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Reparar Fontes Chaveadas

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Reparar Fontes Chaveadas 
	
  As fontes chaveadas são muito diferentes das fontes lineares, uma das diferenças está no fato de que as fontes chaveadas não podem ser diagnosticadas pela simples medida de tensões.
  Nas fontes chaveadas são encontrados sinais de diversas freqüências que não podem ser detectadas por um multímetro comum, é possível sim testar os componentes com o multímetro, mas isso não dá segurança no diagnóstico a ponto de levar com facilidade à origem de algum problema.
  É complicado para o técnico analisar seus circuitos, pois nem sempre é possível obter um circuito detalhado para análise e experiências.
  O que existe de bom no trabalho de reparo de fontes chaveadas é que a maioria dos defeitos estão concentrados em poucos componentes ou em poucos setores, isso facilita o diagnóstico e a conseqüente reparação. 
  Em todos os equipamentos eletrônicos existem componentes e setores do circuito que pelo tipo de operação existem maiores possibilidades de acontecerem falhas e com isso aparecerem defeitos, o trabalho forçado e dissipação de potência no limite, entre tantas outras possibilidades são os responsáveis pela maioria dos problemas.
  Os principais defeitos das fontes chaveadas e as possíveis causas são:
  • Fonte inoperante com o fusível queimado:
  Transistor de chaveamento em curto, outros semicondutores em curto.
  Fusistores abertos.
   Em muitos casos, transientes, picos de tensão e mesmo capacitores eletrolíticos com perdas de capacitância podem causar a queima de semicondutores, e com isso levar a fonte à inoperância.
  • Fonte inoperante com fusível bom:
  Nesse caso, deve-se verificar o circuito de partida que pode estar com componentes abertos ou com os fusistores abertos.
  Isso acontece se semicondutores, como o transistor de chaveamento entrar em curto. O fusistor queima (abre) sem que haja tempo do fusível queimar (abrir) também.
  • Saídas com tensões alteradas ou com ripple em excesso:
  Se o ripple constatado for na freqüência da rede de energia, ou em um múltiplo da freqüência da rede, por exemplo 120 Hz, podemos suspeitar de capacitores de filtro abertos, ou com a capacitância reduzida no setor de entrada (AC) da fonte.
  • Saídas com tensões alteradas, mas com ripple na freqüência de comutação da fonte entre 10 kHz e 500 kHz:
  Os suspeitos são os capacitores de filtro que podem estar com fugas, abertos ou alterados no setor da fonte logo depois do transformador.
 • Barulho contínuo e baixa tensão numa das saídas:
 Isso pode acontecer se componentes desse setor estiverem em curto, como capacitores eletrolíticos, diodos retificadores e semicondutores usados na regulagem.
  • Às vezes liga e às vezes não liga: 
  A fonte liga e desliga de modo intermitente com os LEDs indicadores piscando e a tensão na saída oscilando fortemente.
  Podemos suspeitar de componentes semicondutores em curto, ou ainda de problemas no circuito de sensoriamento, nesse caso o próprio controlador pode estar com defeito, devendo então, ser analisado.
  É importante observar que como em qualquer equipamento eletrônico, uma boa parte dos problemas é causada pelos capacitores eletrolíticos.
  O que é interessante para esse tipo de defeito é que é possível detectar sem esforço um capacitor com problemas pela simples inspeção visual.
 Capacitores “inchados”, “estourados” ou com sinais de vazamento podem ser detectados facilmente, simplesmente com uma inspecionada visual.
  É bom lembrar um capacitor com problemas normalmente pode causar a queima de outros componentes como diodos e transistores.
  Claro que dependendo do problema, como um simples transistor, um resistor ou um capacitor que custe baratinho e que pode ser detectado facilmente, o conserto de uma fonte chaveado é vantajoso, principalmente se não tivermos as condições de fazer a troca por uma fonte nova.
  Mas se o problema for maior e a troca da fonte for simples, a troca da fonte será a melhor solução.

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