PODER POLÍTICO

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PODER POLÍTICO 
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Sociedade Humana – necessidade de normas que regulem a coexistência pacífica dos indivíduos em sociedade – não pode subsistir na anarquia – necessidade de um poder que a organize.
Apesar do empenho socializador – personalidades contraditórias com os objetivos e propósitos do grupo – o anti social – poder social se faz necessário para estabelecer o equilíbrio necessário.
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Sociedades animais – reguladas biologicamente – sociedade humana – poder social que a organiza – seja difuso ou institucionalizado ( Estado).
As grandes concepções da origem do Estado são: contratualistas, teológicas e teorias da lutas de classes, de raças e de povos ou grupos.
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A Contratualista, admite que surgiu de um contrato ou pacto político.
A Teológica, eu é uma instituição de origem divina.
A Teoria das Lutas coloca na origem do poder institucionalizado uma luta, um fenômeno bélico.
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Estas teorias são da origem do Estado, e não do Poder Político na sociedade porque é co-natural desta.
As teorias contratualista e teológica são imiscuídas de utopismo e sobrenaturalismo.
A teoria da luta de classes encontra no poder político o poder de uma classe sobre a outra.
O poder é algo inerente à sociedade humana. 
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Encontra-se em todas as formas de sociedade humana uma espécie originária de poder, que é o poder difuso, exercido pela opinião pública.
Este poder é de acordo com as crenças, usos, costumes e tradições, ditadas pela consciência coletiva e vigiados particularmente pelos mais velhos.
A passagem deste poder grupal ou difuso para o poder institucionalizado do Estado, dá-se pela conjuração dos mais diversos fatores – econômicos, religiosos, militares, domésticos _ que propiciam a personificação do poder num ou em vários indivíduos.
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Qual a força capaz de proceder a essa individualização?
Num povo belicoso, a constância das guerras pode erigir por algum tempo um bravo guerreiro em chefe tribal.
A sorte de sua permanência no governo está ligada a uma complexa equação de forças sociais e de características individuais que permitam ou não a caracterização da liderança carismática.
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Processo de personificação do poder – passo essencial para sua institucionalização.
A imposição da institucionalização do poder e sua substituição do poder difuso é algo que só se verifica quando determinadas condições objetivas da vida social o solicitam, como uma necessidade vital do grupo.
Entre as doutrinas que propõem uma justificação do Estado, destacam-se: a teológica, a jusnaturalista, a contratualista, a romântica, a hegeliana e a utilitária.
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1. Teológica:- o Estado se justifica como instituição divina.
2. Jusnaturalista:- condiciona a justificação do Estado à sua adesão ao direito natural – portanto justo – justifica a rebelião contra o poder despótico em nome do direito justo.
3. Contratualista:- coloca as origens da vida civil ou do Estado em um contrato.
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4. Romântica:- o Estado aparece como a encarnação do espírito do povo.
5. Hegeliana:- para Hegel, o Estado é um momento fatal da dialética do espírito objetivo.
6. Utilitarista:- fundamenta em razões utilitárias aa justificação do Estado.
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Quanto aos fins do Estado as grandes doutrinas podem ser divididas em duas grandes tendências genéricas: o Personalismo e o Transpersonalismo.
Na primeira posição, situam-se os ideários políticos do anarquismo, do individualismo liberal e do socialismo democrático.
Na segunda posição, situam-se o fascismo e o nazismo, todas as nuances do absolutismo, e o socialismo ditatorial ou comunismo.
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Para a Sociologia o Estado é um fato, e os fatos não requerem mais justificação. É um fato imprescindível da convivência humana quando ela já alcançou determinado estágio de desenvolvimento.
Importam as funções do Estado, variáveis no curso do tempo, conservando entretanto, o núcleo essencial – a própria razão do Estado: a organização da sociedade.
A proximidade entre Estado e Direito é imensa, aquele realizando-se socialmente através deste.
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Estado: – a organização institucional do Poder Político.
O direito sofrerá necessariamente, o impacto de uma tendência centralizador.
Na legislação escrita – crimes contra o Estado.
Criam –se condições objetivas para o aparecimento gradativo da distinção entre Direito Público e Direito Privado.
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Faz uma primeira aparição, ainda que tímida, o direito político, como direito do poder – são todos moldes do constitucionalismo liberal.
Mas de todas as grandes transformações a mais importante é o aparecimento das condições objetivas para a separação do direito, das normas sociais – O direito passa a ser, assim a norma estatal por excelência.
Para o jurista todo o direito tem no Estado o seu fundamento de validez. Para o sociólogo reconhece o papel do Estado face ao direito mas, reconhece a existência de um direito social, nascido em esferas sociais diversas da órbita do Estado.