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Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES Unidade 3 SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) S U M Á R I O SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA PRINCÍPIO DA LOCALIDADE • Conceito : gap entre processador/memória • Tipos de localidade HIERARQUIA DE MEMÓRIA • Tipos de memórias • Características Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES POR QUE MUITAS MEMÓRIAS E NÃO APENAS UMA? O IDEAL SERIA HAVER APENAS UMA MEMÓRIA NOS COMPUTADORES, COM OS SEGUINTES REQUISITOS: • Tempo de acesso muito curto (semelhante ao do processador) • Grande capacidade de armazenamento • Armazenamento permanente (não volátil) • Baixo custo Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES Comparação de velocidades do Processador e MP (apenas processador e MP) Há uma grande diferença de tempo entre a transferência da MP para o processador e este usar os dados. No exemplo, o processador gasta 2 nseg para somar e espera 100 nseg para receber novos dados. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES Princípio da LocalidadePrincípio da Localidade Há um princípio de programação que define o modo como as instruções são executadas (em sequência, durante um certo tempo) Os programas são organizados de modo que as linhas de código costumam ser executas em sequência. Apenas em alguns momentos a sequência é interrompida e o processo desvia da sequência, sendo esta sequência retomada em seguida. Este princípio de programação é denominado: PRINCÍPIO DA LOCALIDADE, sendo a base da estratégia de emprego de hierarquia de memórias. Mais especificamente, da criação e uso das memórias CACHE. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES Localidade Temporal Sempre que o processador realiza um acesso a um endereço de memória, é muito provável que em curto tempo ele acesse novamente o mesmo endereço. Princípio da LocalidadePrincípio da Localidade SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Localidade Espacial Sempre que o processador realiza um acesso a um endereço de memória, é muito provável que o próximo acesso seja ao endereço contíguo seguinte. Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES DEVIDO AO PRINCÍPIO DA LOCALIDADE (ESPACIAL), É POSSÍVEL INCLUIR UMA MEMÓRIA DE PEQUENA CAPACIDADE (CACHE) ENTRE A MEMÓRIA PRINCIPAL E O PROCESSADOR. CONSEQUÊNCIA DO PRINCÍPIO DA LOCALIDADE SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA ESTA MEMÓRIA ARMAZENA UMA CERTA QUANTIDADE DOS DADOS QUE ESTÃO SENDO USADOS NO MOMENTO, E QUE SÃO TRANSFERIDOS PARA O PROCESSADOR EM ALTA VELOCIDADE. Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES Comparação de velocidades do Processador e MP (utilizando memória cache intermediária) Há uma grande diferença de tempo entre a transferência da MP para o processador e este usar os dados. No exemplo, o proc. Gasta 2 nseg para somar e espera 100 nseg para receber novos dados. Caso seja usada uma memória intermediária de alta velocidade entre a MP e o processador (que armazena uma cópia dos dados sendo imediatamente usados). Este espera 2 nseg pelos dados, em vez de 100 nseg. Esta memória intermediária é a CACHE. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES EXEMPLO DO FUNCIONAMENTO DO PROCESSO DE ACESSO À MEMÓRIA, QUANDO HÁ MAIS DE UMA MEMÓRIA, E CONSIDERANDO-SE O PRINCÍPIO DA LOCALIDADE. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA O sistema é constituido de Processador-Cache – MP ------------------------------------------- Sempre que o processador quer buscar um dado ,ele coloca seu endereço (da MP) no BE. -------------------------------------------- O controle da memória cache intercepta o endereço e verifica se há uma cópia do dado na cache. ------------------------------------------- Se houver a cópia, chama-se de ACERTO (A) ou HIT (H). Se não houver cópia do dado na cache, chama-se de FALTA (F) ou MISS (M). Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES FUNCIONAMENTO DO PROCESSO DE ACESSO À MEMÓRIA, QUANDO HÁ MAIS DE UMA MEMÓRIA, E CONSIDERANDO-SE O PRINCÍPIO DA LOCALIDADE. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA • Nesse caso, o sistema busca um bloco de dados contíguos na MP (que contém o dado desejado mais os dados que deverão ser buscados nos próximos acessos, devido ao princípio da localidade) e traz para a memória cache . E leva o dado desejado para o processador. • A Falta (Miss) acarreta uma perda de tempo, mas espera-se que seja pouco frequente. • A Eficiência do sistema (E) é medida pela relação entre Acertos (A) e Total de Acessos (T). E = A / T Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES EXEMPLO DO FUNCIONAMENTO DO PROCESSO DE ACESSO À MEMÓRIA. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA • Tempos de Acesso : • Processador - Cache = 2 nseg • Cache - MP = 60 nseg • Período de Acessos considerado no exemplo: 100 acessos • Eficiência (E) do sistema: 95 % Qual deverá ser o tempo médio de acesso do sistema? Se E = 95 %, então, em 95 acessos há A-acertos (tempo de 2 ns) e em 5 acessos há F – faltas (60 + 2 = 62 ns) T. Médio = (95 * 2) + (5 * 62) / 100 = (190 + 310) / 100 = 500 / 100 = 5 ns Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES � Registradores � Memória Cache � Memória Principal (RAM) � Memória Secundária (HDs, CDs, DVDs...) � Memória Virtual HIERARQUIA DE MEMÓRIAS SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA HIERARQUIA DE MEMÓRIAS Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES TIPOS E CARACTERÍSTICAS DE MEMÓRIAS � TECNOLOGIA Refere-se ao tipo de componentes usados na fabricação da memória. Pode ser: eletrônica ou eletromecânica. � VOLATILIDADE Propriedade da memória reter ou não informação quando está sem energia de alimentação. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES � TEMPO DE ACESSO/CICLO DE MEMÓRIA - Período de tempo gasto para realização de um acesso (seja para leitura ou para escrita). Usualmente medido em nseg, microseg ou mseg. - Ciclo de memória (ou de máquina) – intervalo de tempo entre dois acessos consecutivos � CAPACIDADE - Quantidade máxima de informação armazenável na memória. Usualmente medida em Bytes. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA TIPOS E CARACTERÍSTICAS DE MEMÓRIAS Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA TIPOS E CARACTERÍSTICAS DE MEMÓRIAS Internamente no processador � Registrador(es) – Tecnologia eletrônica: Volátil; Tempo de acesso : 1 – 2 ns; Capacidade : 1 palavra (32 ou 64 bits – dobro para dados representados em ponto flutuante); � Cache L1 – Tecnologia eletrônica: Volátil; Tempo de acesso: 2 – 6 ns; Capacidade: 8K Ba 256KB; � Cache L2 – Tecnologia eletrônica: Volátil; Tempo de acesso: 5 – 10 ns; Capacidade: até 8MB; Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES TIPOS E CARACTERÍSTICAS DE MEMÓRIAS Na placa mãe � Memória Principal (RAM) – Tecnologia eletrônica :Volátil (parte é não volátil - ROM); Tempo de acesso: 40 – 60 ns; Capacidade: 4GB (end=32b) até 16EB (end=64 b); Externa � Memória Secundária – Tecnologia eletromecânica : Não volátil; (CDs, DVDs, Fitas, etc) Tempo de acesso: 8ms até poucos segundos; Capacidade : Depende da mídia; Exceção: Memórias Flash- São eletrônicas, mas não são voláteis. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES Unidade 4 SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA MEMÓRIA PRINCIPAL - MP Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) � CONCEITO � ORGANIZAÇÃO � COMPONENTES � FUNCIONAMENTO � Ciclo de Leitura � Ciclo de Escrita � TECNOLOGIAS DE MEMÓRIAS ELETRÔNICAS SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA S U M Á R I O Mario A. Monteiro ARQUITETURADE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA - MEMÓRIA PRINCIPAL CONCEITO Memórias muito antigas usavam o método de acesso sequencial, onde o endereço de cada acesso era sempre relativo ao endereço inicial. Exemplo de acesso sequencial é o dos sistemas VHS (videocassete) e das fitas magnéticas. Em 1968, um cientista da IBM criou uma memória, constituida apenas de componentes eletrônicos e cujo acesso dependia apenas de seu endereço, sendo independente dos demais. Por isso ele chamou-a de memória de acesso aleatório ou RAM (Ramdom Access Memory). Estas memórias (logo chamadas de DRAM, cujo D vem da palavra dinâmica) passaram progressivamente a ser o tipo usado para acesso pelo processador e daí se tornaram a MEMÓRIA PRINCIPAL de praticamente todos os sistemas de computação. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) � ORGANIZAÇÃO A Memória Principal (MP) é organizada como um conjunto de N partes de largura fixa, denominadas células, cada uma identificada por um endereço (N endereços). Cada célula armazena dados com uma largura de M bits e cada endereço de célula é um número com largura igual a do BE. SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) - ORGANIZAÇÃO N células (end. de 0 até N-1) com largura de M bits cada uma SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Total de bits da memória = N * M Sendo N a quantidade de células e M – largura de cada célula N = 2BE Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES Exemplos de diferentes organizações de MP SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES EXERCÍCIO SOBRE ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Considere uma MP com capacidade máxima de endereçamento de 256M endereços ou células; pode-se armazenar em cada célula um dado com 8 bits de largura. a) Qual é a largura, em bits, do BE? b) Qual é a quantidade de Bytes de dados que podem ser armazenados nessa memória? c) Qual é o maior valor decimal que pode ser armazenado em uma célula dessa memória? Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA SOLUÇÃO a) Qual é a largura, em bits, do BE? Se N = 2BE e sendo N = 256M ou 228 , então: BE = 28 bits b) Qual é a quantidade de Bytes de dados que podem ser armazenados nessa memória? A largura M = 8 bits ou 1 Byte. Se há 256M endereços de M bits cada e sendo M = 1B, então o total de Bytes é: 256M * 1 = 256 MB c) Qual é o maior valor decimal que pode ser armazenado em uma célula dessa memória? Se M = 8 bits, então o maior valor decimal será 28 – 1 = 256 – 1 = 25510 EXERCÍCIO SOBRE ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES ATIVIDADES DE UMA OPERAÇÃO DE LEITURA (microoperações) SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA 1. O processador interroga controlador do barramento (disponível?) 2. O controlador responde: SIM 3. O processador sinaliza que é operação de LEITURA. 4. Simultâneamente, o processador coloca endereço de acesso no barramento de endereços (BE) 5. O controlador da memória interpreta o sinal de LEITURA e decodifica o endereço para localizar a posição na memória. 6. Os bits do dado são liberados pelo controlador da memória e são colocados no barramento de dados (BD) 7. Do BD os bits do dado são enviados para o processador (local específico para recebimento de bits da memória). Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) CICLO (OPERAÇÃO) DE LEITURA SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Componentes básicos: -REM (MAR):reg. endereços de memória -- RDM (MBR): reg. de dados de memória Largura do RDM = BD Largura do REM = BE Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIA PRINCIPAL (RAM) CICLO (OPERAÇÃO) ESCRITA SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES TECNOLOGIAS DE MEMÓRIAS DE SEMICONDUTORES (ELETRÔNICAS) SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Podem ser classificadas em dois grupos, segundo sua necessidade de energia para funcionarem: VOLÁTEIS - Requerem energia para manter os dados armazenados. NÃO VOLÁTEIS – Não necessitam de energia para manter os dados. Memórias do tipo VOLÁTIL podem ainda ser classificadas segundo o método de fabricação e representação de cada bit, em: DRAM – dynamic random acess memóry ou memória dinâmica SRAM – static ramdom acess memory ou memória estática TECNOLOGIAS DE MEMÓRIAS DE SEMICONDUTORES (ELETRÔNICAS) Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SRAM � Cada bit é constituído de 5 a 7 transistores. Não requer recarregamento, sendo, por isso, mais rápidas. Mas ocupam mais espaço e são mais caras. USADAS COMO MEMÓRIA CACHE DRAM � Cada bit é constituido por 1 capacitor e 1 transistor. � O capacitor serve para representar o valor do bit e o transistor para ser usado nas leituras/escritas. � Como o capacitor se descarrega, é preciso recarregar periódicamente (gasta tempo). USADAS COMO MEMÓRIA PRINCIPAL Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SRAM DRAM TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA DAS MEMÓRIAS DRAM SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA As memórias DRAM evoluiram em diversos modelos, os quais podem se enquadrar em duas categorias: DRAM assíncronas – A operação da memória não era sincronizada com o relógio do sistema. Após iniciar uma operação, o processador tinha que esperar o término da mesma para retornar seu trabalho. Para compensar esta deficiência de tempo os projetistas otimizaram um pouco a quantidade de células transferidas. Nessas memórias o tempo era informado em nseg (nanosegundos). Exemplos: memórias FPM (fast page mode) , EDO (extended data out) Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA DRAM síncronas – A operação da memória é sincronizada com o relógio do sistema. Deste modo, o processador pode iniciar uma operação (num ciclo) e prosseguir em outras tarefas (ciclos subsequentes) enquanto a memória processa a solicitação. No ciclo adequado o processador apanha o dado disponível. Nessas memórias a velocidade é informada em MHz, como nos relógios. São muito mais rápidas que as assíncronas. Inicialmente chamava-se apenas SDRAM (DRAM síncrona). Depois, surgiu a Rambus DRAM ou RDRAM. A RDRAM usa os dois lados do ciclo de relógio para transferência, obtendo o dobro da taxa de envio de bytes em relação a SDRAM. Na prática, uma RDRAM com freqüência real de trabalho de 200 MHz, na verdade opera com 400 MHz, pois utiliza o lado de subida e o lado de descida de cada pulso para enviar um dado. EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA DAS MEMÓRIAS DRAM Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA DRAM síncronas Em seguida surgiram as DDR (double data rate ou taxa dobrada de dados). Funcionam de modo semelhante (taxa dobrada) às RDRAM, embora com características mais simples. É também uma SDRAM (síncrona). As DDR vem evoluindo em taxa de transferência (aumentadas) e voltagem de alimentação (reduzidas), sendo numeradas DDR 2, DDR 3, DDR 4. Enquanto as DDR tranferem 2 bits por pulso de relógio (por fio), as DDR transferem 4 e as DDR 3 transferem 8 bits. A DDR usava 2,5V, a DDR 2 opera com 1,8V e a DDR 3 com 1,5V. Com isso consome menos energia e dissipa menos calor. Há, também, um outro tipo de SDRAM, chamada de ESDRAM – Enhanced SDRAM. Ela possui uma pequena quantidade de SRAM junto com a DRAM, aumentando desempenho, pois age como uma cache dentro do chip da DRAM. EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA DAS MEMÓRIAS DRAM Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORESENCAPSULAMENTO DAS MEMÓRIAS SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Refere-se ao modo pelo qual as pastilhas (chips)são fisicamente fabricadas, o tipo e a forma do invólucro externo da pastilha, sua pinagem (tipo e quantidade de pinos) e como são instalados na placa de circuito impresso dos computadores. Tipos de encapsulamento: DIP – Dual in-line Package (pastilha com 2 fileiras de pinos Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES ENCAPSULAMENTO DAS MEMÓRIAS SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA Posteriormente evoluiram para módulos com pinagem mais rígida: SIMM – Single in-line Memory Module (módulo com pinagem só num lado) Exemplo: SIMM 30 (30 pinos) – transfere 8 bits de cada vez SIMM 72 (72 pinos) – transfere 32 bits de cada vez. Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES ENCAPSULAMENTO DAS MEMÓRIAS SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA DIMM – Double in-line Memory Module (módulo com pinagem nos dois lados) – os primeiros possuiam 168 pinos e podiam transferir 64 bits de cada vez. Atualmente chegam a 240 pinos. Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIAS NÃO VOLÁTEIS SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA São aquelas que mantem a informação mesmo sem energia. Podem ser do tipo: � Não Reutilizável (apenas aceita uma gravação) � Reutilizável (permite apagar e reescrever novos dados), leitura /escrita Não Reutilizáveis: ROM e PROM Reutilizáveis: EPROM, EEPROM e FLASH Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIAS NÃO REUTILIZÁVEIS SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA ROM (mask-ROM) – Read Only Memory (memória somente para leitura) A gravação é realizada em lotes, a partir de uma matriz (máscara), como acontece, p.ex., nos DVDs com filmes. PROM(Programable ROM) - O chip é obtido de forma individual (virgem de dados) e os dados (0s e 1s) são gravados por um mecanismo especial, que queima fusiveis, para repersentar os 0s e os mantem íntegros (valor 1). Processo similar aos dos DVDs –R Em ambos os tipos somente é possível gravar uma vez (na fábrica, como nas ROM ou pelo usuário, nas PROM. Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA EM TODOS OS TIPOS A SEGUIR OS DADOS PODEM SER APAGADOS E NOVOS DADOS REESCRITOS EPROM – a letra E vem de eraseble ou apagável . O apagamento e realizado por meio de exposição a um feixe de luz ultravioleta, em uma janela existente na parte superior do chip. MEMÓRIAS NÃO REUTILIZÁVEIS Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA EEPROM – o primeiro E significa Eletrically. O apagamento nessas memórias é realizado por meio de um sinal elétrico em dos seus pinos. Não requer retirada do chip do circuito impresso. O apagamento pode ser feito Byte por Byte. FLASH – são memórias EEPROM, com algumas diferenças, como, p.ex., o apagamento ser realizado em blocos de bytes e não individualmente. MEMÓRIAS NÃO REUTILIZÁVEIS Mario A. Monteiro ARQUITETURA DE COMPUTADORES SUB-SISTEMA DE MEMÓRIA CARACTERÍSTICAS DE FLASH DO TIPO NOR e NAND MEMÓRIAS NÃO REUTILIZÁVEIS Características NOR NAND Típico uso BIOS Pendrives/SSD Tempo acesso Leitura 0,08 microseg 25microseg Tempo acesso Escrita 10 microseg 1500 microseg Custo/GB $65 $4 Máximo de escritas 100.000 10 – 100.000
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