Intervenção, Estado de Defesa e Estado de Sítio

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DIREITO CONSTITUCIONAL II
Aula 2
MARIANA RASGA
ESTRUTURA DA AULA 2
INTERVENÇÃO FEDERAL
ESTADO DE DEFESA 
ESTADO DE SÍTIO
ORIGENS DA INTERVENÇÃO FEDERAL
APROVAÇÃO DA LEI DE HAMILTON (1791) PELO CONGRESSO DOS E.U.A.
IMPOSTO SOBRE WHISKY O QUE GEROU REVOLTAS E MOTINS. ASSIM O LEGISLATIVO FEDERAL APROVOU LEI PERMITINDO AO PRESIDENTE INTERVIR NOS ESTADOS PARA MANTER A ORDEM
PREVISÃO DA INTERVENÇÃO FEDERAL NO BRASIL
CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA DE 1891
OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO FEDERAL
PROTEGER A ESTRUTURA FEDERATIVA CONTRA ABUSOS E ATOS DE PREPOTÊNCIA DOS ENTES DA FEDERAÇÃO, COM INTUITO DE PROMOVER A ESTABILIDADE DA ORDEM CONSTITUCIONAL
PRESERVAR A UNIDADE E A SOBERANIA DO ESTADO, VISANDO A SALVAGUARDA DA AUTONOMIA DOS ENTES POLÍTICOS
GARANTIR A RIGIDEZ CONSTITUCIONAL
CONCEITO E NATUREZA DA INTERVENÇÃO FEDERAL
É MEDIDA EXCEPCIONALÍSSIMA EM QUE UM ENTE DA FEDERAÇÃO SUSPENDERÁ TEMPORARIAMENTE A AUTONOMIA DE OUTRO ENTE DA FEDERAÇÃO
É “ATO POLÍTICO QUE CONSISTE NA INCURSÃO DA ENTIDADE INTERVENTORA NOS NEGÓCIOS DA ENTIDADE QUE A SUPORTA”
A INTERVENÇÃO É A ANTÍTESE DA AUTONOMIA
É UM ANTÍDOTO CONTRA A ILEGALIDADE, O ABUSO E O ARBÍTRIO COMETIDOS PELOS E, DF E M.
REGRA DA INTERVENÇÃO FEDERAL
UNIÃO
ESTADOS
Art. 34
DISTRITOFEDERAL
Art. 34
MUNICÍPIOS SITUADOS
NOS TERRITÓRIOS FEDERAIS
Art. 35
DECRETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
 ART. 84, X DA CRFB
ORIGENS DA INTERVENÇÃO ESTADUAL
 ESTADOS
MUNICÍPIOS
Art. 35
ATO DO GOVERNADOR ESTADUAL
HIPÓTESES DE INTERVENÇÃO FEDERAL
MANTER A INTEGRIDADE NACIONAL
REPELIR INVASÃO ESTRANGEIRA OU DE UMA UNIDADE DA FEDERAÇÃO EM OUTRA
PÔR TERMO A GRAVE COMPROMETIMENTO DA ORDEM PÚBLICA
GARANTIR O LIVRE EXERCÍCIO DE QUALQUER DOS PODERES NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
REORGANIZAR AS FINANÇAS DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
PROVER A EXECUÇÃO DE LEI FEDERAL, ORDEM OU DECISÃO JUDICIAL
ASSEGURAR A OBSERVÂNCIA DOS SEGUINTES PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO FEDERAL
ESPONTÂNEA 
PROVOCADA POR SOLICITAÇÃO
PROVOCADA POR REQUISIÇÃO
PROVOCADA POR PROVIMENTO DE REPRESENTAÇÃO
INTERVENÇÃO FEDERAL ESPONTÂNEA
ART. 34, I, II, III E V
PRESIDENTE DA REPÚBLICA AGE DE OFÍCIO VISANDO PROTEGER:
A UNIDADE NACIONAL
A ORDEM PÚBLICA
AS FINANÇAS DOS ESTADOS, DF OU MUNICÍPIOS LOCALIZADOS EM TERRITÓRIOS FEDERAIS
NESTES CASOS O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
VERIFICA OS PRESSUPOSTOS PARA SUA DECRETAÇÃO
OUVE OS CONSELHOS DA REPÚBLICA E DE DEFESA NACIONAL (ARTS. 90, I E 91, §1°, II, CRFB)
PODE DECRETÁ-LA DE MODO DISCRICIONÁRIO
INTERVENÇÃO FEDERAL PROVOCADA POR SOLICITAÇÃO
ART. 34, IV C/C ART. 36, I
É PROVOCADA PARA GARANTIR O LIVRE EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES EXECUTIVA E LEGISLATIVA, QUANDO A COAÇÃO RECAIR SOBRE ELAS.
HÁ NECESSIDADE DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO SOLICITAREM A INTERVENÇÃO 
ART. 34 A UNIÃO NÃO INTERVIRÁ NOS ESTADOS NEM NO DISTRITO FEDERAL, EXCETO PARA:
IV – GARANTIR O LIVRE EXERCÍCIO DE QUALQUER DOS PODERES NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
ART. 36 A DECRETAÇÃO DA INTERVENÇÃO DEPENDERÁ:
I – NO CASO DO ART. 34, IV, DE SOLICITAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO OU DO PODER EXECUTIVO COACTO OU IMPEDIDO (…)
O PRESIDENTE TAMBÉM NÃO ESTÁ OBRIGADO A INTERVIR (DISCRICIONARIEDADE)
INTERVENÇÃO FEDERAL PROVOCADA POR REQUISIÇÃO
A INTERVENÇÃO LIMITA-SE A SUSPENDER A EXECUÇÃO DO ATO IMPUGNADO.
NÃO HÁ CONTROLE POLÍTICO PELO CONGRESSO NACIONAL
PODE SER REQUISITADA :
PELO STF , NAS HIPÓTESES DE GARANTIA DO PRÓPRIO PODER JUDICIÁRIO (ART. 34, IV, C/C ART. 36, I, 2a PARTE)
PELO STF, STJ OU TSE, PARA PRESERVAR A AUTORIDADE DAS ORDENS E DECISÕES JUDICIAIS (ART. 34, VI, 2a PARTE, C/C ART. 36, II)
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA AGE DE MODO VINCULADO, ISTO É DEVERÁ DECRETAR O ATO INTERVENTIVO
INTERVENÇÃO FEDERAL POR PROVIMENTO DE REPRESENTAÇÃO
HAVENDO RECUSA À EXECUÇÃO DE LEI FEDERAL, O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA PODERÁ FORMULAR REPRESENTAÇÃO AO STF, PLEITEANDO O ATO INTERVENTIVO
O PGR TAMBÉM PODE AJUIZAR AÇÃO DIRETA INTERVENTIVA, PERANTE O STF, COM O OBJETIVO DE ASSEGURAR OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS SENSÍVEIS.
DEFESA DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
QUANDO A CRISE ESTÁ INSTAURADA, É PRECISO HAVER UM SISTEMA DE NORMAS APTAS A CONTROLÁ-LA, RESTABELECENDO A NORMALIDADE CONSTITUCIONAL
NÃO HAVENDO NECESSIDADE, O ESTADO DE EXCEÇÃO TORNA-SE PURO GOLPE DE ESTADO.
SEM QUE SE FIXE TEMPO LIMITADO PARA VIGÊNCIA DA LEGALIDADE EXTRAORDINÁRIA, O ESTADO DE EXCEÇÃO NÃO PASSARÁ DE UMA DITADURA
ESTADO DE DEFESA
É UMA SITUAÇÃO EM QUE SE ORGANIZAM MEDIDAS DESTINADAS A DEBELAR AMEAÇAS À ORDEM PÚBLICA OU À PAZ SOCIAL
ART. 136, CRFB
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PODE, OUVIDOS O CONSELHO DA REPÚBLICA E O CONSELHO DA DEFESA NACIONAL, DECRETAR ESTADO DE DEFESA PARA PRESERVAR OU PRONTAMENTE RESTABELECER, EM LOCAIS RESTRITOS E DETERMINADOS, A ORDEM PÚBLICA OU A PAZ SOCIAL AMEAÇADAS POR GRAVE E IMINENTE INSTABILIDADE INSTITUCIONAL OU ATINGIDAS POR CALAMIDADES DE GRANDES PROPORÇÕES NA NATUREZA
EFEITOS DO ESTADO DE DEFESA
DECRETO INDICARÁ, NOS TERMOS E LIMITES DA LEI, AS MEDIDAS COERCITIVAS, DENTRE ELAS:
I – RESTRIÇÕES AOS DIREITOS DE:
REUNIÃO, AINDA QUE EXERCIDA NO SEIO DAS ASSOCIAÇÕES;
SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA;
SIGILO DE COMUNICAÇÃO TELEGRÁFICA E TELEFÔNICA
II – OCUPAÇÃO E USO TEMPORÁRIO DE BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS, NA HIPÓTESE DE CALAMIDADE PÚBLICA, RESPONDENDO A UNIÃO PELOS DANOS E CUSTOS DECORRENTES.
III – PRISÃO: 
POR CRIME CONTRA O ESTADO, PELO EXECUTOR DA MEDIDA, QUE DEVERÁ COMUNICÁ-LA, COM DECLARAÇÃO DO ESTADO FÍSICO OU MENTAL DO DETIDO, AO JUIZ COMPETENTE; (EXCEÇÃO AO ART. 5°, LXI)
POR OUTROS MOTIVOS, NUNCA SUPERIOR A DEZ DIAS, SALVO AUTORIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO.
ESTADO DE SÍTIO
CORRESPONDE À SUSPENSÃO TEMPORÁRIA E LOCALIZADA DE GARANTIAS CONSTITUCIONAIS, APRESENTANDO MAIOR GRAVIDADE DO QUE O ESTADO DE DEFESA E OBRIGATORIAMENTE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DEVERÁ SOLICITAR AUTORIZAÇÃO DA MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL PARA DECRETÁ-LO
HIPÓTESE DE DECRETAÇÃO DO ESTADO DE SÍTIO
TAXATIVAMENTE PREVISTAS NO ART. 137, CAPUT, CRFB
COMOÇÃO GRAVE DE REPERCUSSÃO NACIONAL
INEFICÁCIA DA MEDIDA TOMADA DURANTE O ESTADO DE DEFESA
DECLARAÇÃO DE GUERRA
RESPOSTA A AGRESSÃO ARMADA ESTRANGEIRA
QUADRO COMPARATIVO ENTRE O ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO
QUADRO COMPARATIVO ENTRE O ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO
QUADRO COMPARATIVO ENTRE O ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO
QUADRO COMPARATIVO ENTRE O ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO