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Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Introdução O uso de água fria nas edificações é condição indispensável para o atendimento das condições mais elementares de habitabilidade, higiene e também de conforto. Na prática, porém, ocorre por vezes uma realidade diversa: o abastecimento público de água pode se apresentar de modo deficiente ou insuficiente. Há quem procure reduzir o custo da construção de um prédio sacrificando as instalações, seja com o inadequado emprego de certos materiais, seja pelo subdimensionamento das tubulações e outros componentes. O desconforto, os prejuízos e as questões que decorrem do descaso para com o projeto, as especificações e a execução das instalações hidráulicas prediais infelizmente são realidades que muitos experimentam pessoalmente. As entidades municipais ou estaduais responsáveis pelo abastecimento de água às cidades, agindo em defesa do consumidor, estabelecem normas, regulamentos e exigências para a elaboração dos projetos de instalações, condicionando a ligação do ramal de abastecimento de água ao prédio à prévia aprovação desses projetos. 02/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Introdução Em setembro de 1998 foi aprovada a Norma NBR 5626 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, que substituiu a NBR 5626:1982. A NBR 5626:1998 representa, sem dúvida, valiosa contribuição para a melhoria do nível técnico dos projetos e das instalações prediais de água fria. 03/90 NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria Projeto de instalações prediais de água fria 5.1. Condições Gerais 5.1.1. Elaboração e responsabilidade técnica 5.1.1.1. O projeto das instalações prediais de água fria deve ser feito por projetista com formação profissional de nível superior, legalmente habilitado e qualificado. 5.1.1.2. Em todas as peças gráficas do projeto, em qualquer nível do seu desenvolvimento (estudo preliminar, projeto básico, projeto executivo e projeto realizado), devem constar os dados de registro do profissional responsável junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), a saber: número da carteira e a região. Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 04/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria Projeto – 5.1. Condições Gerais (continuação) 5.1.2. Exigências a observar no projeto 5.1.2.1. As instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: a) preservar a potabilidade da água; b) garantir o fornecimento de água de forma contínua e adequada para o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários e demais componentes; c) promover economia de água e de energia; d) possibilitar manutenção fácil e econômica; e) evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente; f) proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização com localização adequada, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário. 05/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria 5.1.3. Interação com a concessionária de água 5.1.3.1. A observância das condições estabelecidas nesta Norma não dispensa a obediência às leis, decretos e regulamentos emanados das autoridades federais, estaduais ou municipais, da concessionária ou outro órgão competente. 1) 5.1.3.2. O projetista deve realizar uma consulta prévia à concessionária, visando obter informações sobre as características da oferta de água no local da instalação objeto do projeto, inquirindo em particular sobre eventuais limitações nas vazões disponíveis, regime de variação de pressões, características da água, constância de abastecimento e outras questões que julgar relevantes. 1) Entre outros, devem ser objeto de atenção o Código Sanitário Estadual, o Código de Edificações Municipal e o regulamento da concessionária local. 06/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria 5.1.3. Interação com a concessionária de água 5.1.3.3. Quando for prevista utilização de água proveniente de poços, o órgão público responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos deve ser consultado previamente (o referido órgão na maioria das vezes não é a concessionária). 5.1.3.4. Quando houver utilização simultânea de água fornecida pela concessionária e água de outra fonte de abastecimento, o projeto deve prever meios para impedir o refluxo da água proveniente da fonte particular para a rede pública. Nestes casos, a concessionária deve ser notificada previamente. 5.1.3.5. Quando exigido, o projeto completo da instalação predial de água fria deve ser fornecido para exame da concessionária ou do órgão público competente. 07/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria 5.1.4. Informações preliminares 5.1.4.1. Informações que devem ser previamente levantadas pelo projetista: a) Características do consumo predial (volumes, vazões máximas e médias, características da água, etc.); b) Características da oferta de água (disponibilidade de vazão, faixa de variação das pressões, constância do abastecimento, características da água, etc.); c) Necessidades de reservação, inclusive para combate a incêndio; d) No caso de captação local de água, as características da água, a posição do nível do lençol subterrâneo e a previsão quanto ao risco de contaminação. 08/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria Projeto – 5.2. Abastecimento, reservação e distribuição 5.2.1. Fontes de abastecimento 5.2.1.1. O abastecimento das instalações prediais de água fria deve ser proveniente da rede pública de água da concessionária. Há casos em que o abastecimento pode ser proveniente parcial ou totalmente de uma outra fonte, devendo atender o disposto em 5.1.3.3, no caso de poços. Segundo o tipo de necessidade do uso doméstico da água e respeitados os requisitos de segurança sanitária, o abastecimento pode ser feito com água potável ou não potável. 5.2.1.2. Onde o abastecimento provém da rede pública, as exigências da concessionária devem ser obedecidas. Isto se aplica não só quando de uma nova instalação predial de água fria, como também nos casos de modificação ou desconexão de uma instalação já existente. 09/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria Projeto – 5.2. Abastecimento, reservação e distribuição (continuação) 5.2.1. Fontes de abastecimento 5.2.1.3. A instalação predial de água fria abastecida com água não potável deve ser totalmente independente daquela destinada ao uso da água potável, ou seja, deve-se evitar a conexão cruzada. A água não potável pode ser utilizada para limpeza de bacias sanitárias e mictórios, para combate a incêndios e para outros usos onde o requisito de potabilidade não se faça necessário. 5.2.1.4. A água potável proveniente da rede pública – ou outra fonte de abastecimento– deve, no mínimo, atender ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria nº 2914 de 12/12/2011 do M.S. (anteriormente a 518 de 25/03/2004).2) 2) Além de estabelecer características físicas, organolépticas, químicas, bacteriológicas e radiológicas, a Portaria define também os procedimentos e as frequências para verificação das características. 10/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria Projeto – 5.2. Abastecimento, reservação e distribuição (continuação) 5.2.2. Tipos de abastecimento Para definição do tipo de abastecimento a ser adotado, devem ser utilizadas as informações preliminares conforme 5.1.4. A adoção do tipo direto para alguns pontos de utilização e do indireto para outros, explorando-se as vantagens de cada tipo de abastecimento, constitui, em muitos casos, a melhor solução. 11/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria Projeto de instalações prediais de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais As redes de abastecimento de água potável das cidades compreendem as adutoras, as linhas alimentadoras e as linhas distribuidoras. Às adutoras é reservado o papel de aduzir ( trazer, conduzir) a água dos mananciais às estações de tratamento, e dessas aos reservatórios principais, deste modo estabelecendo a intercomunicação entre eles. As linhas alimentadoras se prestam ao abastecimento de reservatórios secundários e das linhas distribuidoras, sendo que essas últimas fornecem água às derivações para o abastecimento de cada prédio. A inexistência de uma linha alimentadora no local onde vai ser construído um prédio pode exigir a captação de água de poços. 12/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria Projeto de instalações prediais de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais Certas indústrias para as quais a falta de água representaria prejuízos muito graves possuem instalações de poços para atendimento a situações de emergência. Em casos excepcionais pode existir um riacho, córrego ou rio de onde se pode retirar a água e trata-la, conforme suas propriedades, condições de potabilidade e requisitos consumo demandados. São uma forma de abastecimento bastante particular e de extraordinário valor. 13/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria Projeto de instalações prediais de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento O abastecimento de água aos prédios é feito a partir da tubulação do distribuidor público por meio de um ramal predial, o qual compreende: – Ramal predial propriamente dito, ou ramal externo – É o trecho da tubulação compreendida entre o distribuidor público de água e a instalação predial de água caracterizada pelo aparelho medidor ou limitador de descarga, o qual e considerado como parte integrante do ramal externo. – Alimentador predial ou ramal interno de alimentação – É o trecho de tubulação que se estende a partir do aparelho medidor ou limitador de consumo, ou seja, do ramal predial até a válvula do flutuador (torneira de boia à entrada de um reservatório). 14/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 15/90 Ramal de abastecimento = Ramal predial + Alimentador predial Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento 1.1.1. Ramal Predial O ramal predial é o trecho executado pela concessionária pública ou privada, ligando a rede ao cavalete, mediante requerimento do proprietário da edificação. Quando do início da obra, pode-se solicitar a ligação provisória, a qual, se já estiver definitivamente locada, poderá ser afinal a ligação definitiva. 16/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento 1.1.1. Ramal Predial Quando do assentamento do distribuidor público APÓS a construção do prédio, isto é, tratando-se de “rede nova”, a ligação pode ser feita com a colocação de um “T” na própria rede. Isso acontece quando se instala um ramal novo ou de maior capacidade, após haver sido construído o prédio ou em decorrência da ampliação de suas instalações. Se o distribuidor público JÁ ESTIVER PRONTO quando o prédio for construído, haverá várias soluções para a inserção do ramal externo, conforme segue. 17/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) Fechar os registros do distribuidor, isolando assim o trecho onde será executado o ramal; fazer um furo no distribuidor, abrindo rosca em seguida. Atarraxar depois o chamado registro de derivação. Este, uma vez fechado, possibilita a reabertura dos registros do distribuidor público enquanto se completa a ligação do encanamento do ramal predial. 18/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) Com o encanamento do distribuidor público em carga, pode-se utilizar, para tubos de ferro fundido com derivações de até 2 ½” (63,5 mm), um equipamento como os B-100 e B-101 da Mueller Co. (fig. a seguir), que fura, abre rosca e adapta o registro de derivação (a tubulação deve estar em bom estado para possibilitar o rosqueamento). Com o encanamento distribuidor público em carga, para tubos de PVC ou polietileno, podem-se utilizar tes de serviço integrados, conforme ilustrado na sequência. 19/90 Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria 1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Mueller B-101 Drilling and Tapping Machine 20/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria 1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) 21/90 Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria 1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) Tês de serviço integrados bipartidos em polipropileno conforme Norma NTS-175 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Tês de serviço integrados articulados em polipropileno conforme Norma NTS-175 * NTS-175: Norma Técnica Sabesp nº 175. 9ºQ 22/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano NTS-175 – Tê de serviço integrado (fixação por parafusos) NTS-175 – Tê de serviço integrado articulado (fixação porparafusos) Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria 1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) 23/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria 1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) NTS-175 – Ferramenta de corte A ferramenta de corte deve ser fabricada em latão ou aço inoxidável, atendendo aos seguintes requisitos: a) a fim de evitar que a ferramenta de corte caia dentro do tubo, a mesma deve ser projetada com um limitador de fim de curso. b) quando a ferramenta de corte estiver em situação de repouso, na parte superior do corpo do Tê, o limite inferior da ferramenta de corte não pode bloquear a passagem de água da rede para o ramal, permitindo passagem livre. Essas duas características devem ser verificadas por inspeção visual. 24/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) Com o encanamento distribuidor em carga, porém sem nele abrir rosca para inserir o registro de derivação – Neste caso utiliza-se então o colar de tomada, também chamado de bridge ou colar de luneta. Esse dispositivo permite fazer a instalação do registro de derivação também sem necessitar interromper o abastecimento de água da rede pública. 25/90 Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria 1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Figura – Colares de tomada com diferentes tipos de fixação à tubulação do distribuidor público. 26/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação) Do registro de derivação, também chamado de ferrule, parte o ramal predial externo. Para diâmetros de até 2” o ramal pode ser executado em cobre, PVC ou polietileno. Para diâmetros acima de 2”, o ramal é executado em ferro fundido, obrigando a inserção de um “T” e um registro de gaveta. Nas ligações de cobre, PVC ou polietileno à saída do registro de derivação, dá-se uma curvatura ao tubo ou usa-se uma peça denominada pescoço de ganso. Essa peça evita que o ramal se rompa, mesmo com a trepidação devida ao tráfego e à acomodação do terreno, o que poderia ocorrer se o tubo estivesse retilíneo, “esticado”. 27/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Figura – Esquema de ligação de água a partir da rede pública de abastecimento. 28/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Figura – Esquema de um ramal de abastecimento de água (sistema usual). 29/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano A NTS 181 da Sabesp estabelece critérios para dimensionamento de ramais prediais de água e dimensionamento de hidrômetros, quando da primeira ligação, redimensionamentos em função de alteração de categoria do RGI e dimensionamento de hidrômetros para medição em fontes alternativas para efeito de cobrança de esgoto. 30/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 31/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento 1.1.2. Medição do Consumo de Água O ramal externo termina no hidrômetro, o aparelho medidor do consumo de água. Note-se que todo o material do ramal externo, inclusive o hidrômetro, é fornecido pela concessionária, sendo incluído no orçamento de ligação do ramal. Em caso de falta ocasional de hidrômetro, é utilizado um limitador de vazão, conhecido como pena d'água, que é um tubo de pequeno comprimento com um estrangulamento tal que, pela perda de carga oferecida ao escoamento, reduz a descarga que entra no ramal interno a valor prefixado. Evidentemente não faz medições, apenas limita o consumo, numa tentativa de evitar desperdícios 32/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento 1.1.2. Medição do Consumo de Água (continuação) Outro dispositivo utilizado nesses casos, com a mesma função, é o suplemento, um tubo de bronze ou de ferro fundido ao qual se pode adaptar um disco ou pastilha com um orifício central de diâmetro compatível com a descarga que o órgão público pretende proporcionar ao consumidor. A dimensão longitudinal do suplemento é a mesma da do hidrômetro padronizado que está provisoriamente substituindo, seja pela falta de hidrômetro, seja pela sua eventual retirada para reparo, aferição ou revisão. A figura a seguir mostra um tipo de suplemento. 33/90 Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 1.1.2. Medição do Consumo de Água Deve-se considerar que, sendo variáveis as condições da linha piezométrica (de pressão) da rede pública, penas ou suplementos com o mesmo diâmetro de orifício permitirão descargas diferentes , conforme a maior ou menor no ponto de ligação do ramal à rede. Figura – Suplemento ou limitador de consumo. 34/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento 1.1.2. Medição do Consumo de Água Cada município adota uma modalidade de cavalete para a instalação de hidrômetro ou suplemento. O hidrômetro é instalado em uma caixa de alvenaria, concreto ou chapa de aço, que pode eventualmente ser enterrada, desde que dotada de tampa hermética ou localizada onde não ocorra entrada de água pluvial. Em geral, o órgão público responsável pelo fornecimento de água estabelece as medidas mínimas para as caixas de hidrômetros, em função do tipo, marca e capacidade dos mesmos e dos acessórios (filtros, registros etc.) que exige. 35/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.1. Ramal de abastecimento 1.1.2. Medição do Consumo de Água 1.1.2.1. Hidrômetro O tipo de hidrômetro mais utilizado para medição do consumo de água é o hidrômetro taquimétrico – erroneamente chamado, muitas vezes, de hidrômetro volumétrico. É o de construção mais simples e o de menor custo. Baseia-se na dependência que existe entre a descarga e a velocidade de rotação do eixo de um rotor dotado de palhetas ou de um molinete (hélice axial) instalado em uma câmara de distribuição. 36/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAISHIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Duas funções do indicador de movimento: 1. Teste para confirmação de pequenas vazamentos; 2. Sensor na processo de calibração em laboratório com leitor ótico 37/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Figura – Modelos de cavalete com Esquema de um ramal de abastecimento de água (sistema usual). 38/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Figura – Modelos de cavalete com Esquema de um ramal de abastecimento de água (sistema usual). 39/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais Os equipamentos e reservatórios devem ser adequadamente localizados tendo em vista as suas características funcionais, a saber: espaço; iluminação; ventilação; proteção sanitária; operação e manutenção. 1.2. Sistemas de distribuição predial O abastecimento de água pode ser público (concessionária), privado (nascentes, poços, etc.) ou misto. Conforme a NBR 5626:1998, segundo o tipo de necessidade do uso doméstico da água, e respeitados os requisitos relativos à segurança sanitária, o abastecimento pode ser feito com água potável ou não potável. 40/90 Instalação predial de água fria 1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais 1.2. Sistemas de distribuição predial O sistema de distribuição pode ser direto, indireto sem bombeamento, indireto com bombeamento, hidropneumático ou misto. Sistema direto Sistema indireto • Sem bombeamento • Com bombeamento Sistema hidropneumático Sistema misto Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 41/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Sistema de distribuição direta: Usado quando a pressão da rede pública é suficiente. É um sistema direto de distribuição (ascendente), em que a alimentação da rede predial de distribuição é feita diretamente da rede pública (fonte) de abastecimento, sem reservação. A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual existente na água e devido à inexistência de reservatório no prédio. Seu principal inconveniente é a irregularidade no abastecimento público e variações de pressão ao longo do dia, causando problemas no funcionamento de aparelhos como os chuveiros. O uso de válvulas de descarga não é compatível com este sistema de distribuição. 42/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial – Sistema de distribuição direta 43/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Sistema de distribuição direta (continuação) A distribuição direta é aparentemente mais econômica, mas oferece risco operacional uma vez que expõe a instalação predial de água fria a eventuais deficiências da rede pública – particularmente em uma eventual falta d’água. Quanto à segurança do sistema, é obrigatória a instalação de dispositivo de proteção da rede pública contra eventual refluxo (retrossifonagem ou pressão negativa), tipo válvula de retenção, precavendo-se contra contaminação da mesma. Outro aspecto importante a se considerar é a questão da fadiga da tubulação, pois neste sistema as grandes e constantes variações de pressão da rede pública agem diretamente na tubulação interna (ramal predial). 44/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Sistema de distribuição direta – vantagens e desvantagens Vantagens: Desvantagens: Não necessita reservatório; Confiabilidade no fornecimento contínuo da concessionária de água e com pressão Maior economia de espaço; adequada; Economia de energia elétrica; Interrupção de fornecimento devido à necessidade de manutenção. Menor carregamento estrutural. 45/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Sistema de distribuição indireta – A água provém de um ou mais reservatórios existentes no edifício. Este sistema pode ocorrer com ou sem bombeamento. No sistema indireto de distribuição adotam-se reservatórios para fazer frente à intermitência ou irregularidades no abastecimento de água e às variações de pressão na rede pública decorrentes das variações horárias de consumo. Esse sistema permite que a rede pública, ao invés de ser dimensionada para a descarga máxima, seja projetada para atender à descarga média. Dois casos podem se apresentar: 46/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial – Sistema de distribuição indireta (cont.) a) A pressão da rede pública é suficiente para abastecer um reservatório de acumulação, que é colocado na parte mais elevada do prédio. A distribuição interna é feita a partir desse reservatório. b) A pressão da rede pública é insuficiente para abastecer um reservatório elevado. Emprega-se nesse caso um reservatório em cota reduzida – até mesmo abaixo do nível do meio-fio –, de onde a água é recalcada por bombas que, conforme o tipo de instalação, irão abastecer: – Um reservatório elevado, com a rede de distribuição interna por gravidade; – Um reservatório metálico, onde a água ficará pressurizada e alimentará , por meio de uma rede de encanamentos, , os aparelhos de consumo. 47/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial – Sistema de distribuição indireta (cont.) No caso de edificações com um número de pavimentos (altura) conduzir a uma pressão máxima na coluna superior a 40 [mca] – ou 400 [kPa] –, pode-se optar pela instalação de mais de um reservatório, sendo um (ou mais) intermediários(s), ou a instalação de válvulas de redução de pressão como se verá adiante. Sistema de distribuição indireta SEM bombeamento – Quando a pressão for suficiente, mas houver descontinuidade no abastecimento, há portanto a necessidade de se prever um reservatório superior e a alimentação do prédio será descendente. A seguir é ilustrado um sistema de distribuição indireta SEM bombeamento, sendo a pressão da rede pública (fonte) de abastecimento suficiente. É o mais utilizado em residências de 1 ou 2 pavimentos. 48/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição – Distribuição indireta sem bombeamento 49/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Sistema de distribuição indireta SEM bombeamento (continuação) Via de regra, a pressão na rede pública permite atingir, no máximo, o reservatório localizado na parte mais alta de um sobrado (dois pavimentos), num total de 0,50 m + 2,50 [m] + 2,50 [m] + 1,50 [m] = 7,0 [m]. Essa pressão no entanto é variável, e em uma mesma cidade existem pressões diferentesaté em um mesmo bairro, podendo ser menor do que a supracitada. No caso de ser maior, poderá abastecer uma edificação mais elevada; porém, sendo menor, deve-se utilizar o sistema de abastecimento indireto COM bombeamento. 50/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Distribuição indireta SEM bombeamento – vantagens e desvantagens Vantagens: Desvantagens: Armazenamento de água Manutenção periódica do reservatório (ao para suprimento contínuo; menos de 6 em 6 meses) – limpeza; Minimiza o risco de refluxo de Maior carregamento estrutural. água na rede de abastecimento. 51/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Sistema de distribuição indireta COM bombeamento – Quando a pressão for insuficiente para levar água ao reservatório superior, deve-se ter pelo menos dois reservatórios: um inferior e outro superior. Do reservatório inferior a água é bombeada ao superior através de conjunto(s) motobomba(s). A alimentação da rede predial de distribuição é então feita a partir de reservatório superior. Este sistema é mais utilizado em grandes edifícios, onde são necessários grandes reservatórios de acumulação. Recomenda-se que se dispense a existência de reservatório inferior sempre que for possível alimentar continuamente o reservatório superior diretamente pelo alimentador predial. 52/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial – Distribuição indireta com bombeamento 53/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Sistema de distribuição indireta COM bombeamento (continuação) IMPORTANTE: A utilização de bombas para sucção diretamente da rede é proibida pelas concessionárias locais e pelos códigos sanitários estaduais (quando existem) e somente autorizada em casos particulares, em razão da interferência que causam na rede pública. No caso de lava-jatos ou equipamentos que necessitem grandes vazões, esta autorização pode ser solicitada, mas note-se a necessidade de dispositivo de proteção (válvula de retenção), para evitar o contra-fluxo. 54/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Distribuição indireta COM bombeamento – vantagens e desvantagens Vantagens: Desvantagens: Armazenamento de água Manutenção periódica do reservatório e para suprimento contínuo; sistema de bombeamento (frequência mínima de 6 em 6 meses); Minimiza o risco de refluxo de Maior carregamento estrutural comparado água na rede de abastecimento. com sistema de distribuição direta); Custo inicial de implantação. 55/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 1) Reservatório superior 2) Extravasor 3) Limpeza 4) Barriletes 5) Coluna de distribuição 6) Recalque 7) Ramal predial 8) Registro na calçada 9) Cavalete 10) Alimentador predial 11) Reservatório inferior 12) Canaleta de limpeza 13) Extravasor 14) Conjunto moto-bomba 5 6 5 3 4 12 7 8 10 11 12 13 14 9 1.2. Sistemas de distribuição predial – Distribuição indireta com bombeamento 1º Caso – Um reservatório elevado 56/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 1.2. Sistemas de distribuição – Distribuição indireta com bombeamento 57/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 1.2. Sistemas de distribuição predial 2º Caso – Mais de um reservatório elevado Se o número de pavimentos conduzir a uma pressão máxima na coluna, superior a 40 mca (400 kPa), pode-se optar pela solução indicada esquematicamente na Figura a seguir, que é a de se construir dois reservatórios elevados (ou mais, conforme a altura do edifício) de modo que cada um atenda até um total de 12 a 13 pavimentos (39+ m). A dificuldade de realizar um barrilete intermediário para distribuição da água pelo reservatório correspondente tem levado os projetistas a preverem apenas reservatório superior e a empregarem válvulas de redução de pressão, ao invés do reservatório intermediário, apesar da necessidade de ocasionais regulagens. 58/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 1.2. Sistemas de distribuição predial 2º Caso – Mais de um reservatório elevado (cont.) A figura ao lado mostra esquemas proposto pela Niagara S.A. para a instalação de estações de válvulas de redução de pressão, que considera o cavalete de válvulas ao pé da coluna para evitar que, havendo necessidade de regulagem, se tenha que incomodar morador ou ocupante de andar intermediário. No detalhe são indicados: 1. Válvula automática de redução de pressão; 2. Manômetro para ajuste da pressão de saída; 3. Válvula de gaveta ou de globo p/ drenagem da linha; 4. Uniões para permitir a desmontagem das peças; 5. Desvios (by-pass) p/ evitar interrupção do suprimento de água em manutenção ou reparos; 6. Válvulas de gaveta (normalmente abertas/fechadas); 59/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 1.2. Sistemas de distribuição predial 2º Caso – Mais de um reservatório elevado (cont.) Detalhe B – Componentes da instalação: 1. Válvula automática de redução de pressão; 2. Manômetro para ajuste da pressão de saída; 3. Válvula de gaveta ou de globo para drenagem da linha; 4. Uniões p/ permitir a desmontagem das peças; 5. Desvios (by-pass) para evitar interrupção do suprimento de água à coluna de distribuição em operações de manutenção preventiva ou corretiva; 6. Válvulas de gaveta normalmente abertas 7. Válvulas de gaveta normalmente fechadas; 60/90 Instalação predial de água fria Caso particular de edifícios altos Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Figura – Instalação predial de água fria em edifício alto com válvula redutora de pressão no pavimento térreo (ou subsolo). 61/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria Caso particular de edifícios altos Figura – Instalação predial de água fria em edifício alto dotada de válvula redutora de pressão em andar intermediário. 62/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria Caso particular de edifícios altos Figura – Instalação predial de água fria em edifício alto com válvula redutora de pressão no pavimento térreo (ou subsolo). 63/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria Válvula redutora de pressão (VRP) A válvula redutora de pressão é um dispositivo que reduz a pressão da rede predial a valores especificados em projeto. A VRP consiste de uma câmara hidráulica instalada na tubulação onde está presente um diafragma com um sistema de molas. Existe uma comporta que abre e fecha o acesso desta câmara, a montante, sendo que a jusantea saída é livre. Esta comporta é acionada pelo sistema de molas do diafragma. Um manômetro na saída da VRP indica a pressão de saída com a qual será regulada a mola do diafragma. No início do processo, com a comporta aberta, a pressão da câmara é imediatamente aumentada (aumento da pressão no diafragma), devido a coluna de água a montante. 64/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria Válvula redutora de pressão (VRP) (continuação) Quando a pressão atinge o valor de regulagem da mola do diafragma (40 mca), a comporta se fecha e, imediatamente, a pressão tende a cair devido à desconexão da perda a coluna de água a montante e o sistema está em uso a jusante, ocasionando sua reabertura (diminuição da pressão no diafragma), gerando um processo dinâmico e contínuo, onde a pressão tende a se manter próxima à pressão de regulagem da VRP. Esta variação de pressão é tão pequena (os manômetros usuais não acusam a variação), que assume-se que a pressão de saída é constante. 65/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Estação redutora de pressão 66/90 67/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria Desenhos esquemáticos de funcionamento da válvula redutora de pressão 68/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 1.2. Sistemas de distribuição predial 3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água Muitas vezes, torna-se necessária a distribuição de água por meio de um sistema hidropneumático, dispensando-se o uso do reservatório superior. Este sistema utiliza um equipamento para pressurização da água a partir de um reservatório inferior, abastecido pela rede pública. Sua adoção é exigida quando há necessidade de pressão em determinado ponto da rede, que não pode ser obtida através do sistema convencional (pressão por gravidade). 69/90 1.2. Sistemas de distribuição predial 3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Um sistema hidropneumático de pressurização da água é composto basicamente de: − Reservatório de aço; − Instalação de bombeamento, para recalque de água do reservatório inferior para o reservatório metálico; − Rede de distribuição de água pressurizada; − Dispositivo para repor no reservatório o ar que aos poucos for se dissolvendo na água; − Pressostatos (ou outa instrumentação de indicação de níveis máximo e mínimo); − Manômetros; − Alimentação e comandos elétricos. 70/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 1.2. Sistemas de distribuição predial 3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água 1. A bomba, com características apropriadas, recalca água (geralmente de um reservatório inferior) para o tanque de pressão. 2. Entre a bomba e o tanque de pressão, localiza-se o injetor de ar (normalmente do tipo Venturi) que aspira ar durante o funcionamento da bomba e o arrasta para o interior do tanque de pressão através de uma emulsão ar-água. 3. O ar é comprimido na parte superior do tanque até atingir a pressão máxima, quando a bomba é desligada, automaticamente pela ação do pressostato. Tem-se, como resultado, um colchão de ar na parte superior do tanque, cujo volume varia com a pressão existente. 4. Quando a água é utilizada em qualquer ponto de consumo, a pressão diminui, com consequente expansão do colchão de ar, até que a pressão mínima seja atingida, quando, pela ação do pressostato, a bomba é ligada. 5. Este ciclo é contínuo, mantendo a pressão do sistema dentro de uma faixa de tolerância com valores mínimo e máximo de pressão pré-estabelecidos e controlados através do pressostato. 71/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano 1.2. Sistemas de distribuição predial 3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água Instalações de certo porte exigem a instalação do compressor de ar, o qual em instalações para pequenas vazões pode ser substituído por um carregador de ar. A figura que segue ilustra uma solução de pressurização empregando dois sistemas hidropneumáticos num mesmo edifício, cada um para atender à faixa de pressão correspondente a um certo número de pavimentos. Ao invés de se colocar um dos barriletes na cobertura, como indicado nessa figura, se o projeto arquitetônico o permitir, faz-se esse barrilete alimentando as colunas de baixo para cima – isso, porém, é quase sempre inviável, pois os registros das colunas teriam de ficar em área de uso privativo. Entretanto, eventualmente, os registros poderão ficar no teto do subsolo. A distribuição de água por meio de um sistema hidropneumático, dispensando-se o uso do reservatório superior, é especialmente requerida nos seguintes casos: 72/90 1.2. Sistemas de distribuição predial 3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Necessidade de pressão em determinado ponto da rede, que não pode ser obtida através do sistema convencional (pressão por gravidade); Abastecimento de pontos no último pavimento, logo abaixo do reservatório; Necessidade de pressões específicas para certos equipamentos industriais; instalações industriais com o intuito de se dispensar a construção de castelos de água (reservatórios sobre torres ou estruturas) muito elevados; Edifícios em que a concepção arquitetônica, a estrutura ou limitações de área não tornem possível ou aconselhável o emprego dos reservatórios elevados, inclusive na cobertura. 73/90 1.2. Sistemas de distribuição predial 3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Entretanto, um sistema hidropneumático implica cuidados de manutenção e não deve ser considerado como uma alternativa normal da instalação com reservatório superior. Note-se que o sistema hidropneumático fica inoperante em caso de falta de energia elétrica, requerendo com isso gerador alternativo para não haver falta de água. 74/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Sistema de distribuição hidropneumático 75/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Dispositivo Venturi Típico 76/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Sistema de distribuição misto – É o sistema que se utiliza de mais de um dos sistemas existentes, geralmente o indireto por gravidade em conjunto com o direto. Considera-se mais conveniente para as condições médias brasileiras, o sistema indireto por gravidade, admitindo o sistema misto (indireto por gravidade com direto), desde que o sistema direto abasteça apenas alguns pontos de utilização, como torneiras de jardim, torneiras de pia e filtro* de cozinha e torneiras de tanques, situadas no pavimento térreo. É desejável para o ponto de utilização do filtro de água o abastecimento direto, observando-se que esta sistemática previne eventual contaminação proveniente dos reservatórios. 77/90 Instituto Itapetininganode Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial Sistema de distribuição misto (continuação) – Sendo a pressão na rede pública normalmente superior àquela que se obtém a partir do reservatório superior, no caso de residências térreas os pontos de utilização ligados diretamente à rede pública terão maior pressão. O sistema misto propicia não somente uma redução do volume de água a ser reservada, como também do consumo proveniente do reservatório superior, o que é útil em situações de baixa pressão na rede pública ou descontinuidade do abastecimento. É o sistema mais utilizado em residências, em função das características de nossas redes públicas de água, pela sua conveniência técnica e econômica, além de melhor atender às instalações. 78/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.2. Sistemas de distribuição predial – Distribuição mista (direta + indireta) 79/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial No que concerne a escolha do sistema de distribuição predial de água fria a ser utilizado, é importante observar as condições de disponibilidade de suprimento oferecidas pela rede pública, assim como as condições de demanda. As condições de disponibilidade de suprimento da rede pública podem ser sintetizadas em três situações: a) Suprimento continuamente disponível e confiável – nesta forma de suprimento, o abastecimento de água disponibilizado pela rede pública não está sujeito a interrupções sistemáticas; as eventuais interrupções são, tanto em quantidade quanto em duração, compatíveis com a confiabilidade esperada da instalação; 80/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) b) suprimento continuamente disponível, porém não confiável – nesta forma de suprimento, o abastecimento de água feito pela rede pública não está sujeito a interrupções sistemáticas, porém, quando ocorrem, estas interrupções são incompatíveis com a confiabilidade esperada do sistema predial; c) Suprimento com disponibilidade intermitente – nesta forma de suprimento, o abastecimento de água está sujeito a interrupções sistemáticas. As condições de demanda referem-se às relações entre as solicitações mínimas, em termos de vazão e pressão do sistema de distribuição, e as condições mínimas oferecidas pelo sistema público. 81/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) Se o suprimento for continuamente disponível e confiável, o sistema predial de água fria a ser adotado poderá ser direto ou indireto, dependendo das condições de demanda. No entanto, sendo o suprimento continuamente disponível e não confiável, ou de disponibilidade intermitente, recomenda-se a utilização do sistema indireto. Quando o sistema (público) de abastecimento tiver vazão (Qsa) maior ou igual à vazão de pico do sistema de distribuição (Qpsd), e a pressão disponível no ponto terminal (Psa) também for maior ou igual à pressão mínima necessária nos pontos de consumo (Ppc), poderá ser escolhido tanto o sistema direto como o sistema indireto com reservatório superior, ou seja: 82/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) Mas, se o sistema público tiver vazão (Qsa) maior ou igual a vazão de pico do sistema de distribuição (Qpsd), porém a pressão disponível no ponto terminal (Psa) for menor que a pressão mínima necessária nos pontos de consumo (Ppc), as alternativas de escolha para o sistema predial de água fria são: 83/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) • Sistema direto com bombeamento, ou • Sistema indireto com bombeamento com reservatório superior e inferior, ou • Sistema indireto com bombeamento com reservatório inferior e tanque de pressão, (indireto hidropneumático com bombeamento). Então: 84/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) Ainda, quando o sistema (público) de abastecimento tiver vazão (Qsa) menor do que a vazão de pico do sistema de distribuição (Qpsd), porém a pressão disponível no ponto terminal (Psa) for maior ou igual à pressão nos pontos de consumo do sistema de distribuição (Ppc), a alternativa a ser escolhida será o sistema indireto com reservatório superior, ou seja: 85/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) E, finalmente, se o sistema público tiver vazão (Qsa) menor que a vazão de pico do sistema de distribuição (Qpsd) e a pressão disponível no ponto terminal (Psa) também for menor que a pressão nos pontos de consumo do sistema de distribuição (Ppc), as alternativas de escolha do sistema predial de água fria serão: • Sistema indireto com reservatórios superior e inferior (Rl + RS), ou • Sistema indireto com reservatório inferior e tanque de pressão (sistema indireto hidropneumático sem bombeamento / RI + TP). Então: 86/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) Através da observação das premissas quanto às condições de disponibilidade de suprimento e condições de demanda, será possível a escolha adequada à sua realidade, entre diversas opções para o sistema predial de água fria. 87/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) Porém, alguns aspectos legais devem ser levados em consideração. – A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Código Sanitário de São Paulo e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) predeterminam alguns sistemas prediais de abastecimento em alguns casos específicos, a saber: a) A NBR5626/95 deixa livre a escolha do tipo de sistemas, porém recomenda verificar as condições da concessionária local: • No item 5.1.4 “Informações preliminares” diz que uma das informações a ser levantada pelo projetista é: "... necessidade de reservação, inclusive para combate a incêndio" 88/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) • No item 5.2.2.l: “...A adoção do tipo direto para alguns pontos de utilização e do indireto para outros, explorando-se as vantagens de cada tipo..." • No item 5.2.2.2: "... Nos lugares onde a pressão disponível na rede pública é insuficiente... pode ser introduzido um equipamento para elevação da pressão da água (evidentemente sem utilização de reservatório), desde que haja autorizaçãoda concessionária...“ • No item 5.2.9.1: “...O caso de instalação elevatória do tipo bombeamento direto da rede pública deve ser evitado porque provoca perturbações na pressão da rede pública..." 89/90 Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano Instalação predial de água fria 1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação) b) No Código Sanitário de São Paulo, Decreto nº12342 de 27/03/78, dois artigos abordam os tipos de sistemas prediais de água fria a serem adotados: • Art. 10 - "Sempre que o abastecimento de água não puder ser feito com continuidade e sempre que for necessário para o bom funcionamento das instalações prediais, será obrigatória a existência de reservatórios prediais" • Art. 12 - “Não será permitida: I - A instalação de dispositivos para a sucção da água diretamente da rede". c) A SABESP refere-se ao sistema predial de água fria nos seguintes artigos: • Art. 28 - "...deverão ser providos de reservatório ... ... :“ – Item 1 - Prédios com mais de 3 pavimentos deverão ter reservatório inferior e superior. • Art. 29 - Veta qualquer dispositivo de sucção ligado diretamente à rede pública. 90/90
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