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ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação CONCEITOS BÁSICOS CONCEITOS BÁSICOS DEFINIÇÕES Processamento de Dados: Consiste em uma série de atividades ordenadamente realizadas com o objetivo de produzir um arranjo determinado de informações a partir de outras obtidas inicialmente. • O Dado é a matéria prima originalmente obtida de uma ou mais fontes. • A Informação é o resultado do processamento dos dados. Fonte: Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro Dados Processamento Informação CONCEITOS BÁSICOS DEFINIÇÕES Processamento de Dados: Exemplo Processamento: Dias de venda em estoque = estoque disponível / quantidade diária de de vendas Es to qu e (d ad o) Ve nd as (d ad o) Processamento Dias de venda em estoque (informação) CONCEITOS BÁSICOS HARDWARE • Chips diversos • Processador • Memória principal (RAM) • Memória secundária (HD, SSD, etc.) • Barramento • Monitor de vídeo • Etc. CONCEITOS BÁSICOS SOFTWARE • Sistema Operacional • Navegador • Aplicativos • Ferramentas (Java, Python, PHP, HTLM/CSS, etc.) • Banco de dados • Antivírus • Etc. CONCEITOS BÁSICOS COMPUTADORES DIGITAIS • Executam tarefas de acordo com uma sequência de instruções (algoritmo). • Processo é um programa em execução. • Internamente ao computador, todos os caracteres (letras, números, símbolos, etc.) são constituídos por códigos binários que são convertidos para sinais de tensão elétrica. • Curiosidade: o ENIAC (em 1946) trabalhava com sistema decimal (e não binário) e cada número era traduzido por uma tensão diferente. Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro CONCEITOS BÁSICOS COMPUTADORES DIGITAIS • O hardware é binário pois deixa passar, ou não, a corrente elétrica através de portas. • Essas portas são os transistores. Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro CONCEITOS BÁSICOS COMPUTADORES DIGITAIS • Máquina de Von Neumann: máquina digital binária. • Desenvolvida em 1946. Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro John von Neumann CONCEITOS BÁSICOS COMPUTADORES DIGITAIS • Nas mídias magnéticas o bit (Binary Digit) é representado pela orientação magnética em uma, ou outra, orientação. Tempo1 65432 987 1 1 1 10 00 0 Direção do Laser • Nas mídias óticas o bit é representado pela transição entre pulsos luminosos (transição ou não transição). Pit: sem iluminação Land: com iluminação CONCEITOS BÁSICOS HISTÓRICO • Dispositivos mecânicos (ábacos) (de 3.000 AC a 1880). • Dispositivos eletromecânicos (cartão Hollerith) (de 1880 a 1930). • Dispositivos eletrônicos (até a época do ENIAC -Electronic Numerical Integrator And Computer) (de 1930 a 1945). • Computadores: Com válvulas (até 1955). Com transistores (a partir de 1947). Com circuitos integrados (a partir de 1958). Com integração em larga escala (chips) (a partir de 1964). Fonte: Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro CONCEITOS BÁSICOS CLASSES DE COMPUTADORES • Supercomputadores Processamento de dados em larga escala para aplicações específicas. Dados para pesquisas e computação científica. Operação de datacenters de nuvem (cloud computing). CONCEITOS BÁSICOS CLASSES DE COMPUTADORES • Supercomputadores – Grifo 04 (Petrobras) Desenhado e produzido pela Itautec, conta com 1088 GPUs NVIDIA Tesla M2050 e 544 CPUs hexa-core Intel X5690. Além disso, ele tem 17 TB de memória RAM (incluindo 3TB de GRAM) e mais de 1 PB em discos locais. Com todo esse hardware, o sistema tem capacidade para realizar mais de 250 trilhões de operações matemáticas por segundo. CONCEITOS BÁSICOS CLASSES DE COMPUTADORES • Supercomputadores – Galileu (UFRJ e Petrobras) É usado para ajudar na exploração de petróleo na região do pré-sal, assim como o Grifo04 Ele é capaz de processar 160 trilhões de cálculos por segundo – portanto, tem a capacidade de 160 teraflops. Essa potência toda é gerada por uma arquitetura com servidores Sun Blade x6048 e processador Xeon X5560 que somam, no total, 6.464 núcleos. CONCEITOS BÁSICOS CLASSES DE COMPUTADORES • Supercomputadores – Grifo 04: aplicação CONCEITOS BÁSICOS CLASSES DE COMPUTADORES • Supercomputadores – Tupã (INPE): aplicação A máquina tem uma velocidade máxima de 258 TFlop/s, equivalente a 258 trilhões de cálculos por segundo. CONCEITOS BÁSICOS Flops FLoating-point Operations Per Second (Operações de Ponto Flutuante por Segundo) CONCEITOS BÁSICOS CLASSES DE COMPUTADORES • Computadores de grande porte Denominados Mainframes Processamento de dados em larga escala. Dados comerciais e computação científica. Servidores de alta capacidade de processamento e de armazenamento. CONCEITOS BÁSICOS CLASSES DE COMPUTADORES • Microcomputadores Foram viabilizados pelos microprocessadores. Boa relação custo/benefício para uso pessoal e de pequenas organizações. Apresenta condições de escalabilidade. Há grande variedade de ferramentas de software disponíveis. Fonte (adaptado): Arquitetura de Computadores – J. Hennessy e D. Patterson CONCEITOS BÁSICOS CLASSES DE COMPUTADORES • Servidores Maior escala de processamento, serviços de armazenamento e de segurança das informações. Em certas condições, pode substituir o mainframe. Apresenta condições de escalabilidade. Pode apresentar alto throughput (desempenho de operações por segundo). Fonte (adaptado): Arquitetura de Computadores – J. Hennessy e D. Patterson CONCEITOS BÁSICOS CLASSES DE COMPUTADORES • Computadores embarcados Presentes numa grande gama de aplicações industriais, veiculares, domésticas, bancárias, comunicações, etc. O desempenho ocorre em tempo real. O conjunto processador/memória é miniaturizado para permitir sua instalação em ambientes restritos. Necessidade de baixo consumo de energia. Fonte (adaptado): Arquitetura de Computadores – J. Hennessy e D. Patterson CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR • O projetista de um computador atua em várias tarefas: Determinar os requisitos necessários. Maximizar o desempenho. Observar as restrições de prazo, custo, potência de processamento e disponibilidade da máquina. Projetar a arquitetura do conjunto de instruções (*). Projetar a organização funcional da máquina. Familiaridade com o Sistema Operacional e compiladores. Fonte: Arquitetura de Computadores – J. Hennessy e D. Patterson CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR • O projetista de um computador atua em várias tarefas: Projetar a implementação. Projetar os circuitos integrados (chips). Projetar a potência de processamento. Projetar o sistema de resfriamento da máquina. Etc. Fonte: Arquitetura de Computadores – J. Hennessy e D. Patterson CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR (*) Mas o que é a Arquitetura do Conjunto de Instruções? CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR Fonte (adaptado): Arquitetura de Computadores – J. Hennessy e D. Patterson Arquitetura do Conjunto de Instruções ou ISA – Instruction Set Architecture É a primeira camada de software que atua sobre o hardware. Situa-se na fronteira entre o hardware e os demais softwares que operarão na máquina. CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR Arquitetura do Conjunto de Instruções (ISA): Quando uma nova máquina chega ao mercado surgem, de imediato, pelo menos 3 perguntas: • Essa máquina é compatível com a anterior? • Meu sistema operacional antigo roda nesta máquina? • Esta máquina roda todos os meus programas sem que eu precise fazer qualquer modificação neles? CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR Arquitetura do Conjunto de Instruções (ISA): Perguntas desta natureza geram uma pressão para que as novas máquinas sejam compatíveis com as anteriores. Linguagens Atuais LinguagensAnteriores Nível ISA Nível da Micro-Arquitetura Nível Lógico-Digital CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR Arquitetura do Conjunto de Instruções (ISA): Quais as características de um bom projeto de ISA? • Definir um conjunto de instruções que possa ser implementado com eficiência tanto nas tecnologias atuais como nas futuras, resultando em projetos com uma relação custo-benefício adequada para várias gerações de tecnologias. • Fornecer uma interface eficiente com o compilador e com o hardware. CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR Arquitetura do Conjunto de Instruções (ISA): Propriedades do ISA Define o aspecto da máquina para um programador da linguagem de máquina, ou, em outras palavras, as instruções do ISA são aquelas para as quais o compilador deve gerar código. CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR Arquitetura do Conjunto de Instruções (ISA): Propriedades do ISA Para fazer com que o compilador gere código para o ISA, o projetista do compilador deve conhecer muito bem o modelo de memória da máquina, quais registradores estão implementados, quais os tipos de dados e de instruções disponíveis e assim por diante. O conjunto de todas essas informações é que define o ISA. CONCEITOS BÁSICOS ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DO COMPUTADOR Propriedades do ISA ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação CONCEITOS BÁSICOS ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação ESTRUTURA DO HARDWARE Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro ProcessadorDispositivo de entrada M em ór ia se cu nd ár ia Dispositivo de saída Memória principal (RAM) Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro ARQUITETURA GENÉRICA Dispositivos de Entrada: • Teclado • Mouse • Scanner • Microfone • Câmera • Sensores diversos • Leitor de QR Code • Drivers de CD e DVD • Etc. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro ARQUITETURA GENÉRICA Dispositivos de Saída: • Monitor de vídeo • Impressora • Gravador de mídias óticas • Pendrive • Caixa de som • Etc. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Memória Principal (RAM): • RAM – Random Access Memory • Pode ser de vários tipos, por exemplo: DDR4: opera com valores de 2.133 até 4.266 MHz. Isso significa mais transferências em um mesmo intervalo de tempo. DDR4 DIMM: Ao contrário dos módulos SIMM de 30 e 72 vias, usados nos micros 386, 486 e Pentium, os módulos DIMM possuem contatos em ambos os lados do módulo, o que justifica seu nome, "Double In Line Memory Module" ou "módulo de memória com dupla linha de contato". Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Memória Principal (RAM): • A sigla DDR vem de Double-Data-Rate (Taxa Dupla de Transferência). Uma memória DDR-SDRAM é uma memória do tipo SDRAM que permite que dois dados sejam transferidos no mesmo ciclo de clock. • Um módulo de memória do tipo DDR-SDRAM é, teoricamente, duas vezes mais rápido que um SDRAM comum. • A SDRAM (Synchronous Dynamic RAM) trabalha sincronizada com os ciclos da placa mãe sem tempo de espera. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Memória Principal (RAM): Memórias são compostas por células, as quais têm determinadas características: • Cada célula contém apenas uma informação (um byte). • Todas as células têm o mesmo tamanho, isto é, o mesmo número de bits. • Cada célula tem apenas um endereço, isto é, um número associado pelo qual a célula é referenciada pelos programas. • O endereçamento é sequencial. • Células consecutivas têm endereços consecutivos. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Memória Secundária: refere-se às memórias que não são a RAM • HDs • SSDs • Mídias óticas • Pendrive • Fita magnética • Etc. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: • É o componente capaz de entender e realizar uma operação definida por uma instrução de máquina. • UCP – Unidade Central de Processamento ou CPU – Central Processing Unit. • Fabricantes: Intel, AMD, IBM, Sun, etc. Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: linguagem de máquina • Instruções muito simples, primárias e de baixo nível (composições binárias). • Não apropriadas para utilização pelo ser humano. • Também designada de Linguagem Objeto. • Vamos designá-la por L1. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: linguagem fonte • Instruções de alto nível. • Apropriadas para utilização pelo ser humano. • Vamos designá-la por L2. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: linguagens de máquina e fonte Como executar, então, um programa escrito em L2? Linguagem Objeto (L1) Linguagem Fonte (L2) Hardware Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: linguagens de máquina e fonte Como executar, então, um programa escrito em L2? Linguagem Objeto (L1) Linguagem Fonte (L2) Hardware Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: linguagens de máquina e fonte Tradução por Compilação: • Elabora-se um sistema em L1 para: Ler integralmente e depurar o programa escrito em L2, gerando uma cópia em L1 (Programa Objeto) Executar a cópia em L1, ignorando o programa em L2. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: linguagens de máquina e fonte Tradução por Compilação: S i m Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: linguagens de máquina e fonte Tradução por Interpretação: • Elabora-se um sistema em L1 para ler o programa escrito em L2 linha a linha e: Interpretá-lo (linha a linha) Depurá-lo (linha a linha) Executá-lo (linha a linha) Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: linguagens de máquina e fonte Tradução por Interpretação: Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICAARQUITETURA GENÉRICA Processador: na prática Hardware Linguagem L1 Linguagem L2 Linguagem L3 Linguagem L4 Componentes Básicos FUNÇÃO DO COMPUTADOR Ciclo Básico: • O processador é construído contendo internamente os micro programas de execução de cada operação. • Ele tem uma sequência básica de execução de operações primitivas: o ciclo de instrução. Fonte: Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro Componentes Básicos FUNÇÃO DO COMPUTADOR Ciclo Básico: Fonte: Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro Início Buscar instrução na memória Interpretar a instrução a ser realizada Buscar operandos (se houver) Executar a operação Esquematicamente Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: • Provê a interligação de todos os componentes, permitindo a comunicação entre eles. • É constituído de fiação que permite o deslocamento dos sinais elétricos entre os dispositivos, representando os 0 (zeros) e os 1 (uns). • A comunicação entre dispositivos é bilateral, ou seja, quando um par de dispositivos “está conversando”, os demais devem esperar sua vez para utilizar o barramento. Fonte: Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro Processador Memória Cache Memória RAM HD Dispositivo n Barramento . . . Observação: • Esse é o barramento do PC quando foi lançado no mercado pela IBM em 1981. • Barramento ISA – Industry Standard Architecture. Componentes Básicos ARQUITETURAGENÉRICA Barramento: • Existem três barramentos na máquina com finalidades diferentes: Barramento de dados. Barramento de endereços. Barramento de controle. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: • Na placa mãe estão instalados o processador, vários chips auxiliares, um barramento que percorre todo seu comprimento e soquetes, nos quais serão ligados os conectores das placas controladoras dos dispositivos de E/S (Entrada / Saída). • Às vezes existem dois barramentos, um de alta velocidade (para as placas de E/S modernas) e outro de baixa velocidade (para as placas de E/S antigas). Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: • O barramento não é utilizado apenas pelas placas controladoras de E/S mas, também, pelo processador e pela memória. • Como evitar colisões e, portanto, perda de dados, se o processador e uma placa controladora de E/S quiserem utilizar o barramento ao mesmo tempo? Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: arbitragem • Duas possibilidades: Arbitragem centralizada. Arbitragem distribuída. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: arbitragem • Arbitragem centralizada: Um chip, denominado “Árbitro do Barramento” decide de quem é a vez de utilizar o barramento. Em geral, os dispositivos de E/S têm preferência, preterindo o processador, pois os discos e demais dispositivos, cuja operação dependa de movimento de suas partes, não podem ter seu trabalho interrompido no meio, sob pena de perderem os dados. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: arbitragem • Arbitragem centralizada: Exemplo: modelo Daisy Chaning Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: arbitragem • Arbitragem centralizada: Há um árbitro de barramento. Cada dispositivo faz sua requisição de utilização do barramento do computador. O árbitro recebe as requisições, mas não “sabe” quem as fez. O árbitro libera uma requisição por vez através do Barramento de Permissões. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: arbitragem • Arbitragem centralizada: O 1º dispositivo que estiver aguardando uma permissão utiliza-a, mesmo que esta não tenha sido gerada pelo dispositivo que a está utilizando. Se o dispositivo não solicitou permissão alguma, passa a liberação para o dispositivo seguinte. O 1º dispositivo tem mais requisições atendidas que os demais. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: arbitragem • Arbitragem distribuída: Exemplo: modelo Multibus Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: arbitragem • Arbitragem distribuída: Não há árbitro de barramento. O Barramento de Requisições prioriza os dispositivos. Todos os dispositivos monitoram todas as linhas de requisição, assim quando o barramento fica livre cada dispositivo “sabe” se é sua vez de utilizá-lo, ou não. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: arbitragem • Arbitragem distribuída: Para obter a utilização do barramento o dispositivo verifica: Se o Barramento de Ocupado está livre. Se ele está recebendo o sinal da Linha de Arbitragem. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: arbitragem • Arbitragem distribuída: Se as duas condições forem verdadeiras: O dispositivo interrompe a propagação do sinal da Linha de Arbitragem. Ativa o Barramento de Ocupado. Utiliza o barramento do computador. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: PCI - Peripheral Component Interconnect (Interconexão de Componentes Periféricos) Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: PCI • Foi lançado pela Intel em 1992. • O processador se comunica com a memória através de uma conexão dedicada de alta velocidade. • A controladora se comunica diretamente com a memória e com o barramento PCI, de modo que o tráfego processador-memória não passa pelo barramento PCI. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: PCI • Os periféricos de banda passante alta, ou seja, capazes de transferir dados a uma velocidade alta, tais como os discos SCSI, podem se conectar diretamente ao barramento PCI. • O barramento PCI tem uma ponte para o barramento ISA, de maneira que a controladora ISA e seus dispositivos podem ser usados. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Quando o PCI foi criado (nos anos 90), ele teve um efeito unificador sobre o excesso de barramentos existentes na época (ISA, EISA, VESA, Micro Channel, etc.). Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: PCI Express Uma vez que o barramento PCI Express é baseado na tecnologia de comunicação serial, os dados podem ser enviados nos dois barramentos existentes em duas direções simultaneamente. No barramento PCI os dados são enviados paralelos, e apenas numa única direção por vez. Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: PCI Express Barramento PCI Express Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento PCI Express Componentes Básicos ARQUITETURA GENÉRICA Barramento: comparação PCI x PCI Express ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação ESTRUTURA DO HARDWARE ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação HIERARQUIA DE MEMÓRIA Memórias Principal (RAM), Cache e Registradores (parte 1) HIERARQUIA DE MEMÓRIA ARQUITETURA GENÉRICA Há vários tipos diferentes de memórias, cada um com características próprias, tais como: • Tempo de acesso • Capacidade • Aplicabilidade • Volatilidade e que formam um subsistema, organizado de forma hierárquica. Fonte: Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro HIERARQUIA DE MEMÓRIA ARQUITETURA GENÉRICA • Registradores • Memória cache • Memória principal (RAM) • Memória secundária Processador Registradores Memória Cache Memória RAM Memórias Secundárias HIERARQUIA DE MEMÓRIA ARQUITETURA GENÉRICA Fonte: Organização Estruturada de Computadores – Andrew S. Tanenbaum REGISTRADORES HIERARQUIA DE MEMÓRIA • São memórias de pequeno porte localizadas junto ao processador. • Têm alta velocidade de acesso pois sua intercomunicação com o processador não depende da utilização do barramento da máquina. • Armazenam resultados temporários, e de controle, necessários ao processador. • Há registradores de duas naturezas: Gerais Específicos REGISTRADORES HIERARQUIA DE MEMÓRIA • Registradores Gerais: Funcionam como um rascunho do processador para o armazenamento de valores temporários entre uma operação e outra. • Registradores Específicos: Armazenam sempre o mesmo tipo de dado. REGISTRADORES: GERAIS (EXEMPLOS) HIERARQUIA DE MEMÓRIA Registrador de Instruções (RI) • Contém a instrução a ser executada. Registrador Contador de Programa (CP) • Contém endereço da próxima instrução a ser executada. MEMÓRIA CACHE HIERARQUIA DE MEMÓRIA Características • Pequena capacidade de armazenamento. • Alta velocidade de acesso. • Reduz o tempo de acesso que ocorreria entre o processador e a memória RAM. MEMÓRIA CACHE HIERARQUIA DE MEMÓRIA Com a utilização de memórias cache duas técnicas, ambas necessárias, são combinadas: • Grande capacidade de memória (RAM), de acesso mais lento. • Pequenas memórias (cache), de acesso rápido. • Obtém-se, com isto, o melhor das duas técnicas: Grande capacidade de armazenamento e Agilidade de acesso. MEMÓRIA CACHE HIERARQUIA DE MEMÓRIA O conceito envolvido é o de que as palavras de memória mais utilizadas pelo processador ficam armazenadas na memória cache, e aquelas menos utilizadas (e que não estão na memória cache) permanecem na memória RAM. Processador Memória Principal (RAM) Memória Cache Barramento MEMÓRIA CACHE HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA CACHE: TIPOS HIERARQUIA DE MEMÓRIA • Unificada Hospeda instruções de programas e dados. Os dados são alterados durante o processamento, o que gera a necessidade de reescrever o conteúdoda memória cache na memória principal. MEMÓRIA CACHE: TIPOS HIERARQUIA DE MEMÓRIA • Dividida Há duas memórias cache. Uma hospeda as instruções dos programas e a outra os dados. A reescrita é só da cache de dados. O conteúdo da cache de instruções é descartado porque elas não são alteradas pelo processamento. MEMÓRIA CACHE: MÚLTIPLOS NÍVEIS HIERARQUIA DE MEMÓRIA Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings MEMÓRIA CACHE: NOMENCLATURA HIERARQUIA DE MEMÓRIA A nomenclatura x86 para processadores é derivada de uma família de processadores desenvolvida pela Intel: • 286 • 386 • 486 • Pentium • Pentium Pro • Pentium II, III e IV MEMÓRIA CACHE: ORGANIZAÇÃO HIERARQUIA DE MEMÓRIA Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings MEMÓRIA RAM (RANDOM ACCESS MEMORY) HIERARQUIA DE MEMÓRIA • É o dispositivo do computador onde são armazenados programas e dados. É na memória que os processadores leem e gravam informações. • O processador só troca informações com a RAM por uma questão de agilidade na execução dos processos. • Para que um programa seja executado, o código e os respectivos dados devem estar na RAM. MEMÓRIA RAM: ORGANIZAÇÃO HIERARQUIA DE MEMÓRIA • É o depósito de trabalho do processador. • No instante da execução do programa, as instruções e os dados necessários devem estar armazenados na RAM. • Processo é um programa em execução. • A Palavra é a unidade de informação do processador/RAM que deve representar o valor de um dado (número ou instrução). • A Palavra é constituída por um conjunto de bytes. Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro MEMÓRIA RAM: ORGANIZAÇÃO (continuação) HIERARQUIA DE MEMÓRIA • Endereço, conteúdo e posição na RAM. • Unidade de Armazenamento: conjunto de bits. • Unidade de Transferência: é a quantidade de bits que é transferida da RAM numa operação de leitura ou de gravação de dados. • A quantidade de bits em uma célula (byte) é definida pelo fabricante. Máquinas para operações comerciais adotam o padrão de 8 bits/byte. Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro MEMÓRIA RAM: ORGANIZAÇÃO (continuação) HIERARQUIA DE MEMÓRIA • A quantidade de endereços gerenciáveis numa RAM está ligada à quantidade de bits destinados ao controle de endereços segundo a relação: 2k: k = quantidade de bits destinados ao controle de endereçamentos. Se k=2, a quantidade de endereços administráveis é 4: 22 = 4 00, 01, 10, 11 Se k=3, a quantidade de endereços administráveis é 8: 23 = 8 000, 001, 010, 011, 100, 101, 110, 111 • Obs.: trata-se, aqui, da quantidade de endereços acessíveis, e não da capacidade da RAM. Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro MEMÓRIA RAM: CAPACIDADE HIERARQUIA DE MEMÓRIA • Vamos adotar: N = capacidade da memória em células (bytes) M = quantidade de bits/byte T = total de bits que podem ser armazenados • Se M = 8 então N = 28 = 256 endereços possíveis, de 00000000 (zero) a 11111111 (255). • T = N x M = 256 x 8 = 2.048 bits = 2 Kb Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA Como o Processador se comunica com a Memória? Vamos analisar as duas situações possíveis: A. O Processador precisa ler um byte na memória. B. O Processador precisa gravar um byte na memória. Para isto vamos relembrar os dois registradores específicos anteriormente citados: MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA Registrador de Instruções (RI) • Contém a instrução a ser executada. Registrador Contador de Programa (CP) • Contém endereço da próxima instrução a ser executada. MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA A comunicação entre os dispositivos da máquina ocorre através de 3 barramentos: Processador Memória Cache Memória RAM HD Dispositivo n Barramento de Dados . . . Barramento de Controle Barramento de Endereços MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA Barramentos Dados: destina-se a transferir os dados. Endereços: destina-se a transferir os endereços de acesso à RAM. Controle: destina-se a transferir os sinais de controle das operações em andamento. Fonte (adaptado): Introdução à Organização de Computadores – Mário A. Monteiro MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA A estrutura interna do processador, de forma simplificada, é: Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória Processador MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA A) O processador precisa ler um byte na RAM: 1º passo: Carregar o endereço desejado para o byte. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA 2º passo: Enviar um sinal de leitura. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador 2 A) O processador precisa ler um byte na RAM: MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA 3º passo: A controladora da memória “puxa” o endereço desejado. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador 2 3 A) O processador precisa ler um byte na RAM: MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA A) O processador precisa ler um byte na RAM: 4º passo: A memória carrega o conteúdo solicitado no RI. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador 2 3 4 MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA A) O processador precisa ler um byte na RAM: 5º passo: A UC “puxa” o conteúdo disponibilizado. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador 2 3 4 5 MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA B) O processador precisa gravar um byte na RAM: 1º passo: Carregar no CP o endereço onde o conteúdo deverá ser armazenado. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA B) O processador precisa gravar um byte na RAM: 2º passo: Carregar no RI o conteúdo que deverá ser armazenado. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador 2 MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA B) O processador precisa gravar um byte na RAM: 3º passo: Enviar um sinal de armazenamento. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador 3 2 MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA B) O processador precisa gravar um byte na RAM: 4º passo: A controladora da memória “puxa” o endereço solicitado para o armazenamento. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador 3 4 2 MEMÓRIA RAM: OPERAÇÕES COM O PROCESSADOR HIERARQUIA DE MEMÓRIA B) O processador precisa gravar um byte na RAM: 5º passo: A controladora da memória “puxa” o conteúdo e armazena-o no endereço solicitado. Processador UC (Unidade de Controle) Registradores CP RI Memória 1 Processador 3 4 5 2 ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação HIERARQUIA DE MEMÓRIA Memórias Principal (RAM), Cache e Registradores (parte 1) ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação HIERARQUIA DE MEMÓRIA Memória Secundária (parte 2) HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Disquetes: Diâmetro de 5 ¼” Capacidade de 1,2 MB Diâmetro de 3 ½” Capacidade de 1,44 MB HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Disquetes: • O disco era flexível e coberto por material magnetizável.• A cabeça de leitura / gravação tocava a superfície do disco, motivo pelo qual o disquete só girava quando acionada uma leitura ou gravação (para minimizar o desgaste físico). HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk HD - 1956 – 5 MB Peso > 1 tonelada HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk Um disco magnético pode ser composto de um ou mais pratos de alumínio, cobertos por material magnetizável. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk A cabeça de leitura/gravação flutua rente à superfície do prato em um colchão de ar. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk Eventualmente pode ocorrer um acidente... Disco “crashado” ...e se não houver backup... R isco HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização A cabeça de leitura/gravação movimenta-se no sentido radial do disco, isto é, do centro para a borda e vice- versa. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Cada superfície dos discos é organizada logicamente em trilhas e setores: • As trilhas são anéis magnéticos concêntricos sobre toda a superfície do disco. • A trilha mais interna (próxima do eixo de rotação) é a trilha 0 (zero), a qual contém o índice do disco. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Exemplo de parte da trilha de um disco Obs.: 1 mícron = 1 milésimo de mm = 10-6 m HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Fonte: https://pt.dreamstime.com/ilustra%C3%A7%C3%A3o-stock-casas-bonitos-dos- desenhos-animados-na-rua-image49864690 HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/noticias/?p=280765 HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento O HD frequentemente é constituído por mais de um disco: • Nesta situação o endereçamento não pode mais ser efetivado apenas com trilhas e setores. • Surge o conceito de “cilindro”. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Um cilindro (imaginário) é formado pelo conjunto de todas as trilhas de mesmo endereço em superfícies diferentes. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Os acessos a discos sempre se dão pelo início de um setor, nunca no meio. Se as informações a serem transferidas ocuparem mais de uma trilha, não há perda de tempo (se as trilhas pertencerem ao mesmo cilindro). Na mudança de cilindro há perda de tempo de, pelo menos, uma rotação. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento A performance de um disco depende do tempo de acesso para ler ou gravar uma informação. Em primeiro lugar, a cabeça de leitura / gravação precisa se deslocar, no sentido radial do disco, da trilha em que se encontra parada até a trilha desejada. Este tempo é denominado de “Tempo de Seek”. Em segundo lugar, uma vez atingida a trilha desejada, há um retardo para esperar que a informação passe sob a cabeça de leitura / gravação. Este tempo é denominado de “Tempo de Latência Rotacional”. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Portanto tem-se: TTA = Tempo total de acesso (a determinada informação) TS = Tempo de Seek TLR = Tempo de Latência Rotacional então: TTA = TS + TLR HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Alguns tempos médios padrão são: TS = Tempo de Seek entre 5 a 15 ms TLR = Tempo de Latência Rotacional entre 4 a 8 ms (se o disco girar a 7.200 rpm) Observação: O tempo de latência pode variar de 0 (zero) a uma rotação completa do disco, dependendo de onde a cabeça estiver no momento da leitura / gravação a ser efetuada. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Exemplo 1: Se a rotação do disco for de 3.600 rpm, qual é a latência máxima? 1 min = 60 s, portanto: Latênciamax = ------------ = 0,01667 s = 16,67 ms (por volta) 60 3.600 HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Exemplo 2: Quanto tempo seria gasto para ler um disco completo com as seguintes características: 800 cilindros 6 trilhas/cilindro 32 setores/trilha Trotação = 20 ms (por volta) Tseek = 10 ms (entre cilindros adjacentes) Todas as trilhas são lidas a partir do cilindro 0 (zero). A cabeça está recolhida (fora do disco). Fonte: Organização Estruturada de Computadores – Andrew S. Tanenbaum HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento Cilindros 0 a 799 HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS HD – Hard Disk: Organização - Endereçamento 800 cilindros 6 trilhas/cilindro 32 setores/trilha Trotação = 20 ms (por volta) Tseek = 10 ms (entre cilindros adjacentes) Todas as trilhas são lidas a partir do cilindro 0 (zero). A cabeça está recolhida (fora do disco). Exemplo 2: TTA = TS + TLR TS = (800 + 1) x 10 ms = 8.010 ms TLR = 20 x 6 x 800 = 96.000 ms TTA = 8.010 + 96.000 = 104.010 ms = 104,01 s Fonte: Organização Estruturada de Computadores – Andrew S. Tanenbaum HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: SSD – SOLID STATE DRIVE HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: SSD – SOLID STATE DRIVE HIERARQUIA DE MEMÓRIA Um SSD é constituído basicamente de uma placa de circuito impresso, um conjunto de chips de memória flash NAND, um cache DRAM, um controlador de memória, um controlador de interface e um conector de interface, como IDE, SATA ou SAS. NAND: Not And DRAM: Dynamic Random Access Memory IDE: Integrated Drive Electronics SATA: Serial AT Attachment (AT: Advanced Technology) SAS: Serial Attached SCSI MEMÓRIA SECUNDÁRIA: SSD – SOLID STATE DRIVE Fonte: https://storage.toshiba.eu/cms/en/support_services/solid_state_drives.html HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: SSD – SOLID STATE DRIVE A memória usada em SSDs é uma memória flash não volátil NAND e é produzida em diferentes graus de qualidade. A NAND é projetada baseada no uso da tecnologia Single Level Cell (SLC) ou da tecnologia Multi Level Cell (MLC). SLC: Célula de nível único MLC: Célula multinivel Fonte: https://storage.toshiba.eu/cms/en/support_services/solid_state_drives.html HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: SSD – SOLID STATE DRIVE A memória usada em SSDs é uma memória flash não volátil NAND e é produzida em diferentes graus de qualidade. A NAND é projetada baseada no uso da tecnologia Single Level Cell (SLC) ou da tecnologia Multi Level Cell (MLC). SLC: Célula de nível único MLC: Célula multinivel Fonte: https://storage.toshiba.eu/cms/en/support_services/solid_state_drives.html HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: SSD – SOLID STATE DRIVE A memória NAND SLC armazena um bit por célula, tem mais resistência, mas é significativamente mais cara para produzir com maior capacidade. A MLC NAND usa dois bits por célula. Esta tecnologia flash tem menor resistência, mas tem capacidades maiores e pode ser produzida com custos muito mais baixos.Fonte: https://storage.toshiba.eu/cms/en/support_services/solid_state_drives.html HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: SSD – SOLID STATE DRIVE Arquitetura básica de um SSD Fonte: www. http://thessdguy.com/category/ssd-secure-erase-forensics HIERARQUIA DE MEMÓRIA Exemplo de arquitetura de um SSD Fonte: https://storage.toshiba.eu/cms/en/support_services/solid_state_drives.html 1. Como ocorre com HDs, a interface SATA é geralmente usada em SSDs. O conector tem uma configuração mecânica que é compatível com as tomadas para unidades de disco rígido. 2. O controlador é o dispositivo central do SSD, permitindo desempenho nas velocidades de leitura / gravação, alta resistência de gravação e maior confiabilidade. 3. Função Cache (alguns SSDs não têm cache). 4. Os dados são armazenados em uma matriz de memória flash NAND, que utiliza a tecnologia NAND MLC para obter custos baixos e de alta capacidade de armazenamento. MEMÓRIA SECUNDÁRIA: SSD – SOLID STATE DRIVE HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: SSD – SOLID STATE DRIVE Fonte: www.tonymacx86.com/buying-advice/73151-absolute-best-ssd-2.html HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos IDE - Integrated Drive Electronics • A placa controladora passou a ser integrada ao drive, não era mais (como anteriormente) uma placa separada inserida num slot. • A placa controlava até dois HDs simultaneamente. • Esta tecnologia foi lançada no início da década de 80. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos EIDE – Extended Integrated Drive Electronics • Substituiu os discos IDE. • A placa controlava até 4 dispositivos simultaneamente, sendo um deles um CD-ROM. • A taxa de transferência era mais alta que no IDE. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos SCSI – Small Computer System Interface SCSI: pronuncia-se “scâzzi”. Contém um barramento integrado na controladora que pode controlar um disco SCSI e até 7 outros dispositivos concomitantemente: HDs, DVDs, scanner, fitas, etc. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos SCSI – Small Computer System Interface Tantos os controladores SCSI, como os dispositivos periféricos, podem funcionar como mestres ou como escravos. A taxa de transferência é mais alta que no EIDE. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID RAID – Redundant Array of Inexpensive Disks (denominação adotada por Patterson - 1988) RAID – Redundant Array of Independent Disks (denominação adotada pela indústria) HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID O paralelismo nos processadores tem sido cada vez mais utilizado para aumentar a sua performance. Em função disto, o mesmo conceito foi aplicado aos discos para permitir-lhes maior performance. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID A idéia básica do RAID é: • Instalar um conjunto de discos próximo ao servidor, com uma placa controladora RAID em substituição à SCSI (a placa RAID incorpora a controladora SCSI). • Continuar a operar normalmente. • Não há troca de sistema operacional. • Possibilidade de operação tolerante a falhas. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID A idéia básica do RAID é: HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID • Para o sistema operacional, e demais softwares, os discos do conjunto RAID são “enxergados” como um único disco. • A controladora do RAID distribui os dados pelos drives, permitindo operações paralelas. • Configurações para operações paralelas: RAID nível 0 (zero) até nível 5. • Configurações para operações tolerantes a falhas: RAID nível 1 até nível 5. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 0 (zero) – Não há tolerância a falhas Drive 0 Drive 1 Drive 2 Drive 3 Drive virtual único HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID • O arquivo a ser gravado é desmembrado, pela controladora RAID, em 4 sub-arquivos. • Em cada drive é gravado apenas ¼ do arquivo. Todos os sub-arquivos são gravados simultaneamente, caracterizando o paralelismo na operação. • Grava-se em faixas consecutivas ao longo dos drives. • No processo inverso (de leitura), a controladora RAID lê simultaneamente os 4 sub-arquivos e remonta-os no arquivo original para entregá-lo ao sistema operacional. Nível 0 (zero) – Não há tolerância a falhas HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 1 – Há tolerância a falhas Drive Primário Drive Backup HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 1 – Há tolerância a falhas • Numa operação de leitura, qualquer das duas cópias pode ser acessada, melhorando a performance. • Na gravação, a performance não é melhor que a do nível 0 (zero). • O drive backup entra em operação imediata em caso de falha no drive primário. • Substitui-se o drive defeituoso e copia-se para ele todo o conteúdo do drive backup (ou vice-versa, se o defeito ocorrer no drive backup). HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 2 – Há tolerância a falhas • Opera com 7 drives que têm sincronismo da posição das cabeças de leitura / gravação e sincronismo rotacional. • Grava-se um bit em cada drive físico. • Perdas de bits são recuperadas pelo algoritmo de Distância de Hamming. Richard Hamming HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 2 – Há tolerância a falhas HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 2 – Há tolerância a falhas Byte HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID • O RAID nível 3 é uma versão simplificada do nível 2. Dados Nível 3 – Há tolerância a falhas HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 3 – Há tolerância a falhas • Grava-se um bit em cada drive físico. • Um único bit de paridade é calculado para cada palavra de dados e escrito no drive de paridade. • Os drives devem estar sincronizados, pois as palavras de dados estão espalhadas por vários drives. • Se um drive falhar, através do bit de paridade é possível corrigir o byte. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 4 – Há tolerância a falhas Este nível trabalha com faixas e não com palavras com bits de paridade, portanto não há necessidade de sincronizar os drives. ParidadeDados HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID • Os bits de paridade de cada uma das faixas são gravados em um drive específico. • Se um dos drives falhar, os bytes perdidos podem ser recuperados a partir do drive de paridade. • Problema: se um setor de dados for modificado (atualizado), será necessário ler todos os drives para recalcular a paridade (que é da faixa, e não apenas do byte modificado). Nível 4 – Há tolerância a falhas HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 5 – Há tolerância a falhas O problema apontado no nível 4 é eliminado no nível 5 através da distribuição uniforme dos bits de paridade por todos os drives. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 5 – Há tolerância a falhas Bits de Paridade HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS MAGNÉTICOS Discos RAID Nível 5 – Há tolerância a falhas • No caso de falha de um drive, a recuperação do conteúdo dos dados desse drive será feita através dos bits de paridade. • A faixa de paridade num determinado drive não diz respeito aos dados armazenados no próprio drive físico. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS • Aceitam uma densidade de gravação muito superior que aquela dos meios magnéticos. • Os discos ópticos sãogravados por feixes laser. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS Exemplo: Para um disco óptico com capacidade para uma hora de gravação, e submetido a um feixe laser de 6 MHz, qual a sua capacidade de armazenamento em bits? HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS Exemplo: f (frequência) = 6 MHz = 6 x 106 Hz = 6 x 106 ciclos/seg t (tempo) = 1 hora = 3.600 seg = 36 x 102 seg portanto c (capacidade) = f x t = 6 x 106 x 36 x 102 = 216 x 108 = 21,6 x 109 = 20 Gbits HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM COMPACT DISK READ ONLY MEMORY HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Desenvolvido pela Philips e pela Sony em 1980, e detalhados pela IS 10149 (International Standards da ISO). Especificações: Diâmetro = 120 mm Espessura = 1,2 mm Furo central = 15 mm Capacidade = de 650 a 700 MB HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM O CD é gravado por um raio laser infravermelho de alta potência para queimar buracos de 0,8 mícrons de diâmetro em um disco mestre coberto por uma camada de vidro. Obs.: 1 mícron = 10-6 metros A partir deste disco mestre é feito um molde, com saliências onde estavam os buracos feitos pelo laser. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Uma resina de poli carbono é inserida nesse molde para formar um CD com o mesmo padrão de buracos existente no disco mestre. Em outras palavras, o CD é prensado. Sua produção, portanto, ocorre no fabricante. Não é possível produzi-lo “caseiramente”. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM As depressões no policarbono são conhecidas como PITS. As áreas entre os pits que não foram perfurados são chamados de LANDS. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Os pits têm uma altura equivalente a ¼ de comprimento de onda do laser, a luz refletida de um pit está, portanto, defasada de ½ comprimento de onda em relação à luz refletida na superfície do disco. Como resultado desse efeito, as duas partes interferem destrutivamente e retornam menos luz para o dispositivo fotodetector do CD player do que a luz que sai de um land. É desta maneira que o CD player diferencia um pit de um land. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Base plástica (policarbono) Alumínio Etiqueta Policarbono ¼ de comprimento de onda HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Reforço Destruição HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Portanto: • Pits geram pontos de destruição de luz (pontos negros). • Lands geram pontos luminosos. Poderia parecer mais simples usar um pit para representar o zero e um land para representar um 1. É mais seguro operar com as transições pit/land (ou land/pit) para representar o 1, e a sua ausência para representar o zero. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Exemplo: Tempo1 65432 987 1 1 1 10 00 0 Direção do Laser HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Os dados são gravados no CD na forma de uma espiral, a qual inicia próximo ao furo central do eixo e se estende até a borda do CD. Esta espiral produz 22.188 voltas do disco, e se pudesse ser “esticada”, mediria 5,6 Km. Os dados são gravados sobre a espiral em blocos de 2 KB. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Espiral HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Espiral HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM No caso de CDs contendo músicas, é necessário que os pits e lands sejam sempre lidos à uma mesma velocidade angular para preservar o ritmo original da música. Em função disto, a velocidade de rotação do CD precisa diminuir continuamente na medida em que a cabeça de leitura se move da parte interna (centro) para a parte externa (borda) do CD. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Na parte interna a velocidade de rotação é de 530 RPM, e na parte externa é de 200 RPM. A velocidade linear sobre a espiral deve ser mantida a 120 cm/s (1,2 m/s). Para CDs contendo software e/ou dados, não há esta restrição de velocidade. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-ROM Algoritmo para correção de erros Cada byte passa de 8 bits para 14. Quadro = 42 bytes = 42 x 14 = 588 bits. Setor = 98 quadros = 98 x 42 = 4.116 bytes. Considerando os bits de controle necessários, temos, por setor: Eficiência = no de bytes úteis / no total de bytes Eficiência = 2.048 / 7.203 x 100 = 28% ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação HIERARQUIA DE MEMÓRIA Memória Secundária (parte 2) ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação HIERARQUIA DE MEMÓRIA Memória Secundária (parte 3) Compact Disk Recordable (Gravável) HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R • Este dispositivo é diferente dos discos magnéticos, pois uma vez gravado, não pode ser regravado. • Em termos físicos, os CD-Rs são discos de policarbono, o mesmo material utilizado para a construção dos CD-ROMs. • Na aparência o CD-R se parece muito com o CD- ROM, exceto pela cor da face reflexiva. No CD-ROM a cor predominante é a prateada enquanto no CD-R é a dourada. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R • Ao contrário do CD-ROM que tem depressões físicas (furos) em sua mídia, no CD-R a diferença entre a reflexão causada por um pit e por um land precisa ser simulada. • Isso é feito adicionando-se uma camada de tinta entre o policarbono e a camada reflexiva dourada: Cianina (esverdeada) Ftalocianina (alaranjada) HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R Faixa de “queima” do CD. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R • Num CD-R virgem o estado inicial da tinta é transparente, e deixa passar através dela a luz emitida pelo laser, que será refletida na camada reflexiva. • Para escrever (gravar) no CD-R, há necessidade de um laser de alta potência (8 a 16 mW). HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R • Quando o feixe laser atinge um ponto da tinta (em alta potência), esse ponto fica aquecido, quebrando uma cadeia química. Essa mudança na estrutura molecular cria um ponto negro, ou seja, “queima” a tinta. Para gravação: alta potência Para leitura: baixa potência HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R • Este ponto negro, ao ser lido, não reflete a luz, simulando um pit. • Onde a tinta não foi “queimada” há reflexão de luz, simulando um land. • Isto permite ler um CD-R num drive de CD-ROM. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R Camada Reflexiva Camada de Tinta Policarbono Diodo a laser infravermelho Fotodetector Prisma Etiqueta Policarbono HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-R Compact Disk ReWritable (Regravável) HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-RW • Este dispositivo permite regravações sobre uma mesma mídia, a exemplo do que ocorre com os discos magnéticos. • Diferentemente do CD-R que utiliza uma camada de tinta para simular os pits e lands, o CD-RW utiliza uma liga metálica composta de: Prata (Ag - 47) Índio (In - 49) Antimônio (Sb - 51) Telúrio (Te - 52) HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-RW • Esta liga apresenta dois estados estáveis, ambos com diferentes graus de reflexão : Cristalino (transparente e, portanto, reflexivo) Amorfo (opaco e, portanto, ponto negro) • No CD-RW virgem a liga é fornecida inteiramente no estado cristalino. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-RW HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-RW • Os drives de CD-RW operam com três potências distintas do laser: Na potência alta, o laser derrete a liga, convertendo-a do estado cristalino (reflexivo) para o amorfo (ponto negro), simulando um pit. Na potência média, o laser derrete e regenera a liga, fazendo-a voltar para o estado cristalino, simulando um land (“apaga” a gravação anterior). HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-RW • Os drives de CD-RW operam com três potências distintas do laser (continuação): A potência baixa é utilizada para ler o CD-RW. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-RW HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – CD-RW Digital Video Disk Digital Versatile Disk HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD • Os DVDs usam as mesmas especificações dos CD- ROMs: discos de 120 mm de diâmetro de policarbono, contendo pits e lands que são iluminados por um diodo a laser e lidos por um fotodetector. • As diferenças são: Pits menores (0,4 mícron contra 0,8 nos CDs) Uma espiral mais apertada (0,74 mícron contra 1,6 nos CDs) Laser vermelho HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD Comparação entre CDs e DVDs: HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD • Com estas inovações a capacidade do DVD chegou a 4,7 GB. • Utilizando compressão de dados, um DVD deste tipo pode armazenar: Um vídeo de 133 min em alta resolução Trilhas sonoras em 8 idiomas diferentes Legendas em 32 idiomas diferentes HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD • Há 4 formatos para os DVDs: Um único lado, com uma camada única: 4,7 GB Um único lado, com duas camada: 8,5 GB Dois lados, com uma camada única em cada um: 9,4 GB Dois lados, com duas camadas cada: 17 GB HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD • A tecnologia de gravação de duas camadas tem uma das camadas reflexivas embaixo, encimada por outra camada semi-reflexiva. Dependendo de onde estiver focalizado o laser, atravessa uma das duas camadas. • O nível mais baixo precisa de pits e lands ligeiramente maiores para poder ser lido de maneira confiável. • Por isso, a capacidade do nível inferior é um pouco menor que aquela do nível superior. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD • Os discos com dois lados de gravação nada mais são do que dois discos de 0,6 mm de espessura, cada um deles gravado de um único lado, e colados um ao outro pelos lados não gravados. • Para fazer com que a espessura de todas as versões seja a mesma, um disco com um só lado gravado é colado a outro disco de 0,6 mm vazio (não tem nada gravado, é só para manter a espessura padrão de 1,2 mm). HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD Estrutura do DVD de dois lados e duas camadas HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD Digital Versatile Disk Recordable (Gravável) HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – DVD-R E DVD-RW Digital Versatile Disk ReWritable (Regravável) A letra "e" da palavra “Blue” foi eliminada do nome de forma intencional para permitir o registro da marca, já que a expressão “Blue Ray" é usada frequentemente e não pode ser patenteada. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – BD (BLU-RAY DISC) • Este disco utiliza a tecnologia do laser azul-violeta com 405 nm (1 nanômetro = 10-9 metros) de comprimento de onda, em contraste com os 650 nm do laser vermelho utilizado nos DVDs tradicionais. • Sua base, contudo, não é o policarbono. Ela é feita de papel, o que torna seu descarte ecologicamente correto. HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – BD (BLU-RAY DISC) O BD-RW (Blu-Ray Disc ReWritable) tem uma taxa de transferência de 36 Mbps (taxa 1 X) e pode conter até 25 GB de dados numa única camada e 50 GB em duas camadas. Um disco com capacidade de 50 GB comporta até 9 horas de vídeo em HD (“high definition” - alta definição) ou, aproximadamente, 23 horas de vídeos em SD (“standard definition” - definição padrão). HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – BD (BLU-RAY DISC) Há 4 formatos: Um único lado, com uma camada única: 25 GB (comporta 6 horas de vídeo em alta definição) Um único lado, com duas camada: 50 GB Dois lados, com duas camadas cada: 100 GB Previsões para: 8 camadas: 200 GB (4 de cada lado) 12 camadas: 400 GB (6 de cada lado) HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – BD (BLU-RAY DISC) HIERARQUIA DE MEMÓRIA MEMÓRIA SECUNDÁRIA: DISCOS ÓPTICOS – BD (BLU-RAY DISC) ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação HIERARQUIA DE MEMÓRIA Memória Secundária (parte 3) ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA EXEMPLOS • HD • Impressora • Máquina de comando numérico • Modem • Mouse • Plotter • Rede local • Scanner • SSD • Teclado • Vídeo • Etc. • LCD = Vídeo de Cristal Líquido • Os cristais líquidos são formados por moléculas orgânicas viscosas que fluem como um líquido, mas também têm estrutura espacial como um cristal. • Embora existam muitos tipos de vídeos LCD, vamos analisar o vídeo TN – Twisted Nematic. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY) DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY): MONOCROMÁTICO • A placa de trás contém pequenas ranhuras horizontais e a placa frontal contém ranhuras do mesmo tipo, só que verticais. • Na ausência de campo elétrico, as moléculas do LCD tendem a se alinhar com as ranhuras. • Considerando que o alinhamento frontal e o posterior diferem de 90º, as moléculas (e portanto a estrutura do cristal) se torcem de trás para a frente. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY) DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY) • Por trás da tela existe um polarizador horizontal. Este só deixa passar a luz polarizada horizontalmente. • Na frente da tela há um polarizador vertical, que só deixa passar a luz polarizada verticalmente. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY) DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY) DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY) DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY) DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY): POLARIZADOR Exemplo de utilização de um filtro polarizador DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY): POLARIZADOR DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY): POLARIZADOR • Se não houvesse o cristal líquido entre as placas, a luz polarizada horizontalmente que sai do polarizador de trás seria bloqueada pelo polarizador da frente, fazendo com que a tela permanecesse uniformemente preta. • A estrutura do cristal torcida pelas moléculas do LCD guia a luz na medida em que ela passa, e gira sua polarização, fazendo com que ela saia horizontalmente. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY): POLARIZADOR • Portanto, a ausência de um campoelétrico faz com que a tela LCD fique branca. • Aplicando-se uma tensão a determinadas partes dos eletrodos, pode-se controlar a torção das moléculas do cristal líquido ao longo da tela, dosando a intensidade da luz que chega à placa polarizadora vertical frontal em cada ponto. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MONITORES LCD (LIQUID CRYSTAL DISPLAY): COLORIDO • Seguem os mesmos princípios gerais dos vídeos monocromáticos, mas a implementação é mais complexa. • Para obter as cores primárias (RGB), a luz branca emitida contra a posição posterior da tela deve passar por filtros ópticos para decompô-la nas suas componentes primárias em cada pixel permitindo, assim, que sejam tratadas de forma independente. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: JATO DE TINTA • A cabeça de impressão móvel carrega um, ou mais, cartuchos de tinta e se move horizontalmente sobre o papel para espalhar a tinta através de orifícios muito pequenos numa grade. • Dentro de cada orifício o pingo de tinta é aquecido eletricamente até o ponto de ebulição, quando ele explode e lança a tinta sobre o papel. • O orifício é resfriado e o vácuo resultante suga para dentro do orifício mais uma gota de tinta. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: JATO DE TINTA • A velocidade de impressão é limitada, então, pela quantidade de vezes que o ciclo aquecer / resfriar pode ser repetido por segundo. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: JATO DE TINTA Cabeça de Impressão F la t C a b le Placa Controladora Sentido C a rt u c h o 1 C a rt u c h o 2 Papel C a rt u c h o N DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: JATO DE TINTA Grade DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: JATO DE TINTA DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: LASER • O dispositivo central de uma impressora laser é um tambor rotativo de precisão ou, em alguns casos, uma esteira. • No início de cada ciclo de impressão (nova página) o tambor recebe uma carga de 1.000 volts. • O tambor é recoberto de material fotossensível. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: LASER - MONOCROMÁTICA Fonte: https://mackellsantos.wordpress.com/2012/03/18/tecnologia-permite- apagar-e-reutilizar-folhas-impressas-usando-laser/ DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: LASER - MONOCROMÁTICA DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: LASER - MONOCROMÁTICA • O laser escaneia todo o tambor através de um movimento que percorre toda a extensão do tambor. Este movimento é propiciado por um espelho. O emissor laser é fixo (não se move). • Quando a luz incide no tambor, o ponto de incidência perde a sua carga elétrica. • Quando o feixe completa o escaneamento de uma linha no tambor, este gira e inicia-se o escaneamento da linha seguinte. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: LASER - MONOCROMÁTICA • O toner “gruda” no tambor nos pontos eletricamente carregados, formando a imagem. • O papel é, então, pressionado contra o tambor, quando o toner adere ao papel. • Em seguida o papel passa entre cilindros de borracha aquecidos para que o toner se funda ao papel. • Na sequência: O tambor é descarregado eletricamente. É limpo do toner residual. É carregado eletricamente novamente para um novo ciclo. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: LASER - MONOCROMÁTICA Fonte: http://www.graficafireprint.com.br/como-funcionam-impressoras-laser/ DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: LASER - MONOCROMÁTICA Variação de tons O feixe laser é modulado para produzir pontos claros e escuros. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: LASER - COLORIDA Fonte: https://www.oki.com/br/printing/about-us/our-brand/our-innovation/led- laser/index.html DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA IMPRESSORAS: LASER - COLORIDA Fonte: https://absncomercial.com.br/impressora-laser-color-xerox-phaser- 7800dn-a3.html DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MÉTODOS PARA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE E/S Fonte: Introdução à Organização de Computadores – Mario A. Monteiro • O processador é utilizado intensamente apenas questionando repetidamente (loop) se um determinado dispositivo está pronto, ou não, para uma nova operação. • Durante esse período de questionamento (pooling) ele perde tempo. • Como há vários processos em andamento, é necessário um loop para cada um deles, o que consome tempo do processador. Por programa: DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MÉTODOS PARA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE E/S Fonte: Introdução à Organização de Computadores – Mario A. Monteiro • O processador emite a instrução de E/S para uma interface e passa a atender outro processo. A interface é que se comunicará com o dispositivo. • Quando a interface já estiver de posse dos dados enviados pelo dispositivo, ela “avisa” ao processador através de um sinal de interrupção. Essa designação de “interrupção” porque o sinal interrompe a atividade em curso no processador para que ele foque no dispositivo. Por interrupção: DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MÉTODOS PARA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE E/S Fonte: Introdução à Organização de Computadores – Mario A. Monteiro • É o método que tem o melhor desempenho. • Consiste na transferência de dados entre uma interface e a RAM, com muito pouco acesso ao processador. • O processador solicita a transferência de dados para um dispositivo denominado Controlador de DMA, e o processador fica liberado para realizar outras atividades. Por Acesso Direto à Memória - DMA: DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA MÉTODOS PARA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE E/S Fonte: https://open4tech.com/direct- memory-access-dma-in- embedded-systems/ • Quando o Controlador de DMA termina a transferência dos dados com o dispositivo, ele avisa o processador através de uma interrupção. Por Acesso Direto à Memória - DMA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação ARQUITETURA DO SISTEMA OPERACIONAL Um Sistema Operacional (SO) é um programa que controla a execução dos programas aplicativos e atua como uma interface entre o usuário e o hardware do computador. Ele pode ser imaginado como tendo dois objetivos: Conveniência: um SO torna um computador mais conveniente para uso. Eficiência: um SO permite que os recursos do sistema computacional sejam usados de uma maneira eficiente. VISÃO GERAL SO COMO INTERFACE ENTRE USUÁRIO/COMPUTADOR Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings O hardware e o software utilizados para disponibilizar aplicações a um usuário podem ser vistos em um padrão em camadas, ou hierárquico. O usuário dessas aplicações (o usuário final) geralmente não se preocupa com a arquitetura do computador. Desse modo, o usuário final vê um sistema computacional em termos de uma aplicação. O SO “esconde” os detalhes do hardware do programador e lhe oferece uma interface conveniente para usar o sistema. Ele atua como um mediador, tornando mais fácil para o programador e os programas aplicativos acessarem e utilizarem essas facilidades e serviços. VISÃO GERAL SO COMO INTERFACE ENTRE USUÁRIO/COMPUTADOR Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings O conjunto de instruções do SO é aquele que está disponível para os programadores de aplicações. Uma Chamada de Sistema ativa um determinado serviço prestado pelo SO ao nível da aplicação. Um exemplo de uma chamada de serviço é o comando de leitura de um dado num arquivo. VISÃO GERAL SO COMO GERENCIADOR DE RECURSOS Um computador é um conjunto de recursos para o movimento, o armazenamento e o processamento de dados e para o controle dessas funções. O SO é responsável por gerenciar esses recursos. O SO controla o movimento, o armazenamento e o processamento de dados, gerenciando os recursos do computador. O SO está no controle das funções básicas da máquina. VISÃO GERAL SO COMO GERENCIADOR DE RECURSOSFonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings Em geral, pensamos em um mecanismo de controle como algo externo àquele que é controlado ou, pelo menos, como algo que é uma parte distinta e separada daquilo que é controlado. Isso não acontece com o SO, que, como um mecanismo de controle, é incomum em dois aspectos: O SO funciona da mesma maneira que o software comum do computador; ou seja, ele é um programa executado pelo processador. O SO muitas vezes abre mão do controle e deve depender do processador para permitir que ele readquira o controle. VISÃO GERAL SO COMO GERENCIADOR DE RECURSOS Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings Para entender como o SO gerencia o escalonamento de diversos processos na memória, vamos considerar um exemplo. O kernel do SO sempre está residente. Além disso, existem diversos processos ativos, incluindo A e B, cada um recebendo a alocação de uma parte da memória. O processo A está sendo executado. O processador está executando as instruções do programa contido na partição de memória de A. Em algum momento, mais tarde, o processador deixará de executar as instruções de A e começará a executar as instruções do SO. Isso acontecerá por uma destas três razões: VISÃO GERAL ESCALONAMENTO DE PROCESSOS Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings 1. O processo A emite uma chamada de serviço (por exemplo, uma requisição de E/S) ao SO. A execução de A é suspensa até que essa chamada seja satisfeita pelo SO. 2. O processo A causa uma interrupção, que é um sinal gerado pelo hardware ao processador. Quando esse sinal é detectado, o processador deixa de executar A e transfere a execução ao tratador de interrupção do SO. Diversos eventos relacionados a A causarão uma interrupção. Um exemplo é um erro, como a tentativa de executar uma instrução privilegiada. Outro exemplo é um tempo limite esgotado (timeout); para impedir que qualquer processo monopolize o processador, cada processo só recebe a atenção do processador por um curto período de cada vez. VISÃO GERAL ESCALONAMENTO DE PROCESSOS Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings 3. Algum evento não relacionado ao processo A que requeira atenção causa uma interrupção. Um exemplo é o término de uma operação de E/S. O resultado é o seguinte: o processador salva os dados de contexto atuais e o contador de programa (CP) para A no bloco de controle do processo de A, e depois começa a executar o SO. O SO pode realizar algum trabalho, como iniciar uma operação de E/S. Depois o escalonador do SO decide qual processo deve ser executado em seguida. Neste exemplo, B é escolhido. O SO instrui o processador a restaurar os dados de contexto de B e prosseguir com a execução de B onde ele parou. VISÃO GERAL ESCALONAMENTO DE PROCESSOS Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings Em um sistema de uniprogramação, a memória principal é dividida em duas partes: uma parte para o SO (residente) e uma parte para o programa sendo executado naquele momento. Em um sistema de multiprogramação, a parte do “usuário” da memória é subdividida para acomodar diversos processos. A tarefa de subdivisão é executada dinamicamente pelo SO e é conhecida como gerenciamento de memória. VISÃO GERAL GERENCIAMENTO DE MEMÓRIA Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings Para isso, a solução é a troca de processo na memória (swapping). Há uma fila de requisições de processos, em geral armazenada no disco, e esses processos são trazidos, um por vez, à medida que houver espaço disponível. Quando os processos terminam, eles são removidos da memória principal. E quando nenhum dos processos na memória está no estado pronto (por exemplo, todos estão aguardando uma operação de E/S)? VISÃO GERAL GERENCIAMENTO DE MEMÓRIA Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings Em vez de permanecer ocioso, o processador troca (swaps) um desses processos de volta para o disco em uma fila intermediária. Essa é uma fila de processos existentes que foram temporariamente removidos da memória. O SO, então, traz outro processo de uma fila intermediária, ou então atende à requisição de um novo processo da fila. A execução, então, continua com o processo recém-chegado. Um esquema mais sofisticado, envolvendo memória virtual, melhora o desempenho em relação à simples troca de processo na memória. VISÃO GERAL GERENCIAMENTO DE MEMÓRIA Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings MEMÓRIA VIRTUAL IMPLEMENTAÇÃO A memória virtual opera com base na técnica da paginação a qual, por sua vez, vem do conceito de espaço de endereçamento. MEMÓRIA VIRTUAL ESPAÇO DE ENDEREÇAMENTO Vamos definir espaço de endereçamento como sendo o número de palavras endereçáveis. Se tivermos 16 bits para endereçamento, teremos 216 = 65.536 endereços possíveis, portanto o espaço de endereçamento compreende os endereços de zero a 65.535. Vamos considerar uma memória com 4 KB, ou seja, se cada palavra for do tamanho de um byte, teremos uma memória de 4.096 palavras. MEMÓRIA VIRTUAL ESPAÇO DE ENDEREÇAMENTO MEMÓRIA VIRTUAL PAGINAÇÃO o conjunto de endereços lidos do disco é chamado de página. A memória física pode ser, então, menor que o espaço de endereçamento. Retomando o exemplo anterior, as páginas serão blocos de 4 KB que serão carregados na memória na medida da necessidade. MEMÓRIA VIRTUAL A memória principal contém sempre 4 KB de informação, mas não necessariamente os primeiros 4 KB do espaço de endereçamento, mas qualquer bloco de 4 KB. PAGINAÇÃO MEMÓRIA VIRTUAL A paginação é, na prática, mais complexa, uma vez que uma determinada memória física pode abrigar mais de um bloco de dados. Retomando novamente o exemplo anterior, com páginas de 4 KB, temos: PAGINAÇÃO MEMÓRIA VIRTUAL PAGINAÇÃO MEMÓRIA VIRTUAL O controle deste processo ocorre através de uma Tabela de Paginação: PAGINAÇÃO Página no Indicador de paginação Endereço no disco Frame no 0 1 xxx 2 1 1 yyy 0 16 0 zzz Indicador de Paginação: 0 – A página não está na memória 1 – A página está na memória Tabela de Paginação ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação ARQUITETURA DO SISTEMA OPERACIONAL ARQUITETURA DE COMPUTADORES MODERNOS Prof. Arthur arthur.battaglia@docente.unip.br 2021/1 Ciência da Computação CONJUNTO DE INSTRUÇÕES A operação do processador é determinada pelas instruções que ele executa, conhecidas como instruções de máquina ou instruções de computador. A coleção de diferentes instruções que o processador pode executar é conhecida como conjunto de instruções. Cada instrução deve conter as informações exigidas pelo processador para execução. As etapas envolvidas na execução da instrução define os elementos de uma instrução de máquina. Esses elementos são os seguintes: INTRODUÇÃO ELEMENTOS DE UMA INSTRUÇÃO DE MÁQUINA Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings Código de operação: especifica a operação a ser realizada (por exemplo, ADD, E/S). A operação é especificada por um código binário conhecido como código da operação, ou opcode (são representados por abreviações, chamadas mnemônicos). Referência a operando fonte: a operação pode envolver um ou mais operandos fontes, ou seja, operandos que são entradas para a operação. Referência a operando de resultado: a operação deve produzir um resultado. Referência à próxima instrução: isso diz ao processador onde buscar a próxima instrução depois que a execução dessa instrução estiver completa. INTRODUÇÃO ELEMENTOS DE UMA INSTRUÇÃO DE MÁQUINA Fonte: Arquitetura e Organização de Computadores – William Stallings • O endereço da próxima instrução a ser buscada poderia ser um endereço real ou um endereço virtual, dependendo da arquitetura. Geralmente, a distinção é transparente à arquitetura do conjunto de instruções.
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