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* HISTÓRICO INICIALMENTE DESENVOLVIDA NA SUÉCIA NA DÉCADA DE 40, E ENTÃO, PELA CANADIAN INDUSTRIES LTD. (CIL), EM 1953, DURANTE A CONSTRUÇÃO DA HIDRO-ELÉTRICA EM NIAGARA FALL, ONTARIO. NO BRASIL, OS TRABALHOS DE DESMONTE ESCULTURAL TIVERAM SEU INÍCIO POR VOLTA DE 1966, EM FURNAS. * TIPOS DE DESMONTE ESCULTURAL PRÉ-CORTE (PRE-SPLITTING) RECORTE AMORTECIDA * CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS DO NÃO USO DO DESMONTE ESCULTURAL MAIOR DILUIÇÃO DO MINÉRIO COM O ESTÉRIL, NAS ZONAS DE CONTATO AUMENTO DO CUSTO DA CARGA DE TRANSPORTE, DEVIDO AO INCREMENTO DO VOLUME DO MATERIAL DE ESCAVAÇÃO AUMENTO DA CONCRETAGEM NAS OBRAS CIVIS: TÚNEIS, CENTRAIS HIDRÁULICAS, CÂMARAS DE ARMAZENAMENTO ETC. * VANTAGENS DO USO DO DESMONTE ESCULTURAL NOS TRABALHOS A CÉU ABERTO ELEVAÇÃO DO ÂNGULO DO TALUDE, AUMENTANDO-SE AS RESERVAS RECUPERÁVEIS OU UMA DIMINUIÇÃO DA RELAÇÃO E/M REDUÇÃO DOS RICOS DE DESPREENDIMENTO PARCIAIS DO TALUDE, MINIMIZANDO A NECESSIDADE DE BERMAS LARGAS. MAIOR PRODUÇÃO E SEGURANÇA * VANTAGENS DO USO DO DESMONTE ESCULTURAL TORNAR ESTÉTICO OS TRABALHOS DE DESMONTE RELACIONADOS À ENGENHARIA URBANA E DE ESTRADAS * VANTAGENS DO USO DO DESMONTE ESCULTURAL NOS TRABALHOS SUBTERRÂNEOS MENORES DIMENSÕES DOS PILARES NAS EXPLOTAÇÕES (MAIORE RECUPERAÇÃO DO JAZIMENTO) MELHORA A VENTILAÇÃO, DEVIDO AO MENOR ATRITO ENTRE O AR E AS PAREDES DAS GALERIAS MENOR RISCO DE DANOS A PERFURAÇÃO PRÉVIA (VCR) * USO DE PETECAS NO PRÉ-CORTE * * Sobrequebra: excesso de carga ou orientação da descontinuidade desfavorável Sobrequebra na região dos furos: excesso de explosivo ou gases que penetraram nas descontinuidades do maciço rochoso * Ocorrência de concavidade: espaçamento muito pequeno ou excesso de explosivo Ocorrência de convexidade: espaçamento grande ou razão de carga insuficiente * Colisão de Ondas de Choque Resultante devido a colisão dos raios de choque Resultante devido a colisão dos raios de choque Zona de cisalhamento Furo Furo Raios de choque Raios de choque Zona de tensão * Plano de Fogo de Produção com Pré-corte Face Final Linha de = 4” do pré-corte Linha de defesa de = 15”. T = 10 m Linha de Produção T = 7,5 m * PRESSÃO EXERCIDA NO FURO DURANTE A DETONAÇÃO DA CARGA EXPLOSIVA O pico da pressão exercida pela expansão dos gases, depende primariamente da densidade e da velocidade de detonação do explosivo. As pressões podem ser calculadas usando a seguinte expressão: � sendo: PF = pressão da carga da coluna de explosivo acoplada ao furo (MPa); ( = densidade do explosivo (g/cm3); VD = velocidade de detonação de um explosivo confinado (m/s); Quanto menor a pressão da carga da coluna de explosivo, menor será o ultra-arranque. _942560597.unknown * DESACOPLAMENTO E ESPAÇADORES A redução da pressão de detonação da carga de explosivo, decorrente da expansão dos gases na câmara de ar (colchão de ar) pode ser quantificada a partir da seguinte expressão: � onde: PE = pressão efetiva (amortecida), MPa; Cl = quociente entre a longitude da carga de explosivo e da longitude da carga de coluna (Cl = 1, para cargas contínuas, isto é, sem espaçadores); d = diâmetro da carga de explosivo (polegadas ou mm); D = diâmetro da perfuração (polegadas ou mm). _942560596.unknown * Plano de fogo ara o pré-corte com carga contínua ou desacopladas As seguintes regras empíricas podem ser utilizadas para o cálculo do plano de fogo: ( Espaçamento entre os furos: 10 a 12 vezes o diâmetro do furo (em metros); ( Longitude do tampão: 0,6 a 1,5 m, dependendo do diâmetro do furo; ( Distância da linha do pré-corte à linha de furos mais próxima de produção: 15 a 20 vezes o diâmetro do furo (em metros). Desmonte de pré-corte com carga contínua desacoplada Desacoplamento entre a carga de explosivo e o furo (d/D): 0,4 a 0,6; sendo (d) o diâmetro do explosivo e (D) o diâmetro da perfuração; Desmonte de pré-corte com espaçadores de ar ou material inerte Para o cálculo da distância entre os cartuchos ou as cargas utiliza-se a seguinte fórmula: � onde: X = distância entre os cartuchos ou cargas (m); L = comprimento do cartucho ou da carga de explosivo (m); M = massa do cartucho ou carga do explosivo espaçada (g); R = Razão linear de carregamento desejada (g/m). _942560595.unknown * PLANO DE FOGO PARA O PRÉ-CORTE COM O SISTEMA AIR-DECK Regras práticas para o cálculo do desmonte escultural com o sistema AIR DECK ( Espaçamento dos furos: (16 a 24) vezes o diâmetro do furo (em metros); ( Longitude do tampão: (12 a 18) vezes o diâmetro do furo (em metros); ( Carga de explosivos por furo (Q): (0,4 a 1,4) x H x E (em kg), sendo: H = prof. do furos, E = espaçamento; ( Distância da linha do pré-corte à linha de furos mais próxima de produção: 12 vezes o diâmetro do furo (em metros). * Exemplo do cálculo do desmonte escultural com o sistema AIR DECK: Considerando os seguintes dados na realização de um desmonte escultural com o sistema AIR DECK: Diâmetro dos furos: 6” = 0,1524 m; Profundidade dos furos (H): 15 m; Número de furos: 17. Para efeito de cálculo utilizaremos os valores médios das regras práticas na determinação dos seguintes parâmetros: ( Espaçamento entre os furos (E): 20 x 0,1524 = 3,0 m ( Longitude do tampão (T) ou posição do multiplug em relação ao topo do furo: 15 x 0,1524 = 2,3 m ( Carga de explosivos por furo (Q): 0,9 x 15 x 3,0 = 40,5 kg ( Distância à linha de furos mais próxima de produção: 12 x 0,1524 = 1,8 m ( Carga total de explosivo: 40,5 kg/furo x 17 furos = 688,5 kg * Exemplo do cálculo do desmonte de PRODUÇÃO o sistema AIR DECK: Dados do furo: Diâmetro dos furos( (f): 3” = 0,0762 m; Profundidade dos furos (H): 14 m; Comprimento da carga de fundo (Cf): 0,6 m (um cartucho de 2-1/2” x 24”, por exemplo). Cálculos: ( Longitude do tampão (T) ou posição do plugue em relação ao topo do furo: T = 19 x (f = 19 x 0,0762 = 1,4 m ( Air-Deck - espaço de ar entre o plugue e a carga explosiva (AD): 10 x (f AD = 10 x 0,0762 = 0,8 m ( Comprimento da carga de coluna de explosivo por furo (Cc): Cc = H – T – Cf -AD Cc = 14 m – 1,4 – 0,6 - 0,8 m = 11,2 m * Observações: ( a última linha de furos de produção (buffer line) deve ter sua carga reduzida, no mínimo de 50%, para que a parede do pré-corte não seja danificada durante a detonação principal; ( nos exemplos acima, os valores devem ser ajustados em função das descontinuidades (falhas, juntas, fissuras, dobras etc.) apresentadas pelas rochas e o tipo de explosivo; ( o sucesso do pré-corte pode ser constatado no campo através da ocorrência das “meias canas” (vestígios dos furos no talude após a detonação); ( o pré-corte com cargas desacopladas vem caindo em desuso em função do método ser laborioso e apresentar um alto custo de execução em relação ao uso do sistema Air deck; ( com a introdução do sistema Air deck, as minerações vêm reduzindo seus custos de perfuração e explosivos, no pré-corte, em até 30%, aumentando a segurança dos taludes e diminuindo os níveis de vibração do terreno, provocados pelo desmonte escultural. * ( O uso da técnica de AIR-DECK no desmonte de produção, além de melhorar quantativamente a fragmentação da rocha, reduz significativamente os problemas ambientais gerados durante o desmonte de rocha (vibração do terreno, sobrepressão atmosférica e ultralançamento dos fragmentos rochosos).
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