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VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA PRODUÇÃO DE SILAGEM DE MILHO

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27
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CAMPUS MINEIROS
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO
LARISSA ODA MARQUES BORGES
VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA PRODUÇÃO DE SILAGEM DE MILHO PARA PECUÁRIA LEITEIRA EM UMA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL EM MINEIROS-GO
 
Mineiros - GO
2019
LARISSA ODA MARQUES BORGES
VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA PRODUÇÃO DE SILAGEM DE MILHO PARA PECUÁRIA LEITEIRA EM UMA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL EM MINEIROS-GO
Artigo apresentado como requisito para obtenção de título de Especialista da Pós Graduação Lato Sensu em Gestão do Agronegócio da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Mineiros.
Mineiros - GO
2019 
Resumo
Empreender na cadeia produtiva do leite se faz desafiador devido à alta volatilidade do preço ao produtor, a ultra sensibilidade a questões climáticas e principalmente pelo alto investimento em alimentação do gado, a principal matéria prima da atividade. Na pecuária leiteira, onde o custo de produção e o preço de venda de cada litro de leite são valores muito próximos, os recursos financeiros devem ser utilizados com cautela e as decisões estratégicas devem ser fundamentadas em estudos prévios. Para que o produtor opte por determinado tipo de alimentação, a análise de viabilidade econômico-financeira se faz necessária, uma vez que provisiona dados que subsidiam a tomada de decisão. Para tanto, foram feitos o levantamento de custo de produção de silagem de milho e o seu impacto econômico e produtivo na pequena propriedade no interior de Goiás. O período de coleta de dados foi de outubro de 2017 à maio de 2018. O valor do investimento da silagem produzida na propriedade na safra 2017/2018 foi R$4.552,63 por hectare e R$151,75 por tonelada de silagem. Os insumos representam 58,4% do custo operacional total, seguido pela operação de colheita e ensilagem, plantio e tratos culturais, e preparo do solo. A análise de cenários de aumento de receita e o cálculo dos indicadores de viabilidade (Valor Presente Líquido [VPL], Taxa Interna de Retorno [TIR], e Payback Descontado), demonstram que o projeto de investimento na produção de silagem de milho na propriedade é uma alternativa viável para os três cenários estudados. 
Palavras Chave: Análise financeira; Alimentação animal; Pecuária de leite; Silagem de milho.
 
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Participação individual e frequência acumulada abertura dos custos na produção de silagem de milho, safra 2017/2018 em Mineiros-GO	22
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Investimento para produção de silagem de milho em 15 hectares	20
Tabela 2 - Custo operacional total de produção de silagem de milho por ha e por ton	21
Tabela 3 - Investimento para compra 7,5 ha de lavoura de milho com produtividade 120 sacos/ha	23
Tabela 4 - Custo de recuperação da pastagem que pode ser eliminado realizando o plantio do milho na área que se deseja renovar a pastagem	23
Tabela 5 - Projeção de incremento de receita operacional bruta anual em três cenários de produção de leite para vacas em lactação tratadas com silagem de milho e ração R22	25
Tabela 6 - Custo variável com o aumento no consumo diário de Ração R22 (saco 40 kg) pelos animais em lactação nos três cenários analisados	26
Tabela 7 - Fluxo de caixa do projeto de investimento no cenário realista	27
Tabela 8 - Fluxo de caixa do projeto de investimento no cenário otimista	28
Tabela 9 - Fluxo de caixa do projeto de investimento no cenário pessimista	29
Tabela 10 - Indicador de viabilidade Valor Presente Líquido do projeto para os cenários analisados	30
Tabela 11 - Indicador de viabilidade Taxa Interna de Retorno do projeto para os cenários analisados	30
Tabela 12 - Indicador de viabilidade Payback Descontado do projeto para os cenários analisados	31
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	7
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8
1.1 Pecuária leiteira no Brasil	8
1.2 Silagem de milho	9
1.3 Viabilidade econômico-financeira de projetos	10
2 TEMA DESENVOLVIDO NO TRABALHO	12
2.1 Tema desenvolvido	12
3 PESQUISA DO TEMA DESENVOLVIDO NO TRABALHO	12
3.1 Objetivos da pesquisa desenvolvida	12
3.2 Metodologia da pesquisa	13
3.3 Análise dos dados	13
3.3.1 Custo do Investimento	13
3.3.2 Receitas	17
3.3.3 Custo Variável	17
3.3.4 Análise Fluxo de Caixa	18
3.3.5 Indicadores de Viabilidade	22
CONSIDERAÇÕES FINAIS	24
REFERÊNCIAS	25
APÊNDICES	27
REFERÊNCIAS	29
INTRODUÇÃO
A pecuária leiteira apresenta-se como uma das principais atividades desenvolvidas pelas pequenas propriedades brasileiras e garante a permanência de um grande contingente de trabalhadores rurais no campo (IBGE, 2006), porém é afetada por fatores de difícil controle, dentre eles o clima se apresenta como gargalo da atividade uma vez que afeta diretamente a produção do maior insumo utilizado na produção de leite: o pasto. Apesar dos custos serem “sensivelmente reduzidos quando se consegue manter rebanhos produtivos à base de pastagem, utilizando-se recursos forrageiros de boa qualidade” (Alves et al., 2008), durante o período da seca a utilização de forrageiras tropicais em sistemas de produção de leite a pasto pode apresentar algumas limitações que influenciam o consumo e, consequentemente, a produção animal. (Branco et al., 2002). Além disso algumas raças de gado leiteiro apresentam dificuldades quanto à um sistema 100% pastejo, “vacas de alto mérito genético não conseguem obter na pastagem, mesmo que seja de boa qualidade, toda energia necessária para suportar o potencial produtivo que apresentam [...], e podem ter comprometimento não apenas da produção, mas também, da condição corporal e desempenho reprodutivo.” (Branco et al., 2002). 
Segundo Pimentel et al. (1998, p1)
A distribuição estacional de chuvas no Brasil central gera desequilíbrio na produção de forragem. No período chuvoso, que vai de outubro a março, existe abundância de forragem para o gado, enquanto no período seco, de abril a setembro, o rebanho sofre com a falta de alimento. Além disso, no período seco a qualidade da forragem é muito ruim, devido ao avanço na maturação das plantas, o que diminui o seu valor nutritivo. Para amenizar esses problemas, técnicas como fenação e ensilagem são utilizadas por produtores, principalmente de leite. A prática da ensilagem tem sido mais utilizada e seu uso tem se desenvolvido mais. 
A silagem é um processo de conservação de volumosos através da fermentação anaeróbica dos açúcares presentes na planta realizado por bactérias (Allen et al.,2003) mantendo, com poucas perdas, as características nutricionais do cultivar. Para produção de silagem, há necessidade de uma espécie de forrageira que apresente produção elevada de massa por unidade de área e que seja um alimento de alta qualidade para os animais. Por isso, o milho é a forrageira mais utilizada para produzir silagem (PIMENTEL et al. 1998). Sua composição bromatológica preenche os requisitos para confecção de uma boa silagem como: teor de matéria seca (MS) entre 30% a 35%, e no mínimo de 3% de carboidratos solúveis na matéria original, baixo poder tampão e por proporcionar uma boa fermentação microbiana. (NUSSIO et al., 2002). 
A propriedade rural Fazenda Rio Verde LD Terrinha, objeto de estudo neste trabalho, está localizada no município de Mineiros-GO e possui uma área total de 173,37 hectares (ha). O gado leiteiro de origem holandesa possui boa aptidão para produção de leite, porém a média produtiva destas vacas é de 7,5 litros por dia, resultado abaixo do esperado para o potencial genético que o gado apresenta. O rebanho, 40 vacas em lactação, é tratado à pastagem durante todo ano e recebe diariamente 2 kg/animal de ração R22 fornecidos no momento da ordenha. 
Neste panorama produtivo os resultados financeiros da propriedade são insuficientes para manter a atividade no longo prazo. Sendo a suplementação energética durante a seca algo imprescindível na produção de leite e a alimentação dos animais o maior custo da atividade, cabe à análise de viabilidade econômico-financeira subsidiara tomada de decisão na hora de escolher o tipo e a forma de conservação deste complemento alimentar, portanto foi feito o estudo da viabilidade econômica do uso de silagem de milho para alimentação destes animais tendo em vista o aumento da produtividade de leite que este sistema de confinamento pode proporcionar. 
Foi verificado o custo do investimento sobre dois aspectos: 1- Produzindo o milho na propriedade e 2- comprando a lavoura de milho numa fazenda à 48 km de distância. As receitas foram levantadas levando-se em consideração três diferentes cenários de incremento da produção de leite. O custo variável aumentou à medida que aumentou a produção de leite em cada cenário analisado pois houve incremento na quantidade de ração fornecida para cada animal na proporção 1 kg de ração para cada 3,2 litros de leite. Utilizando o fluxo de caixa para os três cenários estudados e os indicadores (VPL, TIR e Payback Descontado) calculou-se a análise de viabilidade do investimento. 
É diante da relevância que este tema assume que este trabalho será realizado com o objetivo de fornecer apoio e subsídios para o conhecimento e aplicabilidade do assunto em pequenas propriedades.
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
1.1 Pecuária leiteira no Brasil
O Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite, sendo superado apenas por Estados Unidos, Índia e China (FAO, 2011). Dos estados brasileiros, Goiás é o terceiro maior produtor, ficando atrás apenas de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. (IBGE, 2006). De acordo com o censo agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado no ano de 2006, a pecuária de leite em Mineiros, pequeno município do sudoeste goiano, é de grande representatividade, sendo a terceira maior bacia leiteira de Goiás com 653 estabelecimentos rurais gerando mais de 16 milhões de reais anualmente (IBGE, 2006). 
As mudanças econômicas ocorridas na década de 1990, com o significativo crescimento da participação de mercado do leite longa vida (UHT) nas vendas totais de leite fluido ao consumidor final, teve como consequência a necessidade de produção de matéria prima de mais baixo custo de forma a manter os preços do UHT ao consumidor final em níveis próximos ao do leite pasteurizado vendido em embalagens plásticas de menor custo (CANZIANI e GUIMARAES, 2002). Portanto estas mudanças contribuíram como um divisor deste sistema agroindustrial, exigindo mudanças e ajustamentos estratégicos e estruturais do setor agroindustrial do leite (Reis et al., 2001). 	
Por não conseguir controlar o preço do produto que vende, o produtor necessita administrar as variáveis que estão sob o seu controle. O resultado econômico em um mercado caracterizado pela estrutura de concorrência imperfeita dependerá do gerenciamento dos custos de produção e dos ganhos de escala (LOPES, REIS e YAMAGUCHI, 2007). O aumento da eficiência produtiva torna-se fator decisivo para a competitividade do setor leiteiro (Reis et al., 2001). Um empresário, no processo produtivo, diante de ampla variedade de possíveis combinações, procura coordenar os fatores de produção de acordo com determinada tecnologia, com o objetivo de alcançar um certo nível de produção que proporcione a máxima eficiência econômica, ou seja, maximizar o lucro ou minimizar os custos. (LOPES, REIS e YAMAGUCHI, 2007)
Segundo Gomes, (1991, p.3)
O objetivo principal do produtor é a maximização do lucro. Para alcançar tal objetivo os seguintes procedimentos podem ser adotados: a) aumentar a relação entre a quantidade de produto e a quantidade de fator de produção (produtividade); b) aumentar a relação entre o preço do produto e o preço do fator de produção (termos de troca) e, c) combinar as duas alternativas anteriores. 
Este trabalho visa viabilizar a maximização do lucro pelo aumento da produção de leite, que pode ser feito aumentando o número de vacas ordenhadas (crescimento extensivo), aumentando a produtividade do rebanho (crescimento intensivo) e pela combinação destes dois fatores. Na propriedade Terrinha optou-se pela segunda opção, pois o maior gargalo da produção nesta propriedade é a alimentação dos animais, insuficiente para conseguir níveis ótimos de produção.
1.2 Silagem de milho
 
Para obter resultados econômicos desejáveis na produção de silagem, existem algumas implicações que devem ser consideradas, tais como, a escolha de combinações de culturas e pastagens ligadas aos interesses dos sistemas de produção em uso, o detalhamento de práticas agrícolas de manejo das culturas, pasto e animais (MORAES et al., 2000). A grande adoção da forragem de milho pelos produtores se dá pela alta produção por área, alta qualidade nutricional, baixo custo por quilo de matéria seca e possibilidade de armazenagem por longo período de tempo (JONES, 2004). E é muito usual que a produção da silagem seja feita na mesma propriedade, fazendo assim a integração das atividade lavoura e pecuária nos estabelecimentos, onde se observam vários benefícios, onde um deles é o aumento da fertilidade do solo pela adubação das lavouras criando condições para se trabalhar com pastagens de qualidade e elevado potencial produtivo, condições essas essenciais para sistemas de alta demanda, como é o caso da exploração leiteira (MORAES et al., 2000). 
Contudo, a produção da silagem de milho não compreende somente a fase de campo. É necessário que a massa produzida seja colhida, ensilada, armazenada e utilizada de maneira adequada, garantindo que os nutrientes das plantas cheguem aos animais com o mínimo de perdas (DE CARVALHO, 2013), etapas estas que são facilitadas pelo uso de maquinários. Quanto à aquisição destes equipamentos o produtor rural pode contar com o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), criado pela Lei n.º 7.827, de 27.09.1989, que regulamentou o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Constituição Federal, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos. Conforme a Cartilha do FCO 2018, 
as empresas e os produtores rurais que desejarem iniciar, ampliar ou modernizar seus empreendimentos na Região Centro-Oeste podem contar com o apoio do FCO com condições favorecidas e diferenciadas, tais como taxas de juros, limites financiáveis e prazos de pagamento e de carência. A aplicação dos recursos do FCO, tem abrangência nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. O FCO Rural tem como público-alvo produtores rurais, na condição de pessoas físicas e jurídicas, suas cooperativas de produção e associações, desde que se dediquem à atividade produtiva no setor rural. Podem ser financiados: investimentos fixo e semifixo; custeio associado ao projeto de investimento e custeio agrícola e pecuário. Para pequeno e médio produtores rurais, a linha de financiamento do FCO 2018 de máquinas agrícolas pelo Banco do Brasil tem uma taxa de juros nominal de 7,5% a.a., em que o prazo de financiamento do investimento pode chegar a 10 anos, incluído o período de carência de até 3 anos.
1.3 Viabilidade econômico-financeira de projetos
Os componentes desta viabilidade econômico-financeira foram organizados no formato de fluxo de caixa utilizando-se de planilhas eletrônicas, as quais foram construídas com análise de cenários e analisadas com os indicadores econômicos: Valor Presente Líquido [VPL], Taxa Interna de Retorno [TIR], “Payback” Descontado [PBD].
O VPL é utilizado para a comparação de projetos diferentes, mas com o mesmo horizonte de tempo (Abreu Filho, et al., 2012). O valor presente líquido [VPL] considera explicitamente o valor do dinheiro no tempo. É considerada uma técnica sofisticada de orçamento de capital. Todas técnicas desse tipo descontam de alguma maneira os fluxos de caixa da empresa a uma taxa especificada. Essa taxa comumente chamada de taxa de desconto, retorno requerido ou custo de oportunidade, consiste no retorno mínimo que um projeto precisa proporcionar para manter inalterado o valor de mercado da empresa (Gitman,2010).
Pode ser calculado pela seguinte equação:
					(1)
Onde: = é o fluxo de caixa líquido do projeto, no período de tempo analisado “t”; k é a taxa de juros de desconto apropriada ao risco dos investidores; e, n número de períodos.
No caso em que o VPL é maior que zero, o projeto deve ser aceito; se o VPL for igual a zero, a TMA exigida pelo investidor será atendida, mas não haverá ganho extra ou perda de valor, e, nesse caso, cabe observar o nível de risco do projeto para se decidir sobre sua aceitação ou não; por fim, se o VPL for menor que zero, o projeto deve ser rejeitado.
A TIR é a taxa intrínseca média de retorno de um projeto no longo prazo e é uma função endógena dele, pois depende exclusivamente de seu tamanho, de sua capacidade e eficiência. É a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas e saídas de um projeto, é obrigatoriamente, maior que a TMA do projeto (Abreu Filho, et al., 2012).
O cálculo da TIR é dado pela fórmula:
				(2)
Um projeto de investimento terá indicação de viabilidade, segundo esse critério, se sua TIR for igual ou maior que a taxa de retorno exigida para o capital investido, ou seja, a TMA. Assim, quanto maior a TIR, maior a atratividade do projeto. Se a TIR for maior que a TMA, o projeto deve ser aceito; se a TIR for igual à TMA, a TMA exigida pelo investidor será atendida plenamente, apenas não haverá ganho extra ou perda de valor, pois o VPL do projeto será igual a zero, e, neste caso, cabe observar o nível de risco do projeto para se decidir sobre sua aceitação ou não; já se a TIR for menor que a TMA, o projeto deve ser rejeitado (Abreu Filho, et al., 2012).
Segundo Sartoris (2003), como um fluxo de caixa considera um período onde há o efeito da inflação, é necessário utilizar variáveis reais, ou seja, que tenham sido extraídas a ação desta inflação. A taxa de juros real consiste na taxa de juros nominal, descontada a inflação.
Conforme Assaf Neto e Lima (2014) a taxa de juros real indica a real parcela de juros excluída a inflação tanto no investimento quanto no custo capital. Como o investimento possui um horizonte de tempo dentro do projeto, em um fluxo de caixa é importante considerar o impacto das variáveis reais. 
Assim é possível calcular a taxa de juros real pela equação a seguir:
			(3)
 
O “Payback” descontado [PBD] é o número de períodos necessários para tornar o VPL nulo e é indicado para medir a potencialidade do projeto em devolver o capital aportado pelos investidores, levando-se em conta o valor do dinheiro no tempo, ou seja, utilizando a TMA em seu cálculo. (Abreu Filho, et al., 2012). Não há um tempo de recuperação ideal, porém a instituição pode definir anteriormente um prazo máximo para o retorno do capital investido, este período é denominado “período de corte” que pode ser confrontado com o indicador do PBD para auxiliar a tomada de decisão, desde que, o VPL tenha previamente apontado a viabilidade do projeto. Ou seja, se o PBD for maior que o Período de Corte [PC], o projeto deve ser rejeitado; se PBD for igual à PC, é indiferente aceitar ou rejeitar o projeto; por fim, se o PBD for menor que o PC, o projeto deve ser aceito (Abreu Filho, et al., 2012).
2 TEMA DESENVOLVIDO NO TRABALHO
2.1 Tema desenvolvido 
A análise econômico-financeira do projeto de investimento para produção de silagem de milho para a pecuária leiteira em uma pequena propriedade no interior de Goiás, se passa na propriedade rural Fazenda Rio Verde LD Terrinha, que está localizada no município de Mineiros-GO e possui uma área total de 173,37 hectares com solo predominantemente arenoso. O gado leiteiro de origem holandesa possui boa aptidão para produção de leite, porém com resultado abaixo do esperado para o potencial genético que o gado apresenta.
3 PESQUISA DO TEMA DESENVOLVIDO NO TRABALHO
3.1 Objetivos da pesquisa desenvolvida
A propriedade rural, objeto de estudo, apresenta baixa produtividade leiteira e resultados financeiros insuficientes para manter a atividade no longo prazo. Necessita de uma alternativa viável para aumento da receita. Assim, o presente trabalho tem como objetivos realizar uma abordagem teórica sobre a pecuária leiteira e seus custos de produção ligados a alimentação do gado e desenvolver o projeto de investimento para produção de silagem de milho para ser utilizado na alimentação do gado leiteiro analisando sua viabilidade econômico-financeira.
3.2 Metodologia da pesquisa 
	O levantamento do custo de produção de silagem de milho e o seu impacto econômico e produtivo ocorreu em pequena propriedade no interior de Goiás. O período de coleta de dados foi de outubro de 2017 à maio de 2018. A produção de silagem de milho foi proveniente do plantio na própria propriedade rural e destinada a alimentação de vacas em lactação. A pesquisa abordada neste trabalho é uma pesquisa exploratória quanto aos objetivos, e quanto aos procedimentos, um estudo de caso.
A compra de insumos não utilizou nenhuma estratégia de pesquisa e negociação de preços. E a compra de equipamentos utilizou linha de financiamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) por intermédio do Banco do Brasil. No fluxo de caixa foram utilizadas variáveis reais, em que foram extraídas a ação da inflação. A taxa mínima de atratividade [TMA], foi fixada considerando-se a taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia [SELIC], descontada da projeção do índice de inflação acumulado até abril de 2018 [IPCA], projetado em 2,76% (IBGE, 2018).
O serviço de colheita e ensilagem foi terceirizado e para estas despesas foi considerado o tempo de trabalho e o consumo de combustível. A produção total de silagem foi obtida através da pesagem média dos caminhões e multiplicada pelo número total de caminhões descarregados. Essa produção foi checada calculando-se o volume ocupado pela silagem compactada no silo, onde cada metro cúbico equivale a 600 kg de silagem.
Para a análise de sensibilidade e cenários foram considerados três cenários com diferentes incrementos de receita considerando alimentação do gado com silagem de milho e ração em sistema de confinamento.
3.3 Análise dos dados
3.3.1 Custo do Investimento
	A produção de silagem proveniente do plantio de 15 hectares na própria fazenda tem seu custo total aberto apresentado na tabela 01. 
A pesquisa de preços e coleta dos dados foi realizada na cidade de Mineiros no estado de Goiás. 
	Tabela 1 - Investimento para produção de silagem de milho em 15 hectares
	Investimento 
	Valor Un (R$)
	Qtde
	Valor Total (R$)
	Semente de Milho BM-3063 BIOMATRIX (20 kg)
	527,50
	15
	7.912,50
	Adubo Heringer 05.25.15 + 0,3% ZN (50 kg)
	79,60
	160
	12.736,00
	Defensivo Agrícola (20 l)
	2.000,00
	1
	2.000,00
	Diesel (Preparar o solo, plantar, colher e ensilar)
	3,57
	2700
	9.639,00
	Calcário Dolomítico + Frete (ton)
	145,00
	45
	6.525,00
	Gesso Agrícola + Frete (ton)
	169,00
	8
	1.352,00
	Uréia (ton)
	1.500,00
	4
	6.000,00
	Aluguel Ensiladeira/Caminhões + MO (h)
	410,00
	40
	16.400,00
	Lona para cobertura silo (un)
	1.100,00
	2
	2.200,00
	Inoculante (un)
	125,00
	9
	1.125,00
	Mão de obra (hora tratorista)
	15,00
	160
	2.400,00
	Custo de Oportunidade 15 ha de pastagem 
	125,00
	15
	1.875,00
	TOTAL
	
	
	70.164,50
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
	
A depreciação do maquinário utilizado para colheita e ensilagem não foi contabilizada pois esse serviço foi terceirizado.
Conforme Almeida et.al. (2002, p. 854), a taxa de lotação em pastos consorciados no Cerrado mais adequada estaria entre 1,25 e 1,30 Unidade Animal por hectare. Desta forma, para cálculo do custo de oportunidade para arrendamento de 15 ha de pastagens no período de 150 dias (tempo desde a disponibilização da terra para preparo do solo até final da colheita do milho) utilizará a taxa de lotação de 1,25 UA/ha.
Como na região onde situa-se a pequena propriedade trabalha-se com o valor de R$ 20,00/UA lotada no pasto em questão, temos um custo de oportunidade de R$ 1.875,00 para a área rural durante o período em quea terra fica disponível para a produção de silagem de milho.
	O custo total de produção da silagem de milho por hectare ficou R$ 4.552,63, conforme tabela 02. Esse valor foi bem próximo ao encontrado por Dos Santos et. al. (2017) em um sistema de produção localizado em Minas Gerais, os quais encontraram um custo por hectare de R$4.404,94.
	O custo total de produção da silagem de milho por tonelada (ton) de silagem foi R$ 151,75. Esse custo ficou elevado quando comparado com outros autores pela baixa produtividade de 30 toneladas por hectare na lavoura de milho proveniente do plantio na própria fazenda. A produtividade da lavoura de milho em uma mesma área tende a aumentar nos anos subsequentes à medida que o solo melhora com as sucessivas adubações e depósito de matéria orgânica. A produtividade em várias lavouras de milho no estado de Goiás e em outras regiões do país, nas chamadas áreas de cultura, pode chegar a valores acima de 60 ton/ha.
	Tabela 2 - Custo operacional total de produção de silagem de milho por ha e por ton
	Investimento 
	Custo (R$ha ̄¹)
	Custo (R$ton ̄¹)
	Insumos
	2.656,70
	88,56
	Colheita e ensilagem
	1.466,05
	48,87
	Plantio e tratos culturais
	233,74
	7,79
	Preparo do solo
	196,14
	6,54
	Arrendamento 15 ha de pastagem
	125,00
	4,17
	Custo Total da Silagem
	4.552,63
	151,75
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
Conforme o gráfico apresentado em gráfico 01, os custos mais importantes na produção de silagem são relativos aos insumos, que correspondem a 58,4% do custo operacional total, seguidos pelo custo da operação de colheita e ensilagem do milho que representam 32,20%. Desta forma, deve-se priorizar nestes itens a pesquisa de preços e negociação de compra para redução do custo de produção de silagem na propriedade.
Gráfico 1 - Participação individual e frequência acumulada abertura dos custos na produção de silagem de milho, safra 2017/2018 em Mineiros-GO
Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	Paralelamente ao levantamento dos custos para produzir-se silagem na propriedade, coletou-se o custo da silagem adquirindo-se 7,5 ha de uma lavoura de milho, a 48 km de distância da propriedade analisada, com produtividade de 60 toneladas de silagem por hectare conforme tabela 03. Nas duas situações levantadas serão obtidas 450 toneladas de silagem de milho. 
	Na compra da lavoura de milho serão pagos ao proprietário o mesmo valor que obteria com a venda dos grãos relativos aos 7,5 ha, já que não colheria grãos para realizar a ensilagem nesta área, reduzindo para o proprietário da lavoura o custo com a etapa de colheita que não seria mais de sua responsabilidade.
	
	Tabela 3 - Investimento para compra 7,5 ha de lavoura de milho com produtividade 120 sacos/há
	Investimento 
	Valor Un (R$)
	Quantidade
	Valor Total (R$)
	Diesel (compactar a silagem)
	3,57
	480
	1.713,60
	Custo compra 450 ton silagem
	64,00
	450
	28.800,00
	Frete Caminhões transporte Silagem (48 km de distância)
	3,80
	4320
	16.416,00
	Aluguel Ensiladeira + MO para colheita da matéria verde (h)
	250,00
	40
	10.000,00
	Lona para cobertura silo (un)
	1.100,00
	2
	2.200,00
	Inoculante (un)
	125,00
	9
	1.125,00
	Mão de obra compactar Silagem (hora tratorista)
	15,00
	30
	450,00
	TOTAL
	
	
	60.704,60
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
	
	Comparando o custo de R$ 70.164,50 para 450 toneladas de silagem produzidas na propriedade, com o custo de R$ 60.704,60 para as mesmas 450 toneladas provenientes da compra de lavoura de terceiros, observamos uma redução de R$16,85 por tonelada no custo da silagem.
	A recuperação de pastagens degradadas tem um custo elevado nas propriedades agropecuárias. Essa renovação de pastagem associada com a produção de silagem surge como uma alternativa de viabilidade econômica para o produtor. Desta forma, utilizando-se uma área de pastagem degradada para plantio do milho tem-se o benefício qualitativo do aumento da qualidade do solo da propriedade rural e redução de R$ 11.483,00 no custo de recuperação de 15 hectares de pastagem como apresentado na tabela 04. Desta maneira, as duas alternativas apresentam benefícios equivalentes nesta propriedade objeto de análise, ficando facultado ao produtor optar pela alternativa que julgar mais apropriada. 
	Tabela 4 - Custo de recuperação da pastagem que pode ser eliminado realizando o plantio do milho na área que se deseja renovar a pastagem
	Investimento 
	Valor Unitário (R$)
	Quantidade
	Valor Total (R$)
	Diesel (Preparar o solo)
	3,57
	800
	2.856,00
	Calcário Dolomítico + Frete (ton)
	145,00
	45
	6.525,00
	Gesso Agrícola + Frete (ton)
	169,00
	8
	1.352,00
	Mão de obra (hora tratorista)
	15,00
	50
	750,00
	TOTAL
	
	
	11.483,00
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
	As análises de viabilidade serão realizadas levando-se em consideração os custos de investimento para produzir a silagem na propriedade, pois a mesma possuía áreas com pastagens degradadas necessitando de recuperação. A redução de R$11.483,00 nos custos de recuperação do solo de 15 hectares de pastagem não será considerada no projeto de investimento, visto que o mesmo será avaliado por dez anos e não necessariamente haverão pastagens degradadas em todo este período, sendo desta forma mais conservador na análise do projeto de investimento.
	A propriedade rural em seu cenário base tem seu rebanho criado em pastagens nos doze meses do ano e não possui nenhum equipamento para manejo da silagem. Existe a necessidade de fazer o investimento para aquisição de um vagão misturador de silagem. O vagão é destinado a alimentação pecuária de pequeno porte e possui capacidade de 1,5 m³ e suas funções são: desensilar, carregar, misturar, transportar e distribuir diretamente no cocho vários tipos de materiais ensilados. Um vagão da marca e modelo JF MIX 1500 foi orçado na cidade de Mineiros pelo custo de R$37.000,00. Como a depreciação de máquinas agrícolas é dez anos, este projeto de investimento terá seu fluxo de caixa analisado pelo mesmo período. A depreciação anual deste equipamento será R$3.700,00.
	Será utilizado uma linha de financiamento de máquinas do FCO no Banco do Brasil para aquisição do vagão misturador com taxas de juros nominais de 7,5%a.a. e carência de 3 anos. A quitação da dívida ocorrerá no terceiro ano ao final do prazo de carência. Considerando uma inflação acumulada de 2,86%a.a. e retirando seu efeito, temos uma taxa de juros real do financiamento de 4,6127%a.a. Desta forma, no fluxo de caixa será considerado no ano 3 um gasto com o investimento para manejo da silagem de R$42.359,90.
3.3.2 Receitas
	
As receitas operacionais neste estudo de viabilidade são decorrentes da venda do leite incremental com a realização do investimento, ou seja, referente apenas ao aumento de produção por vaca em lactação com a alimentação em sistema de confinamento tratadas com silagem de milho e ração R22, quando comparado com o cenário base em que as vacas em lactação são criadas em pastagens durante o ano inteiro.
	Fazendo uma análise de cenários e sensibilidade, considerando um cenário realista com um aumento médio diário de 10 litros de leite por vaca em lactação, temos uma produção para 40 vacas com incremento mensal de 12.000 litros de leite. Anualizando este aumento de produção, temos um incremento de 144.000 litros de leite. E atribuindo-se um preço de venda médio praticado na região de R$1,20 por litro de leite, teremos um aumento na receita bruta anual de R$172.800,00.
	Seguindo a análise acima para um cenário otimista, onde teremos um incremento médio diário de produção de leite por animal de 12 litros e para um cenário pessimista com incremento médio de 8 litros de leite na produção diária por vaca em lactação, teremos um aumento na receita operacional bruta anual para estes dois cenários, respectivamente de R$207.360,00 e R$138.240,00 como apresentado na tabela 05.
	Tabela 5 - Projeção de incremento de receita operacional bruta anual em três cenários de produção de leite para vacas em lactação tratadas com silagem de milho e ração R22Cenário Otimista
	Cenário Realista
	Cenário Pessimista
	Incremento anual na produção de leite (l)
	172.800
	144.000
	115.200
	Incremento anual na receita bruta (R$)
	207.360,00
	172.800,00
	138.240,00
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
No fluxo de caixa será considerado uma receita não operacional de R$10.000,00 no ano 10 do projeto com a venda do vagão misturador de silagem JF MIX 1500 adquirido no início do projeto para manejo da silagem e trato dos animais, que com dez anos de uso possui este valor de mercado na região. 
3.3.3 Custo Variável
	No cenário base, a propriedade rural analisada tem uma produção média de 7,5 litros de leite e consumo de 2 kg de ração R22 por animal diariamente. Considerando a proporção de fornecer ao gado 1 kg de ração para cada fração de 3,2 litros de leite produzidos, teremos um aumento no consumo de ração conforme a análise de sensibilidade para os três cenários projetados de incremento na produção de leite e consequentemente um aumento no custo variável conforme a tabela 06. 
	Tabela 6 - Custo variável com o aumento no consumo diário de Ração R22 (saco 40 kg) pelos animais em lactação nos três cenários analisados
	Cenários analisados
	Aumento no consumo mensal R22 (40kg)
	Custo Mensal (R$)
	Custo Anual (R$)
	Pessimista (incremento 3,0 kg)
	90
	4.320,0
	51.840,00
	Realista (incremento 3,5 kg)
	105
	5.040,0
	60.480,00
	Otimista (incremento 4,0 kg)
	120
	5.760,0
	69.120,00
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
3.3.4 Análise Fluxo de Caixa
	O Funrural, apresentado nas tabelas do fluxo de caixa, é um imposto de contribuição previdenciária que incide 1,5% sobre a receita bruta originária da comercialização rural.
O imposto de renda para o produtor rural no fluxo de caixa foi calculado pegando-se 20% da receita e aplicando a alíquota de 27,5% sobre essa base de cálculo, ou, simplesmente aplicando 5,5% sobre a receita.
O fluxo de caixa é utilizado para o cálculo dos indicadores de viabilidade do projeto. Considerando que existe possibilidade de ocorrerem projeções em receita ou custo no fluxo de caixa erradas, construímos o fluxo de caixa para os cenários realista, otimista e pessimista como apresentados nas tabelas 07, 08 e 09, respectivamente.
21
	Tabela 7 - Fluxo de caixa do projeto de investimento no cenário realista
	
	
	
	
	
	
	
	Período
	0
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	Receita Bruta
	
	172.800,0
	172.800,0
	172.800,0
	172.800,0
	172.800,0
	172.800,0
	172.800,0
	172.800,0
	172.800,0
	182.800,0
	- Impostos (Funrural)
	
	-2.592,0
	-2.592,0
	-2.592,0
	-2.592,0
	-2.592,0
	-2.592,0
	-2.592,0
	-2.592,0
	-2.592,0
	-2.742,0
	= Receita Líquida
	
	170.208,0
	170.208,0
	170.208,0
	170.208,0
	170.208,0
	170.208,0
	170.208,0
	170.208,0
	170.208,0
	180.058,0
	- Custo Total
	
	-60.480,0
	-60.480,0
	-60.480,0
	-60.480,0
	-60.480,0
	-60.480,0
	-60.480,0
	-60.480,0
	-60.480,0
	-60.480,0
	= EBITDA
	
	109.728,0
	109.728,0
	109.728,0
	109.728,0
	109.728,0
	109.728,0
	109.728,0
	109.728,0
	109.728,0
	119.578,0
	- Depreciação
	
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	= Lucro antes dos Juros e do Imposto da Renda (EBIT)
	106.028,0
	106.028,0
	106.028,0
	106.028,0
	106.028,0
	106.028,0
	106.028,0
	106.028,0
	106.028,0
	115.878,0
	- Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (atividade rural)
	-9.504,0
	-9.504,0
	-9.504,0
	-9.504,0
	-9.504,0
	-9.504,0
	-9.504,0
	-9.504,0
	-9.504,0
	-10.054,0
	= Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
	96.524,0
	96.524,0
	96.524,0
	96.524,0
	96.524,0
	96.524,0
	96.524,0
	96.524,0
	96.524,0
	105.824,0
	+ Depreciação
	
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	= Fluxo de Caixa do Projeto
	
	100.224,0
	100.224,0
	100.224,0
	100.224,0
	100.224,0
	100.224,0
	100.224,0
	100.224,0
	100.224,0
	109.524,0
	- Investimentos
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-112.524,4
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	
	= Fluxo de Caixa Livre
	-70.164,5
	30.059,5
	30.059,5
	-12.300,4
	30.059,5
	30.059,5
	30.059,5
	30.059,5
	30.059,5
	30.059,5
	109.524,0
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Tabela 8 - Fluxo de caixa do projeto de investimento no cenário otimista
	Período
	0
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	Receita Bruta
	
	207.360,0
	207.360,0
	207.360,0
	207.360,0
	207.360,0
	207.360,0
	207.360,0
	207.360,0
	207.360,0
	217.360,00
	- Impostos (Funrural)
	
	-3.110,4
	-3.110,4
	-3.110,4
	-3.110,4
	-3.110,4
	-3.110,4
	-3.110,4
	-3.110,4
	-3.110,4
	-3.260,40
	= Receita Líquida
	
	204.249,6
	204.249,6
	204.249,6
	204.249,6
	204.249,6
	204.249,6
	204.249,6
	204.249,6
	204.249,6
	214.099,60
	- Custo Total
	
	-69.120,0
	-69.120,0
	-69.120,0
	-69.120,0
	-69.120,0
	-69.120,0
	-69.120,0
	-69.120,0
	-69.120,0
	-69.120,00
	= EBITDA
	
	135.129,6
	135.129,6
	135.129,6
	135.129,6
	135.129,6
	135.129,6
	135.129,6
	135.129,6
	135.129,6
	144.979,60
	- Depreciação
	
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,00
	= Lucro antes dos Juros e do Imposto da Renda (EBIT)
	
	131.429,6
	131.429,6
	131.429,6
	131.429,6
	131.429,6
	131.429,6
	131.429,6
	131.429,6
	131.429,6
	141.279,60
	- Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (atividade rural)
	
	-11.404,8
	-11.404,8
	-11.404,8
	-11.404,8
	-11.404,8
	-11.404,8
	-11.404,8
	-11.404,8
	-11.404,8
	-11.954,80
	= Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
	
	120.024,8
	120.024,8
	120.024,8
	120.024,8
	120.024,8
	120.024,8
	120.024,8
	120.024,8
	120.024,8
	129.324,80
	+ Depreciação
	
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,00
	= Fluxo de Caixa do Projeto
	
	123.724,8
	123.724,8
	123.724,8
	123.724,8
	123.724,8
	123.724,8
	123.724,8
	123.724,8
	123.724,8
	133.024,80
	- Investimentos
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-112.524,4
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	
	= Fluxo de Caixa Livre
	-70.164,5
	53.560,3
	53.560,3
	11.200,4
	53.560,3
	53.560,3
	53.560,3
	53.560,3
	53.560,3
	53.560,3
	133.024,80
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Tabela 9 - Fluxo de caixa do projeto de investimento no cenário pessimista
	Período
	0
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	Receita Bruta
	
	138.240,0
	138.240,0
	138.240,0
	138.240,0
	138.240,0
	138.240,0
	138.240,0
	138.240,0
	138.240,0
	148.240,0
	- Impostos (Funrural)
	
	-2.073,6
	-2.073,6
	-2.073,6
	-2.073,6
	-2.073,6
	-2.073,6
	-2.073,6
	-2.073,6
	-2.073,6
	-2.223,6
	= Receita Líquida
	
	136.166,4
	136.166,4
	136.166,4
	136.166,4
	136.166,4
	136.166,4
	136.166,4
	136.166,4
	136.166,4
	146.016,4
	- Custo Total
	
	-51.840,0
	-51.840,0
	-51.840,0
	-51.840,0
	-51.840,0
	-51.840,0
	-51.840,0
	-51.840,0
	-51.840,0
	-51.840,0
	= EBITDA
	
	84.326,4
	84.326,4
	84.326,4
	84.326,4
	84.326,4
	84.326,4
	84.326,4
	84.326,4
	84.326,4
	94.176,4
	- Depreciação
	
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	-3.700,0
	= Lucro antes dos Juros e do Imposto da Renda (EBIT)
	
	80.626,4
	80.626,4
	80.626,4
	80.626,4
	80.626,4
	80.626,4
	80.626,4
	80.626,4
	80.626,4
	90.476,4
	- Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (atividade rural)
	
	-7.603,2
	-7.603,2
	-7.603,2
	-7.603,2
	-7.603,2
	-7.603,2
	-7.603,2
	-7.603,2
	-7.603,2
	-8.153,2
	= Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
	
	73.023,2
	73.023,2
	73.023,2
	73.023,2
	73.023,2
	73.023,2
	73.023,2
	73.023,2
	73.023,2
	82.323,2
	+ Depreciação
	
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	3.700,0
	= Fluxo de Caixa do Projeto
	
	76.723,2
	76.723,2
	76.723,2
	76.723,2
	76.723,2
	76.723,2
	76.723,2
	76.723,2
	76.723,2
	86.023,2
	- Investimentos
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-112.524,4
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	-70.164,5
	
	= Fluxo de Caixa Livre
	-70.164,5
	6.558,7
	6.558,7
	-35.801,2
	6.558,7
	6.558,7
	6.558,7
	6.558,7
	6.558,7
	6.558,7
	86.023,2
	Fonte: Resultados Originaisda Pesquisa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
3.3.5 Indicadores de Viabilidade
Com os fluxos de caixa organizados segundo a análise de cenários (tabela 05), realizou-se o cálculo dos indicadores de viabilidade do projeto: Valor Presente Líquido [VPL], Taxa Interna de Retorno [TIR], e o Payback descontado. 
O Valor Presente Líquido [VPL] é a soma dos resultados de todos os períodos no valor presente. Para ter este valor com referência ao ano zero precisa-se ter uma taxa que representa o mínimo que se busca conseguir com o projeto. Essa taxa mínima de atratividade [TMA], foi fixada considerando-se a taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia [SELIC], descontada da projeção do índice de inflação acumulado até abril de 2018 [IPCA], projetado em 2,76% (IBGE, 2018). A taxa utilizada, portanto, foi de 3,6395% a.a.
O VPL foi calculado para os três cenários de aumento na produção de leite e apresentado na tabela 10. Pode-se observar que temos VPL maior que zero para os três cenários, desta forma indicando que o projeto deve ser aceito e implementado.
	Tabela 10 - Indicador de viabilidade Valor Presente Líquido do projeto para os cenários analisados
	Indicador
	Cenário Realista
	Cenário Otimista
	Cenário Pessimista
	Valor Presente Líquido [VPL]
	R$ 195.607,98
	R$ 389.687,80
	R$ 1.528,16
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
 
O próximo indicador a ser calculado foi a Taxa Interna de Retorno [TIR], que determina uma taxa intrínseca de rendimento para sintetizar os méritos do projeto. Na tabela 11 temos o valor da TIR encontrado para cada um dos cenários.
	Tabela 11 - Indicador de viabilidade Taxa Interna de Retorno do projeto para os cenários analisados
	Indicador
	Cenário Realista
	Cenário Otimista
	Cenário Pessimista
	Taxa Interna de Retorno [TIR]
	34,08%
	67,67%
	3,86%
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
Como a TIR é maior que a Taxa Mínima de Atratividade definida de 3,6395%a.a., o projeto apresenta-se viável.
O terceiro indicador de viabilidade calculado foi o Payback descontado, que representa o período de tempo necessário para recuperar o investimento inicial, considerando os fluxos de caixa descontados. Observando a tabela 12, nota-se que no cenário pessimista o tempo necessário para recuperar o investimento é elevado com quase 10 anos, período este definido para o projeto em questão. Nos outros dois cenários temos um prazo bem inferior de 3,93 e 1,97 anos, respectivamente para os cenários realista e otimista.
	Tabela 12 - Indicador de viabilidade Payback Descontado do projeto para os cenários analisados
	Indicador
	Cenário Realista
	Cenário Otimista
	Cenário Pessimista
	Payback Descontado
	3,93 anos
	1,37 anos
	9,97 anos
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	
Lembrando que na elaboração do fluxo de caixa optou-se em ser conservador, não considerando a redução de R$11.483,00 no custo de recuperação da pastagem após o plantio do milho, conforme tabela 4, e analisando os três indicadores de viabilidade para os diferentes cenários verificamos que o projeto de investimento na produção de silagem na fazenda para alimentação do gado de leite em lactação é viável e deve ser implementado na propriedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O presente estudo tratou sobre o levantamento do custo de produção de silagem de milho, do seu impacto econômico e produtivo na pequena propriedade no interior de Goiás e a análise de viabilidade econômico-financeira para auxiliar o produtor para a tomada de decisão por determinado tipo de alimentação para seu rebanho leiteiro.
	O custo total da silagem produzida na propriedade na safra 2017/2018 foi R$4.552,63 por hectare e R$151,75 por tonelada de silagem. Os insumos (sementes, defensivos, fertilizantes, lona para cobertura e inoculante) representam 58,4% do custo operacional total, seguido pela operação de colheita e ensilagem do milho com 32,20%, plantio e tratos culturais e preparo do solo com menor impacto.
	A propriedade rural com baixa produtividade leiteira e resultados financeiros insuficientes para manter a atividade no longo prazo necessita de uma alternativa viável para aumento da receita. Assim, a análise de cenários de aumento de receita e o cálculo dos indicadores de viabilidade: Valor Presente Líquido [VPL], Taxa Interna de Retorno [TIR], e o Payback Descontado, demonstram que o projeto de investimento na produção de silagem de milho na propriedade é uma alternativa viável para os três cenários estudados na pequena propriedade no interior de Goiás.
	A colheita do milho precisa ser acompanhada para identificação do momento correto para produção de silagem. Devido esta falta de assertividade no prazo para colheita do milho no ponto de silagem, a grande demanda pelo serviço de colheita e ensilagem no mesmo período e sendo que o serviço de colheita e ensilagem é terceirizado, a contratação deste serviço se mostrou problemática, sendo necessário agendamento prévio com frequentes atualizações e persistência junto ao prestador do serviço para que a colheita ocorra no momento ideal para produção da silagem.
	Como próximas etapas para este trabalho, temos o estudo da viabilidade econômico-financeira da produção de silagens de sorgo, cana-de-açúcar, milheto, aveia, dentre outros, utilizada na alimentação do gado leiteiro analisando seu custo de produção e impacto na produtividade do gado comparando com a silagem de milho.
REFERÊNCIAS
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APÊNDICES
	Tabela 13 - Apoio para o cálculo do Payback Descontado no cenário realista
	Anos
	Fluxo de Caixa
	Fluxo de Caixa Descontado
	Saldo Acumulado
	0
	-70.164,50
	-70.164,50
	-70.164,50
	1
	30.059,50
	29003,9
	-41.160,60
	2
	30.059,50
	27985,38
	-13.175,22
	3
	-12.300,40
	-11049,52
	-24.224,74
	4
	30.059,50
	26054,37
	1.829,63
	5
	30.059,50
	25139,42
	26.969,05
	6
	30.059,50
	24256,6
	51.225,65
	7
	30.059,50
	23404,78
	74.630,43
	8
	30.059,50
	22582,88
	97.213,31
	9
	30.059,50
	21789,84
	119.003,15
	10
	109.524,00
	76604,84
	195.607,99
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	Tabela 14 - Apoio para o cálculo do Payback Descontado no cenário otimista
	Anos
	Fluxo de Caixa
	Fluxo de Caixa Descontado
	Saldo Acumulado
	0
	-70.164,50
	-70.164,50
	-70.164,50
	1
	53.560,30
	51.679,43
	-18.485,07
	2
	53.560,30
	49.864,60
	31.379,53
	3
	11.200,40
	10.061,38
	41.440,91
	4
	53.560,30
	46.423,92
	87.864,83
	5
	53.560,30
	44.793,65
	132.658,48
	6
	53.560,30
	43.220,64
	175.879,12
	7
	53.560,30
	41.702,86
	217.581,98
	8
	53.560,30
	40.238,38
	257.820,36
	9
	53.560,30
	38.825,34
	296.645,70
	10
	133.024,80
	93.042,10
	389.687,80
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
	Tabela 15 – Apoio para o cálculo do Payback Descontado no cenário pessimista
	Anos
	Fluxo de Caixa
	Fluxo de Caixa Descontado
	Saldo Acumulado
	0
	-70.164,50
	-70.164,50
	-70.164,50
	1
	6.558,70
	6.328,38
	-63.836,12
	2
	6.558,70
	6.106,15
	-57.729,97
	3
	-35.801,20
	-32.160,42
	-89.890,39
	4
	6.558,70
	5.684,82
	-84.205,57
	5
	6.558,70
	5.485,18
	-78.720,39
	6
	6.558,70
	5.292,56
	-73.427,83
	7
	6.558,70
	5.106,70
	-68.321,13
	8
	6.558,70
	4.927,37
	-63.393,76
	9
	6.558,70
	4.754,34
	-58.639,42
	10
	86.023,20
	60.167,57
	1.528,15
	Fonte: Resultados Originais da Pesquisa
	
Abertura do custo na produção da silagem de milho em propriedade rural em Mineiros-GO
Custo (R$ha ̄¹)	Insumos	Colheita e ensilagem	Plantio e tratos culturais	Preparo do solo	2656.7	1466.0533333333333	233.744	196.136	Participação acumulada	Insumos	Colheita e ensilagem	Plantio e tratos culturais	Preparo do solo	0.58355237628039447	0.90557552771655958	0.95691812064812298	0.99999999999999989

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