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Apostila de Direito Administrativo TRT RJ

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22
 
 
 
22
 
 
 
22
 
APOSTILA 
 
 
DE 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
Concurso Público TRT-RJ 2018 
 
Sumário 
 
Professor Thiago Lopes: 
Capítulo 1 – Administração Pública (Organização Administrativa) 
Capítulo 2 – Órgãos Públicos 
Capítulo 3 – Deveres da Administração e Poderes da Administração 
Capítulo 4 – Processo Administrativo – lei 9.784/99 
Capítulo 5 – Estatuto dos Servidores Públicos Civis Federal – lei 8.112/90 
 
Professor Igor Daltro: 
Capítulo 6 – Princípios da Administração 
Capítulo 7 – Agentes Públicos 
Capítulo 8 – Atos Administrativos 
Capítulo 9 – Improbidade Administrativa 
Capítulo 10 – Licitações Públicas 
Capítulo 11 – Contratos Administrativos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
O estudo da administração pública direta e indireta tem como base o decreto-lei 200/67 que traz a seguinte redação em seu artigo 4º: 
A Administração Federal compreende: 
- A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. 
- A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: 
 Autarquias; Empresas Públicas; Sociedades de Economia Mista e Fundações públicas. 
A de se observar que o decreto 200/65 não abordou a estrutura da administração nas esferas estaduais e municipais e distrital, todavia esse falta de definição foi suprida pela CF de 88 em seu art. 37 que traz a seguinte redação: 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.” 
A Administração Direta corresponde à prestação dos serviços públicos diretamente pelo próprio Estado e seus órgãos. 
 União Estado, Distrito Federal e Município. 
A Administração Indireta é o serviço prestado por pessoa jurídica criada pelo poder público para exercer tal atividade. 
 Autarquias; Fundações; Sociedades de economia mista; Empresas públicas. 
 
NOÇÕES DE ESTADO 
O Estado é uma pessoa jurídica territorial, composta por povo, território e governo soberano. Esses elementos são indissociáveis e indispensáveis para noção de um Estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade. 
	Forma de governo 
	República 
	Quando a instituição do poder seja através de eleições e o governante represente o povo por um determinado tempo 
	Formas de Estado 
	Federativa 
	Quando a união de diferentes entidades políticas autônomas são distribuídas regionalmente. (Brasil= União, 
Estado, Municípios e DF). 
	Sistema de governo 
	Presidencialismo 
	É o Regime político em que o chefe de governo é prerrogativa do presidente da República 
 
FUNÇÕES DO ESTADO: Funções Típicas e Atípicas dos Poderes 
Os poderes judiciário e legislativo também será objeto do estudo do direito administrativo quando 
estiverem exercendo a 
função administrativa.
 
 
FUNÇÃO 
TÍPICA
 
 
FUNÇÃO 
A
TÍPICA
 
 
P. LEGISLATIVO
 
Legislar e fiscalizar
 
Pode julgar e 
administrar
 
P. Judiciário
 
Julgar
 
Pode 
administrar
 
e legislar
 
P. Executivo
 
Administrar 
 
Pode legislar e julgar
 
 
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM: 
Sentido formal ou subjetivo ou orgânico: são as entidades, órgãos e agentes que exercem a função administrativa. 
No critério Formal, a administração pública é composta exclusivamente pela Direta (União, estados, municípios e DF) e a Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista). 
OBS! Existem entidades que compõem a Administração Indireta que desempenham atividade econômica como é o caso do banco do brasil, e mesmo não desempenhando atividade administrativa, integrarão a administração pública Formal. 
Sentido material ou objetivo ou funcional: é a própria função administrativa por assim dizer. Este conceito adota a atividade em si e não obrigatoriamente que a exerce. 
Nesse sentido pode-se dizer que as pessoas privadas que prestam serviços públicos mediante delegação estatal, concessão, permissão e autorização de serviços públicos, apesar de NÃO fazerem parte da administração pública formal desempenham atividade de administração pública em sentido material. 
Métodos mnemônico 
Sentido material / objetivo / funcional = O que faz (SEMPRE COM FINALIDADE). 
 
Sentindo formal / subjetivo /orgânico = Quem faz (ÓRGÃOS E AGENTES). 
 
NOÇÕES DE CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO 
O estado adota 2 formas básicas de organização e atuação administrativa: 
Centralização 
Descentralização 
Centralização administrativa = ocorre quando o estado exercer suas funções diretamente por meio de seus órgãos e agentes. (Ex: Secretaria de saúde) 
Descentralização administrativa = ocorre quando o Estado desempenha as suas atribuições por meio de pessoas que não compõem a Adm. Direta. (Exemplo: autarquia INSS) A descentralização pode ser realizada por 2 formas: 
Outorga = Quando o estado criar uma entidade e a ela transferir a titularidade e determinado serviço público. 
 

 
Delegação = 
Quando o Estado transferir por contrato somente os serviços públicos.
 
 
 
Outorga
 
Delegação
 
Conhecida como 
 
Técnica, funcional ou por serviços 
 
Por colaboração
 
Concedida por
 
Lei (out
orga legal)
 
Contrato ou ato unilateral
 
É concedido 
 
A 
titularidade
 
e a 
execução
 
do serviço
 
Apenas a 
execução
 
do serviço
 
Concedida
 
À pessoa jurídica de 
direito público 
ou privado
 
Para
 
de 
pessoa 
jurídica 
direito 
privado
 
 
Desconcentração administrativa 
A desconcentração é conhecida como mera técnica administrativa de distribuição interna de competência de uma mesma pessoa jurídica. 
Tem como objetivo tornar mais eficiente a execução das finalidades administrativas. Ex: criação do departamento de gestão de pessoas em uma Secretaria da Saúde. 
ENTIDADES DA ADM. PÚBLICA INDIRETA 
A administração indireta é composta por 4 entes já citados neste apostila, sendo eles: Fundações Autarquias, Sociedade de economia mista e Empresa pública (mnemônico: FASE) 
Tomando por exemplo didático o da doutrinadora Zanella Di Pietro, estudaremos as característica comuns entre eles e depois suas particularidades. 
CARACTERÍSTICAS COMUNS ENTRE ELAS 
São fruto de descentralização administrativa; 
 
Possuem personalidade jurídica; 
 
Possuem especialização de seus fins e atividade pois são criadas segundo o princípio da especialidade. 
 
Estão sujeitas ao controle finalístico (tutela) pelo Ente Instituidor. Lembrando que os Entes da Adm. Indireta não estão subordinadas hierarquicamente aos Entes da Adm. Direta, eles possuem entre si um vínculo jurídico; 
 
Necessidade de concurso público de provas ou provas e títulos para provimento e cargos e empregos públicos; 
 
Estão sujeitas ao controle pelo Tribunal De Contas; 
 
Em regra possuem o dever de contratar mediante prévia licitação; 
 
CARACTERÍSTICA PRÓPRIAS DE CADA ENTIDADE DE ADM. INDIRETA 
 
AUTARQUIAS 
Segundo Hely Lopes Meireles, autarquia é uma longa manus do Estado, sua definição legal está no decreto-lei 200/65 no artigo 5º I que diz: 
“Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.” 
CRIAÇÃO E EXTINÇÃO 
Segundo o artigo 37 XIX da CF, só poderá ser criada por lei específica. A doutrina fala que a autarquia é uma personificação de um serviço específico da administração direta. 
Por conta do Princípio da simetria das formas jurídicas, a extinção de autarquias deve ser feita da mesma forma que nasceu, ou seja, mediante a edição de lei específica.PERSONALIDADE JURÍDICA 
Será de Direito Público o que garantirá a ela determinadas vantagens como por exemplo: 
Imunidade tributária em relação a impostos quanto a patrimônio, renda e serviços ligados a sua finalidades essências (CF art. 150, § 2º); 
 
Seus bens por serem considerados públicos serão imprescritíveis e impenhoráveis, não cabendo a chamada ação de usucapião; 
 
Tem natureza de fazenda pública, o que lhe garante privilégios processuais como prazo em dobro para recorrer, contestar e responder recurso; 
OBS! Dentro dos tipos de autarquia, temos as profissionais que são entidades com atuação de interesse público encarregadas de exercer controle e fiscalização sobre determinadas categorias profissionais. Ex: Conselhos de Classe, como Crea, CRO e CRM. Porém a OAB perdeu o status de autarquia, segundo o STF, perante a Constituição Federal de 1988, a OAB seria uma entidade sui generis. 
 
ATIVIDADE DESEMPENHADAS 
Segundo o decreto-lei 200/65, atividades típicas da Administração Pública. 
REGIME JURÍDICO DE PESSOAL 
Por serem regidas pelo Direito púbico, seu regime será o estatutário. 
CAPITAL 
Totalmente público formado a partir da transferência de bens móveis e imóveis do Ente Federado que a criou. 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
São definidas pela doutrina como a personificação de um patrimônio ao qual é atribuída uma finalidade específica não lucrativa, de cunho social como por exemplo educação, saúde, assistência social, pesquisa científica, proteção do meio ambiente. 
Conceito da doutrinadora Maria Sylvia Di Pietro, "pode-se definir a fundação instituída pelo poder público corno o patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social com capacidade de autoadministração e mediante controle da administração pública, nos limites da lei" 
CRIAÇÃO E PERSONALIDADE JURÍDICA 
Pode ser de Direito Público ou Privado, dependerá de maneira como ela veio a existir. 
Se a Fundação for criada por Lei, seu regime será Público e nascerá junto com a promulgação da lei, segundo o entendimento do STF ela será uma espécie do gênero “Autarquia”, sendo comumente chamada de fundação autárquica ou até mesmo autarquia fundacional; 
 
Se a Fundação tiver sua criação autorizada por Lei, seu regime será o Privado e por consequência desse motivo, só adquirirão personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas; 
 
ATIVIDADE DESEMPENHADAS 
Como já citado, sua finalidade específica é não lucrativa, de cunho social, por isso, sua área de atuação será desempenhar atividades de natureza social de interesse público, como é o caso da Funai (Fundação Nacional do Índio) seu objetivo principal é promover políticas de desenvolvimento sustentável das populações indígenas. 
CAPITAL 
Será público. Seu instituidor faz uma dotação patrimonial, ou seja, separa de seu acervo um determinado conjunto de bens e direitos e lhes confere personalidade jurídica 
EMPRESA PÚBLICA 
Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público, e poderá ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais. 
CRIAÇÃO E PERSONALIDADE JURÍDICA 
Sua criação depende de autorização em lei específica (CF art. 37, XIX), mas a aquisição da personalidade jurídica fica condicionada a inscrição dos atos constitutivos no registro público competente. Sendo assim a EMPRESA PÚBLICA será sempre regida pelo Direito Privado. 
OBS! Ainda que seja regida pelo direito privado, ainda teremos a incidência de algumas regras do direito público como por exemplo a necessidade de realização de concurso público e licitação. 
ATIVIDADE DESEMPENHADAS 
Podem prestar serviços públicos, como é o caso dos Correios que detém o serviço postal que é exclusivo da União. Como também podem desempenhar atividade de natureza econômica, como é o caso do Caixa Econômica Federal. 
REGIME JURÍDICO DE PESSOAL = serão regidos pela Consolidação Das Leis Do Trabalho (CLT). 
OBS! mesmo sendo celetistas precisam prestar concurso púbico. 
CAPITAL 
Será 100% público. Atente-se para o fato de que o capital pode ser de mais de um ente da administração direta, por exemplo: 65% da União e 35% do Estado. O que importa é que o capital seja público. 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
Decreto-lei 200/65 artigo 5 III - É a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima (S.A), cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. 
CRIAÇÃO E PERSONALIDADE JURÍDICA 
Sua criação depende de autorização em lei específica (CF art. 37, XIX), mas a aquisição da personalidade jurídica fica condicionada a inscrição dos atos constitutivos no registro público competente. Sendo assim a sociedade de economia mista será sempre regida pelo Direito Privado. 
OBS! por determinação legal, as sociedades de economia devem ter obrigatoriamente a estrutura de Sociedade Anônima (S.A.); 
ATIVIDADE DESEMPENHADAS 
Podem prestar serviços públicos como também podem desempenhar atividade de natureza econômica, 
REGIME JURÍDICO DE PESSOAL 
Serão regidos pela Consolidação Das Leis Do Trabalho (CLT). 
OBS! mesmo sendo celetistas precisam prestar concurso púbico. 
CAPITAL 
A maioria do capital é público. O capital votante em sua composição deve ser, pelo menos 50% mais uma das ações com direito a voto, pertencer ao Estado. Porém se faz necessário a presença de capital votante privado, sob pena de a entidade converter-se em empresa pública. 
OBS! Não é 51% das ações. É 50% mais uma das ações com direito a voto. 
DIFERENÇAS ENTRE A EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
Por serem muito semelhantes, estudaremos suas principais diferenças para evitar “pegadinhas em prova”. 
	EMPRESA PÚBLICA 
	SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
	Capital totalmente público 
	Maioria de capital votante é público 
	Pode ser feita em qualquer Forma organizacional 
	Forma obrigatória de S.A. 
	Os processos contra as da União têm causas julgadas perante a Justiça Federal (CF 109 I) 
	Causas julgadas perante a Justiça Comum Estadual Sumula 556 (STF) 
 
OBS! Exceção a regra para as sociedade de economia mista no que se diz respeito ao foro processual: 
Súmula 517/STF: "As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente." 
BIZU PARA PROVA 
Entidades Da Adm. Pública Indireta - Principais Características E Suas Distinções 
	Entidades 
	Autarquias 
	Empresas Públicas 
	Sociedades de Economia Mista 
	Fundação Pública 
	Criação/ 
Extinção 
	 Por lei específica (Ordinária) 
	Autorizada por lei específica 
	Autorizada por lei específica 
	Por lei específica/ autorizada por lei específica 
	Personalidad e Jurídica 
	Pública Interna 
	Privada. Pode ser constituída sob qualquer forma 
	Privada. 
Somente S.A. 
	Pública/ Privada 
	 
Atividade 
	Típicas da 
Administração 
Pública (Gestão 
Administrativa ou 
Financeira) 
	Econômicas (podendo prestar serviços públicos) 
	Econômicas (podendo prestar serviços públicos) 
	Não exclusivas do Estado (Assistência 
Social, Médica, 
Hospitalar, 
Cultura, 
Pesquisa, etc) 
	 
Patrimônio 
	Próprio 
(bens públicos) 
	 Próprio 
(100% Público) - bens privados, salvo se 
	 Próprio (50% + 1 do capital votante) - bens privados, salvo se prestadora 
	Público (bens públicos)/ Público (bens privados) 
	
	
	prestadora de serviços públicos 
	de serviços públicos 
	
	Organização 
	Criação de subsidiárias depende de autorização legislativa 
	Criação de subsidiárias depende de autorização legislativa 
	Criação de subsidiárias depende de autorização legislativaCriação de subsidiárias depende de autorização legislativa 
	Imunidade Tributária 
	Sim, imposto sobre patrimônio, renda ou serviço ligado a atividade fim ou dela decorrente 
	Não. Se prestadora de serviço público, mesma imunidade das autarquias (STF) 
	Não. Se prestadora de serviço público, mesma imunidade das autarquias 
(STF) 
	Sim, imposto sobre patrimônio, renda ou serviço ligado a atividade fim ou dela decorrente 
	Pessoal 
	Estatutário 
	Celetista 
	Celetista 
	Estatutário / Celetista 
	Foro 
Processual 
	Autarquia Federal Justiça Federal 
	EP Federal Justiça Federal 
	SEM Federal Just. Estadual / se União intervir - Just. Federal 
	Subjetiva 
 (Objetiva quando prestadora de serviço público) 
	Responsa-
bilidade Civil 
	Objetiva 
	Subjetiva (Objetiva quando prestadora de serviço público) 
	FPPúb. Federal Just. Federal - FPPriv. Just. Estadual 
	Objetiva 
 
EXEMPLOS PRÁTICOS DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
Autarquias = O Banco Central (BC), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (SSP) e as agências reguladoras. 
Fundações Públicas = Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). 
Sociedade de Economia Mista = O Banco do Brasil, a Petrobras, a Eletrobrás e o Brasil Resseguros. 
Empresa Pública = Caixa Econômica Federal (CEF), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Capital exclusivamente Público). 
QUESTÃO COBRADA PELA AOCP: 
Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de administração direta ou centralizada. 
a) Os serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e seus Ministérios. b) As autarquias. 
As entidades paraestatais. 
As sociedades de economia mista. 
As fundações. 
Gabarito letra “A” 
CAPÍTULO 2 - ÓRGÃOS PÚBLICOS 
Segundo a teoria do órgão que o brasil adotou, a vontade da pessoa jurídica estatal deve ser atribuída aos órgãos que a compõem. 
Conceito do mestre Hely Lopes Meirelles “os órgãos públicos são centros de competência, instituídos para o desempenho de funções estatais, por meio de seus agentes, cuja autuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”. 
Características: 
Unidades integrantes da Adm. Direta e Indireta; 
Não possuem personalidade jurídica; 
Possuem cargos, agentes e funções; 
Em regra, não possuem capacidade processual por não terem personalidade jurídica. Exceção: os órgãos do alto escalão. 
CLASSIFICAÇÃO 
POSIÇÃO ESTATAL 
Órgão Independentes = são órgão representativos dos poderes do Estado e que possuem competências constitucionais, não estando subordinados a nenhum outro órgão. EX: Câmara dos Deputados; Presidência da república, Tribunais, TCU e MP. 
 
Órgãos Autônomos = possuem autonomia administrativa e financeira, mas estão subordinados a chefia de órgão independente na sua linha de hierarquia. EX: Ministérios de Estado, Secretarias de Estado e de Município. 
 
Órgãos Superiores = não possuem autonomia administrativa ou financeira, mas possuem poder de decisão e comando órgão inferiores. Lembrando que estão sujeitos ao controle hierárquico de uma chefia mais alta. 
EX: Departamentos, Coordenadorias, Divisões, Gabinetes. 
 
Órgãos Subalternos = não possuem autonomia ou pode decisório, existindo apenas para eles desempenho de atribuições de execução. EX: seção de almoxarifado, expediente, etc. 
 
ESTRUTURA 
Órgãos simples (unitários) = são aqueles que possuem um único centro de competência. 
 
Órgãos compostos = aqueles que possuem vários centros de competência. 
 
ATUAÇÃO FUNCIONAL 
Órgãos singulares (unipessoais) = são aqueles cujo poder de decisão compete a único agente. EX: Presidência Da República. 
 
Órgãos colegiados (pluripessoais) = são aqueles cujo poder de decisão compete a uma maioria de agentes. 
 EX: Câmara Dos Deputados E STF. 
QUESTÃO COBRADA NO TRT - 11ª REGIÃO PELA BANCA FCC: 
Não gozam de autonomia administrativa nem financeira. 
Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia. 
São considerados, dentre outras hipóteses, órgãos de comando. 
Entram nessa categoria as Secretarias de Estado. 
Os órgãos públicos, quanto à posição estatal, classificam-se em independentes, autônomos, superiores e subalternos. No que concerne aos órgãos públicos superiores, está correto o que se afirma APENAS em a) III e IV. 
III. 
I, II e III. 
I e II. 
II e IV. 
Gabarito letra “C” 
 
CAPÍTULO 3 - DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO 
Por conta do princípio da supremacia do interesse público, podemos afirmar que a Administração Pública possui prerrogativas e elas existem para possibilitar a realização da finalidade pública. Tais prerrogativas são chamadas de poderes. 
Por outro lado, em decorrência da indisponibilidade do interesse público o administrador fica vinculado a constituição e a lei que lhe são impostas, essa obrigação é chamada de deveres administrativos. 
A doutrina classifica de um modo geral os seguintes deveres: 
Poder-dever de agir 
Dever de probidade 
Dever de prestar contas. 
Dever de eficiência 
 
Poder-dever de agir = significa que pela administração ter a competência que lhe são conferidas para atender à finalidade pública, implica ao mesmo tempo em poder e em dever de agir do qual agente público não pode dispor. 
Dever de probidade = exige do administrador público ao desempenhar suas funções atue com ética honestidade e boa-fé por conta do princípio da moralidade administrativa. 
Dever de prestar contas = é um dever indissociável do exercício da função pública imposto a qualquer órgão ou agente que de algum modo seja responsável pela gestão e conservação dos bens públicos, atingindo inclusive particulares que de alguma forma sejam responsáveis por recursos públicos de qualquer espécie. 
Dever de eficiência = traduz a exigência da qualidade na prestação do serviço público, sua atuação é pautada pela celeridade, economicidade e perfeição técnica. A administração pública adota o modelo denominado administração gerencial o que lhe possibilita adotar determinados requisitos de seus servidores como por exemplo: 
Avaliação especial de desempenho; 
 
Exigência de participação de servidor em curso de aperfeiçoamento profissional para a promoção na carreira; 
 
Possibilidade de perda do cargo do servidor Estado em razão de insuficiência de desempenho. 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
Introdução 
A Administração Pública existe para atender a satisfação da finalidade pública e, através da supremacia do interesse público, ela possui prerrogativas especiais que existem para possibilitar a administração realizar essa finalidade. Tais prerrogativas são chamadas de PODERES. 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
	 Poder Vinculado 
	 Poder Discricionário 
	 Poder Regulamentar E Normativo 
	Poder Disciplinar 
	 Poder Hierárquico 
	 Poder De Polícia 
 
PODER VINCULADO 
É o poder de praticar Atos vinculados, nesse caso é inexistente a liberdade de atuação por parte do administrador, podemos dizer que é mais um dever do um poder propriamente dito. 
PODER DISCRICIONÁRIO 	 
É aquele que o agente possui uma razoável liberdade para atuar por conta da conveniência e oportunidade na prática do determinado ato em relação ao motivo ou o seu conteúdo (únicos elementos do ato administrativo que podem ter discricionariedade). A palavra-chave do poder discricionário pode chamase mérito administrativo. 
OBS! O Poder Discricionário também é utilizado quando a administração pública revoga um ato válido. 
Segundo a doutrina, a discricionariedadeocorre hoje em 2 aspectos: 
1º- Quando a lei expressamente concede liberdade para atuar dentro dos limites da lei; 
2º- Quando a lei emprega conceitos indeterminados do motivo para a prática do ato administrativo. 
PODER HIERÁRQUICO 
Esta pautado na existência de subordinação entre os órgãos e agentes sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. É através dele que observamos a relação hierárquica, ou seja, a relações entre superior e subordinado que são típicas na organização administrativa. 
As prerrogativas nas quais o superior pode dar ordem, fiscalizar controlar, aplicar sanções, delegar e avocar competências decorrem do poder hierárquico. 
1º OBS! Não há hierarquia entre pessoas jurídicas distintas, nem mesmo entre os Poderes da República. 
2º OBS! No caso da avocação só posso fazer quando existe Hierarquia. Diferente da delegação, situação na qual a administração poderá fazer mesmo que não a haja hierarquia entre os órgãos. 
Lei 9784 Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
Lei 9784 Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
PODER DISCIPLINAR 
É o poder que possibilita a administração pública PUNIR: 
Internamente as infrações funcionais de seus servidores; (decorre do Poder Hierárquico) 
 
Infrações administrativas cometidas por particular ligados a administração mediante a um vínculo jurídico específico (ex: particular que com administração tenha celebrado contrato e descumpre as obrigações contratuais que assumiu). 
OBS! Em relação à sanção disciplinar aplicada ao agente público decorre imediatamente do Poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico. O que podemos dizer que é que o poder disciplinar nesse caso decorre do poder hierárquico. Quando a sanção disciplinar é aplicada a um particular que possuem um vínculo jurídico específico o poder disciplinar não decorrerá do poder hierárquico. 
BIZU! Cuidado para não confundir Poder Disciplinar com poder punitivo do estado chamado jus puniendi que é exercido pelo Poder Judiciário e diz respeito maneira como o Estado pune quem comete crime. 
Como regra geral o poder disciplinar comporta uma margem de discricionariedade na gradação da penalidade legalmente prevista. 
Ex: suspensão de 30 dias a 90 dias. 
Cuidado! não há discricionariedade quanto ao dever de punir o servidor que tenha praticado uma infração disciplinar. 
BIZU! Os exageros cometidos pelas autoridades administrativas na aplicação de sanções podem ser invalidados pelo Poder Judiciários. Todavia, em tais situações não estaremos diante de análise de conveniência e oportunidade, mas sim de legalidade e legitimidade da sanção." 
PODER REGULAMENTAR 
Para Carvalho Filho “o Poder Regulamentar é uma das formas de que o Estado se utiliza para atingir a consecução de seus objetivos. Significando a designação das competências do Chefe do Poder Executivo para editar atos normativos no âmbito administrativo”. Sua função na seara administrativa é de complementação de leis, daí seu caráter derivado. Seu objetivo é dar fiel execução às leis. 
Os atos administrativos normativos editados pelo Chefe do Poder Executivo assumem a forma de decreto. (CF 84 IV). Os atos administrativos normativos possuem determinações gerais e abstratas, devem restringir-se ao conteúdo da lei, explicitando-o, detalhando seus dispositivos. 
OBS! Devemos nos atentar para o fato de que no nosso ordenamento jurídico existe, a partir da EC 32/01, a previsão de edição de DECRETOS AUTÔNOMOS que são decretos que não se destina a regulamentar determinada lei. Os Decretos autônomos são atos primários que decorrem diretamente do texto constitucional seu objetivo não é explicitar ou regulamentar determinada lei por isso ele NÃO se enquadram no âmbito do verdadeiro poder regulamentar. 
Segue o texto constitucional: 
CF Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
VI – dispor, mediante decreto, sobre: 
organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. 
PODER NORMATIVO 
O Poder Normativo por sua vez é mais genérico, mais abrangente pois através dele outras autoridades administrativas inclusive da Administração Indireta terão competência para editar também atos normativos. 
Exemplo: CF art. 87. Compete ao Ministro de Estado: 
II - Expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; 
Podemos então dizer que o poder regulamentar é uma espécie do gênero poder normativo somente o chefe do executivo exerce o poder regulamentar, porém outras autoridades administrativas exercem o que chamamos poder normativo. 
PODER DE POLÍCIA 
CTN Art.78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou Liberdade, regula a prática do ato ou abstenção do fato em razão do interesse público concernente à segurança à higiene à ordem aos costumes à disciplina da proteção e do mercado ao exercício das atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público a tranquila pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos. 
Conceito Hely Lopes Meirelles 
 “Poder de polícia e a faculdade de que dispõe a administração pública para condicionar e restringir o uso de gozo de bens atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado” 
A Administração exerce o poder de polícia sobre todas as condutas ou situações dos particulares que possam diretamente ou indiretamente afetar o interesse da coletividade. 
O poder de polícia incide sobre atividades ou bens e não diretamente sobre os indivíduos. Não existem sanções de polícia administrativa que impliquem Detenção ou reclusão de pessoas, pois tais sanções decorrem do jus puniendi do estado. 
Dentro desse Poder podemos dizer que a administração irá atuar de forma preventiva, tentando evitar o dano à coletividade, e repressiva, para dar um fim na atividade lesiva. 
	PODER DE POLÍCIA PREVENTIVO 
	 PODER DE POLÍCIA REPRESSIVO 
	Autorização (ato discricionário) 
	Internação de pessoas com doença contagiosa 
	Fiscalização 
	Dissolução de reunião 
	Licença (ato vinculado) 
	Apreensão de mercadorias deterioradas 
	Vistoria 
	 
 
 
CICLO DE POLÍCIA 
O círculo de polícia se desenvolvem em 4 fases: 
ORDEM DE POLÍCIA = corresponde a legislação que estabelece os limites e condicionamentos ao exercício das atividades o uso de bens. 
CONSENTIMENTO DE POLÍCIA = consiste na prévia anuência da administração e se materializa com as licenças e autorizações. 
FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA = é a atividade pela qual a administração verifica se está havendo o adequado cumprimento das ordens de polícia pelo particular. 
SANÇÃO DE POLÍCIA = é atuação coercitiva pela qual a administração aplica ao infrator uma medida repressiva prevista lei. 
PODER ORIGINÁRIO E DELEGADO 
Poder de polícia originário= é aquele exercido pela Administração Direta. 
Poder de polícia delegado= e aquele que é executado pelos integrantes da Administração Indireta. 
OBS! Há uma divergência em relação ao poder de polícia originário e delegado. O que se busca pacificar é o fato de a Administração Pública Indireta no que se diz respeito à sociedade de economia mista e empresas públicas e Fundações públicas, pois se essas sendo regidas pelo direito privado podem exercer tal poder. 
Segundo a doutrina majoritária, é inválida a delegação do Poder de polícia. 
 
Segundo a jurisprudência do STJ, algumas fases do ciclo de polícia podem ser delegadas, sendo elas: o consentimento depolícia e de fiscalização de polícia. 
PRESCRIÇÃO 
A Lei 9.873/1999 estabeleceu o prazo prescricional das ações punitivas decorrentes do exercício do poder de polícia de 5 anos. 
“Art. 1o Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.” 
QUESTÃO COBRADA PELA BANCA AOCP 
Os Poderes Administrativos são inerentes à Administração Pública e possuem caráter instrumental, ou seja, são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração possa desempenhar as suas funções atendendo o interesse público. De acordo com o Poder Administrativo, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta. 
Poder Vinculado. ( ) Autorização para porte de arma. 
Poder Discricionário. ( ) Aplicação de pena de suspensão ao servidor público. 
Poder Hierárquico. ( ) A prática de ato (portaria) de aposentadoria de servidor público. 
Poder Disciplinar. ( ) O chefe do executivo expediu um decreto explicando o conteúdo de uma lei. 
Poder Regulamentar. ( ) Distribuir e escalonar as funções de seus órgãos. a) 3 – 4 – 2 – 1 – 5. 
1 – 5 – 3 – 4 – 2. 
2 – 4 – 1 – 5 – 3. 
5 – 2 – 4 – 3 – 1. 
4 – 3 – 5 – 2 – 1. 
Gabarito da questão letra C 
 
CAPÍTULO 4 - PROCESSO ADMINISTRATIVO (LEI 9784) 
 
Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, tendo por objetivo principal à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento da finalidade pública. Sua aplicação é Federal e atinge também aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando estes atuarem em funções administrativas. 
É importante ressaltar que a aplicação da Lei 9.784/99 aos processos administrativos federais tem caráter Subsidiário, pois ela não revogou nem alterou nenhuma lei específica disciplinadora de processos administrativos determinados. (EX: PAD disciplinado pela lei 8112) 
Lei 9784 Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei. 
Para os fins desta Lei, consideram-se: 
	Órgão 
	Unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta; 
	Entidade 
	Unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; 
	Autoridade 
	Servidor ou agente público dotado de poder de decisão. 
 
PRINCÍPIOS APLICADOS AO PROCESSO ADMINISTRATIVO (Art. 2º) 
A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios: 
Legalidade: definida como o dever de atuação conforme a lei e o direito; 
Finalidade: atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; 
Impessoalidade: objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; 
Moralidade: atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; 
Eficiência: Realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional. 
Publicidade: divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; 
Razoabilidade ou proporcionalidade: adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; 
Obrigatória motivação: indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; 
Segurança jurídica: observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados, bem como interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada a aplicação retroativa de nova interpretação (prova); 
IMPORTANTES! 
Informalismo: adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; 
 
Gratuidade: proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; 
 
Oficialidade ou impulso oficial: impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; 
 
Contraditório e ampla defesa: garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio. 
 
Verdade material: O administrador deve se valer da verdade efetiva, real, independente de se ater às provas e elementos do processo. 
DIREITOS DOS ADMINISTRADOS (art.3º) 
O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros: 
	SE 
	r tratado com respeito pelas autoridades e servidores... 
	FAZ 
	er-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por lei. 
	FOR 
	mular alegações e apresentar documentos antes da decisão.... 
	TE 
	r ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; 
 
DEVERES DO ADMINISTRADO (Art. 4º) 
São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: 
	E 
	xpor os fatos conforme a verdade; 
	 Proceder com LE aldade, urbanidade e boa-fé; 
	NÃO 
	agir de modo temerário; 
	PRESTAR 
	informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. 
 
INÍCIO DO PROCESSO (Art. 5º) 
O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a pedido de interessado. 
A Administração Pública, diferente do Poder Judiciário, pode agir de ofício, ou seja, sem necessidade de provocação. 
Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir. 
O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: 
Órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; 
Identificação do interessado ou de quem o represente; 
Domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; 4. Formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; 
5. Data E assinatura do requerente ou de seu representante. 
OBS! É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. 
INTERESSADOS NO PROCESSO (art. 9º) 
Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; 
 
Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; 
 
As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; 
 
As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos. (Quando os Titulares do direito são indeterminados) 
OBS! São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de 18 anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. 
COMPETÊNCIA (Art. 11) 
A competência é irrenunciável e será exercida pelos órgãos administrativos que a receberam como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. 
Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole: Método mnemônico (Et no STJ) 
	Econômica 
	Técnica 
	Social 
	Territorial 
	Jurídica 
 
PROVA! Não podem ser objeto de delegação: (EDEMA) 
	E 
	dição de atos de caráter 
	DEcisão de recursos 
	MA 
	térias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
 
OBS! O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. 
Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
A delegação é revogável a qualquer tempo por vontade unilateral da autoridade delegante. Em seu oposto temos a avocação, situação na qual o órgão ou seu titular chamam para si, em caráter excepcional e temporário, competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
IMPEDIMENTOS E SUSPEIÇÃO NO PROCESSO (Art. 18) 
A previsão de impedimento e suspeição busca preservar a atuação imparcial do agente público no processo administrativo, reforçando o princípio da impessoalidade, assim como o da moralidade administrativa. 
É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: 
 
 
4
 
3
 
 
SUGESTÕES, CRÍTICAS | Professores: Thiago Lopes e Igor Daltro 
 
 
Tenha interesse direto ou indireto na matéria; 
 
Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. 
 
Tenha participado ou venha a participar como perito (1), testemunha (2) ou representante (3), ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o 3º grau; 
A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. 
OBS! A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui Falta Grave, para efeitos disciplinares. 
Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha: 
Amizade Íntima Ou Inimizade Notória 
Com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o 3º GRAU. 
O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo. 
OBS! Diferente dos casos de impedimento, a alegação de suspeição é uma faculdade do interessado, a lei não estabelece para o servidor a obrigação de se declarar suspeito. 
FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO (Art. 22) 
Os atos do processo administrativo: 
Não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. 
 
Devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. 
 
O reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade. 
 
A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. 
 
Devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo. 
OBS! Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause danos ao interessado ou à Administração. 
Devem ser realizados de preferência na sede do órgão competente, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização. 
Devem ser praticados no prazo de 5 dias, pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação. 
COMUNICAÇÃO DOS ATOS (Art. 26) 
O órgão competente onde o processo administrativo tramita é que determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. 
A intimação deverá conter: 
	 
	Identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa; 
	 
	Finalidade da intimação; 
	 
	Data, hora e local em que deve comparecer; 
	 
	Se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; 
	 
	Informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento; 
	 
	Indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. 
A Intimação: 
Observará a antecedência mínima de 3 dias úteis quanto à data de comparecimento; 
 
Pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado; 
 
Deve ser efetuada por meio de publicação oficial no caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido; 
 
Será Nula quando feitas sem observância das prescrições legais, Mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade. 
PROVA! O desatendimento da intimação Não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. 
DEVER DE DECIDIR (art. 48) 
A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência e após a conclusão da instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até 30 dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. 
OBS! São inadmissíveis no processo administrativo as provas Obtidas Por Meios Ilícitos. 
DA MOTIVAÇÃO (art. 50) 
Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: 
	 
	Neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
	 
	Imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
	 
	Decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; 
	 
	Dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
	 
	Decidam recursos administrativos; 
	 
	Decorram de reexame de ofício; 
Deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; 
 	Importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 
OBS! a motivação deve ser explícita, clara e congruente 
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO (Art. 51) 
O interessado poderá, mediante manifestação escrita: 
 Desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou;  Ainda, renunciar a direitos disponíveis. 
PROVA! Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado. 
A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige. 
O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. 
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO (art. 53) 
A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogálos por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários Decai Em 5 Anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada máfé. 
Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser Convalidados (consertados) pela própria Administração. 
Atenção! Segundo a doutrina clássica apenas os vícios encontrados na forma e competência podem sem convalidados. 
Método mnemônico: FOCO (FO rma e CO mpetência) 
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO (art. 56) 
Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. 
O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à autoridade superior. 
Princípio da pluralidade das instâncias: O recurso administrativo tramitará no máximo por 3 instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. 
Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 
Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de 30 dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. 
 
QUESTÃO COBRADA PELA BANCA AOCP: 
De acordo com a Lei 9.784/99,que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). 
A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogálos por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada máfé. 
No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. 
Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. a) Apenas I 
Apenas II e III 
Apenas I e IV. 
Apenas I, III e IV 
I, II, III e IV 
Gabarito letra “E” 
CAPÍTULO 5 - LEI 8112/90 
Esta lei foi sancionada pelo Presidente da República (Fernando Collor de Melo) e institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Administração Pública Federal), das Autarquias, inclusive as em regime especial, e das Fundações Públicas Federais. 
Servidor – É a pessoa investida em cargo público. 
Cargo Público – É um conjunto de atribuições cometidas (entregues) a um servidor. 
Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. 
É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei Requisitos Básicos para investidura em cargo público: 
Ser brasileiro – Nacionalidade (naturalização) Brasileira; 
Quitação com as obrigações Militares e eleitorais; 
Idade mínima de 18 anos; 
Aptidão física e mental; 
Gozo dos direitos políticos; 
Escolaridade mínima exigida para o exercício do cargo. 
Aos portadores de deficiência física é assegurado o direito de se inscrever em concurso público cujas atribuições sejam compatíveis com as junções do cargo e será reservado até 20% das vagas a esses candidatos. 
As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. 
OBS! a investidura do cargo público ocorrerá com a posse. 
Formas de Provimento: (NA PRO 4 RE) 
	N omeação 
A proveitamento 
PRO moção 
	 
	Integração 
Adaptação 
Versão 
Condução 
 
OBS! Apenas a nomeação é provimento originário, os demais são derivados. A ascensão e transferência foram revogados. (Não existe mais). 
Classificação proposta pelo Prof. Celso Antônio Bandeira De Mello Provimento vertical = promoção. 
Provimento horizontal =readaptação. 
Provimento por reingresso = reintegração, reversão, recondução e aproveitamento. 
NOMEAÇÃO 
	 Será feita em caráter efetivo do cargo: cargo isolado ou cargo em carreira 
OBS! Depende de prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. 
	 Em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vago. 
Conhecidos Cargos ad nutum, são aqueles preenchidos com base em confiança, sendo, portanto chamados de cargos em comissão, de livre preenchimento e exoneração. 
 
Possibilidade de acúmulo de cargos em comissão 
O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 
POSSE – É um ato solene que marca o nascimento das responsabilidades do cargo público. 
A posse será dada após a assinatura do respectivo termo de posse, o qual deverá constar as devidas atribuições do cargo. 
A posse ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento. 
Se o nomeado não tomar posse dentro do prazo previsto, o ato de provimento será considerado sem efeito. 
A posse poderá dar-se mediante procuração específica. 
No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. 
A posse dependerá de Previa Inspeção Médica Oficial. 
Se o servidor estiver em licença que o impeça de tomar posse, neste caso a posse será dentro de 30 dias a partir do termino do impedimento. 
Causas de Impedimento para o Servidor tomar posse.
 
Licenças
 
Afastamento
 
SE 
rviço Militar;
 
Deslocamento 
para nova sede;
 
 
CA
 
pacitação;
 
Acidente de serviço
 
/ moléstia (doença) profissional;
 
DO
 
ença em Pessoa da Família.
 
Tra
tar da própria 
saúde até 24 meses
 
cumulativos;
 
 
Participação em 
Programa de Treinamento;
 
 
Participar de competição 
esportiva nacional;
 
 
Convocação para integrar representação 
desportiva nacional
 
 
EXERCÍCIO - é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 
O servidor entrará em exercício dentro de 15 dias após ter assinado o termo de posse, se o servidor não entrar em exercício dentro prazo previsto, ele será exonerado. 
O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no 1º dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a 30 dias da publicação. 
Nomeação para cargo efetivo ou comissão; 
 Ato designação para função de confiança. 
ATENÇÃO! À exceção dos magistrados, os servidores públicos efetivos estatutários, após aquisição de estabilidade, podem perder seus cargos por: 
	LEI 8112/90 
	CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
	Decisão em sentença judicial transitada em julgado 
	Decorrência de avaliação de desempenho 
insatisfatória; (CF art. 41 § 1º III) 
	Em processo administrativo disciplinar (PAD) 
	Necessidade de redução de despesas com pessoal. (CF art. 169, §4º) 
 
Estágio Probatório 
Sempre que o servidor tomar posse e entrar em exercício em um novo cargo efetivo, será submetido ao estágio probatório, não importa quantos anos de exercício o servidor tenha prestado em outros cargos do mesmo ou de outro ente da Federação. 
DURAÇÃO - O servidor ao entrar em exercício, estará sujeito a estágio probatório por um período de 36 meses. 
OBS! 4 meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo. O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. 
Critérios de Avaliação no Estágio Probatório: (a disca pro res) 
A ssiduidade; 
DIS iplina; 
CA pacidade de iniciativa; 
PRO dutividade; 
RES ponsabilidade. 
ESTABILIDADE 
A estabilidade, em regra, é adquirida uma única vez pelo servidor na administração pública de um mesmo ente federado. O servidor é estável no serviço público (de um ente federado) e não em um cargo determinado. Assim, tomando a administração pública federal como exemplo, uma vez aprovado em concurso público para cargo efetivo, tendo sido nomeado e empossado, o servidor adquirirá estabilidade em 3 anos de efetivo exercício, desde que aprovado em avaliação especial de desempenho. 
PROMOÇÃO - é novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servido. 
	Classe 
	Nível ou padrão 
	D 
	I, II III, IV 
	C 
	I, II III, IV 
	B 
	I, II III, IV 
	A 
	I, II III, IV 
É concedida ao servidor quando ocorre a mudança de classe; 
 
 
	Classe 
	Nível ou padrão 
	D 
	I, II III, IV 
	C 
	I, II III, IV 
	B 
	I, II III, IVA 
	I, II III, IV 
 Promoção 
 
 
 Progressão 
OBS! não confundir com a PROGRESSÃO que é o reajuste de vencimento. É quando ocorre a mudança de nível ou padrão) 
READAPTAÇÃO – É a investidura em cargo compatível com a limitação. (Apto em outro cargo) 
É quando o servidor fica impossibilitado de executar as funções que exercia no cargo por motivos físicos ou psicológicos. Nesse caso ele será readaptado em outro cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido. 
REVERSÃO - É o retorno do aposentado voluntário ou aposentado por invalidez. 
Invalidez: quando sua aposentadoria é invalidada por Junta Médica. 
OBS! Encontrando-se provido o cargo, o servidor que sofreu a reversão exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 
BIZU! sempre que retorno ao trabalho for por motivo de saúde, o servidor ficará como excedente. 
Voluntária: 
	 
	Será no interesse da administração; 
	 
	O servidor tenha solicitado; 
	 
	Estável na atividade; 
	 
	A aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores ao pedido de reversão; 
	 
	Haja cargo vago. 
A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. 
REINTEGRAÇÃO – É a reinvestidura em cargo antes ocupado. 
Quando o servidor tem sua demissão invalidade devido a uma decisão administrativa (e) ou judicial, o servidor é reintegrado no cargo que ocupava. 
Efeito EX TUNC (tudo retroage) 
Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 
Se o servidor atual ocupante do cargo não for estável, será exonerado! 
Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade. 
CF art. 41 § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, SE ESTÁVEL, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (E.C nº 19, de 1998) 
RECONDUÇÃO – É o retorno do SERVIDOR ESTÁVEL ao cargo que anteriormente ocupava. 
Decorrerá de: 
Inabilitação em estágio probatório e 
Reintegração do anterior servidor em seu cargo. 
Ex: Se o servidor foi aprovado para um outro cargo público e não se adaptou ou não passou no estágio probatório, ele será reconduzido ao cargo que anteriormente ocupava. 
APROVEITAMENTO – É o retorno do servidor em disponibilidade em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. 
É quando o servidor tira “férias forçadas” em razão da extinção do cargo, e então ele recebe um chamado para ocupar um outro cargo equivalente ao cargo que anteriormente ocupava na mesma administração. Se o servidor não entrar em exercício no prazo legal será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, salvo doença comprovada por junta médica oficial. 
FORMAS DE VACÂNCIA:
 
(
)
Cargo Vago
 
fale p
ro ex aposentado reaposse demi
 
FALE
 
cimento
 
REA
 
daptação
 
PRO
 
moção
 
POSSE 
em outro cargo inacumulável 
 
EX
 
oneração
 
DEMI
 
ssão
 
APOSENTADO
 
ria
 
 
 
BIZU! a promoção e a readaptação são, ao mesmo tempo, provimento e vacância. 
REMOÇÃO – É o deslocamento do servidor a pedido ou ex-ofício no âmbito do mesmo quadro com ou sem mudança de sede. 
Ex.: É como se fosse um tipo de transferência para uma nova sede. Porém, não existe mais o termo Transferência pois o artigo 23 que tratava desse termo foi revogado por se tratar de uma inconstitucionalidade. 
Existem 3 situações nas quais a remoção será concedida: 
Ex-ofício – no interesse da administração. 
A pedido do servidor – a critério da administração; 
A pedido do servidor para outra localidade – independente da administração: (Prova) 
Para acompanhar cônjuge ou companheiro, que seja servidor público ou militar de qualquer poder da administração, que foi deslocado no interesse da administração. 
Por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial. 
Em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. (Concurso de remoção) 
REDISTRIBUIÇÃO – o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do 	quadro 	geral 	de 	pessoal, 	para 	outro 	órgão 	ou 	entidade 	do 	mesmo 	Poder. 
(Esfera administrativa – Executivo x Executivo / Legislativo x Legislativo / Judiciário x Judiciário). Preceitos da redistribuição: (mnemônico: vincem) 
	V inculação entre os graus de responsabilidade; 
	C ompatibilidade entre as atribuições do cargo; 
	I nteresse da Administração Pública; 
	E quivalência de vencimentos; 
	M anutenção das atribuições do cargo; 
	M esmo nível de escolaridade. 
 
BIZU! Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será: 
Colocado em disponibilidade até seu aproveitamento ou; 
O servidor poderá ser mantido com exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento. 
VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO 
Vencimento é a retribuição paga ao servidor pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. 
Remuneração é vencimento pago ao servidor de cargo efetivo, acrescido das vantagens permanentes estabelecidas em lei. 
	Vencimento 
	+ 
	Gratificações 
	+ 
	Adicionais 
	= 
	REMUNERAÇÃO 
 
21
 
 
 
 
 
 
32
 
33
 
 
 
 
 
SUGESTÕES, CRÍTICAS | Professores: Thiago Lopes e Igor Daltro 
 
SUGESTÕES, CRÍTICAS | Professores: Thiago Lopes e Igor Daltro 
 
SUGESTÕES, CRÍTICAS | Professores: Thiago Lopes e Igor Daltro 
O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente (A Remuneração) é irredutível. 
OBS! Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. 
JURISPRUDÊNCIA STF 
No entanto, nos termos da Súmula Vinculante nº 6, foi reconhecida importante exceção ao mínimo remuneratório: “Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial”. 
Vantagens –Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: (Gari) 
	G ratificações 
	A dicionais 
	R etribuição 
	I ndenizações 
 
OBS!! as indenizações NÃO se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 
GRATIFICAÇÃO NATALINA 
Corresponde a 1/12 da remuneração de dezembro; 
A fração igual ou superior a 15 dias valerá por 1 mês; 
Será paga até o dia 20 de dezembro; 
O servidor exonerado receberá proporcionalmente; 
A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária. 
GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO 
É devida ao servidor que, em caráter eventual: 
Atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal; 
Participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos; 
Participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes; 
Participar da aplicação, fiscalizar ou avaliarprovas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades. 
ADICIONAL DE FÉRIAS 
O adicional de férias será de 1/3 da remuneração do servidor. 
No caso de C A D (direção, chefia ou assessoramento) ou Cargo em Comissão, será de 1/3 no cálculo do adicional. 
ADICIONAL NOTURNO 
Será pago pelo trabalho no período das 22:00h as 05:00h acrescido de 25% da hora normal 
O período de 52 minutos 30 segundos é considero como 1 hora. 
P. único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73. (Que é 50%) 
ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO (HORA EXTRA) 
Será pago 50% da hora normal com limite Máximo de 2 por jornada e só será admitida hora extra em casos excepcionais ou temporários. 
ADICIONAIS DE PERICULOSIDADE, INSALUBRE OU ATIVIDADES PENOSAS 
É pago ao servidor que trabalhe em contato com substâncias tóxicas, radioativas ou risco de vida. 
A servidora gestante ou lactante será afastada e irá trabalhar em local salubre, sem perigo, sem penosidade. 
OBS! O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles. 
O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão. 
O local de trabalho e os servidores que operem com Raio X ou substância tóxicas, sofrerão controle permanente e serão submetidos a exames médicos a cada 6 meses. 
RETRIBUIÇÃO 
A Retribuição é devida retribuição pelo exercício em: 
Função de C A D (Chefia, Assessoramento e Direção). 
Em cargo de provimento em comissão ou natureza especial. 
INDENIZAÇÕES (mnemônico: DATA) 
	D iárias 
	A juda de custo 
	T ransporte 
	A uxílio moradia 
 
DIÁRIAS – será paga ao servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, as passagens e diárias serão destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com Alimentação, POusada e LOcomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. 
	Receberá por dia de afastamento: 
	Não terá direito quando: 
	Inteira – Quando pernoitar; 
	Se deslocar da sede por exigência do cargo. 
	Meia – Quando não pernoitar ou quando a União pagar as despesas extraordinárias. 
	Quando o deslocamento for dentro da região da sede. 
 
Casos de restituição das diárias: 
Quando não se afastar da sede, será obrigado a restituir em 5 dias; 
Quando retornar em prazo menor ao que fora estipulado; 
AJUDA DE CUSTO (No momento da redação desta apostila está em vigor a MP 805) 
Serve para pagar instalação do servidor com mudança permanente de domicílio; 
As despesas de transporte correm por conta da administração pública; 
Corresponderá ao valor de 1 mês de remuneração do servidor. 
Àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio, receberá o valor de uma remuneração mensal do cargo comissionado. 
 
À família do servidor falecido na nova sede, será pago outra ajuda de custo e transporte, dentro de 1 ano contado do óbito, para retornarem à origem. 
O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 dias. 
TRANSPORTE 
Será pago ao servidor que usar o próprio meio de locomoção para executar serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo. 
AUXÍLIO-MORADIA (No momento da redação desta apostila está em vigor a MP 805) 
Consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de até 2 meses após a comprovação da despesa pelo servidor. 
O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% do valor do cargo em comissão, da função de confiança ou do cargo de Ministro de Estado ocupado. 
O valor do auxílio-moradia será reduzido em 25% pontos percentuais a cada ano, a partir do 2º ano de recebimento, e deixará de ser devido após o 4º ano de recebimento. Este prazo não terá sua contagem suspensa ou interrompida na hipótese de exoneração ou mudança de cargo ou função. 
Transcorrido o prazo de 4 anos após encerrado o pagamento do auxílio-moradia, o pagamento poderá ser retomado se novamente vierem a ser atendidos os seus requisitos. 
No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia poderá ser mantido por 1 mês, limitado ao valor pago no mês anterior. 
FÉRIAS 
O servidor fará jus a 30 dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de 2 períodos, no caso de necessidade do serviço. 
JURISPRUDÊNCIA STJ 
O STJ se pronunciou diante desse artigo e disse que mesmo que oi servidor acumular mais de 2 períodos de férias não perderá seu direito. 
Mandado de segurança 13.391 DF (2008/0050117-5) 
“Nesse passo, concluiu-se que a melhor exegese do art. 77 da Lei nº 8.112/90 é no sentido de que o acúmulo de mais de dois períodos de férias não gozadas pelo servidor não implica na perda do direito, notadamente se se levar em conta que esse dispositivo tem por objetivo resguardar a saúde do servidor” É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. 
O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 dias antes do início do respectivo período, 
As férias poderão ser parceladas em até 3 etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública 
O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação. 
As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de: (mnemônico SEM CCC) 
SE rviço Militar ou Eleitoral; 
N ecessidade do Serviço; 
C onvocação para o Júri; 
C omoção Interna; 
C alamidade Pública 
OBS! O restante do período interrompido será gozado de uma só vez. 
LICENÇAS 
	Doença em pessoa da Família 
	Por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro 
	Serviço Militar 
	Atividade Política (Período da Candidatura e Campanha) 
	Para capacitação 
	Para tratar de interesses particulares 
	Mandato Classista 
	 
 
DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA; 
Poderá ser concedida, incluídas as prorrogações, a cada período de 12 meses nas seguintes condições: 
1º- por até 60 dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; (Após esse período) 2º- por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração. 
O início do interstício de 12 meses será contado a partir da data do deferimento da 1º licença concedida. 
A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 meses não poderá ultrapassar 150 dias. 
POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO; 
Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo. 
OBS! A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. 
No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo. 
LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR 
Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e condições previstas na legislação específica. 
Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo. 
ATIVIDADE POLÍTICA 
	 
Sem remuneração 
	O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária,como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. 
	 
Com remuneração 
	A partir do registro da candidatura e até o 10º dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses. 
 
OBS! O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 10º dia seguinte ao do pleito. 
PARA CAPACITAÇÃO 
Após cada 5 anos de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até 3 meses, para participar de curso de capacitação profissional. 
OBS! Os períodos dessa licença não são acumuláveis. 
PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES 
Desde que não esteja em estágio probatório, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até 3 anos consecutivos, sem remuneração 
A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. 
MANDATO CLASSISTA 
É assegurado ao servidor, sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros. 
Para entidades com até 5.000 associados, 2 servidores; 
Para entidades com 5.001 a 30.000 associados, 4 servidores; 
Para entidades com mais de 30.000 associados, 8 servidores 
A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição. 
AFASTAMENTOS 
	Servir outro Órgão ou Entidade 
	Estudo ou Missão no Exterior 
	Exercício de Mandato Eletivo (Quando o servidor for eleito) 
	Do Afastamento para Participação em Programa de PósGraduação Stricto Sensu no País 
 
SERVIR OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE 
O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, para exercício de cargo em comissão ou função de confiança; 
Se a cessão for para órgãos ou entidades dos Estados, do DF ou dos Municípios, o ônus (custo) da remuneração será do órgão ou entidade cessionária (beneficiada); 
 
Se os órgãos ou entidades forem da União, será mantido o ônus para o cedente (quem cede). 
PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO 
Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: 
	Investido em mandato federal, estadual ou distrital: 
	Ficará afastado do cargo 
	Investido no mandato de Prefeito: 
	Será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; 
	 
Investido no mandato de vereador: 
	havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; 
não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 
 
1º OBS! O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato. 
2 º OBS! No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse. 
ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR 
O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
A ausência não excederá a 4 anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência. 
Ao servidor beneficiado não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento. 
O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração. 
OBS! O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da carreira diplomática. 
 
 
PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU NO PAÍS 
O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pósgraduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País. 
Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 anos para mestrado e 4 anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares, para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 anos anteriores à data da solicitação de afastamento. 
DAS CONCESSÕES: (todas serão consideradas como efetivo exercício) Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: 
	1 dia 
	Para doar sangue; 
	2 dias 
	Período para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso 
	8 dias 
	Para Casamento 
	8 dias 
	Falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos 
 
Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo. 
Será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. 
Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere (similar), em qualquer época, independentemente de vaga. Esse direito também é concedido ao cônjuge ou companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que vivam na sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorização judicial. 
Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário a ser efetivada no prazo de até 1 ano, ao servidor que desempenhe atividade de: 
Instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal; 
Participação de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos; 
AUSÊNCIAS CONSIDERADAS COMO EFETIVO EXERCÍCIO: 
	Serviço Militar (dobro em operações de guerra) 
	Participar de programa de treinamento ou pósgraduação stricto sensu no País 
	Capacitação 
	Júri e outros serviços estabelecidos por lei 
	Deslocamento para nova sede por remoção no interesse da administração. 
	Tratar da própria saúde (até o limite de 24 meses) 
	Acidente em serviço/ doença profissional 
	Exercício de cargo em comissão 
	Participar de competição esportiva nacional 
	Exercício de cargo ou função de governo 
	Gestante, Adotante e Paternidade 
	Desempenho de mandato eletivo (exceto para promoção por merecimento) 
	Férias 
	Servir em organismo internacional 
	Missão – ou estudo no exterior 
	Convocação para integrar representação desportiva no país ou no exterior 
	Desempenho de mandato classista (exceto para promoção por merecimento) 
	 
 
CONTAGEM APENAS PARA APOSENTADORIA

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