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Coleta_de_sementes_de_especies_florestais

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Produção de sementes de 
espécies florestais
Prof. Anderson C. José
Eng. Florestal
DCF/UFLA
Obtenção de sementes florestais
Figura. Obtenção de sementes florestais para 
produção de mudas em um viveiro florestal
Introdução: Reflorestamento para produção 
de produtos madeireiros e não-madeireiros
 Implantação de florestas
 Energéticas (carvão, biomassa, 
etc.)
 Madeireiras
 Produção de frutos
 Taninos
 Óleos
 Etc
Introdução: Produção de sementes
 Produção de sementes
 Florestas de Produção
 Florestas de Proteção 
(Conservação)
Aspectos Legais
 Autorização para coleta e transporte de 
sementes: Ibama
 Coleta em áreas naturais
 Coleta em unidades de conservação
 Coleta em RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural)
 Espécies ameaçadas de extinção – Acordos 
internacionais – CITES ( Convenção sobre o 
Comércio Internacional das Espécies da Flora 
e da Fauna) --> Exportação de sementes
Aspectos Legais
 Transporte de sementes e mudas: seringueira 
(Hevea brasiliensis) proibido o transporte 
para fora da Amazônia (DECRETO-LEI 
005686, 21/07/1943), sem autorização.
 Lei 10.711 de 2003. Dispõe sobre o Sistema 
Nacional de Sementes e Mudas e dá outras 
providências.
Registro de produtores e áreas de produção de sementes, 
registro (georreferenciamento) de árvores matrizes 
Introdução à formação e desenvolvimento de sementes
 Formação da semente
 após a fecundação do óvulo pelo grão de 
pólen
Introdução à formação e desenvolvimento de sementes
1. Histodiferenciação
2. Crescimento
3. Maturação
Figura. Desenvolvimento de sementes 
de Arabidopsis thaliana
Introdução à formação e desenvolvimento de sementes
 Formação da semente
 Acúmulo de matéria seca durante o desenvolvimento
Qual o ponto ideal de coleta?
Como definir o ponto de 
coleta?
USAR MARCADORES 
MORFOLÓGICOS
Desenvolvimento de sementes
 Uso de marcadores morfológicos para a coleta 
de sementes – indicativos de maturidade 
fisiológica
 Difícil de ser determinado na prática
 Alteração na coloração dos frutos
 Início da abscisão (queda) dos frutos
 Mudança na cor
 Mudança na textura
 Odor
 Início da dispersão das sementes (frutos deiscentes)
 Presença de dispersores e predadores
 Análise da formação das sementes
Dispersão/colheita
Espécies Ortodoxas: Toleram 
a dessecação e o armazenamento 
à baixas temperaturas (<-20oC).
Espécies Recalcitrantes: 
Não Toleram a dessecação e o 
armazenamento à baixas 
temperaturas.
Introdução à formação e desenvolvimento de sementes
Morfologia de sementes e frutos
 Tipo de fruto: influencia os métodos de 
coleta e beneficiamento de sementes
Morfologia de sementes e frutos
 Classificação quanto à deiscência
 Frutos deiscentes
 Frutos indeiscentes
Morfologia de sementes e frutos
 Tipos de frutos
 Frutos secos
 Frutos carnosos
Planejamento da coleta
 Qual o objetivo final?
 Florestas de produção
 Florestas de proteção
Planejamento da coleta
 Qual o objetivo final?
 Florestas de produção
 Seleção de árvores superiores
 Seleção por características 
fenotípicas de interesse
 Forma do fuste
 Forma da copa
 Altura
 Diâmetro à altura do peito (DAP)
 Sanidade
Planejamento da coleta
 Qual o objetivo final?
 Florestas de produção
 Características das árvores matrizes
 Vigor(copa, área foliar, altura)
 Livres de pragas e doenças
 Reta
 Cilíndrica
 Sem nós
 Boa derrama natural
 Copa pequena(para produção de madeira)
 Boa produtora de sementes
 Características específicas?
 Coleta nas árvores selecionadas
Onde coletar sementes para implantação de
Florestas de Produção ?
Produção de sementes para florestas de produção 
As sementes são coletadas nas
Unidades de Produção de Sementes
A- Área de coleta de sementes (ACS)
População de espécie vegetal, nativa ou exótica, natural ou plantada.
Boa adaptação ao local
Seleção fenotípica das matrizes
Marcação (50m entre árvores)
B- Área de produção de sementes 
(APS)
• População de espécie vegetal, nativa ou exótica, natural 
ou plantada
• Árvores inferiores são abatidas
• Permitir troca de pólen entre os indivíduos 
selecionados
• Isolamento (200m)
C- Pomar de sementes por mudas (PSM)
Teste de progênie
• Seleção de matrizes (ex. 25)
• Colher sementes de cada matriz em separado
• Produção das mudas por matriz
• Plantio das mudas no campo (isoladas) 
• Avaliação do crescimento (produção) das árvores (descendentes)
• Seleção das melhores matrizes
• Fazer mudas das selecionadas e plantio em um pomar
Opção: desbastar o teste de progênie para produção de sementes 
geneticamente melhoradas
D- Pomar de Sementes Clonais (PSC)
• Teste de progênie
• Avaliação do crescimento (produção) das árvores
• Seleção das matrizes superiores
• Clonagem das matrizes selecionadas
• Plantio no pomar de sementes clonais
Vantagem: precocidade na produção de sementes 
(enxertia) e maior velocidade no ganho genético
Entende-se ainda que:
Categoria Identificada: material de propagação de espécie florestal coletado de 
matrizes com determinação botânica e localização da população;
Categoria qualificada: material de propagação de espécie florestal coletado de 
matrizes selecionadas em populações selecionadas e isoladas contra pólen 
externo e manejadas para produção de sementes;
Categoria selecionada: material de propagação de espécie florestal coletado de
matrizes em populações selecionadas fenotipicamente, para pelo menos, uma 
característica, em uma determinada condição ecológica.
Categoria testada: material de propagação de espécie florestal coletado de
matrizes em populações selecionadas geneticamente, com base em teste de 
progênie.
Coletor de sementes – Pessoa física ou jurídica credenciada junto ao MAPA para
prestação de serviço de coleta de material de propagação.
Certificador: Pessoa física ou jurídica, credenciada junto ao MAPA para executar a
certificação de sua própria produção de sementes e de mudas de espécies florestais 
nativas e exóticas
Entidade certificadora: Pessoa jurídica, credenciada junto ao MAPA para executar a 
certificação da produção de sementes e mudas de espécies florestais nativas e 
exóticas 
Credenciadas junto ao RENASEM (Registro Nacional de Sementes e Mudas) 
http://www.agricultura.gov.br/
Registro Nacional de Áreas e Matrizes (RENAM)
As ACS, APS e os Pomares que fornecerão materiais para propagação 
deverão ser inscritos no RENAM.
Planejamento da coleta
 Qual o objetivo final?
 Florestas de proteção
 Variabilidade genética
 Coleta do maior número de alelos possível
 Delimitação de populações
 Fluxo gênico
 Estrutura genética populacional
 Tamanho efetivo populacional
 Freqüência alélica
 RECOMENDAÇÃO: ESTRATIFICAÇÃO 
AMBIENTAL!
Planejamento da coleta
 Antes de realizar a coleta algumas observações devem 
ser feitas:
 Realizar um estudo da época da floração das espécies 
(Bancos de dados podem auxiliar)
 Observar a distribuição das flores, período de floração e 
maturação das flores nas diferentes árvores
 Observe se há pragas e doenças (abrir os frutos e sementes)
 Em termos de planejamento: verificar o acesso, 
equipamentos, tipo de transporte, autorizações e etc.
Planejamento da coleta
FIGURA. Distribuição do número de espécies produzindo sementes ao 
longo do ano.
Planejamento da coleta
 Qual o objetivo final?
 Florestas de proteção
 Determinação do número de árvores a serem 
coletadas nas populações selecionadas
 Amostragem Recomendação: 15 a 25 árvores por população
 Número de sementes a ser coletada em cada 
árvore
 Coletar mesma quantidade de sementes nas árvores 
selecionadas
Exemplo: Se preciso de 2kg de sementes  2000 g ÷ 25 
(árvores) = 80g/árvore
Técnicas e equipamentos de coleta
 Coleta de frutos diretamente no chão 
 Frutos pesados (ex: jatobá)
 Atenção à frutos de safras anteriores: 
predadores
Técnicas e equipamentos de coleta
Catação no chão - Após queda espontânea e/ou induzida dos frutos esse
são coletados manualmente. Este método é muito utilizado para frutos
muito grandes cujas sementes não sejam aladas. É recomendado que se
cubra o chão sob a matriz com uma lona para facilitar o processo de
catação.
Foto: M.C. Oliveira
Técnicas e equipamentos de coleta
Coleta no chão com auxílio de equipamentos
Técnicas e equipamentos de coleta
Coleta de sementes de Araucaria
Técnicas e equipamentos de coleta
Coleta no chão com auxílio de equipamentos
Técnicas e equipamentos de coleta
Maioria das sementes é coletada no chão
Técnicas e equipamentos de coleta
Coleta de sementes de pequi
Técnicas e equipamentos de coleta
Técnicas e equipamentos de coleta
Técnicas e equipamentos de coleta
Técnicas e equipamentos de coleta
Técnicas e equipamentos de coleta
 Coleta em árvores abatidas
 Sistema de árvores abatidas - É um método no qual as árvores são 
abatidas e suas galhadas, contendo frutos, são retiradas e secas ao sol 
sobre lona plástica, para evitar o contato com microorganismos.
Técnicas e equipamentos de coleta
Este método é muito utilizado para o eucalipto e sua vantagem se
relacionada à rapidez e aumento na obtenção de sementes.
Técnicas e equipamentos de coleta
B
D
C
E
A
Sistema de árvores abatidas – A – Corte; B – Desgalhamento; C – Retirada de
galhos novos com frutos muito jovens; D – Galhadas contendo os frutos com
sementes; E – Sementes (Após secamento das galhadas e frutos esses são
beneficiados e as sementes extraídas).
Fotos: Julio Maia
Técnicas e equipamentos de coleta
 Colheita de árvores em pé
 Colher os frutos ou sementes diretamente 
 na copa da árvore.
 Frutos deiscentes (se abrem naturalmente) 
 (colher antes da deiscência)
 Frutos já abertos com sementes aladas (coletar 
em dias de ventos fracos)
Técnicas e equipamentos de coleta
 Colheita de árvores em pé – Coleta direta na 
árvore
 Árvores de pequeno porte
 Árvore com copa baixa
Pau-santo (Kielmeyera coriacea )
Técnicas e equipamentos de coleta
 Coleta com escadas de alumínio
 De solo 
 Telescópica
 Modular
Técnicas e equipamentos de coleta
 Equipamentos:
 Coleta de frutos com uso de podão ou 
serrote de alto-poda
 Corte de galhos finos
 Uso de lona plástica
 Pré-beneficiamento no campo ou transporte 
de todo material vegetal (ex: eucalipto)
Técnicas e equipamentos de coleta
jenipapo
Técnicas e equipamentos de coleta
 Coleta de frutos com uso de podão, 
serrote de alto-poda e ganchos
Técnicas e equipamentos de coleta
 Peia 
 Consiste de uma peça de corda ou couro 
revestido com material disponível (Couro, 
borracha, etc.)
Peconha usada na colheita do açai
Técnicas e equipamentos de coleta
 Quebra de galhos com auxílio de uma 
corda
Técnicas e equipamentos de coleta
 Vibração das árvores para queda dos 
frutos
 Manual
 Mecanizada
Técnicas e equipamentos de coleta
 Escalada com esporão (e rapel)
 Esporão (árvores com fuste retilíneo sem 
bifurcações e de casca grossa)
Técnicas e equipamentos de coleta
 Uso de técnicas de 
escalada e rapel
Técnicas e equipamentos de coleta
 Escalada com “bicicleta florestal”
Bicicleta florestal (Árvores com fuste 
retilíneo sem bifurcações e galhos grossos)
Bicicleta florestal
Técnicas e equipamentos de coleta
 Escalada com esporão (e rapel)
 Esporão (árvores com fuste retilíneo sem 
bifurcações e de casca grossa)
Técnicas e equipamentos de coleta
 Escalada com esporão (e rapel)
Técnicas e equipamentos de coleta
 Coleta com escadas de alumínio
 De solo
 Modular
Técnicas e equipamentos de coleta
 Coleta com uso de guindastes
Técnicas e equipamentos de coleta
 Coleta com uso de escada Margirius
Coleta de Peroba rosa 
no campus da UFLA
Técnicas e equipamentos de coleta
 Colheita de frutos ou sementes em mata 
ciliar
Fotos:Julio Maia
Técnicas e equipamentos de coleta
Capacete: Normalmente feito
com um tipo de polímero
bastante resistente. Possui um
formato mais profundo
protegendo principalmente a
parte traseira da cabeça,
adequando leveza e segurança.
Ele é bastante utilizado devido ao
risco de queda de objetos,
escorregões e tombos.
Óculos: Feitos em material leve e
resistente que protege os olhos do
coletor contra materiais que se
soltam durante a coleta.
Luvas: sua principal função é proteger as
mãos evitando queimaduras e facilitando o
controle da descida.
Fotos:Julio Maia
Técnicas e equipamentos de coleta
Coleta
 Florestas de produção: número de 
árvores necessárias (selecionadas) para 
atender a demanda
 Florestas de proteção: no mínimo 25 
árvores, espaçadas pelo menos 50 
metros, dentro de cada população. O 
número de sementes depende da 
demanda.
 Armazenamento e distribuição
 Produção de mudas
Coleta
 Identificação
 Identificação com tinta
 Identificação com placas
 Georeferenciamento
 GPS, mapas
 Permitir coletas futuras
 Preenchimento da ficha de coleta de 
sementes
 Certificação da área de produção de sementes
Coleta
Coleta
 Avaliação de campo
 Predação
 Sementes chochas
 Determinação da quantidade a ser coletada
 Limpeza
 Redução da quantidade de material vegetal a 
ser transportado
 Transporte
 Sacos de aniagem
 Proteção das sementes (insolação)
Beneficiamento
 Deve ser realizado o mais rápido 
possível
 Maceração sobre água corrente
 Frutos carnosos indeiscentes
 Secar sobre papel mata-borrão à sombra
 Separação sobre peneiras de diferentes 
malhas
 Frutos secos (leguminosas)
Beneficiamento
 Deve ser realizado o mais rápido 
possível
 Maceração sobre água corrente
 Frutos carnosos indeiscentes
 Secar sobre papel mata-borrão à sombra
Beneficiamento
 Separação em sopradores de coluna de 
ar
 Eliminação de sementes chochas
 Eliminação de palhas
Beneficiamento
 Separação manual
 Sementes grandes e difíceis de serem 
manipuladas
Secagem
 Secagem (condições ideais)
 Baixa temperatura (15oC)
 Baixa umidade (15-20% Umidade Relativa)
Secagem
 Secagem (condições ideais)
 Baixa temperatura (15oC)
 Baixa umidade (15-20% Umidade Relativa)
 Sementes ortodoxas
 Aprox. 5% de conteúdo de água
 Algumas semanas
 Sementes Recalcitrantes
 15-40% de conteúdo de água
 Alguns dias
Armazenamento
 Sementes ortodoxas
 Condições ideais
 -20oC (Freezer)= Séculos
 Condição alternativa
 4oC (câmara fria ou geladeira)= anos
 Condições sub-ótimas
 Temperatura ambiente (anos)
 Sementes recalcitrantes
 4 a 10oC (meses)
 Temperatura ambiente (dias)
Importante conhecer 
a classificação 
fisiológica das 
sementes quanto à 
secagem e ao 
armazenamento!
Literatura recomendada

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