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Relatório N x em Física Teórica e Experimental III

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Relatório N⁰ 01 em Física Teórica e Experimental III
Identificação do autor do relatório
Nome do aluno: Suelen Priscila Medeiros Rodrigues 							
Matrícula do aluno: 201802203801
Turma: 3006
Turno: noturno
Hora da aula - Início:				Término:
			 
Período das atividades: 20 de março de 2018
Apresentação: março de 2018
Introdução
A eletricidade reside em partículas que compõem o átomo, ou melhor, a carga elétrica, propriedade de algumas partículas elementares, cuja a compreensão e aplicação é ampliada a cada dia, e mesmo assim essa propriedade talvez demore a ser conhecida.
Os experimentos a seguir são formas de demonstrar o como a eletricidade pode variar devido a vários fatores e como seus resultados podem influenciar o nosso dia-a-dia.
Fundamentação teórica
Procedimentos
Lei de Ohm
Procedimento Experimental Para determinar a resistência de um elemento de circuito mede-se a corrente que passa por este elemento por conta da aplicação de uma diferença de potencial elétrico. Aplicando-se a relação R = V/i, determina-se o valor de sua resistência. A aplicação da tensão elétrica no elemento é feita através de uma fonte de tensão regulável. Como medida de segurança, de modo a evitar grandes correntes elétricas, acoplamos a essa fonte um resistor conhecido de 100 . 
Voltímetros e amperímetros são instrumentos de medida que servem para determinar, respectivamente, a tensão elétrica e corrente em um determinado elemento de circuito. Idealmente esses instrumentos não alteram as características do circuito no qual eles foram conectados. Ligamos o amperímetro e o voltímetro na maior escala de leitura e ajuste para a escala ideal. Ajustamos a tensão na fonte de forma aleatória entre ~2V e ~20V. Medimos e anotamos os valores de tensão e corrente lidos nos multímetros. A escolha da escala de leitura dos multímetros merece muita atenção, utilizando sempre uma mesma escala, aquela que forneça maior precisão na medida. Anotamos a escala utilizada. Repetimos este procedimento cerca de 10 vezes, sempre mudando a tensão na fonte. Depois montamos o circuito B, repetimos o procedimento utilizado no circuito A, com cerca de 10 medidas de tensão e corrente.
Gerador de Van Der Graaff
O gerador de Van de Graaff é um gerador de corrente constante, enquanto que a bateria é um gerador de voltagem constante, o que varia é a intensidade dependendo de quais os aparelhos que são conectados. O Gerador Van de Graaff é uma máquina que utiliza uma Correia Móvel para acumular Tensão Eletrostática muito alta na cavidade de uma Esfera de Metal. O gerador eletrostático tipo Van de Graaff, tem capacidade para 200 kV, sua esfera tem 18 cm de diâmetro, é removível e dispõe de conexões para aterramento. A sustentação é construída em acrílico e possui articulação na ligação com a base, mede 45 cm de altura. A correia de borracha tem 6 cm de largura e se movimenta sobre 04 polias (19 m de diâmetro), acionada por um motor elétrico de 1/8 de HP funcionando em 110 ou 220 V, conforme a sua rede local de energia e é munido de controle eletrônico da velocidade de rotação do motor. O conjunto está fixado em uma base metálica cujas dimensões são (40x30x2)cm. O conjunto é integrado por uma cuba de vidro, 7 eletrodos, 2 fixadores de eletrodos, 2 cabos de ligações e torniquete eletrostático.
Partes do Gerador:
a) Esfera de alumínio polido 
b) Polias 
c) Conexão na esfera 
d) Escova superior 
e) Correia de borracha
f) Escova metálica intermediária 
g) Polia de acrílico
 	No gerador eletrostático, uma correia isolante recebe cargas superficiais que passam a ser transportadas a outro eletrodo, onde são removidas (como uma escada rolante transporta pessoas). Caracterizando-se assim uma corrente elétrica suficiente para gerar uma voltagem elevada por um curto período.
 O gerador eletrostático (Van de Graaff) pode ser entendido como uma esfera metálica isolada da terra que é permanentemente carregada (positiva ou negativamente) através desta correia, por sua vez, esta correia, é carregada pelo atrito entre a polia e a correia (como se alguém continuamente esfregasse um bastão de plástico em um pedaço de feltro e encostasse o bastão na correia). Em pequenos geradores como este, a diferença de potencial é da ordem de KV (Quilovolt), enquanto que nos grandes aceleradores ela pode ultrapassar 10 MV.
Potencial elétrico 
Superfície equipotencial - é a propriedade com que um corpo energizado tem de conseguir realizar trabalho, ou seja, atrair ou repelir outras cargas elétricas. Com relação a um campo elétrico interessa-nos a capacidade de realizar trabalho, associada ao campo em si, independentemente do valor da carga q colocada num ponto desse campo. Para medir essa capacidade, utiliza-se a grandeza potencial elétrico. Para obter o potencial elétrico de um ponto, coloca-se nele uma carga de prova q e mede-se a energia potencial adquirida por ela. Essa energia potencial é proporcional ao valor de q. Portanto, o quociente entre a energia potencial e a carga é constante. Esse quociente chama-se potencial elétrico do ponto.
Resultados
Com o conhecimento teórico de Campo Elétrico obtido a principio, vislumbra-se pelos experimentos realizados sua ação prática que condiz com a ação teórica. Com relação ao alinhamento da farinha de mandioca, ao contrário dos materiais condutores, os dielétricos podem armazenar energia em seu interior. Isso é possível porque ao se aplicar um campo elétrico externo em um dielétrico não ocorre a movimentação de cargas livres, mas um deslocamento relativo nas posições das cargas negativas (elétrons) e positivas, dando origem às cargas polarizadas.
Somente com a aplicação de um campo elétrico é que as cargas positivas e negativas se deslocam buscando um alinhamento na direção das linhas de força do campo em uma formação, por esta razão é que as partículas de farinha de mandioca se alinham quando energizados os eletrodos.
O experimento foi muito satisfatório com aprendizado e como forma de se demonstrar como funciona o Gerador de Van de Graaff e colocar em prática a teoria para se entender melhor os fenômenos físicos.
	
Conclusão
Pode-se concluir que o experimento atingiu o objetivo proposto para o aprendizado, de forma que através de uma configuração simples conseguiu-se visualizar com clareza a formação dos campos elétricos pelas linhas equipotenciais formadas pelo campo elétrico gerado. Pôde-se notar o seu comportamento diante de cada mudança estabelecida através da troca de configuração e disposição dos materiais usados nos experimentos.
Referências bibliográficas
HALLIDAY, D., Resnick, R. Walker, J - Fundamentos de Física 3 – Tradução BIASI Ronaldo Sérgio de, - Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos Editora, 7a Edição, 2007.

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