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IIES IPH 3 Projeto 1 (90)

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Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano
Instituto Itapetiningano de Ensino Superior INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS Prof. Walter R. Serrano
Introdução
O uso de água fria nas edificações é condição indispensável para o atendimento das
condições mais elementares de habitabilidade, higiene e também de conforto.
Na prática, porém, ocorre por vezes uma realidade diversa: o abastecimento público
de água pode se apresentar de modo deficiente ou insuficiente.
Há quem procure reduzir o custo da construção de um prédio sacrificando as
instalações, seja com o inadequado emprego de certos materiais, seja pelo
subdimensionamento das tubulações e outros componentes.
O desconforto, os prejuízos e as questões que decorrem do descaso para com o
projeto, as especificações e a execução das instalações hidráulicas prediais
infelizmente são realidades que muitos experimentam pessoalmente.
As entidades municipais ou estaduais responsáveis pelo abastecimento de água às
cidades, agindo em defesa do consumidor, estabelecem normas, regulamentos e
exigências para a elaboração dos projetos de instalações, condicionando a ligação
do ramal de abastecimento de água ao prédio à prévia aprovação desses projetos.
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Introdução
Em setembro de 1998 foi aprovada
a Norma NBR 5626 da ABNT –
Associação Brasileira de Normas
Técnicas, que substituiu a NBR
5626:1982.
A NBR 5626:1998 representa, sem
dúvida, valiosa contribuição para a
melhoria do nível técnico dos
projetos e das instalações prediais
de água fria.
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NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria
Projeto de instalações prediais de água fria
5.1. Condições Gerais
5.1.1. Elaboração e responsabilidade técnica
5.1.1.1. O projeto das instalações prediais de água fria deve ser feito por projetista
com formação profissional de nível superior, legalmente habilitado e qualificado.
5.1.1.2. Em todas as peças gráficas do projeto, em qualquer nível do seu
desenvolvimento (estudo preliminar, projeto básico, projeto executivo e projeto
realizado), devem constar os dados de registro do profissional responsável junto
ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), a saber: número da
carteira e a região.
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NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria
Projeto – 5.1. Condições Gerais (continuação)
5.1.2. Exigências a observar no projeto
5.1.2.1. As instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que,
durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos:
a) preservar a potabilidade da água;
b) garantir o fornecimento de água de forma contínua e adequada para o perfeito
funcionamento dos aparelhos sanitários e demais componentes;
c) promover economia de água e de energia;
d) possibilitar manutenção fácil e econômica;
e) evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente;
f) proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização
com localização adequada, de fácil operação, com vazões
satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.
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NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria
5.1.3. Interação com a concessionária de água
5.1.3.1. A observância das condições estabelecidas nesta Norma não dispensa a
obediência às leis, decretos e regulamentos emanados das autoridades federais,
estaduais ou municipais, da concessionária ou outro órgão competente. 1)
5.1.3.2. O projetista deve realizar uma consulta prévia à concessionária, visando
obter informações sobre as características da oferta de água no local da
instalação objeto do projeto, inquirindo em particular sobre eventuais limitações
nas vazões disponíveis, regime de variação de pressões, características da água,
constância de abastecimento e outras questões que julgar relevantes.
1) Entre outros, devem ser objeto de atenção o Código Sanitário Estadual, o Código de Edificações Municipal e o
regulamento da concessionária local.
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NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria
5.1.3. Interação com a concessionária de água
5.1.3.3. Quando for prevista utilização de água proveniente de poços, o órgão
público responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos deve ser
consultado previamente (o referido órgão na maioria das vezes não é a
concessionária).
5.1.3.4. Quando houver utilização simultânea de água fornecida pela
concessionária e água de outra fonte de abastecimento, o projeto deve prever
meios para impedir o refluxo da água proveniente da fonte particular para a rede
pública. Nestes casos, a concessionária deve ser notificada previamente.
5.1.3.5. Quando exigido, o projeto completo da instalação predial de água fria
deve ser fornecido para exame da concessionária ou do órgão público
competente.
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NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria
5.1.4. Informações preliminares
5.1.4.1. Informações que devem ser previamente levantadas pelo projetista:
a) Características do consumo predial (volumes, vazões máximas e médias,
características da água, etc.);
b) Características da oferta de água (disponibilidade de
vazão, faixa de variação das pressões, constância do
abastecimento, características da água, etc.);
c) Necessidades de reservação, inclusive para combate
a incêndio;
d) No caso de captação local de água, as características
da água, a posição do nível do lençol subterrâneo e a
previsão quanto ao risco de contaminação.
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Projeto – 5.2. Abastecimento, reservação e distribuição
5.2.1. Fontes de abastecimento
5.2.1.1. O abastecimento das instalações prediais de água fria deve ser
proveniente da rede pública de água da concessionária. Há casos em que o
abastecimento pode ser proveniente parcial ou totalmente de uma outra fonte,
devendo atender o disposto em 5.1.3.3, no caso de poços. Segundo o tipo de
necessidade do uso doméstico da água e respeitados os requisitos de segurança
sanitária, o abastecimento pode ser feito com água potável ou não potável.
5.2.1.2. Onde o abastecimento provém da rede pública, as exigências da
concessionária devem ser obedecidas. Isto se aplica não só quando de uma nova
instalação predial de água fria, como também nos casos de modificação ou
desconexão de uma instalação já existente.
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NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria
Projeto – 5.2. Abastecimento, reservação e distribuição (continuação)
5.2.1. Fontes de abastecimento
5.2.1.3. A instalação predial de água fria abastecida com água não potável deve
ser totalmente independente daquela destinada ao uso da água potável, ou seja,
deve-se evitar a conexão cruzada. A água não potável pode ser utilizada para
limpeza de bacias sanitárias e mictórios, para combate a incêndios e para outros
usos onde o requisito de potabilidade não se faça necessário.
5.2.1.4. A água potável proveniente da rede pública – ou outra fonte de
abastecimento– deve, no mínimo, atender ao padrão de potabilidade estabelecido
na Portaria nº 2914 de 12/12/2011 do M.S. (anteriormente a 518 de
25/03/2004).2)
2) Além de estabelecer características físicas, organolépticas, químicas, bacteriológicas e radiológicas, a Portaria
define também os procedimentos e as frequências para verificação das características.
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NBR 5626 SET 1998 Instalação predial de água fria
Projeto – 5.2. Abastecimento, reservação e distribuição (continuação) 
5.2.2. Tipos de abastecimento
Para definição do tipo de abastecimento a ser adotado, devem ser utilizadas as
informações preliminares conforme 5.1.4.
A adoção do tipo direto para alguns pontos de utilização e do indireto para outros,
explorando-se as vantagens de cada tipo de abastecimento, constitui, em muitos
casos, a melhor solução.
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Instalação predial de água fria
Projeto de instalações prediais de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
As redes de abastecimento de água potável das cidades compreendem as
adutoras, as linhas alimentadoras e as linhas distribuidoras.
Às adutoras é reservado o papel de aduzir ( trazer, conduzir) a água dos
mananciais às estações de tratamento, e dessas aos reservatórios principais,
deste modo estabelecendo a intercomunicação entre eles.
As linhas alimentadoras se prestam ao abastecimento de reservatórios
secundários e das linhas distribuidoras, sendo que essas últimas fornecem água
às derivações para o abastecimento de cada prédio.
A inexistência de uma linha alimentadora no local onde vai ser construído um
prédio pode exigir a captação de água de poços.
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Instalação predial de água fria
Projeto de instalações prediais de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
Certas indústrias para as quais a falta de água representaria prejuízos muito
graves possuem instalações de poços para atendimento a situações de
emergência.
Em casos excepcionais pode existir um
riacho, córrego ou rio de onde se pode
retirar a água e trata-la, conforme suas
propriedades, condições de potabilidade e
requisitos consumo demandados.
São uma forma de abastecimento bastante
particular e de extraordinário valor.
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Instalação predial de água fria
Projeto de instalações prediais de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento
O abastecimento de água aos prédios é feito a partir da tubulação do
distribuidor público por meio de um ramal predial, o qual compreende:
– Ramal predial propriamente dito, ou ramal externo – É o trecho da tubulação
compreendida entre o distribuidor público de água e a instalação predial de
água caracterizada pelo aparelho medidor ou limitador de descarga, o qual e
considerado como parte integrante do ramal externo.
– Alimentador predial ou ramal interno de alimentação – É o trecho de
tubulação que se estende a partir do aparelho medidor ou limitador de
consumo, ou seja, do ramal predial até a válvula do flutuador (torneira de boia à
entrada de um reservatório). 14/90
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Ramal de abastecimento = Ramal predial + Alimentador predial
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento
1.1.1. Ramal Predial
O ramal predial é o trecho executado pela
concessionária pública ou privada, ligando
a rede ao cavalete, mediante requerimento
do proprietário da edificação.
Quando do início da obra, pode-se solicitar
a ligação provisória, a qual, se já estiver
definitivamente locada, poderá ser afinal a
ligação definitiva.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento
1.1.1. Ramal Predial
Quando do assentamento do distribuidor público APÓS a construção do prédio,
isto é, tratando-se de “rede nova”, a ligação pode ser feita com a colocação de
um “T” na própria rede.
Isso acontece quando se instala um ramal novo ou de maior capacidade, após
haver sido construído o prédio ou em decorrência da ampliação de suas
instalações.
Se o distribuidor público JÁ ESTIVER PRONTO quando o prédio for construído,
haverá várias soluções para a inserção do ramal externo, conforme segue.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
 Fechar os registros do distribuidor, isolando assim
o trecho onde será executado o ramal; fazer um
furo no distribuidor, abrindo rosca em seguida.
Atarraxar depois o chamado registro de derivação.
Este, uma vez fechado, possibilita a reabertura
dos registros do distribuidor público enquanto se
completa a ligação do encanamento do ramal
predial.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
 Com o encanamento do distribuidor público em carga, pode-se utilizar, para
tubos de ferro fundido com derivações de até  2 ½” (63,5 mm), um
equipamento como os B-100 e B-101 da Mueller Co. (fig. a seguir), que fura,
abre rosca e adapta o registro de derivação (a tubulação deve estar em bom
estado para possibilitar o rosqueamento).
Com o encanamento distribuidor público em carga, para tubos de PVC ou
polietileno, podem-se utilizar tes de serviço integrados, conforme ilustrado
na sequência.
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Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria
1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
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Mueller B-101 Drilling and Tapping Machine 20/90
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Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria
1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
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Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria
1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
Tês de serviço integrados bipartidos em 
polipropileno conforme Norma NTS-175
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Tês de serviço integrados articulados em 
polipropileno conforme Norma NTS-175
* NTS-175: Norma Técnica Sabesp nº 175.
9ºQ
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NTS-175 – Tê de serviço integrado (fixação por parafusos) NTS-175 – Tê de serviço integrado articulado (fixação porparafusos) 
Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria
1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
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Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria
1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
NTS-175 – Ferramenta de corte
A ferramenta de corte deve ser fabricada em latão ou
aço inoxidável, atendendo aos seguintes requisitos:
a) a fim de evitar que a ferramenta de corte caia
dentro do tubo, a mesma deve ser projetada com
um limitador de fim de curso.
b) quando a ferramenta de corte estiver em situação
de repouso, na parte superior do corpo do Tê, o
limite inferior da ferramenta de corte não pode
bloquear a passagem de água da rede para o
ramal, permitindo passagem livre. Essas duas
características devem ser verificadas por
inspeção visual.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
 Com o encanamento distribuidor em carga,
porém sem nele abrir rosca para inserir o
registro de derivação – Neste caso utiliza-se
então o colar de tomada, também chamado
de bridge ou colar de luneta. Esse dispositivo
permite fazer a instalação do registro de
derivação também sem necessitar interromper
o abastecimento de água da rede pública.
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Instalação predial de água fria – Projeto de instalações prediais de água fria
1.Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais – 1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
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Figura – Colares de tomada com diferentes tipos de
fixação à tubulação do distribuidor público.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento – 1.1.1. Ramal Predial (continuação)
Do registro de derivação, também chamado de ferrule, parte o ramal predial
externo. Para diâmetros de até  2” o ramal pode ser executado em cobre, PVC
ou polietileno. Para diâmetros acima de  2”, o ramal é executado em ferro
fundido, obrigando a inserção de um “T” e um registro de gaveta.
Nas ligações de cobre, PVC ou polietileno à saída do registro de derivação, dá-se
uma curvatura ao tubo ou usa-se uma peça denominada pescoço de ganso.
Essa peça evita que o ramal se rompa, mesmo com a trepidação devida ao
tráfego e à acomodação do terreno, o que poderia ocorrer se o tubo estivesse
retilíneo, “esticado”.
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Figura – Esquema de ligação de água a partir da rede pública de abastecimento. 28/90
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Figura – Esquema de um ramal de abastecimento de água (sistema usual). 29/90
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A NTS 181 da Sabesp estabelece critérios para dimensionamento
de ramais prediais de água e dimensionamento de hidrômetros,
quando da primeira ligação, redimensionamentos em função de
alteração de categoria do RGI e dimensionamento de hidrômetros
para medição em fontes alternativas para efeito de cobrança de
esgoto.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento
1.1.2. Medição do Consumo de Água
O ramal externo termina no hidrômetro, o aparelho medidor do consumo de água.
Note-se que todo o material do ramal externo, inclusive o hidrômetro, é fornecido
pela concessionária, sendo incluído no orçamento de ligação do ramal.
Em caso de falta ocasional de hidrômetro, é utilizado um limitador de vazão,
conhecido como pena d'água, que é um tubo de pequeno comprimento com um
estrangulamento tal que, pela perda de carga oferecida ao escoamento, reduz a
descarga que entra no ramal interno a valor prefixado. Evidentemente não faz
medições, apenas limita o consumo, numa tentativa de evitar desperdícios
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento
1.1.2. Medição do Consumo de Água (continuação)
Outro dispositivo utilizado nesses casos, com a mesma função, é o suplemento,
um tubo de bronze ou de ferro fundido ao qual se pode adaptar um disco ou
pastilha com um orifício central de diâmetro compatível com a descarga que o
órgão público pretende proporcionar ao consumidor.
A dimensão longitudinal do suplemento é a mesma da do hidrômetro padronizado
que está provisoriamente substituindo, seja pela falta de hidrômetro, seja pela sua
eventual retirada para reparo, aferição ou revisão.
A figura a seguir mostra um tipo de suplemento.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento
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1.1.2. Medição do Consumo de Água
Deve-se considerar que, sendo variáveis
as condições da linha piezométrica (de
pressão) da rede pública, penas ou
suplementos com o mesmo diâmetro de
orifício permitirão descargas diferentes ,
conforme a maior ou menor no ponto de
ligação do ramal à rede.
Figura – Suplemento ou limitador de consumo.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento
1.1.2. Medição do Consumo de Água
Cada município adota uma modalidade de cavalete para a instalação de
hidrômetro ou suplemento.
O hidrômetro é instalado em uma caixa de alvenaria, concreto ou chapa de aço,
que pode eventualmente ser enterrada, desde que dotada de tampa hermética ou
localizada onde não ocorra entrada de água pluvial.
Em geral, o órgão público responsável pelo fornecimento de água estabelece as
medidas mínimas para as caixas de hidrômetros, em função do tipo, marca e
capacidade dos mesmos e dos acessórios (filtros, registros etc.) que exige.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.1. Ramal de abastecimento
1.1.2. Medição do Consumo de Água
1.1.2.1. Hidrômetro
O tipo de hidrômetro mais utilizado para medição do consumo de água é o
hidrômetro taquimétrico – erroneamente chamado, muitas vezes, de hidrômetro
volumétrico. É o de construção mais simples e o de menor custo.
Baseia-se na dependência que existe entre a descarga e a velocidade de rotação
do eixo de um rotor dotado de palhetas ou de um molinete (hélice axial) instalado
em uma câmara de distribuição.
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Duas funções do indicador de movimento:
1. Teste para confirmação de pequenas vazamentos;
2. Sensor na processo de calibração em laboratório com leitor ótico 
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Figura – Modelos de cavalete com Esquema de um ramal de abastecimento de água (sistema usual). 38/90
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Figura – Modelos de cavalete com Esquema de um ramal de abastecimento de água (sistema usual). 39/90
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
Os equipamentos e reservatórios devem ser adequadamente localizados tendo
em vista as suas características funcionais, a saber: espaço; iluminação;
ventilação; proteção sanitária; operação e manutenção.
1.2. Sistemas de distribuição predial
O abastecimento de água pode ser público (concessionária), privado
(nascentes, poços, etc.) ou misto.
Conforme a NBR 5626:1998, segundo o tipo de necessidade do uso doméstico
da água, e respeitados os requisitos relativos à segurança sanitária, o
abastecimento pode ser feito com água potável ou não potável.
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Instalação predial de água fria
1. Sistemas de Abastecimento e Distribuição Prediais
1.2. Sistemas de distribuição predial
O sistema de distribuição pode ser direto, indireto sem bombeamento, indireto
com bombeamento, hidropneumático ou misto.
Sistema direto Sistema indireto
• Sem bombeamento
• Com bombeamento
Sistema hidropneumático Sistema misto
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Sistema de distribuição direta: Usado quando a pressão da rede pública é
suficiente. É um sistema direto de distribuição (ascendente), em que a
alimentação da rede predial de distribuição é feita diretamente da rede pública
(fonte) de abastecimento, sem reservação. A distribuição direta normalmente
garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual existente na
água e devido à inexistência de reservatório no prédio.
Seu principal inconveniente é a irregularidade no abastecimento público e
variações de pressão ao longo do dia, causando problemas no funcionamento de
aparelhos como os chuveiros. O uso de válvulas de descarga não é compatível
com este sistema de distribuição.
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial – Sistema de distribuição direta
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Sistema de distribuição direta (continuação)
A distribuição direta é aparentemente mais econômica, mas oferece risco
operacional uma vez que expõe a instalação predial de água fria a eventuais
deficiências da rede pública – particularmente em uma eventual falta d’água.
Quanto à segurança do sistema, é obrigatória a instalação de dispositivo de
proteção da rede pública contra eventual refluxo (retrossifonagem ou pressão
negativa), tipo válvula de retenção, precavendo-se contra contaminação da
mesma. Outro aspecto importante a se considerar é a questão da fadiga da
tubulação, pois neste sistema as grandes e constantes variações de pressão da
rede pública agem diretamente na tubulação interna (ramal predial).
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Sistema de distribuição direta – vantagens e desvantagens
Vantagens: Desvantagens:
Não necessita reservatório; Confiabilidade no fornecimento contínuo
da concessionária de água e com pressão
Maior economia de espaço; adequada;
Economia de energia elétrica; Interrupção de fornecimento devido à
necessidade de manutenção.
Menor carregamento estrutural.
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Sistema de distribuição indireta – A água provém de um ou mais
reservatórios existentes no edifício. Este sistema pode ocorrer com ou sem
bombeamento.
No sistema indireto de distribuição adotam-se reservatórios para fazer frente à
intermitência ou irregularidades no abastecimento de água e às variações de
pressão na rede pública decorrentes das variações horárias de consumo.
Esse sistema permite que a rede pública, ao invés de ser dimensionada para a
descarga máxima, seja projetada para atender à descarga média.
Dois casos podem se apresentar:
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial – Sistema de distribuição indireta (cont.)
a) A pressão da rede pública é suficiente para abastecer um reservatório de
acumulação, que é colocado na parte mais elevada do prédio. A distribuição
interna é feita a partir desse reservatório.
b) A pressão da rede pública é insuficiente para abastecer um reservatório
elevado. Emprega-se nesse caso um reservatório em cota reduzida – até
mesmo abaixo do nível do meio-fio –, de onde a água é recalcada por bombas
que, conforme o tipo de instalação, irão abastecer:
– Um reservatório elevado, com a rede de distribuição interna por gravidade;
– Um reservatório metálico, onde a água ficará pressurizada e alimentará ,
por meio de uma rede de encanamentos, , os aparelhos de consumo. 47/90
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial – Sistema de distribuição indireta (cont.)
No caso de edificações com um número de pavimentos (altura) conduzir a uma
pressão máxima na coluna superior a 40 [mca] – ou 400 [kPa] –, pode-se optar
pela instalação de mais de um reservatório, sendo um (ou mais) intermediários(s),
ou a instalação de válvulas de redução de pressão como se verá adiante.
Sistema de distribuição indireta SEM bombeamento – Quando a pressão for
suficiente, mas houver descontinuidade no abastecimento, há portanto a
necessidade de se prever um reservatório superior e a alimentação do prédio
será descendente. A seguir é ilustrado um sistema de distribuição indireta SEM
bombeamento, sendo a pressão da rede pública (fonte) de abastecimento
suficiente. É o mais utilizado em residências de 1 ou 2 pavimentos.
48/90
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição – Distribuição indireta sem bombeamento
49/90
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Sistema de distribuição indireta SEM bombeamento (continuação)
Via de regra, a pressão na rede pública permite atingir, no máximo, o reservatório
localizado na parte mais alta de um sobrado (dois pavimentos), num total de 0,50
m + 2,50 [m] + 2,50 [m] + 1,50 [m] = 7,0 [m].
Essa pressão no entanto é variável, e em uma mesma cidade existem pressões
diferentesaté em um mesmo bairro, podendo ser menor do que a supracitada.
No caso de ser maior, poderá abastecer uma edificação mais elevada; porém,
sendo menor, deve-se utilizar o sistema de abastecimento indireto COM
bombeamento.
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Distribuição indireta SEM bombeamento – vantagens e desvantagens
Vantagens: Desvantagens:
Armazenamento de água Manutenção periódica do reservatório (ao
para suprimento contínuo; menos de 6 em 6 meses) – limpeza;
Minimiza o risco de refluxo de Maior carregamento estrutural.
água na rede de abastecimento.
51/90
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Sistema de distribuição indireta COM bombeamento – Quando a pressão for
insuficiente para levar água ao reservatório superior, deve-se ter pelo menos
dois reservatórios: um inferior e outro superior.
Do reservatório inferior a água é bombeada ao superior através de conjunto(s)
motobomba(s). A alimentação da rede predial de distribuição é então feita a partir
de reservatório superior.
Este sistema é mais utilizado em grandes edifícios, onde são necessários
grandes reservatórios de acumulação. Recomenda-se que se dispense a
existência de reservatório inferior sempre que for possível alimentar
continuamente o reservatório superior diretamente pelo alimentador predial. 52/90
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial – Distribuição indireta com bombeamento
53/90
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Sistema de distribuição indireta COM bombeamento (continuação)
IMPORTANTE: A utilização de bombas para sucção diretamente da rede é
proibida pelas concessionárias locais e pelos códigos sanitários estaduais
(quando existem) e somente autorizada em casos particulares, em razão da
interferência que causam na rede pública.
No caso de lava-jatos ou equipamentos que necessitem grandes vazões, esta
autorização pode ser solicitada, mas note-se a necessidade de dispositivo de
proteção (válvula de retenção), para evitar o contra-fluxo.
54/90
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Distribuição indireta COM bombeamento – vantagens e desvantagens
Vantagens: Desvantagens:
Armazenamento de água Manutenção periódica do reservatório e
para suprimento contínuo; sistema de bombeamento (frequência
mínima de 6 em 6 meses);
Minimiza o risco de refluxo de Maior carregamento estrutural comparado
água na rede de abastecimento. com sistema de distribuição direta);
Custo inicial de implantação.
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1) Reservatório superior
2) Extravasor
3) Limpeza
4) Barriletes
5) Coluna de distribuição
6) Recalque
7) Ramal predial
8) Registro na calçada
9) Cavalete
10) Alimentador predial
11) Reservatório inferior
12) Canaleta de limpeza
13) Extravasor
14) Conjunto moto-bomba
5 6 5
3
4
12
7
8
10
11
12
13
14
9
1.2. Sistemas de distribuição predial – Distribuição indireta com bombeamento
1º Caso – Um reservatório elevado
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1.2. Sistemas de distribuição – Distribuição indireta com bombeamento
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1.2. Sistemas de distribuição predial
2º Caso – Mais de um reservatório elevado
Se o número de pavimentos conduzir a uma
pressão máxima na coluna, superior a 40 mca (400
kPa), pode-se optar pela solução indicada
esquematicamente na Figura a seguir, que é a de
se construir dois reservatórios elevados (ou mais,
conforme a altura do edifício) de modo que cada um
atenda até um total de 12 a 13 pavimentos (39+ m).
A dificuldade de realizar um barrilete intermediário
para distribuição da água pelo reservatório
correspondente tem levado os projetistas a
preverem apenas reservatório superior e a
empregarem válvulas de redução de pressão, ao
invés do reservatório intermediário, apesar da
necessidade de ocasionais regulagens.
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1.2. Sistemas de distribuição predial
2º Caso – Mais de um reservatório elevado (cont.)
A figura ao lado mostra esquemas proposto pela
Niagara S.A. para a instalação de estações de
válvulas de redução de pressão, que considera o
cavalete de válvulas ao pé da coluna para evitar
que, havendo necessidade de regulagem, se tenha
que incomodar morador ou ocupante de andar
intermediário. No detalhe são indicados:
1. Válvula automática de redução de pressão;
2. Manômetro para ajuste da pressão de saída;
3. Válvula de gaveta ou de globo p/ drenagem da linha;
4. Uniões para permitir a desmontagem das peças;
5. Desvios (by-pass) p/ evitar interrupção do suprimento
de água em manutenção ou reparos;
6. Válvulas de gaveta (normalmente abertas/fechadas);
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1.2. Sistemas de distribuição predial
2º Caso – Mais de um reservatório elevado (cont.)
Detalhe B – Componentes da instalação:
1. Válvula automática de redução de pressão;
2. Manômetro para ajuste da pressão de saída;
3. Válvula de gaveta ou de globo para drenagem
da linha;
4. Uniões p/ permitir a desmontagem das peças;
5. Desvios (by-pass) para evitar interrupção do
suprimento de água à coluna de distribuição em
operações de manutenção preventiva ou
corretiva;
6. Válvulas de gaveta normalmente abertas
7. Válvulas de gaveta normalmente fechadas;
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Instalação predial de água fria
Caso particular de edifícios altos
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Figura – Instalação predial de água fria em edifício
alto com válvula redutora de pressão no
pavimento térreo (ou subsolo).
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Instalação predial de água fria
Caso particular de edifícios altos
Figura – Instalação predial de água fria em
edifício alto dotada de válvula redutora
de pressão em andar intermediário.
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Instalação predial de água fria
Caso particular de edifícios altos
Figura – Instalação predial de água fria em edifício
alto com válvula redutora de pressão no
pavimento térreo (ou subsolo).
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Instalação predial de água fria
Válvula redutora de pressão (VRP)
A válvula redutora de pressão é um dispositivo que reduz a pressão da rede
predial a valores especificados em projeto.
A VRP consiste de uma câmara hidráulica instalada na tubulação onde está
presente um diafragma com um sistema de molas. Existe uma comporta que abre
e fecha o acesso desta câmara, a montante, sendo que a jusantea saída é livre.
Esta comporta é acionada pelo sistema de molas do diafragma.
Um manômetro na saída da VRP indica a pressão de saída com a qual será
regulada a mola do diafragma. No início do processo, com a comporta aberta, a
pressão da câmara é imediatamente aumentada (aumento da pressão no
diafragma), devido a coluna de água a montante.
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Instalação predial de água fria
Válvula redutora de pressão (VRP) (continuação)
Quando a pressão atinge o valor de regulagem da mola do diafragma (40 mca), a
comporta se fecha e, imediatamente, a pressão tende a cair devido à desconexão
da perda a coluna de água a montante e o sistema está em uso a jusante,
ocasionando sua reabertura (diminuição da pressão no diafragma), gerando um
processo dinâmico e contínuo, onde a pressão tende a se manter próxima à
pressão de regulagem da VRP.
Esta variação de pressão é tão pequena (os manômetros usuais não acusam a
variação), que assume-se que a pressão de saída é constante.
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Estação redutora de pressão
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Instalação predial de água fria
Desenhos esquemáticos de funcionamento da válvula redutora de pressão 68/90
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1.2. Sistemas de distribuição predial
3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água
Muitas vezes, torna-se necessária a distribuição de água por meio de um sistema
hidropneumático, dispensando-se o uso do reservatório superior. Este sistema
utiliza um equipamento para pressurização da água a partir de um reservatório
inferior, abastecido pela rede pública. Sua adoção é exigida quando há
necessidade de pressão em determinado ponto da rede, que não pode ser obtida
através do sistema convencional (pressão por gravidade).
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1.2. Sistemas de distribuição predial
3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água
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Um sistema hidropneumático de pressurização
da água é composto basicamente de:
− Reservatório de aço;
− Instalação de bombeamento, para recalque
de água do reservatório inferior para o
reservatório metálico;
− Rede de distribuição de água pressurizada;
− Dispositivo para repor no reservatório o ar
que aos poucos for se dissolvendo na água;
− Pressostatos (ou outa instrumentação de
indicação de níveis máximo e mínimo);
− Manômetros;
− Alimentação e comandos elétricos.
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1.2. Sistemas de distribuição predial
3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água
1. A bomba, com características apropriadas, recalca água (geralmente de um
reservatório inferior) para o tanque de pressão.
2. Entre a bomba e o tanque de pressão, localiza-se o injetor de ar (normalmente do
tipo Venturi) que aspira ar durante o funcionamento da bomba e o arrasta para o
interior do tanque de pressão através de uma emulsão ar-água.
3. O ar é comprimido na parte superior do tanque até atingir a pressão máxima, quando
a bomba é desligada, automaticamente pela ação do pressostato. Tem-se, como
resultado, um colchão de ar na parte superior do tanque, cujo volume varia com a
pressão existente.
4. Quando a água é utilizada em qualquer ponto de consumo, a pressão diminui, com
consequente expansão do colchão de ar, até que a pressão mínima seja atingida,
quando, pela ação do pressostato, a bomba é ligada.
5. Este ciclo é contínuo, mantendo a pressão do sistema dentro de uma faixa de
tolerância com valores mínimo e máximo de pressão pré-estabelecidos e
controlados através do pressostato. 71/90
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1.2. Sistemas de distribuição predial
3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água
Instalações de certo porte exigem a instalação do compressor de ar, o qual em
instalações para pequenas vazões pode ser substituído por um carregador de ar.
A figura que segue ilustra uma solução de pressurização empregando dois
sistemas hidropneumáticos num mesmo edifício, cada um para atender à faixa de
pressão correspondente a um certo número de pavimentos.
Ao invés de se colocar um dos barriletes na cobertura, como indicado nessa
figura, se o projeto arquitetônico o permitir, faz-se esse barrilete alimentando as
colunas de baixo para cima – isso, porém, é quase sempre inviável, pois os
registros das colunas teriam de ficar em área de uso privativo. Entretanto,
eventualmente, os registros poderão ficar no teto do subsolo.
A distribuição de água por meio de um sistema hidropneumático, dispensando-se
o uso do reservatório superior, é especialmente requerida nos seguintes casos:
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1.2. Sistemas de distribuição predial
3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água
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 Necessidade de pressão em determinado ponto da
rede, que não pode ser obtida através do sistema
convencional (pressão por gravidade);
 Abastecimento de pontos no último pavimento, logo
abaixo do reservatório;
 Necessidade de pressões específicas para certos
equipamentos industriais;
 instalações industriais com o intuito de se
dispensar a construção de castelos de água
(reservatórios sobre torres ou estruturas) muito
elevados;
 Edifícios em que a concepção arquitetônica, a
estrutura ou limitações de área não tornem
possível ou aconselhável o emprego dos
reservatórios elevados, inclusive na cobertura.
73/90
1.2. Sistemas de distribuição predial
3º Caso – Sistema Hidropneumático ou de pressurização de água
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Entretanto, um sistema hidropneumático implica cuidados de manutenção e não
deve ser considerado como uma alternativa normal da instalação com
reservatório superior.
Note-se que o sistema hidropneumático
fica inoperante em caso de falta de
energia elétrica, requerendo com isso
gerador alternativo para não haver falta
de água.
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Sistema de distribuição hidropneumático 75/90
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Dispositivo Venturi Típico
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Sistema de distribuição misto – É o sistema que se utiliza de mais de um dos
sistemas existentes, geralmente o indireto por gravidade em conjunto com o
direto. Considera-se mais conveniente para as condições médias brasileiras, o
sistema indireto por gravidade, admitindo o sistema misto (indireto por gravidade
com direto), desde que o sistema direto abasteça apenas alguns pontos de
utilização, como torneiras de jardim, torneiras de pia e filtro* de cozinha e
torneiras de tanques, situadas no pavimento térreo.
 É desejável para o ponto de utilização do filtro de água o abastecimento direto, observando-se
que esta sistemática previne eventual contaminação proveniente dos reservatórios.
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial
Sistema de distribuição misto (continuação) – Sendo a pressão na rede pública
normalmente superior àquela que se obtém a partir do reservatório superior, no
caso de residências térreas os pontos de utilização ligados diretamente à rede
pública terão maior pressão.
O sistema misto propicia não somente uma redução do volume de água a ser
reservada, como também do consumo proveniente do reservatório superior, o que
é útil em situações de baixa pressão na rede pública ou descontinuidade do
abastecimento. É o sistema mais utilizado em residências, em função das
características de nossas redes públicas de água, pela sua conveniência técnica
e econômica, além de melhor atender às instalações.
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Instalação predial de água fria
1.2. Sistemas de distribuição predial – Distribuição mista (direta + indireta)
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Instalação predial de água fria
1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial
No que concerne a escolha do sistema de distribuição predial de água fria a ser
utilizado, é importante observar as condições de disponibilidade de suprimento
oferecidas pela rede pública, assim como as condições de demanda.
As condições de disponibilidade de suprimento da rede pública podem ser
sintetizadas em três situações:
a) Suprimento continuamente disponível e confiável – nesta forma de suprimento,
o abastecimento de água disponibilizado pela rede pública não está sujeito a
interrupções sistemáticas; as eventuais interrupções são, tanto em quantidade
quanto em duração, compatíveis com a confiabilidade esperada da instalação;
80/90
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Instalação predial de água fria
1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
b) suprimento continuamente disponível, porém não confiável – nesta forma de
suprimento, o abastecimento de água feito pela rede pública não está sujeito a
interrupções sistemáticas, porém, quando ocorrem, estas interrupções são
incompatíveis com a confiabilidade esperada do sistema predial;
c) Suprimento com disponibilidade intermitente – nesta forma de suprimento, o
abastecimento de água está sujeito a interrupções sistemáticas. As condições
de demanda referem-se às relações entre as solicitações mínimas, em termos
de vazão e pressão do sistema de distribuição, e as condições mínimas
oferecidas pelo sistema público.
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Instalação predial de água fria
1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
Se o suprimento for continuamente disponível e confiável, o sistema predial de
água fria a ser adotado poderá ser direto ou indireto, dependendo das
condições de demanda. No entanto, sendo o suprimento continuamente
disponível e não confiável, ou de disponibilidade intermitente, recomenda-se a
utilização do sistema indireto.
Quando o sistema (público) de abastecimento tiver vazão (Qsa) maior ou igual à
vazão de pico do sistema de distribuição (Qpsd), e a pressão disponível no ponto
terminal (Psa) também for maior ou igual à pressão mínima necessária nos
pontos de consumo (Ppc), poderá ser escolhido tanto o sistema direto como o
sistema indireto com reservatório superior, ou seja:
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Instalação predial de água fria
1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
Mas, se o sistema público tiver vazão (Qsa) maior ou igual a vazão de pico do
sistema de distribuição (Qpsd), porém a pressão disponível no ponto terminal
(Psa) for menor que a pressão mínima necessária nos pontos de consumo (Ppc),
as alternativas de escolha para o sistema predial de água fria são:
83/90
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Instalação predial de água fria
1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
• Sistema direto com bombeamento, ou
• Sistema indireto com bombeamento com reservatório superior e inferior, ou
• Sistema indireto com bombeamento com reservatório inferior e tanque de
pressão, (indireto hidropneumático com bombeamento). Então:
84/90
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1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
Ainda, quando o sistema (público) de abastecimento tiver vazão (Qsa) menor do
que a vazão de pico do sistema de distribuição (Qpsd), porém a pressão
disponível no ponto terminal (Psa) for maior ou igual à pressão nos pontos de
consumo do sistema de distribuição (Ppc), a alternativa a ser escolhida será o
sistema indireto com reservatório superior, ou seja:
85/90
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1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
E, finalmente, se o sistema público tiver vazão (Qsa) menor que a vazão de pico
do sistema de distribuição (Qpsd) e a pressão disponível no ponto terminal (Psa)
também for menor que a pressão nos pontos de consumo do sistema de
distribuição (Ppc), as alternativas de escolha do sistema predial de água fria
serão:
• Sistema indireto com reservatórios superior e inferior (Rl + RS), ou
• Sistema indireto com reservatório inferior e tanque de pressão (sistema
indireto hidropneumático sem bombeamento / RI + TP).
Então:
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1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
Através da observação das premissas quanto às condições de disponibilidade de
suprimento e condições de demanda, será possível a escolha adequada à sua
realidade, entre diversas opções para o sistema predial de água fria.
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1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
Porém, alguns aspectos legais devem ser levados em consideração.
– A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Código Sanitário de
São Paulo e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(SABESP) predeterminam alguns sistemas prediais de abastecimento em
alguns casos específicos, a saber:
a) A NBR5626/95 deixa livre a escolha do tipo de sistemas, porém recomenda
verificar as condições da concessionária local:
• No item 5.1.4 “Informações preliminares” diz que uma das informações a
ser levantada pelo projetista é: "... necessidade de reservação, inclusive
para combate a incêndio"
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1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
• No item 5.2.2.l: “...A adoção do tipo direto para alguns pontos de utilização e
do indireto para outros, explorando-se as vantagens de cada tipo..."
• No item 5.2.2.2: "... Nos lugares onde a pressão disponível na rede pública
é insuficiente... pode ser introduzido um equipamento para elevação da
pressão da água (evidentemente sem utilização de reservatório), desde que
haja autorizaçãoda concessionária...“
• No item 5.2.9.1: “...O caso de instalação elevatória do tipo bombeamento
direto da rede pública deve ser evitado porque provoca perturbações na
pressão da rede pública..."
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1.3. Escolha do sistemas de distribuição predial (continuação)
b) No Código Sanitário de São Paulo, Decreto nº12342 de 27/03/78, dois artigos
abordam os tipos de sistemas prediais de água fria a serem adotados:
• Art. 10 - "Sempre que o abastecimento de água não puder ser feito com
continuidade e sempre que for necessário para o bom funcionamento das
instalações prediais, será obrigatória a existência de reservatórios prediais"
• Art. 12 - “Não será permitida: I - A instalação de dispositivos para a sucção
da água diretamente da rede".
c) A SABESP refere-se ao sistema predial de água fria nos seguintes artigos:
• Art. 28 - "...deverão ser providos de reservatório ... ... :“ – Item 1 - Prédios
com mais de 3 pavimentos deverão ter reservatório inferior e superior.
• Art. 29 - Veta qualquer dispositivo de sucção ligado diretamente à rede
pública. 90/90

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