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RESENHA DO ARTIGO: A relação médico – paciente e a formação de novos médicos: análises de vivencias de hospitalização

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O artigo “A relação médico – paciente e a formação de novos médicos: análises de vivencias de hospitalização.” tem como objetivo revelar o discernimento dos estudantes do curso de Medicina da Universidade do Oeste de Santa Catarina a respeito da Vivencia Hospitalar, que é uma atividade prática do componente curricular Relação Médico – paciente. Esse estudo foi feito de forma qualitativa e quantitativa. Nele, podemos observar que essa componente curricular mostra de forma teórica e prática a necessidade de formar médicos com perfil humanista, críticos, reflexivos e dotados de empatia.
O texto se inicia afirmando que é preciso promover os valores fundamentais de um médico para que se quebre a visão tecnicista e fria da medicina, sendo assim a graduação médica deve – se orientar o futuro profissional a compreender a teoria, a prática e a ter um bom relacionamento com a equipe e com o paciente. Pensando nisso, podemos lembrar dos avanços da medicina com ajuda de Hipócrates, que é considerado o pai da medicina e que em seu juramento ele dizia que faria todo o possível sob o seu entendimento tudo para ajudar o doente e nunca causaria um dano ou mal ao mesmo.
Pensando nesse perfil mais humanizado que foi criado o componente Relação Médico – paciente. Nele, é pensando em um profissional da saúde que se preocupe em promover, prevenir, recuperar e reabilitar á saúde do seu paciente e que faça isso com responsabilidade social e seguindo o código de ética da sua categoria. Ou seja, esse componente procura desenvolver habilidades de comunicação e empatia nos futuros médicos. E isso é feito com a teoria na sala de aula e posteriormente com a vivencia hospitalar que consiste em uma internação hospitalar no Hospital Universitário Santa Terezinha, onde é vivenciado situações de quem realiza tratamento de saúde no hospital e ao fim dessa experiência os alunos redigem um relatório sobre as experiências.
Esse estudo foi realizado de forma qualitativa e quantitativa, os sujeitos dele foram 225 estudantes de medicina, todos eles fizeram o relatório e foram usados no estudo, a vivencia possui regras e um termo que cada aluno assina. No momento da internação hospitalar, o aluno não pode levar acompanhante, tenta não ser identificado como estudante de medicina e não é permitido entrar com celular ou material didático. O mesmo passa por exames laboratoriais e repouso absoluto. Em média a internação dura 24 horas.
Com essa experiência os alunos podem ter maior noção da importância quando falamos da relação entre o medico e o paciente, afinal “As novas demandas trazidas para o consultório médico, com questões mais sociais, como a violência, o alcoolismo, problemas relacionados ao casamento, ao emprego, às dificuldades na vida escolar, entre outros, exigem do profissional outras habilidades (de escuta, de comunicação), que vão além dos conhecimentos estritamente biomédicos. Nessa perspectiva, a formação do médico requer outros atributos que ampliem a sua atuação.” (Sucupira, Ana Cecília). E pensando nisso, percebemos quanto é importante criar ambientes de reflexão durante a formação acadêmica.
Diante dessa necessidade, a Vivencia Hospitalar trazida pela UNOESC é vista como inovadora e após a análise dos relatórios foi possível identificar temas relevantes que foram abordados na disciplina de RMP, situações de empatia, solidariedade, compaixão e éticas conflituosas. Além disso, muitos puderam vivenciar situações nas quais médicos trataram seus paciente de forma humanizada ou foram totalmente tecnicistas ou não deram nenhuma informação ou deram noticias ruins a famílias de pacientes forma fria.
Esse choque de realidade ajudou aos alunos a repensarem quais profissionais eles querem ser no futuro e como o comportamento deles influenciaram na prevenção ou no tratamento dos seus futuros pacientes. Sendo assim, foi observado através do relatório que a empatia foi muito citada e como foi importante essa “troca de papéis”. Afinal, a visão de quem esta recebendo os cuidados médicos é diferente de quem esta prestando esse cuidado e quando você vive a experiência e tem uma base teórica em mente é bem mais fácil de compreender o que se esta estudando. E Paulo Freire nos fala um pouco disso “Em primeiro lugar, o moço alí tem razão, quando afirmou que não se pode ficar só na teoria. O que ensina a gente é fazer as coisas. É a prática da gente.” 
Em suma, o componente curricular Relação Médico-paciente do Curso de Medicina da Universidade do Oeste de Santa Catarina sobre a Vivência Hospitalar é um componente inovador, pois nas demais universidades, RMP é um componente quase exclusivamente teórico e não possui a prática da vivencia. Além disso, a partir dos relatos dos relatórios transcritos no arquivo e das informações contidas no artigo, pode-se observar a importância e a relevância que esse modelo de ensino tem na formação acadêmica do médico.
Indubitavelmente, a medicina humanizada é o melhor método para se tratar as enfermidades físicas ou psicológicas. Sendo assim, é fundamental que o profissional saiba a teoria, a prática dos procedimentos e também saiba lidar da melhor forma com sua equipe de trabalho e com seus pacientes, além de saber ouvi-los para dar um melhor diagnóstico e prognóstico.
UFRB- UNIVERSIDADE FEDERL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CCS- CENTRO DE CIÊNCIA DA SAÚDE
BACHARELADO INTERDISCIPLINAR DA SAÚDE
 
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO “A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE E A FORMAÇÃO DE NOVOS MÉDICOS: ANÁLISES DE VIVENCIAS DE HOSPITALIZAÇÃO”
SANTO ANTÔNIO DE JESUS- BA
2018
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO “A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE E A FORMAÇÃO DE NOVOS MÉDICOS: ANÁLISES DE VIVENCIAS DE HOSPITALIZAÇÃO”
 
Resenha crítica realizado pelo componente curricular Cultura e Sociedade, no curso de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, sob Orientação da professoras Msc. Núbia dos Reis Pinto. 
SANTO ANTÔNIO DE JESUS- BA
2018
REFERÊNCIAS
CHINATO, Igor Bruno; D'AGOSTINI, Carmen Lúcia; MARQUES, Roberto Reinert. A relação médico-paciente e a formação de novos médicos: análises de vivências de hospitalização. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, [S.l.], v. 7, n. 22, p. 27-34, mar. 2012. ISSN 2179-7994. Disponível em: <https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/289>. Acesso em: 28 fev. 2018. doi:https://doi.org/10.5712/rbmfc7(22)289.
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Missão, Visão e Valores. Disponível em: <https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Historia&esc=3>. Acesso em: 19 fev. 2018.
FREIRE, Paulo. Como trabalhar com o povo? 1982. Disponível em: <file:///C:/Users/Carol/Downloads/Como+trabalhar+com+o+povo+-+Paulo+Freire.pdf>. Acesso em: 19 fev. 2018.
SUCUPIRA, Ana Cecília. A importância do ensino da relação médico-paciente e das habilidades de comunicação na formação do profissional de saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação [en linea] 2007, 11 (Septiembre-Diciembre) : [Fecha de consulta: 19 de fevereiro de 2018] Disponível em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=180115440016> ISSN 1414-3283

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