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3 Poder Executivo

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PODER EXECUTIVO
3.1 – CONSAGRAÇÃO DO PRESIDENCIALISMO: 
	Art. 76 – O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos Ministros de Estado
São características básicas do presidencialismo:
Ser um sistema de governo surgido com o modelo clássico da separação de poderes apontado por Montesquieu
Consagrar a unipessoalidade na Chefia de Estado e na Chefia de Governo;
Garantir a independência entre Executivo e Legislativo;
Prever a derivação dos poderes presidenciais diretamente do povo;
Poder responsabilizar o Presidente da República (penal e politicamente) por crime de responsabilidade;
3.2 – FUNÇÕES
	
PRECÍPUA: Administrar coisa pública (Res pública – república) como:
Chefe de Estado: Pois o Pres. Repúbl. representa o país nas relações internacionais (84, VII, VIII, XIX) bem como corporifica a unidade interna do Estado.
Chefe de Governo: corresponde à representação interna, na gerência dos negócios internos, tanto nos de natureza política (partic. Processo legislativo) eminentemente administrativa (Art. 84, I, II, III, IV, V, VI, IX a XXVII) que corresponde à chefia da administração federal (abaixo)
Chefia de Administração: acima
ATIPICAMENTE:
Legisla: Quando lhe é dado poder de editar leis delegadas ou medidas provisórias.
Julga: No contencioso administrativo: tribunal de impostos e taxas
3.3 – MODO DE INVESTIDURA e POSSE NO CARGO DE PRES. REPÚBL.
a. Mandato: 4 anos, com possibilidade de reeleição 
b. Eleição: 	
Sistema majoritário que se divide em duas espécies:
Puro ou Simples: Considera-se eleito o candidato que obtiver o maior número de votos (Senador, Prefeitos munic. menos 200 mil habitantes);
Dois turnos: Considera-se eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos válidos (não computados os em branco e nulos), realizando-se novo escrutínio caso isso não ocorra.
1º Turno 1º domingo de Outubro	(Art. 77 caput)
2º Turno Último domingo de outubro – EC 16/97 - E O § 3º ???
Vice: O presidente é eleito simultaneamente com o vice;
Requisitos: 
Ser brasileiro nato;
Estar no gozo dos direitos políticos;
Ter mais 35 anos;
Não ser inelegível (inalistáveis, analfabetos, reeleição, cônjuge, parentes consaguíneos e afins até 2º grau ou por adoção Pres. República);
Possuir filiação partidária;
Morte, desistência ou impedimento legal antes do segundo turno: chama-se, entre os remanescentes, o de maior votação (ou mais idoso, se empatados)
Vacância: A posse ocorrerá no dia 1º de janeiro. Se dentro de 10 dias o presid. Ou vice não tiverem assumido, os cargos serão declarados vagos (pelo Poder Legislativo, embora não diga a C.F.)
Vacância da Pres. da República:
A substituição ocorre de acordo com a linha sucessória, exceto o Vice-Pres. os outros assumem provisoriamente;
Se vago o cargo de Presidente da República:
Vice assume pelo tempo restante de mandato;
Vice não assumindo ou não podendo assumir:
Nos dois primeiros anos: far-se-á eleição 90 dias depois de aberta a última vaga (eleição direta);
Nos dois últimos anos: eleição será feita 30 dias depois pelo Congresso Nacional (eleição indireta) na forma da lei; Pergunta-se: quem seriam os candidatos ? Qual lei rege ?
Em São Paulo, tratando-se de Governador e Vice, a sucessão ocorrerá pelo Pres. Ass. Legislativa e em seguida pelo Presid. T.J. havendo somente nova eleição noventa dias após aberta a última vaga, se ocorrido nos três primeiros anos.
- ATRIBUIÇÕES:
Presidente da República: Previstos no Art. 84;
Comandante Supremo das Forças Armadas (Art. 142);
Poder Regulamentar (Art. 84, inc. IV): somente será exercido quando alguns aspectos da aplicabilidade da lei são conferidos ao Poder Executivo, que deverá evidenciar e explicitar todas as previsões legais, decidindo a melhor forma de executá-la e, eventualmente, inclusive, suprindo suas lacunas de ordem prática ou técnica.
Vice Presidente:
Funções Próprias:
Substituição (Art. 79)
Sucessão Presid. Repúbl. (Art. 80)
Participação Conselhos República e Defesa Nacional (89,I e 91, I);
Funções Impróprias:
Além de outras atribuições conferidas p/ lei complementar para missões especiais (art. 79, § único)
– ÓRGÃOS AUXILIARES DO PRESID. REPÚBLICA:
Ministros de Estado: com funções de exercer orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da admin. Federal, entre outras (Art. 76)
Requisitos:
Brasileiros natos ou naturalizados ou portugueses equiparados (exceto Ministro Estado Defesa que é necessário ser nato);
Maiores de 21 anos;
Exercício Direitos Políticos;
Referendo em decreto:
É essencial assinatura do ministro para a validade ?: Sim, por ser exigência constitucional;
O ministro pode recusar a assinatura ?: Não, pois importaria abandono da pasta.
Conselho da República (Art. 89 e 90): órgão de consulta do Presid. Repúbl. pronunciando-se sobre intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas;
Conselho de Defesa nacional Art. 91): órgão consultivo nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do estado democrático. Compete-lhe opinar nas hipóteses de declaração de guerra e celebração da paz; estado de defesa e estado de sítio e intervenção federal; etc.
– RESPONSABILIDADES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
Diferente do princípio da absoluta irresponsabilidade, inerente ao caráter vitalício do cargo real, o P.R. responde por infrações penais e político administrativas.
Imunidades:
Formal: é necessário o juízo de admissibilidade exercido pela Câmara dos Deputados, para ser processado e julgado:
Material (inviolabilidade): não possui
Prerrogativa de Foro:
S.T.F. : nos crimes comuns;
Senado Federal: Nos crimes de responsabilidade;
Juízo de Admissibilidade pela Câmara dos Deputados em ambos casos;
No Estado de São Paulo os crimes do Governador:
Comuns são julgados pelo S.T.J.;
Responsabilidade, são julgados pelo Tribunal Especial, formado:
Sete Deputados;
Sete Desembargadores (sorteado pelo Presid. T.J.);
Presidido pelo Presidente do T.J.
Garantia:
Não ser preso enquanto não sobrevier sentença condenatória
No entanto, o P.R. ficará suspenso por até 180 dias, quando deverá cessar o afastamento no caso de não haver concluído o julgamento;
A C.E. de São Paulo também prevê:
Art. 49, § 5º enquanto não sobrevier a sentença condenatória transitada em julgado, nas infrações penais comuns, o Governador não estará sujeito a prisão.
§ 6 – O Governador, na vigência de seu mandato, não poder ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções;
Por ofensa ao princípio republicano por usurpação de competência legislativa da União, pois se entende que o Presidente da República conta com essas garantias enquanto Chefe de Estado, através de decisão em ação direta de inconstitucionalidade, o S.T.F. os declarou os inconstitucional por ofensa ao princípio republicano

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