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CASO CONCRETO SEMANA 03 PRÁTICA SIMULADA

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Prática Simulada II – Trabalhista7º Período de Direito
Aulas: Terça-feira 
Prof. FELIPE ISIDORIO DA SILVA
Estácio de Sá
Campus – Cabo Frio
Aluno: Luiz Gustavo de Oliveira Santos Matricula: 201503392171
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRAB ALHO DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE NATAL/RN. 
			SUZANA, nacionalidade, estado civil, domestica, portadora da CTPS número, PIS, nascida em, data de nascimento, filha de, nome da mãe, inscrito no CPF sob número, residente na Rua, número, bairro, cidade, UF, CEP, e-mail, vem por seu advogado, que esta subscreve, com endereço profissional na Rua, número, bairro, cidade, UF, CEP, e-mail, na forma do artigo 840 da CLT, propor:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pelo rito ordinário, em face de MORAES, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade, CPF, residente na Rua, número, bairro, Natal - RN, CEP, e-mail, pelos fatos e fundamentos a que seguem: 
 
I – DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
No julgamento, em sede de liminar, das ADIn´s 2139/2160, o STF afastou a obrigatoriedade de submissão dos litígios trabalhistas às Comissões de Conciliação Prévia como condição para o acesso Judiciário. Ante ao efeito vinculante do julgamento, requer seja a presente Reclamatória regularmente processada independente da submissão ou não às referidas Comissões.
II – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A Reclamante requer os benefícios da Justiça Gratuita previstos nos artigos 790, §3º e §4º da CLT c/c art. 98 e 99, §2º e 3º do CPC/2015, pois não possui condições financeiras de arcar com as despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
III – DOS FATOS
		A reclamante trabalhou na residência da reclamada do período de 15/06/21016 a 15/09/2106, nesta ultima teve seu contrato de trabalho interrompido. 
Insta esclarecer que a reclamante foi admitida com contrato de experiência de 45 dias e após este interregno de tempo e sem que houvesse qualquer acordo a reclamante continuou com seu trabalho regularmente. 
A carga horaria da reclamada era de segunda à sexta-feira, iniciando às 7h e terminando às 16h, com trinta minutos de intervalo. 
A reclamada promovia descontos da reclamante de forma irregular, vejamos: 10% referente a vale transporte e 25% a titulo de alimentação consumida no emprego. 
Por ocasião de viagem a Gramado/RS, realizada pela reclamada, a reclamante a acompanhou e trabalhou por 4 dias úteis como baba, das 8h às 17, desfrutando de uma hora de almoço. 
IV – DOS FUNDAMENTOS
IV.I – DO SALDO DE SALÁRIO
A reclamante tem direito ao saldo salarial de 15 dias, pois foi demitido e até a presente data não recebeu o salário dos 15 dias trabalhados no mês de setembro/2016. Assim, é direito do trabalhador receber seu salário, na forma do art. 3º da CLT.
Deste modo requer a condenação da reclamada ao pagamento de 15 dias de salário.
IV.II – DO AVISO PRÉVIO
A reclamante foi demitida sem justa causa sem qualquer aviso prévio, sendo tomado de surpresa. Conforme prevê o art. 487, II da CLT c/c Art. 7º XXI, CRFB/88 a parte que sem justo motivo rescindir o contrato deverá avisar a outra com antecedência mínima de 30 dias. 
Ressalta-se ainda que esse período de aviso prévio deverá ser integrado no tempo de serviço do reclamante, refletindo assim nas férias, 13º e FGTS do reclamante e demais verbas.
Assim, requer a condenação da reclamada ao pagamento de 30 dias de aviso prévio e seus reflexos.
IV.III – DO HORA EXTRA
A reclamante desempenha suas funções das 7 às 16h com intervalo de almoço de 30 minutos tendo 30 minutos suprimidos pela reclamada. 
Aduz a CLT em seu artigo 71, §4 que a não concessão ou a concessão de parcial de deverá ser indenizado acrescido de 50%. 
Assim, requer a condenação da reclamada ao pagamento do total de horas extras de todo o período laboral 15/06/2016 a 15/09/2016 acrescido de 50%.
IV.IV – DO DESCONTO DE FALE TRANSPORTE
A reclamada efetuava o desconto de 10% a titulo de vale-transporte de forma irregular, pois conforme a lei 7418/1985 preconiza o limite a ser descontado é na ordem de 6%. 
Assim, o reclamante tem direito a receber a diferença do que lhe foi descontado que é de 4%.
Deste modo requer a condenação da reclamada à devolução do valor R$, a titulo de ressarcimento do desconto indevido de vale-transporte. 
IV.V – DO DESCONTO DE 25% DE ALIMENTAÇÃO.
A reclamada efetuava desconto de 25% da reclamante a titulo de alimentação. Alimentação esta que era consumida em seu local de trabalho. Esse desconto é irregular e não encontra amparo em nosso ordenamento jurídico. 
Ademais, a lei complementar 150/2016 em seu artigo 18 é vedo o desconto do empregador domestico a titulo de alimentação. 
Deste modo requer a condenação da reclamada à devolução de 25% no valor de R$, descontados de forma irregular da reclamante.
IV.VI – DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT.
Caso a reclamada não efetue o pagamento das verbas incontroversas na primeira audiência, requer a condenação ao pagamento de 50% sobre os valores incontroversos, na forma do art. 467 da CLT.
IV.VII – DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT.
Como não houve pagamento das verbas rescisórias no prazo legal estipulado no art. 477, § 6° da CLT, a reclamada deve ser condenada a pagar a multa equivalente a um salário da reclamada, na forma o § 8º do art. 477 da CLT.
IV.VIII – DO FGTS E DA MULTA DE 40%. 
O reclamante tem direito ao levantamento do FGTS tendo em vista se tratar de demissão sem justa causa, sendo esta uma das hipóteses em que o empregado poderá movimentar sua conta do FGTS, na forma do art. 20, I, da Lei 8.036/1990. Todavia, não foi expedida qualquer guia pela reclamada para que o reclamante efetue o saque junto à Caixa Econômica Federal. Além disso, caso haja algum período não recolhido pela reclamada referente ao FGTS esta deve ser condenada a recolher.
Ressalte-se ainda que como que a demissão foi sem justa causa, portanto a reclamada deverá depositar a importância de 40% sobre os valores depositados, na forma do art. 18, §1º da Lei já mencionada.
Assim, requer a condenação da reclamada ao pagamento do FGTS, bem como a expedir guia para levantamento do valor depositado pelo reclamante.
IV.IX – DAS GUIAS DE SEGURO DESEMPREGO. 
Assevere-se que o reclamante não recebeu as Guias do Seguro Desemprego, a qual tem direito na forma da Lei 7998/90 e essa não liberação acarreta indenização do valor que o reclamante receberia pela Previdência, na forma da Súmula 389, II do TST.
Assim, requer a condenação da reclamada a liberação das Guias do Seguro Desemprego, e subsidiariamente a condenação ao pagamento de indenização referente ao valor do seguro.
IV.X – DOS HONORÁRIOS E CUSTAS DE SUCUMBÊNCIA. 
Requer a condenação da reclamada no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios na forma do art. 789, §1º e 791-A da CLT.
V – DOS PEDIDOS
Isto posto, requer:
a) o deferimento da gratuidade de justiça conforme preceitua os artigos 790, §3º e §4º da CLT c/c art. 98 e 99, §2º e 3º do CPC/2015;
b) a procedência dos pedidos conforme artigo 840 da CLT, para condenar a reclamada ao pagamento das seguintes obrigações:
b.1) a condenação da reclamada a pagar o saldo de salário de 15 dias no valor de R$;
b.2) a condenação da reclamada ao pagamento de aviso prévio de 30 dias mais os reflexos nas férias, 13º salário e FGTS no valor de R$;
b.3) a condenação da reclamada ao pagamento de horas extras com acréscimo de 50% no valor de R$;
b.4) a condenação da reclamada a restituição dos valores descontados de forma indevida de 4% de vale transporte totalizando o valor de R$;
b.5) a condenação da reclamada a restituição do valores descontados de forma indevida de 25% de alimentação consumida no local de trabalho, totalizando R$;
b.6) a condenação da reclamada ao pagamento de multa do art. 467 da CLT no valor de R$;
b.7) a condenação da reclamada ao pagamento da multa do art. 477, §8º da CLT no valor de R$;
b.8) a condenação da reclamada ao recolhimento do FGTS,da multa de 40% e liberação das guias para levantamento junto a Caixa Econômica Federal no valor de R$;
b.9) a condenação da reclamada a emitir as Guias do Seguro Desemprego, ou subsidiariamente condenação ao pagamento de indenização referente ao seguro no valor de R$.
b.10) a condenação da reclamada em custas e honorários advocatícios
c) A notificação da reclamada para comparecer a audiência que será designada, sob pena de revelia;
VI – DAS PROVAS
		Protesta pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a testemunhal e documental suplementar na amplitude do artigo 369 do CPC. 
VII – DO VALOR DA CAUSA
	Dá-se a causa o valor de R$...
Nestes termos
Pede deferimento
Local e data
Advogado / OAB.

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