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Comunicação e Política
Revisão de Comunicação e Política
João Ubaldo Ribeiro
Comunicação e Política
RIBEIRO, João Ubaldo. “ Que coisa é a Política”. In: Política. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteiro, 1986.
Política como exercício de alguma forma de poder que se analisa em ação, em processo...
Um processo que transforma interesses em objetivos visando a tomada de decisão efetiva, ou seja uma forma de persuasão
Politica como arte, ciência, filosofia e profissão..
Não somos apolíticos por não gostarmos de política
Comunicação e Política
RIBEIRO, João Ubaldo. “Como a política interessa a todos e cada um”. In: Política. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteiro, 1986.
Há formas de poder que são palpáveis (alistamento militar) outras estão camufladas, são naturalizadas (preconceito)
Mesmo que não percebamos nossos projetos para o futuro passam por decisões politicas
Ser apolítico é ser politico conservador: não vê necessidade de mudança
Comunicação e Política
O jogo de poder na administração de um lar envolve política em seu sentido mais amplo, mas a política que nos interessa tem uma natureza pública
Metáfora da briga entre marido e mulher: se torna um fato político quando diz respeito a algo que afeta a sociedade. Problemas com raízes políticas, devem ser resolvidos de forma política.
Os votos são apenas a ponta do Iceberg, a parte menos complicada do problema.
Comunicação e Política
Marilena de Souza Chauí
Comunicação e Política
CHAUI, Marilena. A Vida Política. In: Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2003.
Três formas de ver a Política: Governo que tema a direção e a administração do poder público; Atividade realizada por especialistas (distante da sociedade); Visão pejorativa (atividade duvidosa, meio secreta , com interesses particulares)
Mídia contribui para a imagem maléfica da política
Comunicação e Política
CHAUI, Marilena. A Vida Política. In: Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2003.
Segundo o historiador helenista Moses Finley a política foi inventada por gregos e romanos
Palavra grega: Ta politika, vinda de polis (cidade). São negócios públicos dirigidos por cidadãos.
Cidadãos: homens nascidos no solo da cidade, livres e iguais, portadores de direitos inquestionáveis, a isonomia (igualdade perante a lei) e a isegoria (direito de discutir em público ações sobre a cidade)
Comunicação e Política
Em Romano Civitas é a tradução latina de Polis e Res pública a tradução de Ta politika.
Polis e Civitas correspondem imperfeitamente ao que chamamos de Estado (conjunto de instituições públicas e sua administração pelos membros da cidade)
Antes da política o poder era Despótico ou Patriarcal, como nos Impérios Persa, Egípcio, Babilônico, Indiano e Chinês
O Patriarca é o chefe da família e sobre todos prevalece sua vontade absoluta. Ele é a lei!
Comunicação e Política
A Origem do poder é a propriedade de terra
Patriarca: Senhor das terras, Autoridade Religiosa e Chefe militar
Crescimento demográfico divide o poder em castas: sacerdotal, guerreiros, senhores de terras, todos subordinados ao REI-DEUS
Propriedade de Terra: Propriedade Privada do Rei ou Propriedade Comunal (pagava tributos para proteção religiosa e militar)
Deuses e armas são os pilares da autoridade
Comunicação e Política
Características do Poder Despótico:
Total: Rei tem poder total
Corporificado: Corpo do Rei figurava hierarquia (a cabeça é a autoridade, peito a vontade que ordena, os membros superiores são delegados que representam sacerdotes e militares, os membros inferiores são os súditos.
Mágico: Rei tem poder sobrenatural
Transcendente: Origem divina, imortalidade, acima e fora da comunidade
Hereditário
Comunicação e Política
A invenção da politica desfaz estas características
Embora com diferenças, três coisa assemelham Grécia e Roma:
Propriedade de Terra é de famílias independentes
2. Fenômeno de urbanização que ocorre com antigos camponeses que prosperam como artesãos e comerciantes formando cidades → luta de classes
3. Divisão territorial da cidade : demos na Grécia e tribus em Roma
Comunicação e Política
Politica é criada como forma de solucionar conflitos de classes:
Na Grécia: Democracia→ direito dos nascidos em demos participar diretamente do poder
Em Roma: Oligarquia. Plebeus escolhiam um representante (Tribuna da Plebe) para defender direitos junto aos Patrícios (populus Romanus)
Comunicação e Política
Poder Político:
Separação da autoridade pessoal privada e poder impessoal;
Separação da autoridade militar, subordinando-a a autoridade civil;
Separação da autoridade mágico religiosa da temporal laica
Criação da ideia e prática da lei como expressão de vontade coletiva
Criação de Instituições públicas para garantir aplicação da leis
Criação do erário público
Criação do espaço político ou público → necessidade de PUBLICIDADE
Comunicação e Política
Poder Político inaugura uma sociedade aberta aos acontecimentos, permitindo criação contínua da realidade social
Comunicação e Política
Nicolau Maquiavel
Comunicação e Política
O Príncipe
Rompe com a visão de poder que tem o teológico como fundamento, não parte da Bíblia nem do Direito Romano, nem dos filósofos clássicos, mas da experiência real do seu tempo para construir sua teorias políticas
A finalidade da política é a tomada e manutenção do poder. E o poder é necessário para mediar a luta de classes. Um povo que não quer ser comandado e oprimido e grandes que querem comandar e oprimir.
A ascensão pode ser conseguida pelo favor do povo ou dos grandes. Conseguir o favor do povo é o ideal , pois mais fácil.
Ethos do Príncipe varia com as circunstância, o imoral pode ser virtú política
Comunicação e Política
Thomas Hobbes
Comunicação e Política
O Leviatã
O homem no estado de natureza é movido por suas paixões, por isso sem um poder visível vive em estado de guerra (o homem é o lobo do homem) .
Por isso fazem entre si um contrato social e transferem a um representante o poder soberano. Este representante é o Leviatã ( Estado) que tem o poder de gerar segurança e bem estar pelo uso da força.
O Soberano (Rei, Grupo de Aristocratas ou Assembleia Democrática) tem poder de prescrever regras, de julgar, de fazer guerra e paz, de cobrar impostos, de escolher conselheiros, de recompensar e punir, de cunhar moedas e usar a força.
Comunicação e Política
Hannah Arendt
Comunicação e Política
Público x Privado
Tudo o que pode ser visto e ouvido e tem grande propagação é público e tem dimensão do real, lançando luz na obscuridade da vida privada.
“A presença de outros que vem o que vemos e que ouvem o que ouvimos garante-nos a realidade do mundo e de nós mesmos” (p.59). Sendo assim o declínio da esfera pública é feita as custas da garantia da realidade do mundo e dos homens.
O problema da sociedade de massa não é o grande número de pessoas, mas a separação delas.
A expropriação da propriedade e sua mera transformação em riqueza destituí o homem de cidadania, pois possuir um lugar no mundo é pertencer a um corpo político
Quando se perde o objeto comum (isolamento radical) homens se tornam privados de ver e ouvir s outros, de ser visto e ouvidos por eles.
Hannah Arendt tinha bastante claro que “de acordo com o pensamento grego, a capacidade humana para a organização política é não apenas diferente daquela associação natural cujo centro é o lar (oikia) e a família, mas se põe em oposição direta a ela. A ascensão da cidade-estado significou que o homem recebera, ‘em acréscimo a sua vida privada uma espécie de segunda vida, seu bíos politikos. Agora cada cidadão pertencia a duas ordens de existência; e há uma aguda distinção em sua vida entre o que lhe é próprio (idion) e o que é comum (koinon).
Comunicação e Política
John Brookshire Thompson
Comunicação e Política
Mídia e Visibilidade
Visibilidade contemporâneaé mediada pelos meios de comunicação
Quatro tipos de poder: econômico, político, coercitivo e simbólico (cada vez mais o poder simbólico é preferido ao coercitivo)
Antes a visibilidade do poder incluía manifestações públicas e a copresença que facilitava a percepção das reações populares. Hoje o poder se condiciona a novas formas de visibilidade que podem construir ou destruir um candidato. Mas fora das amarras da copresença é possível a promoção pessoal, marketing político.
Thompson faz crítica ao panóptico de Foucault, pois acredita que o filósofo desconsiderou o papel da mídia, pois ela permite que muitos vejam poucos. Uma visibilidade que não pode ser controlada: gafe, escândalos, vazamentos.
Forma de poder impessoal e distante foi substituída por intimidade mediada, oportunidade de se apresentar como um de nós, explorando o carisma
Enquanto em Habermas a esfera pública burguesa era constituída pela troca de informações nos cafés, clubes e outros ambientes de interação....No mundo mediado, as fronteiras entre público e privado são fluídas, o espaço privado é formado pelos territórios do self sobre qual indivíduos guardam controle. E a mídia se configura como nova esfera pública democrática na qual todos os espaços são disputados.
Comunicação e Política
Sérgio Costa
Comunicação e Política
Modelos de Esfera Pública:
Sociedade de Massas
Na visão da sociologia da sociedade de massas, a esfera pública corresponde fundamentalmente ao espaço controlado pelos meios de comunicação de massa. Valendo-se da atualização do conceito de indústria cultural, tal como concebido em Adorno (1973), esboça-se a imagem de um público atomizado e disperso que, de produtores críticos da cultura, se transformaram, no bojo do processo mesmo de constituição da sociedade de massas, em consumidores passivos dos conteúdos da mídia.
Desta concepção de um espaço público assenhoreado, em todos os seus meandros, pelos meios de comunicação de massa, decorrem consequências necessárias para a compreensão do que seja a política. Esta veria esvaírem-se seus conteúdos substantivos para se tornar refém da forma de comunicação dos media, nos quais não cabem verdades matizadas: os proprios "personajes politicos não buscam distinguirse por su experiencia o su capacidad de liderazgo, sino por la simpatia que sus publicistas son capaces de suscitar entre los grandes auditorios" (Delarbre, 1994:48)
Comunicação e Política
Modelos de Esfera Pública
Visão Pluralista
Na visão pluralista da política, os cidadãos individuais da tradição liberal são substituídos por associações diversas, supondo-se que a todos os atores coletivos estão abertas possibilidades semelhantes de influir nos processos de constituição da agenda pública e de tomada de decisões. Valem aqui os princípios e o desiderato liberal orientados para a garantia de uma sociedade econômica capaz de atender às expectativas individuais de felicidade. O papel da política consiste precisamente em reunir e garantir a implementação dos interesses particulares junto ao Estado, entendido como aparato administrativo a serviço dos cidadãos reunidos em suas associações.
Conforme a concepção pluralista, a esfera pública representa, o espaço de ação onde os atores coletivos disputam visibilidade e influência, além da arena onde os atores políticos buscam conquistar o apoio plebiscitário dos cidadãos. Nessa perspectiva, não se faz qualquer distinção analítica e normativa entre os atores coletivos ligados à sociedade civil e os grupos que representam interesses econômicos específicos. Os diferentes atores coletivos buscariam, indistintamente, instrumentalizar o espaço público para a concretização de seus interesses particulares. As formas de ação diversas utilizadas, por exemplo, por movimentos sociais e por grupos de pressão e lobbies não indicam tratar-se, em cada caso, de atores de natureza variada.
 
Comunicação e Política
Modelos de Esfera Pública
Visão Republicana
Na concepção republicana, a política apresenta-se como esfera constitutiva do processo de socialização como um todo: a política representa o meio no qual os membros de uma comunidade internalizam seus compromissos de reciprocidade para com os demais, se constituindo dessa forma como cidadãos. O espaço público tem, para a visão republicana, uma importância central: aqui esta esfera não representa mais o campo de disputa por posições de poder como na concepção pluralista, a esfera pública torna-se a arena da auto-organização da sociedade como comunidade política de iguais (Arendt, 1993: 59ss). Por isso, o espaço público deve ser de tal forma revitalizado até que nele se constituam as bases para a ressurgimento das virtudes cívicas e para a emergência de uma auto-administração descentralizada da vida social contra as tendências à fragmentação e ao privatismo (ver Habermas, 1992b). 
Para os republicanos, portanto, não há diferenciação normativa e analítica entre os planos da vida social e da vida política: a sociedade deve ser de saída sociedade política. Contra o crescimento incontrolado do poder administrativo e os partidos que se tornaram caudatários e dependentes do estado, a sociedade deve se organizar para resgatar novamente o estado e fazer dele uma continuidade inseparável de si própria (Ver Habermas, 1992a: 360 ss).
Comunicação e Política
Modelos de Esfera Pública
Modelo Discursivo
O modelo discursivo de espaço público, nos termos da formulação de Habermas, dialoga criticamente com as três concepções acima, descartando alguns de seus pressupostos, mas retendo delas outros elementos. Em acordo com as teorias da sociedade de massas, Habermas reconhece a centralidade dos media nas sociedades contemporâneas, relativizando, não obstante, a idéia de um público atomizado e desorganizado que apenas absorve acriticamente os conteúdos divulgados. O autor mostra que o conjunto das possibilidades públicas de comunicação controladas pelos media não corresponde a todo o "volume" da esfera pública.
 Para além do espaço público controlado pelos oligopólios da comunicação de massa, persistiriam um leque variado de estruturas comunicativas e uma gama correspondente de processos sociais de recepção e reelaboração das mensagens recebidas, cuja existência confere, precisamente, consistência, ressonância e sentido ao espetáculo, ancorando-o, novamente, no cotidiano dos atores. Na ausência de tais processos, as imagens e mensagens, ainda que tecnicamente elaboradas e esteticamente empolgantes, ecoariam no vazio, destituídas de substância e credibilidade.
Comunicação e Política
Michel Foucault
Comunicação e Política
Sociedade Disciplinar e Panóptico
Panóptico é um termo utilizado para designar um centro penitenciário ideal desenhado pelo filósofo Jeremy Bentham em 1785. O conceito do desenho permite a um vigilante observar todos os prisioneiros sem que estes possam saber se estão ou não sendo observados, ou seja um poder visível e inverificável. De acordo com o design de Bentham, este seria um design mais barato que o das prisões de sua época, já que requer menos empregados.
O Panópitico é o modelo ideal para uma sociedade da Vigilância e da Disciplina, na qual os corpos são moldados para serem dóceis. É o contrário da masmorra em que os presos são lançados na obscuridade. O panóptico permite visão total pela claridade.
É um mecanismo que aumenta a capacidade de análise individualizante e exaustiva do coorpo social, mas o poder por si não é desinvidualizado pois a discplina gera internalização do poder e a vigilância de uns sobre os outros e porque qualuer um pode estar na torre. É a sensação de observação contínua que disciplina os corpos, ou eja, um funcionamento automático do poder. Consiste na divisão, controle, disciplina e classificação do corpo social como em caso de peste e tem como consequencia a formulação de um indivíduo produtivo num capitalismo de concentração e propriedade.
Este poder custa pouco porque não precisa usar continuamente daforça, mas apenas deste olhar imediato, coletivo e anônimo. É uma metáfora interessante para pensar as escolas, prisões, hospitais e fábricas do fim do século XVIII ao início do séc XX, sendo substituída pela Sociedade de Controle pensada por Deleuze.
Comunicação e Política
Guilles Deleuze
Comunicação e Política
Sociedade de Controle
O século XX presencia a queda da Sociedade Disciplinar com uma crise nas técnicas de confinamento como a escola, o hospital e a fábrica que passam ser mais evasivos. Deleuze começa refletindo sobre a família que não é mais a tradicional e fechada. Porém em vez da vigilância, dos olhos sobre o indíviduo confinado, temos o controle contínuo ao ar livre, possibilitado pelas técnicas de comunicação instantânea. 
Enquanto a estratégia da disciplina é concentrar, distribuir no espaço, ordenar no tempo e comor no espaço-tempo uma força produtiva, a estratégia do controle é a formação permanente. Na sociedade do controle nunca se termina nada. Enquanto a sociedade disciplinar utilizava o confinamento, como a fábrica, para moldar os corpos, na sociedade de controle as empresas utilizam modulações, como uma moldagem autodeformante que muda continuamente, a cada instante, se adaptam. 
Nas sociedades disciplinares as máquinas energéticas ganham destaque e nas sociedades de controle o destaque são as máquinas de informática e computadores. Possibilitando um poder ilocalizável, disperso que tem o marketing como instrumento.
 Enquanto nas sociedades disciplinares tinhamos o poder individualizante e massificante traduzidos em uma assinatura e número de matrícula, na sociedade de controle o símbolo é a senha: o acesso a informação. Nessa sociedade os indíviduos são dividuais (massas, amostras, dados para o mercado)
O capitalismo do século XIX é marcado pela concentração e produção, mas o capitalismo da sociedade de controle não está interessado em comprar matérias-primas, mas ações. Não emvender produtos, mas serviços. Do homem confinado passa-se ao homem endividado.
Comunicação e Política
Zygmunt Bauman
Comunicação e Política
Despois da Nação Estado, o quê?
Conflito entre Estado e Economia, a última se move mais rápido e é livre de territórios. Enquanto Estado busca políticas para gerar empregos as empresas buscam mão de obra barata em outro território. Sendo assim a alavancas da política econômica são limitadas.
Enquanto o projeto da modernidade era colocar tudo em seu devido lugar, ordenar o caos social e estar no controle, visando uma universalização da mudança provocada pelo capitalismo em escala global, hoje vive-se uma desordem mundial. 
Ao contrário da universalização, a globalização diz respeito as consequências da expansão capitalista e ocorre de fora desigual pelo globo, uma fábrica de riquezas e misérias.
Para Bauman o sentido de totalidade pela divisão do mundo em dois blocos – capitalismo e comunismo – do qual se não poderia ficar neutro é perdido com o grande Cisma que retira as diretrizes e enquadramentos proporcionados pelas grandes forças em combate. Antes tudo tinha o seu lugar, o que se vê hoje é uma globalização com caráter indeterminado e indisciplinado com ausência de um centro ou painel de controle.
O tripé que sustentava o Estado moderno é abalado: soberania militar, econômica e cultural. Sobreudo na questão econômica. O Estado vai aos poucos sendo expropriado de suas funções, os mercados financeiros globais impõem leis e preceitos ao planeta. “Estado passa por strip-tease no cabaré da glbalização”
O surgimento de múltiplos Estados fracos não são trava na roda da ambição capitalista, mas necessários, pois gera divisões, tornando cada vez mais difícil uma ação coletiva. A pobreza é noticiada e vista como um espetáculo, os meios tecnólogicos permitem geração de riquezas sem pessoas. 
Comunicação e Política
Douglas Kelnner
Comunicação e Política
Sociedade do Espetáculo
Conceito desenvolvido por Guy Debord e companheiros da Situacionista Interbnacional. Trata-se de uma sociedade de mídia e consumo, organizada em função da produção e consumo de imagens, mercadorias e eventos culturais.
Vida moldada e mediada pelas imagens, que são ferramentas de pacificação e despolitização, separação e passividade. Homens são destituidos de sua relação com o mundo. O espetáculo é o príncipio organizacional da economia, política e cotidiano. A mídia proporciona material para fantasias e sobhos, modelando pensamentos, comportamentos e identidade.
Para Kelnner os espetáculos são fenomenos da cultura da mídia que representam os valores da sociedade contemporânea e dramatiza, as controvérsias e lutas dos indíviduos.
Nesta sociedade negócios e entretenimento se fundem. Sensasionalismo, Escândalos, Erotismo e Violência são marcas dos produtos culturais.
Comunicação e Política
Milton Santos
Comunicação e Política
Despois da Nação Estado, o quê?
O século XX presencia a unificação do mundo possibilitada pela técna, mas a ação humana mundializada impõem-se como globalização perversa sob a dupla tirania do dinheiro e da informação. A competitividade se torna a fonte de novos totalitarismos, gerando um retrocesso quanto à noção de bem público e de solidariedade.
Há uma ampliação do papel político das empresas e encolhimento das funções sociais e políticas , um Estado mínimo que passa a estar à serviço das empresas.
As novas condições técnicas não ampliam o conhecimento do planeta, mas servem a poucos atores em seus objetivos particulares. Temos uma informação manipulada que confunde em vez de esclarecer. Antes havia uma iincompatibiliade ética entre propagar e exercer atividades como medcina, educação e política.
Vivemos o mito da Aldeia Global, uma vez que não sabemos o que acontece ao nosso lado, bem como um mito da contração do espaço-tempo (apenas Londres, Tóquio e Nova Iorque concentram metade das transações e ações globais). Vivemos o mito da sociedade disterritorializada, uma vez que atividades globalizadas não prescidem da ação governamental. A “morte do Estado”, na verdade é um desmaio do qual se beneficiam algumas empresas, eumentando a desigualdade
Governo e empresas utilizam imaginároi para produzir globalização apontando formas de relações economicas implacáveis que exigem obediência. Uma forma de totalitarismo centrada na ideia de democracia e tolerância, liberdade de opinão e expressão. A competitividade é uma forma de ação sem compaixão e o consumo uma forma de inação, os dois levam ao empobrecimento moral. “ A política agora é feita nommercado”.
Comunicação e Política
Dênis Moraes
Comunicação e Política
Cidadania e Rede
Internet como ambiente interativo, ccoperativo e descentralizado que tem auxiliado as lutas sociais desde a década de 90, promovendo a disseminação de ideias e máximo de intercâmbio.
A cibercultura universaliza visões de mundo mais díspares, modos de organização contratantes, embições difusas sem favorecer pensamentos únicos ou domínios por coerção. É uma Babel Cultural.
Para o autor o ciberespaço não é divorciado dos embates sociais, mas ~são complementares. Os fóruns online são capazes de revitalizar lutas sem concentração de poder. É um ambiente democratico, que permite barateamento de custos, têm abangência global e allta velocidade de fluxo, permite ler a s informações na ótica de quem propaga sem o filtro das grandes mídias.
Movimento zapatista têm sucesso com o uso das redes e formam uma rede de solidariedede mundial.
3 problemas: Sintonia da militância com o público; Hipervelocidade da internet x lentidão da mudança de hábitos; Aprimoramento do sistema de buscas para encontrar informações.
Comunicação e Política

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