curvas de indiferença não possua inclinação negativa. O que você pode dizer a respeito de quão desejáveis são essas mercadorias? Curvas de indiferença tem necessariamente inclinação negativa, quando elas apresentam inclinação positiva quer dizer que se trata de uma mercadoria indesejada pois quanto menor a quantidade consumida, maior é a satisfação do consumidor. 19. Explique a razão pela qual duas curvas de indiferença não podem se interceptar. A resposta pode ser apresentada mais facilmente com a ajuda de um gráfico como o da Figura 3.3, que mostra duas curvas de indiferença se interceptando no ponto A. A partir da definição de uma curva de indiferença, sabemos que um consumidor obtém o mesmo nível de utilidade em qualquer ponto sobre uma determinada curva. Nesse caso, o consumidor é indiferente entreas cestas A e B, pois ambas estão localizadas sobre a curva de indiferença U1. Analogamente, o consumidor é indiferente entre as cestas A e C porque ambas estão localizadas sobre a curva de indiferença U2. A propriedade de transitividade das preferências implica que tal consumidor também devera ser indiferente entre C e B. No entanto, de acordo com o gráfico, C está situada acima de B, de modo que C deve ser preferida a B. Assim, está provado que duas curvas de indiferença não podem se interceptar. 20. Desenhe um conjunto de curvas de indiferença para as quais a taxa marginal de substituição seja constante. Desenhe duas linhas de orçamento com diferentes inclinações; mostre, em cada caso, qual será a escolha maximizadora de satisfação. Que conclusões você poderia tirar? Na Figura 3.4, a mercadoria X e a mercadoria Y são substitutos perfeitos, de modo que as curvas de indiferença são linhas retas, U1 e U2, ambas com inclinação igual a -1. No caso de mercadorias que são substitutos perfeitos, o consumidor sempre preferirá comprar a mercadoria mais barata, de modo a obter utilidade máxima. Por exemplo, se a mercadoria Y for mais barata que a mercadoria X, o consumidor se defrontará com a restrição orçamentária L2 e maximizará sua utilidade no ponto A. Por outro lado, se a mercadoria X for mais barata que a mercadoria Y, o consumidor se defrontará com a restrição orçamentária L1 e maximizará sua utilidade no ponto B. Se a mercadoria X e a mercadoria Y tiverem o mesmo preço, a restrição orçamentária coincidirá com a curva de indiferença, e o consumidor será indiferente entre qualquer ponto sobre a curva. Para entender a razão disso, lembre que a inclinação da linha do orçamento é − Px Py . Em termos mais gerais, a inclinação de uma curva de indiferença linear é a taxa constante à qual o consumidor está disposto a trocar as duas mercadorias. Se as inclinações da linha de orçamento e da curva de indiferença forem iguais, o consumidor será indiferente entre qualquer 2 ponto sobre a linha do orçamento. Quando as inclinações forem diferentes, o consumidor deverá optar por uma das extremidades da linha do orçamento, de acordo com as respectivas inclinações. 21.Explique por que a taxa marginal de substituição de uma pessoa entre duas mercadorias deve ser igual à razão entre os preços das mercadorias para que o consumidor possa obter satisfação máxima. A TMS representa a taxa à qual o consumidor está disposto a trocar uma mercadoria por outra de modo a manter seu nível de satisfação inalterado. A razão entre os preços representa a troca que o mercado está disposto a realizar entre as duas mercadorias. A tangência de uma curva de indiferença com a linha do orçamento representa o ponto no qual as duas taxas são iguais e consumidor obtém satisfação máxima. Se a TMS entre duas mercadorias não fosse igual à razão entre os preços, o consumidor poderia trocar uma mercadoria pela outra aos preços de mercado, de modo a obter níveis de satisfação mais elevados. Esse processo continuaria até que o nível de satisfação mais alto possível fosse atingido. 22. Neste capítulo, não foram consideradas mudanças nas preferências do consumidor por diversas mercadorias. Todavia, em determinadas situações, as preferências devem se modificar à medida que ocorre o consumo. Discuta por que e como as preferências poderiam se alterar ao longo do tempo tendo por referência o consumo das seguintes mercadorias: a. Cigarros b. Jantar pela primeira vez em um restaurante de culinária típica 23. Connie possui uma renda mensal de $200, que gasta com duas mercadorias: carne e batatas. a. Suponha que o preço da carne seja $4 por libra e que o preço das batatas seja $2 por libra. Desenhe a restrição orçamentária de Connie. Resposta: b. Suponha também que a função utilidade de Connie seja expressa por meio da equação u(M, P) = 2M + P. Que combinação de carne e batatas ela deveria comprar pata maximizar a sua utilidade? (Dica: Considere carne e batatas como substitutos perfeitos.) Resposta: c. O supermercado que Connie utiliza oferece uma promoção especial. Se ela adquirir 20 libras de batatas (a $2 por libra), receberá grátis 10 libras adicionais de batatas. Esta promoção só é válida para as primeiras 20 libras de batatas. Todas as batatas além das primeiras 20 libras (exceto as 10 libras de bônus) ainda custam $2 por libra. Desenhe a restrição orçamentária de Connie. d. Um surto de parasita faz com que o preço das batatas suba para $4 por libra. O supermercado encerra sua promoção. Que aspecto passaria a ter a restrição orçamentária de Connie agora? Que combinação de carne e batatas maximizaria sua utilidade? Resposta: 24. Explique a dinâmica do Fluxo Circular da Renda. Resposta : Os agentes econômicos são aqueles que através de suas ações e decisões irão interferir ou influenciar na economia, estes agentes econômicos são: as famílias, que consomem os bens e serviços; as empresas, que irão produzir bens e serviços; o governo, que irá tributar das famílias e das empresas e também irá consumir bens e serviços; e o setor externo; que são os países do mundo que irão demandar nossos bens e serviços fazendo com que o país exporte e vender seus produtos fazendo com que o país importe. Considerando um modelo simples, considera-se as famílias e as empresas, para montar o fluxo circular. Sendo assim : Renda Fatores de produção Famílias Empresas Bens e serviços Gasto Fatores de produção são os elementos necessários para produzir quaisquer bens e serviços, que são: Mão de obra (L)- salário, matéria prima (K)- aluguel capital que pode ser financeiro ou as máquinas e equipamentos necessários(K)- juros empreendimentos(K)- lucro Renda: as empresas pagam pelos fatores de produção. A remuneração (salário, aluguel, juros e lucro) denomina-se renda. Gasto: as famílias pagam pelos bens e serviços. Existem dois tipos de fluxo: Fluxo Real: Fatores de Produção e Bens e serviços Fluxo Monetário: Renda e Gasto. O fluxo circular ocorre quando as empresas pagam pelos fatores de produção mas as rendas que saem das empresas para as famílias retornam para as empresas quando as famílias adquirem produtos. Então a renda é o único fluxo circular. Para produzir uma quantidade qualquer elemento, ele será função da mão de obra e do capital: Q= f(L,K) Se L ou K, ou L e K forem fixos: curto prazo Se L e K forem variáveis: longo prazo. 25.. Explique com base no texto de SCHIMIDT e LIMA (2004) os fatores que influenciam na elasticidade preço da demanda e elasticidade renda de curto prazos serem diferentes das obtidas no longo prazos. 26. No texto de VILARREA et alli (p.10,2014) “ Os fatores que influenciaram mais o aumento no consumo de energia elétrica nas residências foram a renda domiciliar, o numero de domicílios e a tarifa, nesta ordem. “ Utilizando o conceito de elasticidade, na sua opinião explique porque essas variáveis interferem no consumo residencial de energia. A elasticidade- renda da demanda corresponde a variação percentual da quantidade demandadas. Ela é positiva para bens normais (bens cujo, consumo aumenta com o aumento da renda) e negativa para bens inferiores. A elasticidade preço da demanda por um bem depende de vários fatores, entre eles destacam-se a natureza da necessidade que o bem supre, tempo de análise, pois a elasticidade tende a ser maior no longo prazo, e a proporção de renda gasto com um bem em particular. Portanto, quando as pessoas tem um aumento na renda domiciliar, essas pessoas tendem a gastar mais energia, comprandooutros equipamentos elétricos e assim tendo um aumento no consumo residencial de energia. 27. Segundo TUNDERA et ali (2014) O consumo específico de energia é um índice que relaciona sobre como está sendo utilizada a energia na produção física de um bem de consumo o produto. [...] As variações da intensidade energética podem ser atribuídas a diversos fatores entre eles; migrações demográficas da área rural para áreas urbanas, mudanças estruturais na economia visando indústrias menos energo-intensivas, expressivo crescimento de setor de serviços, melhoria da eficiência no uso da energia e substituição de energéticos. Consequentemente, existem maiores fatores para determinar a intensidade energética do que apenas atribuir à questão econômica em geral e, ao desempenho industrial em particular ( Ray et al, 2004; Pinto Jr e Almeida, 2007). Considerando uma função de produção com rendimentos crescentes de escala e que a energia constitui em um insumos dessa cadeia produtiva. A intensidade energética será maior ou menor quando inserirmos tecnologia mais avançada e moderna para a produção de um determinado bem. A intensidade energética tende a ser maior uma vez que essa tecnologia avançada vai requerer um maior consumo de energia para a sua produção. Quando mais bens no mercado, maior será o interesse do consumidor em adquirir um produto e consequentemente, maior será a intensidade energética requisitada.
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