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BACHAREL EM DIREITO FACULDADE UNA BOM DESPACHO DIREITO PROCESSUAL PENAL II DIREITO 7°A Prof: ROSIMAIRE CASSIA DOS SANTOS Bom Despacho 2018 Wilian Amando dos Santos Trabalho textual apresentado ao Curso de Direito, da faculdade UMA BOM DESPACHO, como requisito parcial avaliativo para aprovação na disciplina de DIREITO PROCESSUAL PENAL II. Bom Despacho 2018 Aplicação da lei de execuções penais no Brasil. Em relação ao estudo realizado sobre a aplicação da lei de execuções penais no Brasil, faz-se necessário lembrar em um contexto histórico que na antiguidade, a prisão, por sua vez, era o local onde se esperava o julgamento, evitando-se ,deste forma, a fuga do imputado. Configurando-se a função primordial da prisão. Não obstante em caso de uma condenação, a pena aplicada era cruel ou de morte. Muita das vezes, a pena de prisão não existia e a morte era um alívio para aquele que aguardava seu julgamento em celas fétidas e imundas. No Digesto, Domicio Ulpiano, que foi um jurista romano consignou expressamente que “o cárcere deve existir para custodiar as pessoas, não para puni-las”. Partindo da premissa de que em diversos tempos da nossa historia a atividade da execução da pena foi palco de inúmeras situações de abuso e ate mesmo de injustiça, no Brasil tem-se como forma de coibir tais abusos a implementação de um sistema de execução penal disciplinado pela redação da lei 7.210, de 11 de Julho de 1984 com a observância dos preceitos constitucionais e do nosso código de processo penal. Pela recepção da Constituição Brasileira, nosso país é tido como uma democracia de direito em que se preza pelo respeito à dignidade da pessoa humana, desta forma a lei de execução penal, “apelidada de LEP” vem desta forma elencar em seus 204 artigos definir direitos e deveres tanto por parte do preso quanto a responsabilidade do estado para com o apenado, mecanismos para efetiva execução da pena de forma a prevenir o cometimento de crimes e assegurar a reintegração do preso a sociedade. Em relação aos dispositivos da lei de execução penal é notório que o nosso legislador se preocupou com as garantias constitucionais elencadas pela nossa constituição em relação à pessoa do preso como sendo um cidadão que na condição de apenado tem tolido um dos mais importantes direitos enquanto ser humano, o direito de ir e vir, sendo necessário, desta forma, ter assegurados todos os demais diretos. Contudo mesmo se verificando uma grande preocupação em instituir dispositivos com a finalidade de assegurar o respeito aos direitos humanos verifica-se na atualidade, devido a forte crescimento da criminalidade e por sua vez um grande numero de presos em cumprimento de pena em estabelecimentos prisionais precários que muita das vezes preceitos trazidos pela lei de execução penal são deixados de lados pela omissão estatal em investir em estruturas físicas dos estabelecimentos e política publica para que estes direitos sejam efetivados, coerentemente. REFERÊNCIAS CARTILHA DE EXECUÇÃO PENAL, disponível em: http://pt.scribd.com/doc/83855647/Lei-de-Excecucao-Penal-Comentada#scribd Artigos de Rogério Tadeu Romano, Renato Marcão eCamilla Silva Prates, Renato Marcão, Curso de Execução Penal, Edição Saraiva, disponíveis em https://jus.com.br/busca?q=execu%C3%A7%C3%A3o+penal
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