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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDER CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DISCIPLINAS NORTEADORAS: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA; ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES; ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS; SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS; PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO. Luana Regina da Silva- RA: 2800702538 Marlene Maria Barbosa- RA: 2800833860 Maria do Socorro Carvalho Rodrigues- RA: 1600363972 Rafaela Rodrigues de Sousa RA: 4037709435 Curso: Administração 6º Período Tutor (a) de Ensino a Presencial: Karen Cunha Souto TERESINA – PI 2017 1 Sumário 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2 2. CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO ............................................................... 2 3. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO ................................................................................ 6 4. PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS ..................................... 13 5. ELEMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................... 16 6. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS ................................................................................... 18 7. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 19 8. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 20 2 1. INTRODUÇÃO Os grãos de soja e de milho são as principais commodities do Brasil, sendo utilizados na alimentação humana, animal e na produção de energia como o biodiesel. Seus cultivos são realizados em quase todo território nacional, sendo as culturas de maior produção e área de cultivo. Sendo assim os proprietários da empresa Bom Gestor Agropecuária chegaram à conclusão e rever a metodologia de elaboração dos custos da produção agrícola. O nível tecnológico da cultura está entre o médio e o alto. O cultivo é idealmente mecanizado e se beneficia bastante da técnica de plantio direto. A utilização de discos de plantio é adequada para a sua peneira, tanto o milho como a soja exigem maquinários para sua produção e colheita, tanto pra preparação de terra como pra exportação, abordando também maquinas e mão-de-obra. Os recursos são aplicados na compra de maquinários, insumos agrícolas, e na utilização de mão-de-obra especializada (técnicos) no desenvolvimento das atividades. No desenvolvimento deste trabalho abordaremos as informações relacionadas a Empresa Bom Gestor Agropecuária especificando os conceitos que cercam os custos de produção como parte do processo de difusão do conhecimento e como orientação básica para sustentar a metodologia de elaboração dos custos de produção da empresa. Quando a cotação do milho e soja a safrinha despenca e torna maior o peso do custo mais que o lucro, o produtor começa a estudar alternativas mais remuneradoras. A atitude nem de longe chega a ameaçar a hegemonia deste grão, que representa mais de 90% da safrinha, mas abre espaço para melhoras da cultura como é demostrado no desenvolvimento deste trabalho, aumentando o custo de produção mas mantendo um lucro maior por saca com um estimativo de aumento entre ambos na colheita. 2. CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO A soja é hoje a maior fonte direta de renda na agricultura de produção de grãos no verão. O preço do grão é estável e remunera a atividade agrícola, contribuindo para mudar o cenário agrícola de diversas regiões do estado. Pelas significativas contribuições à sociedade, tanto no meio rural quanto nas cidades, é importante que a soja também contribua para a sustentabilidade econômica, 3 ambiental e social dos sistemas de produção de grãos. Neste contexto, manter e aperfeiçoar a produção de grãos desta oleaginosa requer encaixe de seu cultivo como um dos componentes de espécies agrícolas no sistema de produção de grãos, sempre evitando cultivo isolado e sem diversificação de espécies de plantas. Embora seja cultura plástica e com adaptação para ambientes de cultivo diversos, para alcançar desempenho agronômico desafiador de 90 a 100 sc/ha por exemplo, a soja requer solo fértil e estruturado, com capacidade de infiltração e de armazenamento de água, além da ausência de camada compactada, doenças radiculares e nematoides. Prática agronômica indicada para alcançar estas características é a diversificação de cultivos, através da rotação e sucessão de culturas no verão e inverno, a qual ainda propicia alternância na renda da propriedade agrícola pela diversificação de produtos colhidos. Diversos estudos conduzidos nas últimas três décadas no Sul do Brasil têm evidenciado que, a cada três ou quatro safras de verão, o milho deve compor a rotação com a soja na safra de verão, pois este cereal contribui para estruturação do solo pelo alto volume de resíduos decorrente de seu cultivo. No milho, facilmente obtém-se resíduos de colheita de 8-10 t/ha, ao contrário da soja, onde apenas cerca de 3 t/ha de palha restam da colheita de 60 sc/ha, diferença exacerbada pelo fato dos resíduos de planta da soja colhida terem alto teor de nitrogênio e, portanto, rapidamente decompostos pela microbiota do solo. A diversificação dos cultivos de verão com gramíneas como o milho, em contraparte ao "mar de soja" hoje predominante, é urgente e necessária para que o período recente de sucesso da agricultura seja prolongado e permita valorização deste importante setor da economia brasileira e regional. A produtividade do milho safrinha começa no planejamento do plantio da soja precoce no verão. A escolhida soja para ser cultivada deve ser a mais precoce possível, sem perder o potencial produtivo, pois deve pagar os custos de produção e deixar pelo menos algum lucro para ajudar a financiar o plantio do milho safrinha. A precocidade da soja cultivada é muito importante, pois cada dia de antecipação da colheita da soja pode significar um ganho relevante de produtividade do milho. Vários trabalhos têm mostrado perdas de rendimento em função do atraso de plantio do milho safrinha. (A cada dia de atraso no plantio do milho safrinha correspondem perdas de até 90 kg de grãos por hectare em relação à época ideal). 4 No cultivo da soja precoce, deve-se aplicar uma adubação condizente com boa produtividade porque as cultivares precoces são exigentes e possuem pouco tempo para absorção, metabolização e transformação dos fotoassimilados em grãos. A escolha da cultivar de soja é estratégica, é ciclo o mais curto possível e tem importância óbvia. Além do ciclo curto, a cultivar de soja deve adaptar-se à região de plantio e expressar o seu potencial produtivo. Muitas das cultivares de ciclo curto existentes no mercado atualmente não têm capacidade de crescer nos plantios realizados nos meses de setembro e primeira quinzena de outubro. Com isso, se forem utilizadas, não terão capacidade de resultar em boas produtividades e não terão altura suficiente para permitir boa operação de colheita, aumentando as perdas. Outra característica importante é a resistência a nematoides. Isso se deve ao fato de que, conforme explicado acima, as melhores áreas para plantio de safrinha devem ser as áreas mais férteis da propriedade. Estas, normalmente são aquelas cultivadas há mais tempo, e geralmente agregam como fator positivo a maior disponibilidade de nutrientes, e também como fatornegativo a maior probabilidade de possuírem contaminações com nematoides. Entre as cultivares de soja precoces disponíveis no mercado e adaptadas ao plantio no Cerrado, poucas são as que possuem resistência aos nematoides. Por isso, devem-se conhecer os talhões quanto à presença deles (através de análises prévias), e posteriormente fazer a escolha da cultivar de soja a ser utilizada no sistema de sucessão de culturas soja-milho. Atualmente a sucessão soja-milho tem sido crescente nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Sudoeste de Goiás e Mato Grosso. Nestas regiões, esta modalidade de agricultura tem sido facilitada por um regime de chuvas mais prolongado e temperaturas menos frias no final do ciclo do milho, quando comparados a outras regiões do País, onde a sucessão soja-milho ainda não é tão amplamente praticada. Por isso, a expansão da sucessão soja-milho para outras regiões do Brasil é muito dependente do desenvolvimento de boas cultivares de soja de ciclo mais curto do que as existentes atualmente. Fica dessa forma definido que o plantio de milho/safrinha da Bom Gestor Agropecuária será iniciado posteriormente ao início da colheita do soja, ficando estabelecido entre os dias 20 de fevereiro à 20 de março, quanto ao período de 5 colheita fica estabelecido em torno de 160 dias após o plantio, ou seja, em torno do dia 01 de setembro à 01 de outubro. Para o próximo ciclo de plantio de soja fica pré-definido o mesmo período, podendo ser alterado conforme as recomendações dos agrônomos e órgão responsáveis. As datas definidas ficam resumidas na seguinte tabela: Calendário de plantio e colheita soja e milho Estimativa de produção No que diz respeito a capacidade produtiva da empresa pretende o seguinte: a empresa disponibilizara 4.500 hectares dos 5.216 hectares que possui para plantio, sendo que empresa possui máquinas, veículos e implementos agrícolas capaz de ocorrer as atividades em 800 hectares por semana, ao custo de R$ 250,00 por hectare. A vista das informações adquiridas identifica-se que se tem o período de 4 semanas disponível para cada etapa, a empresa tem capacidade para realizar atividades um total de 3.200 hectares (800 hectares X 4 semanas) com um custo de R$ 250,00 por hectare o que resulta em um custo de produção própria de R$ 800.000,00 ( 3.200 ha X R$ 250,00). Como a empresa só terá capacidade produtiva para 3.200,00 há, será necessário terceirizar o restante da área de 1.300 ha com um custo de R$ 500,00 por há o que resulta em um custo de produção terceirizada de R$ 650.000,00 (1300ha X R$ 500,00), conforme ilustra as tabelas à seguir: SOJA MILHO Início Plantio 15/out 20/fev Fim Plantio 15/nov 20/marco Início Colheita 15/fev 01/set Fim Colheita 15/mar 01/out 6 Produção da Soja Descrição Valores Área disponível para soja e milho 4.500 ha Área com cultivação própria (capacidade produtiva multiplicado pela quantidade de semanas para plantar) 3.200 ha Custo por hectare (produção própria) R$ 250,00 Custo total para produção própria R$ 800.000,00 Área terceirizada 1.300 ha Custo por hectare (produção terceirizada) R$ 500,00 Custo total para produção terceirizada R$ 650.000,00 Produção do Milho Descrição Valores Área disponível para soja e milho 4.500 ha Área com cultivação própria (capacidade produtiva multiplicado pela quantidade de semanas para plantar) 3.200 ha Custo por hectare (produção própria) R$ 250,00 Custo total para produção própria R$ 800.000,00 Área terceirizada 1.300 ha Custo por hectare (produção terceirizada) R$ 500,00 Custo total para produção terceirizada R$ 650.000,00 3. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO Somando a produção do milho verão ao estoque de passagem, estimado pela Conab em 7,98 milhões de toneladas, ao final de janeiro/17, a oferta interna seria de 35,73 milhões de toneladas. O volume disponível no primeiro semestre, portanto, representaria 63,7% do consumo doméstico, estimado em 56,1 milhões de toneladas. Mesmo com estoque menor, esse cenário é muito mais confortável a compradores frente ao observado no início de 2016, uma produtividade de 4,90 toneladas por hectares, para atingir a estimativa de 110 sacas, a produção de 5, 42 por hectare. 7 A empresa Bom gestor Agropecuária, conseguiu atingir 35 a 45 sacas de soja no primeiro período de 2017, produtividade de 2,882 toneladas por hectare. Para atingir a quantidade de 3.3 com uma viabilidade de 55 sacas é necessária a contratação de funcionários aumentando o gasto por hectare, de 250 para 500, contribuiu com esses dados nesse segundo período de 2017, a empresa pode conseguir gerar a produção média de no mínimo 3,3 toneladas por hectare, porem devemos avaliar fatores ambientais onde a margem negative chega de 35 a 48 por hectares de soja, os resultados ótimos poderão ser conseguidos quando houver a maximização da produção para um dado custo total ou minimizar o custo total para um dado nível de produção (VASCONCELOS e GARCIA 2004). A produção faz o uso de insumos, nesta faze é bom que se obtenha o saber de tudo que será necessário até o momento da colheita de milho e soja, a Bom Gestor Agropecuária espera colher uma produção 3,3 toneladas por hectare,55 sacas de soja por hectares e 110 sacas de milho por hectare o que equivale a 6,6 toneladas por hectare, conforme ilustra a tabela: Soja Milho Sacas por ha 55 110 Total de sacas 247.500 495.000 Toneladas por ha 3.300 6.600 Total de toneladas 148.500 297.000 Obs.: cada saca possui 60kg, total de ha plantados 4500 Quanto aos insumos e custos diversos de produção utilizamos a tabela disponibilizada pela IMEA que faz uma previsão para colheita 2017/2018 para realizarmos os cálculos expostos nas tabelas a seguir: 8 Soja Insumos- Soja Item Descrição Valor Saca Valor Hectare (55 sacas) Valor Total (4.500 hectares) Semente Soja Semente R$ 4,61 R$ 253,38 R$ 1.140.210,00 Semente Cobertura Semente R$ 1,57 R$ 86,08 R$ 387.360,00 Corretivo de Solo Fertilizante R$ 0,74 R$ 40,90 R$ 184.050,00 Macronutrientes Fertilizante R$ 9,62 R$ 529,15 R$ 2.381.175,00 Micronutrientes Fertilizante R$ 0,26 R$ 14,14 R$ 63.630,00 Fungicida Defensivo R$ 4,86 R$ 267,46 R$ 1.203.570,00 Herbicida Defensivo R$ 3,77 R$ 207,11 R$ 931.995,00 Inseticida Defensivo R$ 5,96 R$ 328,05 R$ 1.476.225,00 Adjuvante Defensivo R$ 0,77 R$ 42,25 R$ 190.125,00 SUB-TOTAL R$ 32,15 R$ 1.768,52 R$ 7.958.340,00 Mecanização - Produção Própria Valor por saca R$ 4,55 Valor por hectares (55 sacas) R$ 250,00 Valor total hectares 3.200 ha R$ 800.000,00 Mecanização - produção terceirizada Valor por saca R$ 9,09 Valor por hectares (55 sacas) R$ 500,00 Valor total hectares 1.300 ha R$ 650.000,00 Mão de obra Por saca R$ 2,09 9 Por hectare (55 sacas) R$ 114,72 Valor total (4.500 hectares/247.500 sacas) R$ 516.240,00 Despesas Diversas Produção Despesa Valor Saca Valor Hectare (55 sacas) Valor Total (4.500 hectares) Assistência técnica R$ 0,59 R$ 32,32 R$ 145.440,00 Transporte produção R$ 1,30 R$ 71,50 R$ 321.750,00 Beneficiamento/ classificaçãoR$ 1,20 R$ 66,00 R$ 297.000,00 Armazenagem R$ 1,20 R$ 66,00 R$ 297.000,00 Despesas administrativas R$ 2,11 R$ 116,01 R$ 522.045,00 Manutenção periódica R$ 0,64 R$ 34,99 R$ 157.455,00 Seguro capital fixo R$ 0,06 R$ 3,12 R$ 14.040,00 Sub total R$ 7,09 R$ 389,94 R$ 1.754.730,00 Custeio Geral da Produção Item Por saca Por hectare (55sacas) Valor total (4.500 hectares) Insumos R$ 32,15 R$ 1.768,52 R$ 7.958.340,00 Mecanização própria R$ 4,50 R$ 250,00 R$ 800.000,00 Mecanização de terceiros R$ 9,09 R$ 500,00 R$ 650.000,00 Mão de obra R$ 2,09 R$ 114,72 R$ 516.240,00 Despesas diversas R$ 7,09 R$ 389,94 R$ 1.754,73 Sub total R$ 54,92 R$ 3.023,18 R$ 9.926.334,73 10 De acordo com o demonstrado nas tabelas, espera-se colher dos 4.500 hectares em torno de 247.000 sacas de soja, 55 sacas por hectare. Cada saca de soja será vendida por R$ 65,00 fazendo que o custo de produção de cada saca é de R$ 54,92. Multiplicando esse valor pelo total temos a seguinte tabela que mostra o impacto dos custos na produção: Milho Insumos Insumos Descrição Valor saca Valor hectare (110sacas) Valor total (4.500 hectares) Semente milho Semente R$ 3,18 R$ 349,89 R$ 1.574.505,00 Macronutrientes Fertilizante R$ 4,51 R$ 496,41 R$ 2.233.845,00 Fungicida Defensivo R$ 0,64 R$ 69,98 R$ 314.910,00 Herbicida Defensivo R$ 0,88 R$ 96,53 R$ 434.385,00 Inseticida Defensivo R$ 0,80 R$ 87,67 R$ 394.515,00 subtotal R$ 10,00 R$ 1.100,48 R$ 4.952.160,00 Impacto dos custos na lucratividade Por saca Por hectare (55 sacas) valor total (4.500 hectares) Valor de venda R$ 65,00 R$ 3.575,00 R$ 16.087.500,00 Custo R$ 54,92 R$ 3.020,60 R$ 13.592.700,00 Lucro R$ 10,08 R$ 554,40 R$ 2.494.800,00 Percentual de lucro 18,35% 18,35% 18,35% 11 Mecanização - Produção Própria Valor por Saca R$ 2,56 Valor por Hectares (110 sacas) R$ 281,25 Valor Total Hectares (3.600 há/ 396.000 sacas) R$ 900.000,00 Mecanização - produção terceirizada Valor por Saca R$ 3,15 Valor por Hectares (110 sacas) R$ 346,15 Valor Total Hectares (900 há/ 99.000 sacas) R$ 450.000,00 Mão de obra Por saca R$ 1,04 Por Hectare (110sacas) R$ 114,72 Valor Total (4.500 hectares/495.000 sacas) R$ 516.240,00 Despesas diversas produção Despesa Valor Saca Valor Hectare Valor Total (110 sacas) (4.500 hectares) Assistência técnica R$ 0,22 R$ 23,85 R$ 107.325,00 Transporte produção R$ 1,00 R$ 110,00 R$ 495.000,00 Beneficiamento/classificaçã R$ 1,50 R$ 165,00 R$ 742.500,00 Armazenagem R$ 1,10 R$ 121,00 R$ 544.500,00 Despesas administrativas R$ 0,63 R$ 68,75 R$ 309.375,00 Manutenção periódica R$ 0,15 R$ 16,77 R$ 75.465,00 Seguro capital fixo R$ 0,04 R$ 4,02 R$ 18.090,00 Sub total R$ 4,63 R$ 509,39 R$ 2.292.255,00 12 Custeio Geral da Produção Item Por Saca Por Hectare (55sacas) Valor Total (4.500 hectares) Insumos R$ 10,00 R $ 1.100,48 R$ 4.952.160,00 Mecanização própria R$ 2,27 R$ 250,00 R$ 900.000,00 Mecanização de terceiros R$ 4,55 R$ 500,00 R$ 450.000,00 Mão de obra R$ 1,04 R$ 114,72 R$ 516.240,00 Despesas diversas R$ 4,63 R$ 509,39 R$ 2.292.255,00 Sub total R$ 22,49 R$ 2.474,59 R$ 9.110.655,00 Conforme demonstrado nas tabelas, espera-se colher dos 4.500 hectares em torno de 495.000 sacas de milho, ou seja 110 sacas por hectare. Cada saca de milho será vendida por R$ 26,00 sendo que o custo de produção de cada saca é de R$ 22,49. Multiplicando esse valor pelo total temos a seguinte tabela que mostra o impacto dos custos na produção: Impacto dos custos na lucratividade Por Saca Por Hectare (110 sacas) Valor Total (4.500 hectares) Valor de venda R$ 26,00 R$ 1.430,00 R$ 6.435.000,00 Custo R$ 22,49 R$ 1.236,95 R$ 5.566.275,00 Lucro R$ 3,51 R$ 193,05 R$ 868.725,00 Percentual de lucro 15,60% 15,60% 15,60% 13 4. PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS Esta mudança permitiu uma grande melhoria no rendimento do trabalho no campo e a aplicação de equipamentos com mais precisão, graças às inovações tecnológicas. Os benefícios também ocorreram no plantio, permitindo colheitas mais rápidas, que possibilitaram o cultivo de mais de uma safra por ano. O setor de maquinário agrícola passa por uma fase de transformação, que tende a fabricar cada vez mais equipamentos maiores e com nível mais alto de tecnologia, devido ao crescimento da agricultura de precisão, mas também mais amigos do ambiente e do produtor. A tendência é que ocorra, de forma gradual, uma substituição de algumas máquinas por um número menor de tratores ou colhedoras, porém com melhor e maior desempenho e rapidez. Além de facilitar o trabalho no campo, a mecanização agrícola é atualmente uma necessidade, já que houve uma redução considerável no número de trabalhadores rurais com resultados comprovados. Também, nos últimos anos, o aumento dos preços das commodities agrícolas – especialmente em relação aos grãos – foi o principal fator que fez com que aumentassem as vendas de máquinas. Outros motivos, como por exemplo o crédito subsidiado com juros baixos, ajudaram a alavancar o setor agrícola no Brasil e no mundo. A maior concentração dos produtores agropecuários ocorreu especificamente nas últimas décadas no Brasil e o principal motivo foi o aumento das melhorias tecnologias no campo, como máquinas com maior eficiência e potência. Esta também é uma das principais razões para a concentração do segmento de distribuição: as maiores montadoras de máquinas agrícolas caminham para uma estratégia de consolidação dos grupos de concessionárias. Esta melhoria considerável na tecnologia foi um dos principais fatores que ajudaram a aumentar a produção agrícola, possibilitando o cultivo em larga escala e tornando viável a produção de mais de uma safra por ano, em certas regiões, minimizando a redução de trabalhadores rurais no país. Foram as condições de mercado favoráveis aos produtores que mais impulsionaram as vendas de máquinas e produtos para a agricultura. A frota nacional, que estava já muito velha, começou a ser renovada e ampliada com a maior capitalização dos produtores, resultado da boa rentabilidade obtida com grãos e similares. 14 Funções no Agronegócio. Função Descrição Operador de Colheitadeira Opera a máquina, de forma segura e eficiente, proporcionando maior produtividade e redução de custos Técnico Agrícola Auxilia os produtores rurais oferecendo ajuda técnica para desenvolverem sua produção. Prepara o solo, plantio, combate a pragas e colheita. Faz análisepara verificar possíveis pontos que devem ser melhorados na produção e aplica soluções pontuais. Motorista de Caminhão Bitrem Trabalha com fretes, ou seja, dirigi caminhão, habilitado com (CNH) na categoria “E”. Mecânico de Trator Realiza manutenção preventiva e corretiva, realiza a troca de componentes danificados e testes de funcionamento. Faz leitura e interpretação de desenho mecânico. Supervisor de Expedição Supervisiona a equipe de expedição, acompanhando o cadastramento de entrada e saída de produtos no sistema. Controla o estoque, processos de embarque e transportes para entrega ao cliente final. Verifica e controla notas fiscais e faturamento, faz análise de pedidos e distribui cargas. Agrônomo RTV Acompanha desde o plantio, colheita, armazenamento e distribuição da mercadoria. Planeja, organiza, executa e supervisiona os serviços desde a escolha da cultura, preparação do solo, plantio, adubação e colheita e cuida da manutenção e conservação do meio ambiente. 15 Administrador Rural Profissional capaz de apresentar um diagnóstico gerencial dos agentes sociais e econômicos que compõem a sua cadeia produtiva. Todo Administrador Rural de uma empresa deve estar a par dos processos da agricultura, da zootecnia e das indústrias rurais. O seu principal papel é planejar, controlar, decidir e avaliar resultado, visando a maximização dos lucros, a permanente motivação e ao bem-estar de seus empregados. Piloto de avião Agrícola Realiza pulverizações de líquidos, por exemplo: principalmente inseticida na soja, em ultrabaixo volume, na qual a vazão em litros por hectare pulverizado é de 1, 2 ou, no máximo, 10 litros/hectare, pode-se fazer cargas no Ipanema Emb 201 de 60 ou mais hectares por vôo (sua capacidade de carga é de 600 litros de produto no Hopper). Gestor da Produção Propõe o plano de produção para cada uma das fazendas. Ocupação dos solos, sementeiras e colheitas; dimensiona as equipes para garantir o cumprimento do plano de produção; conduz cada uma das culturas instaladas; trabalha com a área das vendas de forma a otimizar o escoamento do produto (qualidade e preço); propor e assegurar o desenvolvimento de projetos especiais (testes de variedades e de operações culturais); gerir e controlar o seu orçamento de produção. Engenheiro Agrônomo Planeja, organiza e acompanha o preparo e o cultivo do solo. Administrador Rural Coordena, planeja e organiza propriedades rurais de pequeno, médio e grande portes, cuidando da gestão de pessoas, dos custos da produção e do contato com fornecedores e clientes. 16 Safreiro Trabalhador rural que além de colher e classificar os grãos de soja, prepara o solo, para o plantio do milho safrinha. 5. ELEMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Sistema Tecnológico de Informações é um conjunto de instruções escritas para serem interpretadas por um computador com o objetivo de executar tarefas específicas, também pode ser definido como os programas que comandam o funcionamento de um computador. Em computador o software, é classificado como a parte lógica cuja a função é fornecer instruções para o hardware (parte física do computador, por exemplo CPU, a memória e os dispositivos de entrada e saída). Podemos classificar em três tipos os softwares: Software de Sistema: é o conjunto de informações processadas pelo sistema interno de um computador, que permite a interação entre usuários e os periféricos do computador, através de uma interface gráfica. Engloba o sistema operativo e os controladores de dispositivos (memória, impressora, teclado e outros). Software de Programação: é o conjunto de ferramentas que permitem ao programador desenvolver sistemas de informática, geralmente usando linguagens de programação e um ambiente visual de desenvolvimento integrado. Software de Aplicação: são programas de computador que permitem ao usuário executar uma série de tarefas específicas em diversas áreas de atividade como arquitetura, contabilidade, educação, medicina e outras áreas comerciais. São utilizados também em videojogos, as bases de dado, os sistemas de automação industrial e etc. Existe também o conceito de software livre, que remete ao programa que dá liberdade ao utilizador, permitindo que ele estude, modifique e compartilhe com outras pessoas, para isso é preciso que o utilizador possa liberar o código-fonte para mudá-lo conforme suas necessidades e com análise pode-se compartilhar tais mudanças com outros usuários. Uma proposta viável a ser colocada em frente a todo o processo é ter um sistema lógico que funcione em todas as plataformas como computadores, tablet e 17 celulares, ocasionando a facilidade de acesso à informação sem a necessidade de deslocamento do funcionário até ao computador onde o sistema fica implantado, como consequência obterá a economia de papel, tinta ou tonner para impressora, visto que a quem interessar a informação poderá ser vista na tela de seu próprio celular fazendo que fique desnecessário levar a informação impressa ao requerente. O controle de frequência do colaborador, facilmente pode ser agregado ao sistema com implantação de ponto eletrônico. A implantação de uma rede wireless baseado em protocolos TCP/IP, que trata de uma rede privada que permite a comunicação direta como os mesmos padrões da internet, por toda a equipe da fazenda ou terceiros com a autorização de acesso. Tendo como principais vantagens Com o sistema ERP, será possível controlar a qualidade e rentabilidade das sementes, resultados por lavoura, área ou hectare, armazenagem, estocagem, distribuição, além de toda área financeira, produtiva, contábil e pessoal. O gestor tem todas as ferramentas necessárias para um planejamento eficiente e mais segurança para tomadas de decisões precisas, resultando em maior rentabilidade e lucros mensuráveis. Poderá também acessar os protocolos administrativos em qualquer local, através do computador particular, tablet e celulares. Empresas de médio a grande porte não se perfaz de um software elaborado para venda em massa, mas sim, contrata empresa especializada em desenvolvimento para que seja criado a solução necessária para as funções, que por mais parecida que sejam, cada uma tem sua identidade e forma de administrar, esse é o verdadeiro motivo de não ser citado nenhum nome de aplicação aqui nesse desenvolvimento pois o mesmo será desenvolvido mediante as necessidade da Bom Gestor Agropecuária, que precisa controlar desde a preparação do solo até a entrada e saída de dinheiro no empreendimento. 18 6. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração de Resultado por Saca – Soja Preço estimado de venda (em R$) 65,00 (-) Custos de Produção 32,61 Insumos 14,15 Mecanização (Máquinas próprias) 5,86 Mão de Obra Direta 12,60 (=) Lucro operacional projetado (por saca) 32,39 Demonstração de Resultado por Saca – Milho Preço estimado de venda (em R$) 26,00 (-) Custos de Produção 23,29 Insumos 14,06 Mecanização (Máquinas próprias) 2,93 Mão de Obra Direta 6,30 (=) Lucro operacional projetado (por saca) 2,71 DRE PROJETADA 19 7. CONCLUSÃO Com este presente estudo, podemos verificar que para produzir ao máximo muitas vezes temos que ver se a equipe disponível suporta a força de trabalho e ver a viabilidade de terceirizar mão de obra para quenão haja prejuízo, diminua o lucro, mas não fique com área sem produção. Podemos ver a importância que o meio ambiente coopera na produção dos alimentos, contando com clima, terreno e época, podemos ver que nem sempre teremos que plantar somente o que interessa, mas sim aquilo que é mais viável e mais rendável no momento. A importância de uma aplicação de gerenciamento eletrônica faz a diferença em muitos processos, evitando assim mais trabalho e deixando a informação disponível a quem deseja em questão de segundos, antes da tecnologia levava horas e até dias para levantar dados, hoje estas informações são instantâneas, e o mais importante, não retira gente do mercado de trabalho por esse motivo. Com a inovação tecnológica, vemos que até o homem do campo precisa se reciclar, atualmente muitos técnicos capacitados estão sendo recrutados a morarem no campo. Por fim, conseguimos passar um resultado positivo aos proprietários da Bom Gestor Agropecuária onde eles podem seguir com esse processo produtivo conforme esperado, pois terão lucro no final de cada período. 20 8. BIBLIOGRAFIA MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Acesso em: agosto de 2017. MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P.. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. Acesso em: agosto de 2017 MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. Acesso em: agosto de 2017. https://www.embrapa.br/web/portal/busca-de-noticias/-/noticia/8901995/artigo---a- soja-no-sistema-de-cultivo MEGLIORINI, Evandir. Administração financeira: uma abordagem brasileira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Acesso em: agosto de 2017. O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004. Acesso em: agosto de 2017 COTRIJUI - Cooperativa Agropecuária & Industrial. Começa A Semeadura Da Soja Na Região Sul. Disponível em: <http://www.cotrijui.coop.br:8080/pg_noticias/noticias_n.jsp?id_noticia=912>. Acesso em: outubro de 2017. http://www.a grobyte.com.br /custodeproducao.htm#SOJA Acesso em Outubro de 2017.
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