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Simulado AV 
Teste seu conhecimento acumulado 
 
Disc.: RESPONSABILIDADE CIVIL Aluno(a): MARCELA Acertos: 10,0 de 10,030/03/2022 
 
1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida 
a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem 
produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. 
Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, 
existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de 
fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta 
necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete 
ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: 
 
 
Nexo Causal. 
 Ato ilícito. 
 
Dano de forma típica. 
 
Dano de forma atípica. 
 
Nexo Causal atípico. 
Respondido em 30/03/2022 23:42:41 
 
Explicação: 
Ato ilícito 
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de 
outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa previsão 
está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, 
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, 
pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(TST/2012) - Segundo o Código Civil, 
 
 
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de 
terceiro. 
 
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 
 o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela 
boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de 
remover perigo iminente, constitui ilícito. 
 
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for 
eficaz na substância e na forma, é anulável. 
Respondido em 30/03/2022 23:44:48 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no 
uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em 
princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica 
(neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, 
no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e 
sendo obrigado a reparar o dano". 
 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos 
mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil 
do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada 
por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a 
culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante: 
 
 Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. 
 
É capaz de acarretar o resultado. 
 
Isenção da responsabilidade do autor. 
 
Se o evento danoso já existia. 
 
É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. 
Respondido em 30/03/2022 23:46:07 
 
Explicação: 
Causalidade na omissão 
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio 
Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a 
omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo 
causal, pode ser causa para não impedir o resultado.). 
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se 
considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu 
comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente 
tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o 
já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade. 
Para a doutrina majoritária que não existe nexo causal entre a omissão e o 
resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o 
resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt 
(BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de 
que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto 
naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿. 
 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização 
por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição 
Federal). Os juristas entendem que 
 
 
o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de 
Imprensa. 
 
nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser 
divulgado em todas as mídias. 
 
a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui 
dano à imagem. 
 
o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente 
até a aprovação de nova norma. 
 por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o 
patrimônio material da vítima. 
Respondido em 30/03/2022 23:52:54 
 
Explicação: R:Considera-se dano moral quando uma pessoa se acha afetada 
em seu ânimo psíquico, moral e intelectual, seja por ofensa à sua honra, na 
sua privacidade, intimidade, imagem, nome ou em seu próprio corpo físico, e 
poderá estender-se ao dano patrimonial se a ofensa de alguma forma impedir 
ou dificultar atividade profissional da vítima. O dano moral corresponderia às 
lesões sofridas pela pessoa humana, consistindo em violações de natureza 
não econômica. É quando um bem de ordem moral, como a honra, é 
maculado. 
 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo 
pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também 
parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava 
na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular 
enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em 
seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a 
responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade 
pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. 
 
Somente Sandro tem dever de indenizar 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e 
Ricardo. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e 
este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
Respondido em 30/03/2022 23:54:33 
 
Explicação: A regra geral do sistema (art. 927) é a responsabilidade subjetiva, 
é a responsabilidade baseada na culpa, contudo, o próprio CC abre exceção e 
estabelece a responsabilidade civil independentemente de culpa em duas 
hipóteses: por força de lei ou por decisão judicial. Art. 927, CC: ¿Aquele que, 
por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente 
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente 
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os 
direitos de outrem.¿ Essa regra geral da responsabilidade baseada na culpa 
transfere para a vítima o ônus de prova dessa culpa. É a vítima que deve 
provar a culpa. Contudo,alguns casos previstos em lei invertem o ônus da 
prova. É a chamada culpa presumida. Culpa presumida são aquelas hipóteses 
previstas em lei em que se inverte o ônus de prova e presume-se a culpa do 
agente. Ou seja, cabe ao agente provar que não atuou culposamente. Isso 
não se trata de responsabilidade objetiva, pois responsabilidade objetiva é 
responsabilidade sem culpa. Isso é responsabilidade subjetiva com culpa 
presumida, portanto, com inversão do ônus da prova. Um bom exemplo são 
as hipóteses de responsabilidade contratual. Aqui presume-se a culpa do 
contratante pelo inadimplemento contratual. Outro exemplo é o que se 
convencionou chamar de ¿culpa contra a legalidade¿. Trata-se de presunção 
de culpa decorrente da violação de uma norma. Quando a conduta do agente 
consiste na violação de uma norma, presume-se a sua culpa. É o caso da 
responsabilidade civil automobilística. Quem anda na contra mão de direção 
presumivelmente é culpado. Quem bate atrás é presumivelmente culpado, 
pois não manteve a distância regulamentar. 
 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de hotéis, 
hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para 
fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, 
moradores e educandos, porque 
 
 
a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência 
dos respectivos donos. 
 
exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua 
natureza, representa risco a direito de outrem. 
 
as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para 
realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. 
 há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os 
efetivos autores do ilícito. 
 
há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não 
estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos 
referidos. 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(FUNESP/2017/TJ/SP- adaptada) - Vítima de acidente automobilístico, Joana fica 
hospitalizada durante 90 (noventa) dias. Joana é contratante individual de plano de 
assistência médica e hospitalar. A administradora do plano de saúde se recusa a 
cobrir a totalidade dos custos da internação, alegando que o contrato limita a 
obrigação a 30 (trinta) dias. Durante o período de hospitalização, Joana deixa de 
efetuar o pagamento das prestações mensais do plano de saúde. Após se recuperar, 
Joana propõe ação requerendo seja o plano de saúde condenado ao pagamento das 
despesas referentes a todo o período de internação. Por sua vez, a administradora 
do plano de saúde apresenta contestação e propõe reconvenção pleiteando a 
condenação de Joana ao pagamento das prestações em atraso, acrescido da multa 
contratual de 10% (dez por cento). É correto afirmar que a ação de Joana deve ser 
julgada 
 
 
parcialmente procedente, devendo as partes dividirem equitativamente os 
custos da internação hospitalar que ultrapassaram o limite de 30 (trinta) dias, 
como forma de não gerar desequilíbrio contratual; a reconvenção é 
improcedente, pois ao plano de saúde não é lícito, enquanto não cumprir sua 
obrigação, exigir o cumprimento daquela atribuída a Joana. 
 
Nenhuma das respostas acima. 
 
improcedente, pois não há abusividade na cláusula contratual que limita o 
tempo de internação hospitalar; a reconvenção é procedente, pois o ilícito 
contratual foi praticado por Joana, que está obrigada ao pagamento das 
mensalidades do plano de saúde, com acréscimo da multa contratual de 
mora. 
 procedente, pois é abusiva a cláusula contratual que limita o tempo de 
internação hospitalar; a reconvenção é parcialmente procedente, pois Joana 
está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano de saúde, mesmo 
diante da recusa de cobertura, mas a multa contratual não pode exceder 2% 
(dois por cento). 
 
procedente, pois a limitação temporal da internação hospitalar é admitida 
somente nos contratos coletivos de assistência médica; a reconvenção é 
improcedente, pois a conduta abusiva da administradora do plano de saúde 
exclui a obrigação de Joana efetuar o pagamento das mensalidades 
referentes ao período de hospitalização. 
Respondido em 31/03/2022 00:04:48 
 
Explicação: 
A Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça considera abusiva a cláusula 
contratual de plano de saúde que limita o tempo de internação do 
consumidor/paciente. 
Ao adotar esse posicionamento, o STJ reconhece como sendo inválidas as 
cláusulas nesse sentido, presentes em contratos de plano de saúde, mesmo 
que estejam expressas ou constem de contratos firmados anteriormente à 
Lei 9.656/98, que disciplinou o setor. 
A publicação da Súmula, além de representar a consolidação do 
entendimento do Tribunal na matéria, significa o reconhecimento da 
vulnerabilidade do paciente/consumidor, a prevalência do princípio da boa-fé 
objetiva e opção por uma solução humanista para o problema. 
 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(Exame Unificado/OAB/adaptada) - Recentemente, foi amplamente noticiado nas redes 
sociais o caso envolvendo a divulgação de fotos da atriz Carolina Dieckmann nua. 
Levando Em consideração a posição majoritária do STJ sobre a responsabilidade dos 
provedores de internet, assinale a opção CORRETA. 
 
 
Via de regra, o provedor 
não responde de forma 
objetiva, salvo se for o 
próprio responsável pela 
página, hipótese em que 
será responsável 
objetivamente, consoante 
as regras do CDC. 
 Mesmo que o provedor 
seja o próprio responsável 
pela página, sua 
responsabilidade pela 
divulgação de conteúdo 
ilegal será apurada 
mediante a verificação de 
culpa. 
 
No caso de veiculação de 
conteúdo ilegal em sites de 
relacionamento, o 
provedor responde de 
forma objetiva. 
 
No caso de veiculação de 
conteúdo ilegal em sites de 
relacionamento, o 
provedor responde de 
forma subjetiva e 
subsidiariamente. 
 
O provedor, mesmo sendo 
o mantenedor da página, 
responde subsidiariamente. 
Respondido em 31/03/2022 00:06:32 
 
Explicação: 
Para que haja a conexão, faz-se necessária a figura do provedor de 
Internet. Apesar de habitualmente falar-se apenas na expressão genérica 
¿provedor de Internet¿, M. Leonardi esclarece que ¿provedor de Internet é a 
pessoa natural ou jurídica que fornece serviços relacionados ao funcionamento 
da Internet, ou por meio dela¿, sendo que ¿provedor de serviços é o gênero do 
qual as demais categorias (...) são espécies". 
Logo, apesar de muitos entenderem que o provedor desenvolve diferentes 
atividades, como se único fosse, sua particularização interferirá diretamente em 
possíveis casos de responsabilização civil por ilícitos causados no meio virtual, 
sendo aplicáveis, ou não, ao provedor, de acordo com cada espécie. 
Em seu artigo 19 ((Lei 12.965/2014, MCI), o Marco Civil da Internet dispõe que a 
responsabilidade civil dos provedores de aplicações de internet é de natureza 
subjetiva e oriunda do não cumprimento da ordem judicial que determinou a 
exclusão ou a indisponibilização de determinado conteúdo. Essa ordem judicial 
pode ser emitida por meio de decisão liminar e a própria Lei 12.965 determina a 
competência dos juizados especiais para essa finalidade. 
A responsabilidade não deriva, portanto, do descumprimento de uma notificação 
privada. As exceções à essa regra são pontuais e encontram-se previstas no texto 
da lei, quais sejam: para os conteúdos protegidos por direitos autorais (§2º do 
artigo 19) e para os casos de divulgação, sem autorização de seus participantes, 
de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de 
atos sexuais de caráter privado (artigo 21), o que engloba a chamada pornografia 
de vingança. 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vistao vigente entendimento dos Tribunais 
Superiores, marque a única resposta CORRETA. 
 
 
É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em 
contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro 
Nacional a partir de 31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP 
nº 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada. 
 
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados 
no regime da comunhão universal de bens, implica a ineficácia total da 
garantia. 
 Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros 
efetivamente contratada ¿ por ausência de pactuação ou pela falta de juntada 
do instrumento aos autos ¿ aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo 
Banco Central do Brasil, praticada nas operações da mesma espécie, salvo se 
a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor. 
 
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados 
no regime da comunhão parcial de bens, não implica a ineficácia total da 
garantia. 
 
As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos 
outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas 
ou privadas que integrem o Sistema Financeiro Nacional. 
Respondido em 31/03/2022 00:07:48 
 
Explicação: 
Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos 
pelas instituições financeiras, o Banco Central do Brasil (BC) apresenta a 
média de juros e outros encargos praticados pelo o mercado. Esse dado tem 
sido utilizado pela Justiça para constatação de abusividade de cobrança de 
juros. 
Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o 
Poder Judiciário pode revisar a taxa se no caso concreto houve manifesta 
discrepância em relação àquela que em média se aplica no mercado, com 
base nos art. 39, V, 51 caput e § 1º, III do CDC. 
Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do 
REsp. 1.061.530/RS, Relatora Ministra Nacy Andrighi do Superior Tribunal de 
Justiça (STJ), a taxa de juros prevista no contrato não pode ser superior ao 
dobro da média do mercado, pois configura abusividade por parte do 
fornecedor sobre a desvantagem do consumidor. 
Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo 
Banco Central, deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Acerca da contratação dos serviços de telecomunicações (SMP-¿ Serviço Móvel 
Pessoal, SCM - Serviço de Comunicação Multimídia e STA - Serviço de TV por 
Assinatura), com base nos postulados legais, resoluções da ANATEL e 
posicionamentos jurisprudenciais, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta: 
I -Considera-se como USUÁRIO a pessoa natural ou jurídica que se utiliza do SMP, 
independentemente de contrato de prestação de serviço ou inscrição junto à 
prestadora; 
II - Os Usuários do SMP têm direito a transferência de titularidade de seu Contrato 
de Prestação do SMP; 
III - Considera-se como PRESTADORA a pessoa natural ou jurídica que mediante 
autorização presta o SCM; 
IV - Não é obrigatório constar no contrato de prestação do SCM a descrição do 
procedimento de contestação de débitos; 
V - É direito do ASSINANTE do STA: o restabelecimento da prestação dos serviços em 
até 48 (quarenta e oito) horas, contadas a partir da quitação dos débitos pendentes; 
ou em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir da comprovação da quitação ou de erro 
de cobrança nos termos da legislação vigente 
 
 
As afirmativas II e IV estão corretas 
 
As afirmativas I, IV e V estão incorretas 
 
As afirmativas II, III e IV estão corretas 
 
As afirmativas I, II e III estão incorretas 
 As afirmativas I, II e V estão corretas 
Respondido em 31/03/2022 00:09:37 
 
Explicação: 
As afirmativas I, II e V estão corretas 
 
 
 
 
 
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