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Apostila Saúde Coletiva vigilancia epidemiologica

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
UNIDADE TIJUCA
CURSO: GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA / SEMINÁRIOS AVANÇADOS EM POLÍTICA DE SAÚDE
PROFESSOR: ELIEL DE OLIVEIRA LARRUBIA
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
	Conceitua-se Vigilância Epidemiológica como sendo um conjunto de atividades que proporciona a obtenção de informações fundamentais para o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança que possa ocorrer nos fatores que determinam e condicionam o processo saúde-doença, em nível individual ou coletivo, com objetivo de se recomendar e adotar de forma oportuna as medidas de prevenção e controle dos agravos. Portanto, ela pode ser entendida como a obtenção de informação para a ação (FISCHMANN, 1994; BRASIL, 1998)
	As ações de Vigilância Epidemiológica se aplicam, em geral, às doenças transmissíveis, mas também podem ser estendidas às doenças não-transmissíveis (anomalias congênitas, desnutrição, doenças crônico-degenaritivas, etc.) e a outros agravos (acidentes e violências).
	Para que a Vigilância Epidemiológica se operacionalize há um ciclo de funções específicas.
	Este ciclo de funções compreende:
Coleta de dados (investigação epidemiológica);
Processamento de dados coletados;
Análise e interpretação dos dados coletados;
Recomendação das medidas de controle apropriadas;
Promoção das ações de controle indicadas;
Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
Divulgação de informações pertinentes.
	Para que a Vigilância Epidemiológica se efetive, há necessidade de se estruturar um sistema de informação, que nada mais é que “um conjunto de unidades de produção, análise e divulgação de dados, atuando articuladamente, com a finalidade de atender à necessidade de informação da instituição que implementa esse sistema” (BRASIL, 1998).
	
	O propósito da vigilância epidemiológica é o de “fornecer orientação técnica permanente para os que tem a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, bem como dos seus fatores condicionantes, em uma área geográfica ou populações determinadas.
	A Vigilância Epidemiológica constitui-se em importante instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas.
	Os dados e informações que alimentam o Sistema de Vigilância Epidemiológica são os seguintes: dados demográficos e ambientais, de morbidade, de mortalidade, notificação de surtos e epidemias e dados de notificação de casos individuais. 
	Tais dados são fornecidos por meio de diversas fontes, cujas principais são:
A notificação compulsória. 
Os critérios que devem ser aplicados no processo de seleção para a notificação de doenças são: magnitude; potencial de disseminação; transcendência; relevância social.
Alguns aspectos devem ser considerados na notificação:
Notificar a simples suspeita. Entretanto a tuberculose, hanseníase, esquistossomose, AIDS e a tracoma só deverão ser notificadas após a confirmação da suspeita diagnóstica;
A notificação deve ser sigilosa.
As bases de dados dos sistemas nacionais de informação denominam-se: SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação); SIM (Sistema de Informação de Mortalidade); SINASC (Sistema de Informação sobre os Nascidos Vivos); SIH (Sistema de Informação Hospitalar) e SIA (Sistema de Informação Ambulatorial).
A investigação epidemiológica.
A imprensa e população.

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