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DESAFIO 6º

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDER 
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA; ADMINISTRAÇÃO DA 
PRODUÇÃO E OPERAÇÕES; ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS; 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS; PLANEJAMENTO E CONTROLE 
DA PRODUÇÃO. 
 
 
 
 
Luana Regina da Silva- RA: 2800702538 
Marlene Maria Barbosa- RA: 2800833860 
Maria do Socorro Carvalho Rodrigues- RA: 1600363972 
Rafaela Rodrigues de Sousa RA: 4037709435 
 
Curso: Administração 
6º Período 
 Tutor (a) de Ensino a Presencial: Karen Cunha Souto 
 
 
 
 
 
 
TERESINA – PI 
2017 
 
 
 
 
1 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2 
2. CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO ............................................................... 2 
3. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO ................................................................................ 6 
4. PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS ..................................... 13 
5. ELEMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................... 16 
6. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS ................................................................................... 18 
7. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 19 
8. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os grãos de soja e de milho são as principais commodities do Brasil, sendo 
utilizados na alimentação humana, animal e na produção de energia como o 
biodiesel. Seus cultivos são realizados em quase todo território nacional, sendo as 
culturas de maior produção e área de cultivo. Sendo assim os proprietários da 
empresa Bom Gestor Agropecuária chegaram à conclusão e rever a metodologia de 
elaboração dos custos da produção agrícola. 
 O nível tecnológico da cultura está entre o médio e o alto. O cultivo é idealmente 
mecanizado e se beneficia bastante da técnica de plantio direto. A utilização de 
discos de plantio é adequada para a sua peneira, tanto o milho como a soja exigem 
maquinários para sua produção e colheita, tanto pra preparação de terra como pra 
exportação, abordando também maquinas e mão-de-obra. 
Os recursos são aplicados na compra de maquinários, insumos agrícolas, e 
na utilização de mão-de-obra especializada (técnicos) no desenvolvimento das 
atividades. No desenvolvimento deste trabalho abordaremos as informações 
relacionadas a Empresa Bom Gestor Agropecuária especificando os conceitos que 
cercam os custos de produção como parte do processo de difusão do conhecimento 
e como orientação básica para sustentar a metodologia de elaboração dos custos de 
produção da empresa. 
Quando a cotação do milho e soja a safrinha despenca e torna maior o peso 
do custo mais que o lucro, o produtor começa a estudar alternativas mais 
remuneradoras. A atitude nem de longe chega a ameaçar a hegemonia deste grão, 
que representa mais de 90% da safrinha, mas abre espaço para melhoras da cultura 
como é demostrado no desenvolvimento deste trabalho, aumentando o custo de 
produção mas mantendo um lucro maior por saca com um estimativo de aumento 
entre ambos na colheita. 
2. CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO 
 
A soja é hoje a maior fonte direta de renda na agricultura de produção de 
grãos no verão. O preço do grão é estável e remunera a atividade agrícola, 
contribuindo para mudar o cenário agrícola de diversas regiões do estado. Pelas 
significativas contribuições à sociedade, tanto no meio rural quanto nas cidades, é 
importante que a soja também contribua para a sustentabilidade econômica, 
 
 
 
3 
 
ambiental e social dos sistemas de produção de grãos. Neste contexto, manter e 
aperfeiçoar a produção de grãos desta oleaginosa requer encaixe de seu cultivo 
como um dos componentes de espécies agrícolas no sistema de produção de grãos, 
sempre evitando cultivo isolado e sem diversificação de espécies de plantas. 
Embora seja cultura plástica e com adaptação para ambientes de cultivo 
diversos, para alcançar desempenho agronômico desafiador de 90 a 100 sc/ha por 
exemplo, a soja requer solo fértil e estruturado, com capacidade de infiltração e de 
armazenamento de água, além da ausência de camada compactada, doenças 
radiculares e nematoides. Prática agronômica indicada para alcançar estas 
características é a diversificação de cultivos, através da rotação e sucessão de 
culturas no verão e inverno, a qual ainda propicia alternância na renda da 
propriedade agrícola pela diversificação de produtos colhidos. Diversos estudos 
conduzidos nas últimas três décadas no Sul do Brasil têm evidenciado que, a cada 
três ou quatro safras de verão, o milho deve compor a rotação com a soja na safra 
de verão, pois este cereal contribui para estruturação do solo pelo alto volume de 
resíduos decorrente de seu cultivo. No milho, facilmente obtém-se resíduos de 
colheita de 8-10 t/ha, ao contrário da soja, onde apenas cerca de 3 t/ha de palha 
restam da colheita de 60 sc/ha, diferença exacerbada pelo fato dos resíduos de 
planta da soja colhida terem alto teor de nitrogênio e, portanto, rapidamente 
decompostos pela microbiota do solo. A diversificação dos cultivos de verão com 
gramíneas como o milho, em contraparte ao "mar de soja" hoje predominante, é 
urgente e necessária para que o período recente de sucesso da agricultura seja 
prolongado e permita valorização deste importante setor da economia brasileira e 
regional. A produtividade do milho safrinha começa no planejamento do plantio da 
soja precoce no verão. A escolhida soja para ser cultivada deve ser a mais precoce 
possível, sem perder o potencial produtivo, pois deve pagar os custos de produção e 
deixar pelo menos algum lucro para ajudar a financiar o plantio do milho safrinha. A 
precocidade da soja cultivada é muito importante, pois cada dia de antecipação da 
colheita da soja pode significar um ganho relevante de produtividade do milho. 
Vários trabalhos têm mostrado perdas de rendimento em função do atraso de plantio 
do milho safrinha. (A cada dia de atraso no plantio do milho safrinha correspondem 
perdas de até 90 kg de grãos por hectare em relação à época ideal). 
 
 
 
4 
 
No cultivo da soja precoce, deve-se aplicar uma adubação condizente com 
boa produtividade porque as cultivares precoces são exigentes e possuem pouco 
tempo para absorção, metabolização e transformação dos fotoassimilados em grãos. 
A escolha da cultivar de soja é estratégica, é ciclo o mais curto possível e tem 
importância óbvia. Além do ciclo curto, a cultivar de soja deve adaptar-se à região de 
plantio e expressar o seu potencial produtivo. Muitas das cultivares de ciclo curto 
existentes no mercado atualmente não têm capacidade de crescer nos plantios 
realizados nos meses de setembro e primeira quinzena de outubro. Com isso, se 
forem utilizadas, não terão capacidade de resultar em boas produtividades e não 
terão altura suficiente para permitir boa operação de colheita, aumentando as 
perdas. Outra característica importante é a resistência a nematoides. Isso se deve 
ao fato de que, conforme explicado acima, as melhores áreas para plantio de 
safrinha devem ser as áreas mais férteis da propriedade. Estas, normalmente são 
aquelas cultivadas há mais tempo, e geralmente agregam como fator positivo a 
maior disponibilidade de nutrientes, e também como fatornegativo a maior 
probabilidade de possuírem contaminações com nematoides. Entre as cultivares de 
soja precoces disponíveis no mercado e adaptadas ao plantio no Cerrado, poucas 
são as que possuem resistência aos nematoides. Por isso, devem-se conhecer os 
talhões quanto à presença deles (através de análises prévias), e posteriormente 
fazer a escolha da cultivar de soja a ser utilizada no sistema de sucessão de culturas 
soja-milho. 
Atualmente a sucessão soja-milho tem sido crescente nos estados do 
Paraná, Mato Grosso do Sul, Sudoeste de Goiás e Mato Grosso. Nestas regiões, 
esta modalidade de agricultura tem sido facilitada por um regime de chuvas mais 
prolongado e temperaturas menos frias no final do ciclo do milho, quando 
comparados a outras regiões do País, onde a sucessão soja-milho ainda não é tão 
amplamente praticada. Por isso, a expansão da sucessão soja-milho para outras 
regiões do Brasil é muito dependente do desenvolvimento de boas cultivares de soja 
de ciclo mais curto do que as existentes atualmente. 
Fica dessa forma definido que o plantio de milho/safrinha da Bom Gestor 
Agropecuária será iniciado posteriormente ao início da colheita do soja, ficando 
estabelecido entre os dias 20 de fevereiro à 20 de março, quanto ao período de 
 
 
 
5 
 
colheita fica estabelecido em torno de 160 dias após o plantio, ou seja, em torno do 
dia 01 de setembro à 01 de outubro. 
Para o próximo ciclo de plantio de soja fica pré-definido o mesmo período, 
podendo ser alterado conforme as recomendações dos agrônomos e órgão 
responsáveis. As datas definidas ficam resumidas na seguinte tabela: 
 
Calendário de plantio e colheita soja e milho 
 
 
 
 
 
 
Estimativa de produção 
No que diz respeito a capacidade produtiva da empresa pretende o seguinte: 
a empresa disponibilizara 4.500 hectares dos 5.216 hectares que possui para 
plantio, sendo que empresa possui máquinas, veículos e implementos agrícolas 
capaz de ocorrer as atividades em 800 hectares por semana, ao custo de R$ 250,00 
por hectare. 
A vista das informações adquiridas identifica-se que se tem o período de 4 
semanas disponível para cada etapa, a empresa tem capacidade para realizar 
atividades um total de 3.200 hectares (800 hectares X 4 semanas) com um custo de 
R$ 250,00 por hectare o que resulta em um custo de produção própria de 
R$ 800.000,00 ( 3.200 ha X R$ 250,00). 
Como a empresa só terá capacidade produtiva para 3.200,00 há, será 
necessário terceirizar o restante da área de 1.300 ha com um custo de R$ 500,00 
por há o que resulta em um custo de produção terceirizada de R$ 650.000,00 
(1300ha X R$ 500,00), conforme ilustra as tabelas à seguir: 
 
 
 
 
 SOJA MILHO 
Início Plantio 15/out 20/fev 
Fim Plantio 15/nov 20/marco 
Início Colheita 15/fev 01/set 
Fim Colheita 15/mar 01/out 
 
 
 
6 
 
Produção da Soja 
Descrição Valores 
Área disponível para soja e milho 4.500 ha 
Área com cultivação própria (capacidade produtiva 
multiplicado pela quantidade de semanas para plantar) 
 
3.200 ha 
Custo por hectare (produção própria) R$ 250,00 
Custo total para produção própria R$ 800.000,00 
Área terceirizada 1.300 ha 
Custo por hectare (produção terceirizada) R$ 500,00 
Custo total para produção terceirizada R$ 650.000,00 
 
Produção do Milho 
Descrição Valores 
Área disponível para soja e milho 4.500 ha 
Área com cultivação própria (capacidade produtiva 
multiplicado pela quantidade de semanas para plantar) 
 
3.200 ha 
Custo por hectare (produção própria) R$ 250,00 
Custo total para produção própria R$ 800.000,00 
Área terceirizada 1.300 ha 
Custo por hectare (produção terceirizada) R$ 500,00 
Custo total para produção terceirizada R$ 650.000,00 
 
 
3. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO 
Somando a produção do milho verão ao estoque de passagem, estimado 
pela Conab em 7,98 milhões de toneladas, ao final de janeiro/17, a oferta interna 
seria de 35,73 milhões de toneladas. O volume disponível no primeiro semestre, 
portanto, representaria 63,7% do consumo doméstico, estimado em 56,1 milhões de 
toneladas. Mesmo com estoque menor, esse cenário é muito mais confortável a 
compradores frente ao observado no início de 2016, uma produtividade de 4,90 
toneladas por hectares, para atingir a estimativa de 110 sacas, a produção de 5, 42 
por hectare. 
 
 
 
7 
 
A empresa Bom gestor Agropecuária, conseguiu atingir 35 a 45 sacas de 
soja no primeiro período de 2017, produtividade de 2,882 toneladas por hectare. 
Para atingir a quantidade de 3.3 com uma viabilidade de 55 sacas é necessária a 
contratação de funcionários aumentando o gasto por hectare, de 250 para 500, 
contribuiu com esses dados nesse segundo período de 2017, a empresa pode 
conseguir gerar a produção média de no mínimo 3,3 toneladas por hectare, porem 
devemos avaliar fatores ambientais onde a margem negative chega de 35 a 48 por 
hectares de soja, os resultados ótimos poderão ser conseguidos quando houver a 
maximização da produção para um dado custo total ou minimizar o custo total para 
um dado nível de produção (VASCONCELOS e GARCIA 2004). 
A produção faz o uso de insumos, nesta faze é bom que se obtenha o saber 
de tudo que será necessário até o momento da colheita de milho e soja, a Bom 
Gestor Agropecuária espera colher uma produção 3,3 toneladas por hectare,55 
sacas de soja por hectares e 110 sacas de milho por hectare o que equivale a 6,6 
toneladas por hectare, conforme ilustra a tabela: 
 
 Soja Milho 
Sacas por ha 55 110 
Total de sacas 247.500 495.000 
Toneladas por ha 3.300 6.600 
Total de toneladas 148.500 297.000 
Obs.: cada saca possui 60kg, total de ha plantados 4500 
 
Quanto aos insumos e custos diversos de produção utilizamos a tabela 
disponibilizada pela IMEA que faz uma previsão para colheita 2017/2018 para 
realizarmos os cálculos expostos nas tabelas a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Soja 
Insumos- Soja 
Item Descrição Valor Saca 
Valor Hectare 
(55 sacas) 
Valor Total 
(4.500 hectares) 
Semente Soja Semente R$ 4,61 R$ 253,38 R$ 1.140.210,00 
Semente 
Cobertura 
Semente R$ 1,57 R$ 86,08 R$ 387.360,00 
Corretivo de 
Solo 
Fertilizante R$ 0,74 R$ 40,90 R$ 184.050,00 
Macronutrientes Fertilizante R$ 9,62 R$ 529,15 R$ 2.381.175,00 
Micronutrientes Fertilizante R$ 0,26 R$ 14,14 R$ 63.630,00 
Fungicida Defensivo R$ 4,86 R$ 267,46 R$ 1.203.570,00 
Herbicida Defensivo R$ 3,77 R$ 207,11 R$ 931.995,00 
Inseticida Defensivo R$ 5,96 R$ 328,05 R$ 1.476.225,00 
Adjuvante Defensivo R$ 0,77 R$ 42,25 R$ 190.125,00 
SUB-TOTAL R$ 32,15 R$ 1.768,52 R$ 7.958.340,00 
 
 
 
Mecanização - Produção Própria 
Valor por saca R$ 4,55 
Valor por hectares (55 sacas) R$ 250,00 
Valor total hectares 3.200 ha R$ 800.000,00 
 
Mecanização - produção terceirizada 
Valor por saca R$ 9,09 
Valor por hectares (55 sacas) R$ 500,00 
Valor total hectares 1.300 ha R$ 650.000,00 
 
Mão de obra 
Por saca R$ 2,09 
 
 
 
9 
 
Por hectare (55 sacas) R$ 114,72 
Valor total (4.500 hectares/247.500 sacas) R$ 516.240,00 
 
Despesas Diversas Produção 
Despesa Valor 
Saca 
Valor Hectare 
(55 sacas) 
Valor Total 
(4.500 hectares) 
Assistência técnica R$ 0,59 R$ 32,32 R$ 145.440,00 
Transporte produção R$ 1,30 R$ 71,50 R$ 321.750,00 
Beneficiamento/ 
classificaçãoR$ 1,20 R$ 66,00 R$ 297.000,00 
Armazenagem R$ 1,20 R$ 66,00 R$ 297.000,00 
Despesas 
administrativas 
 R$ 2,11 R$ 116,01 R$ 522.045,00 
Manutenção 
periódica 
 R$ 0,64 R$ 34,99 R$ 157.455,00 
Seguro capital fixo R$ 0,06 R$ 3,12 R$ 14.040,00 
Sub total R$ 7,09 R$ 389,94 R$ 1.754.730,00 
 
 
Custeio Geral da Produção 
Item Por saca Por hectare 
(55sacas) 
Valor total 
(4.500 hectares) 
Insumos R$ 32,15 R$ 1.768,52 R$ 7.958.340,00 
Mecanização própria R$ 4,50 R$ 250,00 R$ 800.000,00 
Mecanização de 
terceiros 
 R$ 9,09 R$ 500,00 R$ 650.000,00 
Mão de obra R$ 2,09 R$ 114,72 R$ 516.240,00 
Despesas diversas R$ 7,09 R$ 389,94 R$ 1.754,73 
Sub total R$ 54,92 R$ 3.023,18 R$ 9.926.334,73 
 
 
 
 
10 
 
De acordo com o demonstrado nas tabelas, espera-se colher dos 4.500 
hectares em torno de 247.000 sacas de soja, 55 sacas por hectare. Cada saca de 
soja será vendida por R$ 65,00 fazendo que o custo de produção de cada saca é de 
R$ 54,92. Multiplicando esse valor pelo total temos a seguinte tabela que mostra o 
impacto dos custos na produção: 
 
 
Milho 
Insumos 
Insumos Descrição Valor 
saca 
Valor hectare 
(110sacas) 
Valor total 
(4.500 hectares) 
Semente milho Semente R$ 
3,18 
 R$ 349,89 R$ 
1.574.505,00 
Macronutrientes Fertilizante R$ 
4,51 
 R$ 496,41 R$ 
2.233.845,00 
Fungicida Defensivo R$ 
0,64 
 R$ 69,98 R$ 
314.910,00 
Herbicida Defensivo R$ 
0,88 
 R$ 96,53 R$ 
434.385,00 
Inseticida Defensivo R$ 
0,80 
 R$ 87,67 R$ 
394.515,00 
subtotal R$ 
10,00 
 R$ 1.100,48 R$ 
4.952.160,00 
 
 Impacto dos custos na lucratividade 
 Por saca Por hectare (55 sacas) valor total 
(4.500 hectares) 
Valor de venda R$ 65,00 R$ 3.575,00 R$ 16.087.500,00 
Custo R$ 54,92 R$ 3.020,60 R$ 13.592.700,00 
Lucro R$ 10,08 R$ 554,40 R$ 2.494.800,00 
Percentual 
de lucro 
 
18,35% 
 
18,35% 
 
18,35% 
 
 
 
11 
 
Mecanização - Produção Própria 
Valor por Saca R$ 2,56 
Valor por Hectares (110 sacas) R$ 281,25 
Valor Total Hectares (3.600 há/ 396.000 sacas) R$ 900.000,00 
 
Mecanização - produção terceirizada 
Valor por Saca R$ 3,15 
Valor por Hectares (110 sacas) R$ 346,15 
Valor Total Hectares (900 há/ 99.000 sacas) R$ 450.000,00 
 
Mão de obra 
 Por saca R$ 1,04 
Por Hectare (110sacas) R$ 114,72 
Valor Total (4.500 hectares/495.000 sacas) R$ 516.240,00 
 
Despesas diversas produção 
 Despesa Valor Saca Valor Hectare Valor Total 
 (110 sacas) (4.500 hectares) 
Assistência técnica R$ 0,22 R$ 23,85 R$ 107.325,00 
Transporte produção R$ 1,00 R$ 110,00 R$ 495.000,00 
Beneficiamento/classificaçã R$ 1,50 R$ 165,00 R$ 742.500,00 
Armazenagem R$ 1,10 R$ 121,00 R$ 544.500,00 
Despesas administrativas R$ 0,63 R$ 68,75 R$ 309.375,00 
Manutenção periódica R$ 0,15 R$ 16,77 R$ 75.465,00 
Seguro capital fixo R$ 0,04 R$ 4,02 R$ 18.090,00 
Sub total R$ 4,63 R$ 509,39 R$ 2.292.255,00 
 
 
 
 
 
12 
 
Custeio Geral da Produção 
 
Item 
 
Por Saca 
 
Por Hectare (55sacas) 
Valor Total 
(4.500 hectares) 
Insumos R$ 10,00 R $ 1.100,48 R$ 4.952.160,00 
Mecanização própria R$ 2,27 R$ 250,00 R$ 900.000,00 
Mecanização de 
terceiros 
 R$ 4,55 R$ 500,00 R$ 450.000,00 
Mão de obra R$ 1,04 R$ 114,72 R$ 516.240,00 
Despesas diversas R$ 4,63 R$ 509,39 R$ 2.292.255,00 
Sub total R$ 22,49 R$ 2.474,59 R$ 9.110.655,00 
 
 
Conforme demonstrado nas tabelas, espera-se colher dos 4.500 hectares 
em torno de 495.000 sacas de milho, ou seja 110 sacas por hectare. Cada saca de 
milho será vendida por R$ 26,00 sendo que o custo de produção de cada saca é de 
R$ 22,49. Multiplicando esse valor pelo total temos a seguinte tabela que mostra o 
impacto dos custos na produção: 
 
 Impacto dos custos na lucratividade 
 Por Saca Por Hectare (110 sacas) Valor Total 
(4.500 hectares) 
Valor de 
venda 
 
 R$ 26,00 
 
R$ 1.430,00 
 
 R$ 6.435.000,00 
Custo R$ 22,49 R$ 1.236,95 R$ 5.566.275,00 
Lucro R$ 3,51 R$ 193,05 R$ 868.725,00 
Percentual 
de lucro 
 
15,60% 
 
15,60% 
 
15,60% 
 
 
 
 
13 
 
4. PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS 
Esta mudança permitiu uma grande melhoria no rendimento do trabalho no 
campo e a aplicação de equipamentos com mais precisão, graças às inovações 
tecnológicas. Os benefícios também ocorreram no plantio, permitindo colheitas mais 
rápidas, que possibilitaram o cultivo de mais de uma safra por ano. 
O setor de maquinário agrícola passa por uma fase de transformação, que 
tende a fabricar cada vez mais equipamentos maiores e com nível mais alto de 
tecnologia, devido ao crescimento da agricultura de precisão, mas também mais 
amigos do ambiente e do produtor. A tendência é que ocorra, de forma gradual, uma 
substituição de algumas máquinas por um número menor de tratores ou colhedoras, 
porém com melhor e maior desempenho e rapidez. 
Além de facilitar o trabalho no campo, a mecanização agrícola é atualmente 
uma necessidade, já que houve uma redução considerável no número de 
trabalhadores rurais com resultados comprovados. Também, nos últimos anos, o 
aumento dos preços das commodities agrícolas – especialmente em relação aos 
grãos – foi o principal fator que fez com que aumentassem as vendas de máquinas. 
Outros motivos, como por exemplo o crédito subsidiado com juros baixos, ajudaram 
a alavancar o setor agrícola no Brasil e no mundo. 
A maior concentração dos produtores agropecuários ocorreu 
especificamente nas últimas décadas no Brasil e o principal motivo foi o aumento 
das melhorias tecnologias no campo, como máquinas com maior eficiência e 
potência. Esta também é uma das principais razões para a concentração do 
segmento de distribuição: as maiores montadoras de máquinas agrícolas caminham 
para uma estratégia de consolidação dos grupos de concessionárias. 
Esta melhoria considerável na tecnologia foi um dos principais fatores que 
ajudaram a aumentar a produção agrícola, possibilitando o cultivo em larga escala e 
tornando viável a produção de mais de uma safra por ano, em certas regiões, 
minimizando a redução de trabalhadores rurais no país. Foram as condições de 
mercado favoráveis aos produtores que mais impulsionaram as vendas de máquinas 
e produtos para a agricultura. A frota nacional, que estava já muito velha, começou a 
ser renovada e ampliada com a maior capitalização dos produtores, resultado da 
boa rentabilidade obtida com grãos e similares. 
 
 
 
14 
 
Funções no Agronegócio. 
Função Descrição 
Operador de 
Colheitadeira 
Opera a máquina, de forma segura e eficiente, 
proporcionando maior produtividade e redução de custos 
 
Técnico Agrícola 
Auxilia os produtores rurais oferecendo ajuda técnica 
para desenvolverem sua produção. Prepara o solo, 
plantio, combate a pragas e colheita. Faz análisepara 
verificar possíveis pontos que devem ser melhorados na 
produção e aplica soluções pontuais. 
Motorista de 
Caminhão Bitrem 
Trabalha com fretes, ou seja, dirigi caminhão, habilitado 
com (CNH) na categoria “E”. 
 
Mecânico de Trator 
Realiza manutenção preventiva e corretiva, realiza a 
troca de componentes danificados e testes de 
funcionamento. Faz leitura e interpretação de desenho 
mecânico. 
 
 
Supervisor de 
Expedição 
Supervisiona a equipe de expedição, acompanhando o 
cadastramento de entrada e saída de produtos no 
sistema. Controla o estoque, processos de embarque e 
transportes para entrega ao cliente final. Verifica e 
controla notas fiscais e faturamento, faz análise de 
pedidos e distribui cargas. 
 
 
Agrônomo RTV 
Acompanha desde o plantio, colheita, armazenamento e 
distribuição da mercadoria. Planeja, organiza, executa e 
supervisiona os serviços desde a escolha da cultura, 
preparação do solo, plantio, adubação e colheita e cuida 
da manutenção e conservação do meio ambiente. 
 
 
 
15 
 
 
 
 
Administrador Rural 
 
 
Profissional capaz de apresentar um diagnóstico 
gerencial dos agentes sociais e econômicos que 
compõem a sua cadeia produtiva. Todo Administrador 
Rural de uma empresa deve estar a par dos processos 
da agricultura, da zootecnia e das indústrias rurais. O seu 
principal papel é planejar, controlar, decidir e avaliar 
resultado, visando a maximização dos lucros, a 
permanente motivação e ao bem-estar de seus 
empregados. 
 
Piloto de avião 
 
Agrícola 
Realiza pulverizações de líquidos, por exemplo: 
principalmente inseticida na soja, em ultrabaixo volume, 
na qual a vazão em litros por hectare pulverizado é de 1, 
2 ou, no máximo, 10 litros/hectare, pode-se fazer cargas 
no Ipanema Emb 201 de 60 ou mais hectares por vôo 
(sua capacidade de carga é de 600 litros de produto no 
Hopper). 
 
 
Gestor da Produção 
Propõe o plano de produção para cada uma das 
fazendas. Ocupação dos solos, sementeiras e colheitas; 
dimensiona as equipes para garantir o cumprimento do 
plano de produção; conduz cada uma das culturas 
instaladas; trabalha com a área das vendas de forma a 
otimizar o escoamento do produto (qualidade e preço); 
propor e assegurar o desenvolvimento de projetos 
especiais (testes de variedades e de operações 
culturais); gerir e controlar o seu orçamento de produção. 
Engenheiro 
Agrônomo 
Planeja, organiza e acompanha o preparo e o cultivo do 
solo. 
 
Administrador Rural 
Coordena, planeja e organiza propriedades rurais de 
pequeno, médio e grande portes, cuidando da gestão de 
pessoas, dos custos da produção e do contato com 
fornecedores e clientes. 
 
 
 
16 
 
 
Safreiro 
Trabalhador rural que além de colher e classificar os 
grãos de soja, prepara o solo, para o plantio do milho 
safrinha. 
 
 
5. ELEMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
Sistema Tecnológico de Informações é um conjunto de instruções escritas 
para serem interpretadas por um computador com o objetivo de executar tarefas 
específicas, também pode ser definido como os programas que comandam o 
funcionamento de um computador. 
Em computador o software, é classificado como a parte lógica cuja a função 
é fornecer instruções para o hardware (parte física do computador, por exemplo 
CPU, a memória e os dispositivos de entrada e saída). Podemos classificar em três 
tipos os softwares: 
Software de Sistema: é o conjunto de informações processadas pelo sistema interno 
de um computador, que permite a interação entre usuários e os periféricos do 
computador, através de uma interface gráfica. Engloba o sistema operativo e os 
controladores de dispositivos (memória, impressora, teclado e outros). 
Software de Programação: é o conjunto de ferramentas que permitem ao 
programador desenvolver sistemas de informática, geralmente usando linguagens 
de programação e um ambiente visual de desenvolvimento integrado. 
Software de Aplicação: são programas de computador que permitem ao usuário 
executar uma série de tarefas específicas em diversas áreas de atividade como 
arquitetura, contabilidade, educação, medicina e outras áreas comerciais. São 
utilizados também em videojogos, as bases de dado, os sistemas de automação 
industrial e etc. 
Existe também o conceito de software livre, que remete ao programa que dá 
liberdade ao utilizador, permitindo que ele estude, modifique e compartilhe com 
outras pessoas, para isso é preciso que o utilizador possa liberar o código-fonte para 
mudá-lo conforme suas necessidades e com análise pode-se compartilhar tais 
mudanças com outros usuários. 
Uma proposta viável a ser colocada em frente a todo o processo é ter um 
sistema lógico que funcione em todas as plataformas como computadores, tablet e 
 
 
 
17 
 
celulares, ocasionando a facilidade de acesso à informação sem a necessidade de 
deslocamento do funcionário até ao computador onde o sistema fica implantado, 
como consequência obterá a economia de papel, tinta ou tonner para impressora, 
visto que a quem interessar a informação poderá ser vista na tela de seu próprio 
celular fazendo que fique desnecessário levar a informação impressa ao requerente. 
O controle de frequência do colaborador, facilmente pode ser agregado ao sistema 
com implantação de ponto eletrônico. 
A implantação de uma rede wireless baseado em protocolos TCP/IP, que 
trata de uma rede privada que permite a comunicação direta como os mesmos 
padrões da internet, por toda a equipe da fazenda ou terceiros com a autorização de 
acesso. Tendo como principais vantagens 
Com o sistema ERP, será possível controlar a qualidade e rentabilidade das 
sementes, resultados por lavoura, área ou hectare, armazenagem, estocagem, 
distribuição, além de toda área financeira, produtiva, contábil e pessoal. O gestor 
tem todas as ferramentas necessárias para um planejamento eficiente e mais 
segurança para tomadas de decisões precisas, resultando em maior rentabilidade e 
lucros mensuráveis. Poderá também acessar os protocolos administrativos em 
qualquer local, através do computador particular, tablet e celulares. 
Empresas de médio a grande porte não se perfaz de um software elaborado 
para venda em massa, mas sim, contrata empresa especializada em 
desenvolvimento para que seja criado a solução necessária para as funções, que 
por mais parecida que sejam, cada uma tem sua identidade e forma de administrar, 
esse é o verdadeiro motivo de não ser citado nenhum nome de aplicação aqui nesse 
desenvolvimento pois o mesmo será desenvolvido mediante as necessidade da Bom 
Gestor Agropecuária, que precisa controlar desde a preparação do solo até a 
entrada e saída de dinheiro no empreendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
6. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS 
 
Demonstração de Resultado por Saca – Soja 
Preço estimado de venda (em R$) 65,00 
(-) Custos de Produção 32,61 
Insumos 14,15 
Mecanização (Máquinas próprias) 5,86 
Mão de Obra Direta 12,60 
(=) Lucro operacional projetado (por 
saca) 
32,39 
 
 
Demonstração de Resultado por Saca – Milho 
Preço estimado de venda (em R$) 26,00 
(-) Custos de Produção 23,29 
Insumos 14,06 
Mecanização (Máquinas próprias) 2,93 
 
Mão de Obra Direta 6,30 
(=) Lucro operacional projetado (por saca) 2,71 
 
DRE PROJETADA 
 
 
 
 
19 
 
7. CONCLUSÃO 
 
Com este presente estudo, podemos verificar que para produzir ao máximo 
muitas vezes temos que ver se a equipe disponível suporta a força de trabalho e ver 
a viabilidade de terceirizar mão de obra para quenão haja prejuízo, diminua o lucro, 
mas não fique com área sem produção. 
Podemos ver a importância que o meio ambiente coopera na produção dos 
alimentos, contando com clima, terreno e época, podemos ver que nem sempre 
teremos que plantar somente o que interessa, mas sim aquilo que é mais viável e 
mais rendável no momento. 
A importância de uma aplicação de gerenciamento eletrônica faz a diferença 
em muitos processos, evitando assim mais trabalho e deixando a informação 
disponível a quem deseja em questão de segundos, antes da tecnologia levava 
horas e até dias para levantar dados, hoje estas informações são instantâneas, e o 
mais importante, não retira gente do mercado de trabalho por esse motivo. 
Com a inovação tecnológica, vemos que até o homem do campo precisa se 
reciclar, atualmente muitos técnicos capacitados estão sendo recrutados a morarem 
no campo. 
Por fim, conseguimos passar um resultado positivo aos proprietários da Bom 
Gestor Agropecuária onde eles podem seguir com esse processo produtivo 
conforme esperado, pois terão lucro no final de cada período. 
 
 
 
20 
 
8. BIBLIOGRAFIA 
MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de 
materiais e recursos patrimoniais. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Acesso em: 
agosto de 2017. 
MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P.. Administração da produção. 
2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. Acesso em: agosto de 2017 
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. Acesso em: 
agosto de 2017. 
https://www.embrapa.br/web/portal/busca-de-noticias/-/noticia/8901995/artigo---a-
soja-no-sistema-de-cultivo 
 
MEGLIORINI, Evandir. Administração financeira: uma abordagem brasileira. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Acesso em: agosto de 2017. 
O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da 
Internet. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004. Acesso em: agosto de 2017 
COTRIJUI - Cooperativa Agropecuária & Industrial. Começa A Semeadura Da Soja 
Na Região Sul. Disponível em: 
<http://www.cotrijui.coop.br:8080/pg_noticias/noticias_n.jsp?id_noticia=912>. 
Acesso em: outubro de 2017. 
http://www.a grobyte.com.br /custodeproducao.htm#SOJA Acesso em Outubro de 
2017.

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