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RESPONSABILIDADE CIVIL AULA 1 Conceito de ato ilícito: Conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Previsões normativas: Considerando o tema, temos nos artigos 186, 187 e 188 da Lei 10.406 de 2002, a previsão legal pertinente ao tema: Título III - Dos atos ilícitos Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar 2 - Previsões normativas: Título III - Dos atos ilícitos Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes, direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Previsões normativas: Título III - Dos atos ilícitos Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II – (...) Parágrafo único. (...) Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I – (...) II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. (...) 3- Tipos de atos ilícitos: Diante da ideia que está presente nos termos do art. 927 da mesma lei, verbis: Título IX - Da Responsabilidade Civil Capítulo I - Da Obrigação de Indenizar Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 3.1 - ato ilícito gênero (ou puro): Prevê o art. 186 da Lei 10.406 de 2002: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 3.2 - ato ilícito espécie (ou equiparado): Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 3.3 – A imperícia no cenário do ato ilícito: Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho. Excludentes de ilicitude: Art. 188. Não constituem atos ilícitos. 4.1 - Estrito cumprimento do dever legal: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; 4.2 - Estado de necessidade: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. (...) 4.2 - Estado de necessidade: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: II – (...) Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. 4.3 - Legítima defesa: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; AULA 2 1. Conceito de nexo causal: Lei 13.105/2015: Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. 2. Teoria da causalidade adequada: A causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. 3. Causalidade na omissão: A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas é relevante se considerarmos a conduta do agente. Pois a omissão somente será relevante quando o agente tiver o “dever legal de agir” e assim mesmo não o fez. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade. 4. Concausas: É uma outra causa que, aliando-se á principal, concorre para o resultado. Ela não inicia e nem interrompe o processo causal, apenas o reforça 4.1. Causa preexistente: É o evento que já existia quando da conduta ilícita do causador do evento danoso. É a origem, razão ou motivo simultâneo a outro, causa simultânea, e uma concorrência causal. 4.2. Causa superveniente: E semelhante à antecedente ou preexistente. Ocorre após o seu desencadeamento, e apesar de concorrer para o agravamento do dano em nada favorece o seu causador e muito menos ao seu desfecho 4.3 Causa concomitante: Esta concausa por si seria capaz de acarretar o resultado. Mas uma circunstancia de maior relevância assume a motivação do evento dano. 5. Exclusão do nexo causal: Causas de exclusão de nexo de causalidade são as impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação que não pode ser imputável ao devedor ou ao agente. 5.1. Fato exclusivo da vítima: Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 5.2. Fato de terceiro: É qualquer pessoa que além da vítima e o responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e o lesado. 5.3. Caso fortuito ou força maior: Antes de qualquer coisa, destacamos que até hoje não se definiu, exatamente, a sua diferença. Porém o que é ponto central e que tanto um como o outro estão fora dos limites da culpa, fala-se neles quando se trata de acontecimento que escapa toda diligência, inteiramente estranho à vontade do causador. 5.4. Fortuito interno e fortuito externo: “Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. (...) 5.4. Fortuito interno e fortuito externo: “Art. 393. (...). Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir”. 5.4. Fortuito interno e fortuito externo: Fortuito interno – o fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade. Com, por exemplo, o estouro de um pneu de um ônibus. 5.4. Fortuito interno e fortuito externo: Fortuito externo – é, também fato imprevisível e inevitável. Todavia em nada tem correlação com a atividade da empresa. Como, v.g., roubo a carro forte, em que se procura tomar todas as precauções legais possíveis. 5.5. Força maior: Se o evento for inevitável, ainda que previsível, por se tratar de fato superior às forças do agente, como normalmente são os fatos da natureza, com as tempestades, enchentes, etc. AULA 3 1 - O dano – conceito: Temos sua principal fundamentação no CC, art. 944: Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. 2 - Danos em Espécies: O dano típico, que estão expressamente positivados em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do direito. Especialmente a doutrina e a jurisprudência. 3 - Danos típicos: - Do Dano material ou patrimonial (dano emergente, lucro cessante): - Do Dano moral: - Dano a imagem 3.1 - Do Dano material (ou patrimonial): É a lesão ao patrimônio material da pessoa. Facilmente configurável através do dano à “coisa”. 3.1.1 – Dano Emergente (ou dano eventual): Perda e/ou lucro daquilo que deixou de receber, gerando despatrimonialização. Seja pela perda do ativo, seja pelo aumento do passivo 3.1.1 – Dano Emergente (ou dano eventual):Capítulo III - Das Perdas e Danos Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. 3.1.2 – Lucro Cessante: Perda do lucro daquilo que sabia que receberia, que era esperável. 3.1.2 – Lucro Cessante: Capítulo III - Das Perdas e Danos Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual. 3.2 - Do Dano moral (ou imaterial ou extrapatrimonial): Consiste na lesão ao bem jurídico da pessoa em detrimento (por singela amostragem), em detrimento da liberdade, honra, família, profissão, sociedade, tristeza, abalo psicológico, etc. 3.2.1 – Dano moral a pessoa jurídica: A pessoa jurídica é uma criação de ordem legal, não tem capacidade de sentir emoção e dor. Entretanto, ao sofrer uma perturbação de sua imagem perante a sociedade, é legitima a sua pretensão em buscar a compensação por danos morais. 3.2.1 – Dano moral a pessoa jurídica: Súmula 227 do STJ - A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. 3.2.2 - Legitimação para pleitear o dano moral: Art. 12. (...) Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Art. 20. (...) Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. 3.2.3 - Arbitramento da verba indenizatória: O valor do dano moral tem sido enfrentado no STJ sob a ótica de atender uma dupla função: “(...)reparar o dano buscando minimizar a dor da vítima e punir o ofensor para que não reincida.” 3.3 - Dano a imagem: A imagem é o conjunto de traços e caracteres de uma pessoa que a individualiza no meio social – logomarca, rosto, olhos, cabelos, perfil etc. É um bem personalíssimo, emanação de uma pessoa, através da qual projeta-se, identifica-se e individualiza-se no meio social. 4 - Danos atípicos: Passamos a tratar dos danos cuja construção é de origem não positivada. 4.1 – Dano pela perda de uma chance: Neste passo, a doutrina francesa que costumeiramente vem sendo aplicada em nossos Tribunais (perte d’une chance) se dá nos casos em que o ato ilícito praticado pelo agente retira do lesado, a real possibilidade do mesmo de obter uma situação futura melhor. 4.2 – Dano estético (ou morfológico): Decorre de restrições nas relações sociais. São as deformidades que provocam repulsa de ordem externa (perante a sociedade) e interna (perante a sí). Podendo acarretar redução em sua capacidade laborativa (amputações e restrições). 4.3 – Dano reflexo ou em ricochete: Criação doutrinária. Surge com o dano imposto à pessoa do lesado direto de tamanha gravidade que “reflete” nas pessoas de seu íntimo convívio sócio familiar / relacional. 4.4 – Dano existencial: Lesão à impossibilidade de viver o vínculo afetivo com a existência de pessoa natural. Acidente provocado que gera a morte de filhos. Causando aos seus familiares a impossibilidade de viver a sua existência. AULA 4 1. A responsabilidade penal e Civil: De início há um divisor de águas entre na responsabilidade, considerando a ilicitude. Ela pode ser civil ou penal. 1.1 - A responsabilidade penal: A responsabilidade será penal quando as normas jurídicas protetivas dos interesses sociais tenham como sanção, em regra, a restrição de liberdade. Exemplo, no crime de homicídio do art. 121 do CP – Pena - reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos. 1.1 - A responsabilidade penal: Lei 13.105 de 2015 - NCPC: Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; 1.2 - A responsabilidade civil: Para o ilícito civil, embora se possam equacionar modalidades de reparação em espécie, o denominador comum será ao final a reparação em dinheiro com o lenitivo mais aproximado que existe no Direito para reparar ou minorar um mal causado (dano). 1.2 - A responsabilidade civil: Lei 10.406 de 2002- CC: Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 2. A responsabilidade contratual e extracontratual: Existe uma distinção tradicional entre a responsabilidade contratual, que decorre do inadimplemento de obrigação assumida no contrato, e a responsabilidade extracontratual (delitual ou aquiliana) que deflui da violação de obrigação emanada da lei. 2.1 - A responsabilidade contratual (ou negocial): Lei 10.406 de 2002 – CC: Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. 2.2 - A responsabilidade extracontratual (ou extranegocial): Esta responsabilidade deflui de um imperativo genérico de não causar dano. Para tanto, devemos analisar o Título IX da Lei 10.406/02 que prevê a responsabilidade civil entre os artigos 927 a 954. 3. A responsabilidade subjetiva e Objetiva: A convergência de diversos fatores (atividade, empreendedorismo, negócio ou social) implicará na forma de aplicabilidade e apuração da responsabilidade com ou sem culpa. 3.1 - A responsabilidade subjetiva: Baseada na culpa em sentido lato, culpa ou dolo. É a análise integral do art. 186 da Lei 10.406 de 2002 que define o ato ilícito: 3.1 - A responsabilidade subjetiva: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 3.2 - A responsabilidade objetiva: Independe de qualquer falha humana (culpa) ou desejo de causar dano (dolo) e decorre de uma simples relação de causalidade (nexo causal). 3.2 - A responsabilidade objetiva: No tocante a responsabilidade civil objetiva no CC, temos como principal expoente o art. 927, parágrafo único do CC. 3.2 - A responsabilidade objetiva: Tal dispositivo é uma cláusula geral, ou seja, a responsabilidade civil será objetiva por determinação legal ou quando a atividade normalmente desenvolvida implicar em risco. 3.2 - A responsabilidade objetiva: Art. 927 Parágrafo único – haverá obrigação de reparar o dano independentemente de culpa, nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano, implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem. 3.2 - A responsabilidade objetiva: Logo, haverá casos em que a responsabilidade civil será objetiva em decorrência da natureza / atividade que envolve risco. AULA 5 1 - Responsabilidade civil pelo fato de outrem: Nesta modalidade de responsabilidade alguém, que não o causador direto do dano, irá responder pelo ato ilícito. Pois tal responsabilidade decorre de uma relação existente entre o causador e o responsabilizável por força de lei. 1 - Responsabilidade civil pelo fato de outrem: Lei 10.406 de 2002: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 1.1-Responsabilidade dos pais pelos atos dos filhos menores de idade: Lei 10.406 de 2002: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; 1.2-Responsabilidade dos tutores e curadores: Lei 10.406 de 2002: Art. 932. São tambémresponsáveis pela reparação civil: II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; 1.3-Responsabilidade do empregador ou comitente: Lei 10.406 de 2002: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 1.4-Responsabiliadade civil por hospedagem: Lei 10.406 de 2002: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; 1.5 - Responsabilidade civil pelo fato de outrem: Lei 10.406 de 2002: Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. 1.5- Responsabilidade objetiva: Jornada de Dir. Civ. do CJF - Enunciado nº 451: Arts. 932 e 933: A responsabilidade civil por ato de terceiro funda-se na responsabilidade objetiva ou independente de culpa, estando superado o modelo de culpa presumida. 2 - Fato da coisa: Teoria da guarda intelectual, ou seja, "guarda é aquele que tem a direção intelectual da coisa, que se define como poder de dar ordens, poder de comando, esteja ou não em contato material com ela“! Caio Mário da Silva Pereira. 2.1 - Responsabilidade civil por fato de animais: Lei 10.406 de 2002: Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. 2.2 - Responsabilidade civil por ruína de edifício: Lei 10.406 de 2002: Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta. 2.3 - Responsabilidade civil por coisas lançadas ou caídas de prédio: Lei 10.406 de 2002: Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. 2.4 – Responsabilidades civil pelo contrato de depósito – estacionamentos: Lei 10.406 de 2002: Art. 627. Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, para guardar, até que o depositante o reclame. 2.4 – Responsabilidades civil pelo contrato de depósito – estacionamentos: Art. 629. O depositário é obrigado a ter na guarda e conservação da coisa depositada o cuidado e diligência que costuma com o que lhe pertence, bem como a restituí-la, com todos os frutos e acrescidos, quando o exija o depositante 2.4 – Responsabilidades civil pelo contrato de depósito – estacionamentos: Enunciado de súmula do STJ nº 130- A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veiculo ocorridos em seu estacionamento (Datada de 04/04/1995). AULA 6 1 - A Lei 9.656/98 – definições legais: Art. 1º Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições: 1 - A Lei 9.656/98 – definições legais: Lei 9.656 de 1998: Art. 35-F. A assistência a que alude o art. 1º desta Lei compreende todas as ações necessárias à prevenção da doença e à recuperação, manutenção e reabilitação da saúde, observados os termos desta Lei e do contrato firmado entre as partes. 2 – Do plano-referencia de assistência à saúde: A ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos, denominada Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os planos de saúde são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de plano de saúde. 2 – Do plano-referencia de assistência à saúde: Lei 9.656 de 1998: Art. 10. É instituído o plano-referência de assistência à saúde, (...)com cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar, compreendendo (...) exceto: 2 – Do plano-referencia de assistência à saúde: I - tratamento clínico ou cirúrgico experimental; III - inseminação artificial; VII - fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios não ligados ao ato cirúrgico; (...) 3 - Termo de consentimento esclarecido: Consentimento obtido de um indivíduo capaz civilmente e apto para entender e considerar razoavelmente uma proposta ou uma conduta, isenta de coação, influência ou indução. 3 - Termo de consentimento esclarecido: Lei 10.406 de 2002: Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. 3 - Termo de consentimento esclarecido: Resolução CFM n. 1931 de 2009 É vedado ao médico: Art. 22. Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte. 4-Responsabilidade civil das operadoras por atos/fatos de seus credenciados/conveniados e temas correlacionados: Enunciado de súmula STJ nº 469 - Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde. 4.1 - Doenças preexistentes: O tema é regulado pelo art. 11 da Lei 9,656 de 1998 e operacionalizado pela Resolução Normativa DC/ANS nº 162 de 17/10/2007, que estabelece a obrigatoriedade da Carta de Orientação ao Beneficiário; dispõe sobre Doenças ou Lesões Preexistentes (DLP) 4.1 - Doenças preexistentes: Lei 9.656 de 1998: Art. 11. É vedada a exclusão de cobertura às doenças e lesões preexistentes à data de contratação dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei após vinte e quatro meses (...) 4.1 - Doenças preexistentes: Lei 9.656 de 1998: Art. 11 (...) Parágrafo único. É vedada a suspensão da assistência à saúde do consumidor ou beneficiário, titular ou dependente, até a prova de que trata o caput, na forma da regulamentação a ser editada pela ANS. 4.1 - Doenças preexistentes: Resolução Normativa DC/ANS nº 162 de 17/10/2007 - Estabelece a obrigatoriedade da Carta de Orientação ao Beneficiário; dispõe sobre Doenças ou Lesões Preexistentes (DLP) 4.1 - Doenças preexistentes: Art. 2º Para fins desta Resolução, considera-se: I - Doenças ou Lesões Preexistentes (DLP) aquelas que o beneficiário ou seu representante legal saiba ser portador ou sofredor, no momento da contratação ou adesão ao plano privado (...) 4.2 - Limitação de tempo de internação: Lei 9.656 de 1998: Art. 35: (...) IV - é vedada a interrupção de internação hospitalar em leito clínico, cirúrgico ou em centro de terapia intensiva ou similar, salvo a critério do médico assistente. 4.2 - Limitação de tempo de internação: Enunciado de súmula STJ nº 302 - É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado. 4.3 - Prazos de carência e situações de urgência e emergência: 4.3.1 – Carência - prazos: Lei 9.656 de 1998: Art. 12. São facultadas a oferta, contratação e a vigência dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, (...) 4.3.1 – Carência - prazos: Art, 12 (...) , V - quando fixar períodos de carência: a) máximo de 300 dias para partos a termo; b) máximo de 180 dias para os demais casos; c) prazo máximo de 24 horas para a cobertura dos casos de urgência e emergência; 4.3.2 – Cobertura emergencial e urgencial: Lei 9.656 de 1998: Art. 35-C. É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos: I - de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida oude lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente; 4.3.2 – Cobertura emergencial e urgencial: Lei 9.656 de 1998: Art. 35-C. É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos: II - de urgência, assim entendidos os resultantes de acidentes pessoais ou de complicações no processo gestacional; 4.4 - Reajustamento de preços por mudança de faixa etária e o Estatuto do Idoso: Lei 9.656 de 1998: Art. 35-E. A partir de 5 de junho de 1998, fica estabelecido para os contratos celebrados anteriormente à data de vigência desta Lei que: 4.4 - Reajustamento de preços por mudança de faixa etária e o Estatuto do Idoso: Lei 9.656 de 1998: Art. 35-E. I - qualquer variação na contraprestação pecuniária para consumidores com mais de sessenta anos de idade, estará sujeita à autorização prévia da ANS; AULA 7 1 - Mídias sociais: Há vários tipos diferentes de mídias sociais. Atualmente podemos elencar as seguintes: a) redes sociais (Facebook, MySpace), b) sites de perguntas e respostas (Yahoo! Respostas), c) de comunicação instantânea (whatsApp). 1.1 – Normas aplicáveis: Lei nº 12.965/14: Art. 3º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios: I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal; 1.1 – Normas aplicáveis: Lei nº 12.965/14 Art. 9 (...) § 2º (...) I - abster-se de causar dano aos usuários, na forma do art. 927 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil; 1.1 – Normas aplicáveis: Decreto nº 8.771/16 – Regula a Lei 12.965/14 Art. 17. A Anatel atuará na regulação, na fiscalização e na apuração de infrações, nos termos da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997. 1.1 – Normas aplicáveis: Decreto nº 8.771/16 – Regula a Lei 12.965/14 Art. 18. A Secretaria Nacional do Consumidor atuará na fiscalização e na apuração de infrações, nos termos da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. 1.2 - Obrigação do site / provedor de informar a origem das imagens: É plena a liberdade de expressão em qualquer veículo de comunicação social. Mas tal plenitude não compreende liberdade absoluta. Tal premissa é de origem Constitucional, como se lê: 1.2 - Obrigação do site / provedor de informar a origem das imagens: CRFB/1988: Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. 1.2 - Obrigação do site / provedor de informar a origem das imagens: CRFB/1988: § 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. 1.2 - Obrigação do site / provedor de informar a origem das imagens: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 3º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios: I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal; 1.2 - Obrigação do site / provedor de informar a origem das imagens: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 3º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios: VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei; 2 - Dano à imagem: A imagem é o conjunto de traços e caracteres de uma pessoa (natural ou jurídica) que a individualiza no meio social. Se pessoa natural caracteriza-se pelo seu rosto, olhos, cabelos, perfil etc. Já a pessoa jurídica sua logo, nome fantasia, caracteres, etc. 2.1 – Legitimidade ativa: Lei 10.406 de 2002 - Arts. 12 e 20, §§ único. 2.2 – Legitimidade passiva: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 18. O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros. 2.2 – Legitimidade passiva: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, (...) 2.2 – Legitimidade passiva: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 19. (...) após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário. 2.2 – Legitimidade passiva: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 19. § 1º A ordem judicial de que trata o caput deverá conter, sob pena de nulidade, identificação clara e específica do conteúdo apontado como infringente, que permita a localização inequívoca do material. 3 – A responsabilidade – previsões normativas: CRFB/1988 - Art. 5, X Lei 10.406 de 2002 – Art. 17, 20, 21, 52; Súmula STJ nº 227. 3.1 - Do ofensor: Lei 10.406 de 2002 – Art. 927, 186, 187 3.2 – Do provedor da mídia social: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação, (...) 3.2 – Do provedor da mídia social: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 21. (...)sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado quando, (...) 3.2 – Do provedor da mídia social: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 21. (...)após o recebimento de notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilização desse conteúdo. 3.2 – Do provedor da mídia social: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 21. Parágrafo único. A notificação prevista no caput deverá conter, sob pena de nulidade, elementos que permitam a (...) 3.2 – Do provedor da mídia social: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 21. Parágrafo único. A notificação prevista no caput deverá conter, sob pena de nulidade, elementos que permitam a (...) 3.2 – Do provedor da mídia social: Lei nº 12.965 de 2014: Art. 21. Parágrafo único. (...) identificação específica do material apontado como violador da intimidade do participante e a verificação da legitimidade para apresentação do pedido. AULA 8 1 – Aplicação das normas de consumo ao sistema bancário: Art. 3º (...) § 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. 1 – Aplicação das normas de consumo ao sistema bancário: A Adin 2.591 julgada em 07/06/2006, foi assim ementada (parte): 1 – Aplicação das normas de consumo ao sistema bancário: Ementa: Código de defesa do consumidor. Art. 5o, XXXII, da CB/88. Art. 170, v, da CB/88. Instituições financeiras. Sujeição delas ao código de defesa do consumidor, excluídas de sua abrangência a definição do custo das operações ativas (...) 1 – Aplicação das normas de consumo ao sistema bancário: Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras. Publicada em 09/09/2004. 2 - Contrato de Conta-Corrente: Consoante magistério do Prof. Carlos Roberto Gonçalves: “contrato de conta corrente é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques,podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo”. (...) 2 - Contrato de Conta-Corrente: (...) “Os depósitos são escriturados em conta individual dos depositantes. As partes são o banco e o correntista e os depósitos denominam-se remessas” (Direito civil brasileiro, vol. III. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 643)”. 2 - Contrato de Conta-Corrente: Logo, considerando os normativos de consumo, especialmente a Lei 8.078 de 1990, devidamente justificado pelo item acima, aplica-se a este contrato sua proteção. 3 - Contrato de Cartão de Crédito: É um meio de pagamento eletrônico que possibilita o portador adquirir bens e/ou serviços, pelo preço à vista, nos estabelecimentos credenciados e realizar saques de dinheiro em equipamentos eletrônicos habilitados. 3 - Contrato de Cartão de Crédito: 002 - Registro de Ocorrências 006 - Envio de Cartão de Crédito 3.1 - Auto-regulação: Art. 7º Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade. 3.1 - Auto-regulação: O Código de Ética e Auto-regulação é um sistema de autodisciplina complementar às normas já existentes. Um dos objetivos da auto-regulação é dar maior especificidade ao ordenamento já existente 3.1 - Auto-regulação: Norma ABECS - 006 - Envio de Cartão de Crédito: Art. 3º. As Associadas ficam expressamente proibidas de enviar cartões de crédito novos aos consumidores sem solicitação e autorização prévia desses consumidores. 3.1 - Auto-regulação: Parágrafo 1º. Para esse fim, são considerados cartões de crédito novos aqueles que nunca foram solicitados pelo consumidor, sob qualquer forma de manifestação de vontade, sejam eles titulares da conta ou adicionais (...) 3.1 - Auto-regulação: Parágrafo 1º. (...) à conta de cartão de crédito do titular, bem como a substituição do cartão de loja (private label) por outro cartão de loja com bandeira (cartão híbrido). 3.1 - Auto-regulação: Art. 4º. (...) Parágrafo Único – Considera-se desbloqueado o cartão de crédito por meio da anuência do consumidor por um dos canais de atendimento da Associada com transação específica para esse fim. 4 – Juros abusivos: Mas indo ao cerne de nossa questão o que vem a ser juros abusivos? A questão já foi definida pelo STJ, como se pode observar no aresto: 4 – Juros abusivos: Do ponto de vista jurídico, são abusivos apenas os juros remuneratórios que destoam da média do mercado sem estarem justificados pelo risco próprio do negócio — conclusão que, no entanto, depende de prova in concreto. AULA 9 1- A ANATEL generalidades: A Anatel tem poderes de outorga, regulamentação e fiscalização e deve adotar medidas necessárias para atender ao interesse do cidadão no setor de telecomunicações. 2- A aplicabilidade das normas da ANATEL relativos às relações de consumo: Art. 7: Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de (...) regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes: 2- A aplicabilidade das normas da ANATEL relativos às relações de consumo: A Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997, em seu artigo 19, define as competências a ANATEL, a saber: 2- A aplicabilidade das normas da ANATEL relativos às relações de consumo: Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente: 2- A aplicabilidade das normas da ANATEL relativos às relações de consumo: Art. 19. (...) X - expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no regime privado; 3 – Principais normativos: -Res. ANATEL nº 477/07 – SMP - Serviço Móvel Pessoal (telefonia celular); -Resolução ANATEL nº 404 de 2005 - SME - Serviço Móvel Especial (telefonia rádio). -Resolução ANATEL nº 426 de 2005 - STFC - Serviço Telefônico Fixo Comutado (telefone fixo) Resolução ANATEL nº 460 de 2007 - RGP - Resolução Geral de Portabilidade; -Resolução ANATEL nº 488 de 2007 - STA - Serviço de TV por Assinatura; -Resolução ANATEL nº 614 de 2013 - SCM - Serviço de Comunicação Multimídia; 3.1 - Resolução ANATEL nº 477 de 2007 - SMP Serviço Móvel Pessoal: Art. 2º Para fins deste Regulamento são adotadas as seguintes definições: II - Assinante: pessoa natural ou jurídica que firma contrato com a Prestadora para fruição do serviço; 3.1 - Resolução ANATEL nº 477 de 2007 - SMP Serviço Móvel Pessoal: Art. 3º São direitos do Assinante: II - liberdade de escolha de sua Prestadora e do Plano de Serviço; 3.1 - Resolução ANATEL nº 477 de 2007 - SMP Serviço Móvel Pessoal: Art. 3º São direitos do Assinante: XIII - restabelecimento da prestação dos serviços: 3.1 - Resolução ANATEL nº 477 de 2007 - SMP Serviço Móvel Pessoal: a) em até 48 (quarenta e oito) horas, contadas a partir da quitação dos débitos pendentes; ou b) em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir da comprovação da quitação ou de erro de cobrança nos termos da legislação vigente 3.2 - Resolução ANATEL nº 614 de 2013 - SCM - Serviço de Comunicação Multimídia: Art. 3º O SCM é um serviço fixo de telecomunicações de interesse coletivo, prestado em âmbito nacional e internacional, no regime privado, que possibilita a oferta de capacidade de transmissão, emissão (...) 3.2 - Resolução ANATEL nº 614 de 2013 - SCM - Serviço de Comunicação Multimídia: Art. 3º (...) e recepção de informações multimídia, permitindo inclusive o provimento de conexão à internet, utilizando quaisquer meios, a Assinantes dentro de uma Área de Prestação de Serviço. 3.2 - Resolução ANATEL nº 614 de 2013 - SCM - Serviço de Comunicação Multimídia: Art. 4º Para os fins deste Regulamento, aplicam-se as seguintes definições: III - Assinante: pessoa natural ou jurídica que possui vínculo contratual com a Prestadora para fruição do SCM; 3.2 - Resolução ANATEL nº 614 de 2013 - SCM - Serviço de Comunicação Multimídia: Art. 58. Os direitos e deveres previstos neste Regulamento não excluem outros previstos na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 Art. 58. (...) no Decreto nº 6.523, de 31 de julho de 2008, na regulamentação aplicável e nos contratos de prestação firmados com os Assinantes do SCM. 3.3 - Resolução ANATEL nº 488 de 2007 - STA - Serviço de TV por Assinatura: Art. 2º Para fins deste Regulamento são adotadas as seguintes definições: II - Assinante: pessoa natural ou jurídica que firma contrato com a Prestadora para fruição do serviço; IX - Ponto-Principal: primeiro ponto de acesso à programação contratada com a Prestadora instalado no endereço do Assinante; X - Ponto-Extra: ponto adicional ao ponto principal, de acesso à programação contratada, ativado no mesmo endereço do ponto principal do Assinante;,
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