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Penas e medida de segurança

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1. A pena de morte, de acordo com a nossa Constituição Federal: É admitida, como exceção, somente em caso de guerra declarada. CF, art. 5º, XLVII
2. 1) Princípio da individualização da pena; 2) Princípio da pessoalidade das penas; 3) Princípio da humanidade das penas; (3) XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis”; | (1) a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos;” | (2) nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido”; 
3.Penas (P) - Medida de segurança (MS): (P) caráter retributivo-preventivo | (MS) natureza eminentemente preventiva |(P) fundada na culpabilidade | (MS) fundada exclusivamente na periculosidade | (MS) fixadas por tempo indeterminado | (P) fixados por prazo determinado | (P) aplicáveis aos imputáveis e semi-imputáveis | (MS) aplicáveis aos inimputáveis e, excepcionalmente, aos semi-imputáveis, quando estes necessitam de especial tratamento curativo.
4. Qual o tempo máximo do cumprimento das penas privativas de liberdade? Art. 75 - O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos. 
5. Na pena unificada em 30 anos esse limite é considerado para fins de concessão de livramento condicional ou regime mais favorável? NÃO. Art. 75 do Código Penal
6. De acordo com o STJ qual o tempo máximo de duração de uma medida de segurança? A pena máxima abstratamente cominada para o delito praticado. Súmula nº 527 do STJ	
7. Assinale as três hipóteses que não podem ser utilizadas como antecedentes: Condenação pendente de recurso. Condenação anterior transitada em julgado com menos de cinco anos utilizada para reconhecer a reincidência. Inquérito policial. Art. 64, I, do CP
8. (1) Método bifásico. (2) Agravante. (3) Majorante. (4) Qualificadora. (5) Atenuante. (6) Tentativa. (6) Corresponde a uma minorante, encontrando-se prevista na parte geral do Código Penal, sendo aplicável apenas na 3ª fase do cálculo da pena. (4) Cria um tipo derivado, com pena mínima e máxima novas. (2) Incide na 2ª fase de aplicação da pena. Tem a função de elevar a pena-base. (5) Incide na 2ª fase de aplicação da pena. Tem a função de reduzir a pena-base. (1) Forma de cálculo da pena de multa. (3) Incide na 3ª fase de aplicação da pena. Aumenta a pena-provisória em quantidades fixas ou variáveis.
9. De acordo com os preceitos do CP relativos à aplicação de pena, a circunstância judicial referente ao conjunto de ações que compõe o comportamento do agente em diversos âmbitos, tais como na família, na sociedade e no trabalho, corresponde à conduta social do agente: correto
10. A detração penal permite o cômputo no prazo da pena privativa de liberdade, do tempo de prisão provisória ou administrativa. Correto Art. 42
11.Elvira foi condenada pelo Juízo da 7ª Vara Criminal de Curitiba/PR, em 21/01/2016, à pena de três anos de reclusão, em regime inicial aberto, pelo crime de porte de arma de uso restrito ocorrido em 18/04/2015. Em 01/12/2015, Elvira foi presa em flagrante pelo crime de roubo majorado. Ela ficou custodiada por ordem do juízo da 1ª Vara Criminal de Curitiba/PR até 10/02/2016, data em que foi absolvida pelo roubo. Considerando o caso concreto, em relação ao direito à detração penal, Elvira: Tem direito à detração porque o crime pelo qual foi condenada ocorreu antes da sua prisão provisória.
12.Roberto estava dirigindo seu automóvel quando perdeu o controle da direção e subiu a calçada, atropelando dois pedestres que estavam parados num ponto de ônibus. Nesse contexto, levando-se em consideração o concurso de crimes, assinale a opção correta, que contempla a espécie em análise: Concurso formal próprio ou perfeito.
33. Sobre as penas e medidas de segurança, considere as afirmações abaixo. As corretas: I-Segundo a orientação jurisprudencial dominante no Superior Tribunal de Justiça, a pena unificada para atender ao limite de 30 anos de cumprimento, determinado pelo art. 75CP não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regimes mais favoráveis de execução. II-Segundo a orientação jurisprudencial dominante no Superior Tribunal de Justiça, o tempo de duração da medida de segurança não poderá ser superior ao tempo máximo de pena abstratamente cominado ao crime praticado pelo agente.
14. Em relação ao cálculo da pena, é correto afirmar que: É defeso ao juiz fixar a pena intermediária em patamar acima do máximo previsto, ainda que haja circunstância agravante a ser considerada.
15.Considere as afirmações abaixo: Quais as corretas? I-Conforme o entendimento do STF a pena unificada para atender ao limite de 30 anos de cumprimento determinado pelo art. 75 CP não é considerada para a concessão de outros benefícios como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução. II-O crime continuado que corresponde a uma ficção jurídica, não deve ser confundido com os crimes habituais e tampouco com os crimes permanentes.
16. Considere as afirmações abaixo a respeito da do calculo de pena: Quais as corretas? I-Os motivos não devem ser considerados na primeira fase de calculo da pena quando corresponderem a elementar típica ou a uma agravante. II-A tentativa Art. 14,II, paragrafo único CP corresponde a uma causa especial de diminuição do minorante.
 
Medida de segurança: a medida de segurança é uma espécie de sanção penal que se aplica aos inimputáveis e excepcionalmente aos semi-imputáveis quando necessitam de especial tratamento curativo (art. 26 CP e art. 26 § único). O que é inimputabilidade e semi-inimputabilidade (art. 149 CP). A finalidade da pena é o tratamento psiquiátrico compulsório, a exclusão para impedir ações antissociais e prevenir fatos puníveis futuros. Diferenças entre penas e medidas de segurança (Art. 59 CP): as penas têm caráter retributivo-preventivo e as medidas de segurança têm natureza eminentemente preventiva. O fundamento da medida de segurança (indeterminadas até cessar) é a periculosidade e da pena (são determinadas e aplicadas aos imputáveis e semi-imputáveis) é a culpabilidade. Espécies de M.S: internação, ambulatorial (art. 96 e 97). Extinção somente em caso de cessação de periculosidade: Art. 96, § único: extinta a punibilidade... Ver Art. 107. Prescrição: Inimputável: prescrição se regula pelo máximo da pena correspondente. (Art. 109 e 110), Semi-imputável pela pena correspondente aplicada. Pena privativa de liberdade convertida em M.S (art. 41 CP): observado o tempo da pena que resta comprimir, caso contrário violaria o princípio da legalidade – condenação foi por tempo certo. 
Penas privativas de liberdade: é meio de punição e ressocialização do transgressor, de modo que toda pessoa – imputável - que praticar um crime se sujeitará a uma determinada pena pelo período previsto no tipo penal respectivos. A pena sempre será temporária, não podendo ultrapassar 30 anos (art. 33, §2º, a, b, c). Uma vez imposta a pena privativa de liberdade (reclusão ou detenção), deverá o juiz fixar o regime inicial para cumprimento desta, tendo por critério principal o quanto de pena aplicada ao condenado.
São três as espécies de pena privativa de liberdade (reclusão art. 33 CP = é cumprida inicialmente em regime fechado, semiaberto ou aberto, é vedado pagamento de fiança caso o crime possua pena superior a dois anos – art, 323, inc. I, CP, detenção art. 33 CP = terá seu cumprimento iniciado somente no regime aberto ou semiaberto e prisão simples lei das contravenções penais = destina-se, somente às contravenções penais), todas espécies poderiam ser unificadas sobre uma única denominação,pena de prisão. 
Penas restritivas de direito: Art. 44 a 54 criam obrigações, limitam direitos e reduzem a liberdade do condenado temporariamente.
Pena de Multa: criada p/impedir penas privativas de liberdade de curta duração, criminalidade media e leve, etc.
DETRAÇÃO PENAL: art. 42 CP = o tempo em que o sentenciado permaneceu preso durante o processo, seja em razão de prisão em flagrante, preventiva ou temporária, ou permaneceu internado em hospital de custódia ou em tratamento psiquiátrico, será descontado do tempo da pena (ou medida de segurança) imposta no final da sentença.
 
Aplicação da pena privativa de liberdade: A aplicação da pena segue um processo de três fases. Na primeira fase, ocorre a fixação da pena-base (art. 59 CP), na segunda, da pena provisória (art. 61 a 67 CP) e na terceira, da pena definitiva. É necessário esclarecer que o juiz deve, ao aplicar a pena, fundamentá-la, respeitar o devido processo legal e analisar o caso concreto, considerando que nenhum princípio é absoluto.
1ª FASE: Na pena base, o juiz analisará as circunstâncias judiciais, são elas: a) Culpabilidade Art. 59: é o grau de reprovação da conduta em face das características pessoais do agente e do crime; b) Antecedentes: são as boas e as más condutas da vida do agente; até 05 (cinco) anos após o término do cumprimento da pena ocorrerá a reincidência e, após esse lapso, as condenações por este havidas serão tidas como maus antecedentes;  c) Conduta social: é a conduta do agente no meio em que vive (família, trabalho etc.); d) Personalidade: são as características pessoais do agente, a sua índole e periculosidade. Nada mais é que o perfil psicológico e moral; e) Motivos do crime: são os fatores que levaram o agente a praticar o delito, sendo certo que se o motivo constituir agravante ou atenuante, qualificadora, causa de aumento ou diminuição não será analisada nesta fase, sob pena de configuração do bis in idem; f) Circunstâncias do crime: refere-se à maior ou menor gravidade do delito em razão do modus operandi (instrumentos do crime, tempo de sua duração, objeto material, local da infração etc.);  g) Consequências do crime: é a intensidade da lesão produzida no bem jurídico protegido em decorrência da prática delituosa;   h) Comportamento da vítima: é analisado se a vítima de alguma forma estimulou ou influenciou negativamente a conduta do agente, caso em que a pena será abrandada. Importante lembrar que antes de iniciar a aplicação da pena, o juiz deve verificar se existe ou não qualificadoras, a fim de saber dentro de quais limites procederá à dosimetria. Assim, antes de dar início à primeira fase, o juiz deve verificar se o crime é simples ou qualificado. Exemplo: art. 121, §2º. 
2ª Fase: Art. 61 do CP c/c Art. 65 do CP. Agravantes (art. 61 1 64) e atenuantes (65 e 66) genéricos, o primeiro sempre agravam a pena, não podendo o juiz deixar de leva-las em consideração. A enumeração é taxativa, de modo que, se não estiver expressamente previsto, poderá ser considerada conforme o caso como circunstância judicial. 
Subjetivas: reportam-se ao elemento subjetivo do injusto (diz respeito ao sujeito). Art. 61,II a e b e 65, III a.
 
3ª Fase: Causas de aumento ou diminuição de pena: são assim chamadas porque são causas que aumentam ou diminuem as penas em porções fixas (1/2, 1/3, 1/6, 2/3 etc.). Exemplo: art. 155, §1º; Art. 121, §1º.
Majorantes: Art. 70 e 71 e § unico Minorantes: Art. 26 § unico e 14 § unico.
Exemplo de qualificadora e de causa especial majorante e diferença entre as duas:
Ex: qualificadora Art.157, § 3º
Ex: majorante Art. 157, § 2º, 1
Na qualifcadora surge novo crime, nova pena ao fato, a qualificadora está na 1ª fase do cálculo da pena, já a majorante está na 3ª fase do cálculo da pena, o codigo aumenta a pena se uma das situações descritas ocorrer. Este aumento é apresentado no codigo em forma de fração, a pena aumenta de 1/3 até a metade.

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