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Tarefa 3 - Reclamação

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NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA NOVA AMÉRICA 
 
 
Av. Pastor Martin Luther King Jr. nº 126, sala 300-D, Del Castilho/RJ 
CEP: 20.765-971 - TEL: (21) 3296-6743 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DA _° VARA DO 
TRABALHO DO RIO DE JANEIRO/RJ 
PROCESSO Nº 000000-00.0000.0.00.0000 
CRISTINA APARECIDA DA SILVA, brasileira, casada, auxiliar 
administrativa, CPF nº 094.459.227-10, IFP nº 13113216-5 expedida pelo 
DETRAN/RJ, PIS nº 163.5762324-1, CPPS nº 5211289, Série 0030-RJ, 
residente e domiciliada na Rua da Torre nº 28, Penha, Rio de Janeiro/RJ, CEP: 
21.210-360, filha de Custódio Augusto da Silva e Maria José Moreira da Silva, 
nascida em 05/04/1981, vem respeitosamente à presença de Vossa 
Excelência, através de seu advogado, propor a presente 
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
pelo rito sumaríssimo, com fulcro no art. 852-A e seguintes da CLT, em 
face da empresa de pessoa jurídica de direito privado, CAUFRAN 
SEGURANÇA PATRIMONIAL EIRELI, CNPJ nº 23.526.753/0001-30, com 
sede na Rua Pesqueira nº 97, Bonsucesso, Rio de Janeiro/RJ, CEP: 
21.041-150, requer: 
I - DA JUSTIÇA GRATUITA: 
Requer a concessão da assistência judiciária gratuita à Reclamante, 
nos termos do art. 5°, Inciso LXXIV da Constituição Federal de 1988 e no artigo 
4° da Lei 1060/1950, por ser esta pobre no sentido da lei, não podendo dispor 
de recursos para demandar sem prejuízo do sustento próprio e de sua família. 
II - DAS VERBAS RESCISÓRIAS: 
Por ocasião da dispensa sem justa causa da reclamante, esta deixou 
de receber algumas verbas trabalhistas, bem como, não teve a baixa de sua 
CTPS. Conforme o artigo 477 da CLT expõe: 
“Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à 
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa 
aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no 
prazo e na forma estabelecidos neste artigo”. 
 O período máximo de 10 dias é o prazo padrão para qualquer tipo de 
rescisão trabalhista, ainda com multa do § 8 do artigo 477 da CLT, nos casos 
onde não houver a entrega da documentação da dispensa. 
 
file:///C:/npj/Documents/NPJ.docx
 
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA NOVA AMÉRICA 
 
 
Av. Pastor Martin Luther King Jr. nº 126, sala 300-D, Del Castilho/RJ 
CEP: 20.765-971 - TEL: (21) 3296-6743 
 
III - DO AVISO PRÉVIO: 
Por ocasião da dispensa sem justa causa da reclamante, esta faz jus 
ao recebimento do aviso prévio (30 dias), motivo pelo qual a reclamante pugna 
pela condenação da reclamada em indenizar o aviso prévio, tudo com arrimo 
no artigo 7º, XXI da Constituição Federal C/C o artigo 487 da CLT e seus 
respectivos seguintes incisos. 
IV - DO 13° SALÁRIO PROPORCIONAL DE 2019: 
A Reclamante não recebeu o décimo terceiro salário proporcional 
referente ao ano de 2019. Assim requer a condenação da Reclamada ao 
pagamento do décimo terceiro proporcional (4/12) - com a projeção do aviso 
prévio, conforme determina a Constituição Federal no seu Art. 7°, inciso VIII. 
V - DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS REFERENTE À 2019 C/ 
PAGAMENTO DOBRADO. 
A reclamante prestou serviços para a reclamada de 24/07/2017 à 24/04/2019, 
sem, no entanto, ter gozado de férias anuais, como garante o art. 130, I, 
da CLT. 
Desta forma, requer a condenação da reclamada, ao pagamento das férias 
vencidas em dobro, referente aos período de 24/07/2017 à 24/04/2019, 
conforme estabelece o artigo 137 da CLT, as férias integrais de 2018/2019, e 
as proporcionais de 2017, de formas simples, todas com adicional de 1/3 
constitucional, conforme artigo 7ª, XVII da CF, considerando-se como base 
legal para cálculo o salário de R$ 1.825,99 (um mil oitocentos e vinte e cinco 
reais e noventa e nove centavos), já com os reflexos das horas extras, com 
fulcro na Súmula 376, II do TST. 
VI - DO SALDO DE SALÁRIO 
A reclamante foi dispensada sem justa causa em 24/04/2019, sem receber 
nenhuma verba a que faz jus, inclusive o saldo de salário referente aos 24 dias 
trabalhados no mês de abril. 
Já com o reflexo das horas extras habituais, o valor da hora trabalhada pela 
reclamada. Assim, considerando que a reclamante trabalhou até o dia 24 de 
abril, e que cumpria uma jornada de 12 horas diárias de segunda à sexta, 
cumpriu 240 horas no mês de abril, o reclamante faz jus ao pagamento do 
saldo de salário no valor total de R$ XXX, sem mais ao que se falar, para não 
haver controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, aplica-se o artigo 
467 da CLT. 
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CEP: 20.765-971 - TEL: (21) 3296-6743 
 
 
VII - DA MULTA 
O artigo 477, § 6º, da CLT, estabelece o prazo para que a reclamada efetue o 
pagamento das verbas rescisórias. Ocorre que, até a presente data, a 
reclamada não efetuou o devido pagamento, pelo que requer o pagamento de 
uma multa equivalente a um mês de salário revertido em favor da reclamante, 
com fulcro no § 8º do referido artigo, no valor total de R$ XXXX. 
VIII - DO FGTS 
Conforme depreende dos fatos, a reclamante foi despedida de forma indireta, e 
deveria perfazer o salário total de R$ XXXX, em virtude das horas extras 
habituais não pagas. 
Conforme versa a Súmula 63 do TST, as horas extras são incidentes na 
contribuição do FGTS, assim devem ser refletidas em todos os depósitos 
realizados. 
Assim faz jus à liberação dos depósitos do FGTS, além da indenização da 
diferença dos depósitos sobre as horas extraordinárias, além da multa 
compensatória de 40% sobre todos os depósitos realizados e sobre a diferença 
devida, com fulcro no art. 18, § 1º da Lei 8.036/90. Tudo, com reflexos e 
integrações em férias, 1/3 constitucional, 13º salários, D. S. R. E aviso prévio, 
tudo atualizado na forma da lei. 
IX - DA LIBERAÇÃO DAS GUIAS DO SEGURO DESEMPREGO 
No momento de sua demissão a reclamante não recebeu as guias de seguro 
desemprego, ou seja, CD para liberação do mesmo, nos termos da lei 
nº 8.009/94, artigo 7º, II da CF e artigo 477 § 10 da CLT. 
Assim, a reclamada deve ser compelida a entrega das respectivas Guias sobre 
pena de ser condenada a indenizar a empregada no montante das parcelas 
que este deveria receber a título de seguro desemprego nos termos do 
artigo 159 e seguintes do Código Civil Brasileiro. 
X - DA BAIXA NA CTPS. 
Em virtude de a reclamada não efetuar a baixa na carteira de trabalho da 
reclamante, cria-se dificuldades e impossibilidades face ao mercado de 
trabalho de sua recolocação no mercado, causando assim transtornos de 
ordem pessoal, familiar e econômica à reclamante. Assim, requer-se a imediata 
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NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA NOVA AMÉRICA 
 
 
Av. Pastor Martin Luther King Jr. nº 126, sala 300-D, Del Castilho/RJ 
CEP: 20.765-971 - TEL: (21) 3296-6743 
 
baixa na CTPS da reclamante, conforme estipula o artigo 29 da CLT, sob pena 
de multa caso haja descumprimento. Conforme positiva o texto legal: 
 “O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em 
relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e 
as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, 
mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério 
da Economia”. 
 
PEDIDOS 
I- Que seja julgada procedente a presente ação, caso assim o seja o 
entendimento de vossa excelência, declarando a condenação da parte ré, ou 
seja, a parte reclamada, ao pagamento das verbas rescisórias e diversas 
pertinentes a este tipo de ação como já descritos nos fatos dessa ação. 
II- Que a parte reclamada seja condenada ao pagamento a compensação por 
danos morais a parte reclamante, conforme os dispositivos legais aqui já 
elencados 
III- Que a parte reclamada seja condenada ao pagamento dos ônus 
sucumbenciais e quaisquer honorários advocatícios 
 
LOCAL, DATA 
ADVOGADO(A) 
OAB/ESTADO XXX.XXX 
file:///C:/npj/Documents/NPJ.docx

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