Buscar

Psicopatologia Forense CPT R&2014

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Psicopatologia_Forense.pdf
Psicopatologia Psicopatologia Psicopatologia Psicopatologia 
ForenseForense
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira
Psicólogo (CRP 07/21.482)
Especialista em Avaliação Psicológica (UFRGS)
Mestre em Psicologia (UFRGS)
Doutorando em Psicologia (UFRGS)
Sérgio Eduardo Silva de OliveiraSérgio Eduardo Silva de Oliveira
• Psicólogo (UNILAVRAS) – CRP 07/21.482
• Especialista em Psicologia Clínica / Ênfase em 
Avaliação Psicológica (UFRGS)
• Mestre em Psicologia (UFRGS)
• Doutorando em Psicologia (UFRGS)
• Membro do Grupo de Estudo, Aplicação e Pesquisa em • Membro do Grupo de Estudo, Aplicação e Pesquisa em 
Avaliação Psicológica (UFRGS)
• Psicólogo e Supervisor Clínico no Centro de Avaliação 
Psicológica (CAP-UFRGS)
• Membro associado do Instituto Brasileiro de Avaliação 
Psicológica (IBAP)
• Professor convidado para disciplinas em cursos de 
especialização na área de avaliação psicológica
Plano de AulaPlano de Aula
• Parte I: Conceitos em Psicologia Jurídica e Psicopatologia
o Definição de Psicologia
o Definição de Psicologia Jurídica e suas Subáreas
o Fundamentos da Perícia Psicológica Forense
Definição de Psicopatologiao Definição de Psicopatologia
Plano de AulaPlano de Aula
• Parte II: Psicopatologia
o Reflexões sobre o normal e o patológico
o O exame do estado mental (alterações das funções 
psicológicas)
o Imputabilidade, semi-imputabilidade, inimputabilidade o Imputabilidade, semi-imputabilidade, inimputabilidade 
e periculosidade
Plano de AulaPlano de Aula
• Parte III: Transtornos Mentais
o Transtornos Mentais Orgânicos
o Transtornos Mentais Relacionados a Substâncias 
Psicoativas
o Transtornos Psicóticos e Esquizofrênicoso Transtornos Psicóticos e Esquizofrênicos
o Transtornos de Ansiedade, Dissociativos e 
Somatoformes
o Transtornos de Personalidade
Plano de AulaPlano de Aula
• Parte IV: Psicopatologias Criminosas
o Antissocial, Psicopatias e Sociopatias
o Personalidade Borderline
o Personalidade Criminosa
Transtorno Explosivo de Personalidadeo Transtorno Explosivo de Personalidade
o Esquizofrenias e Paranoias
o Serial Killers
o Assassinos em Massa e Terroristas
o Crimes Sexuais
Parte I:Parte I:
Conceitos Conceitos em Psicologia em Psicologia 
Jurídica e PsicopatologiaJurídica e PsicopatologiaJurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia
Prof. Sérgio Eduardo Silva de Oliveira
Definição de PsicologiaDefinição de PsicologiaDefinição de PsicologiaDefinição de Psicologia
Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia 
Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia
PSICOLOGIA
Etimologia (grego):
Psykhé AlmaPsykhé
Logos
Alma
Estudo
(Serbena & Raffaelli, 2003)
Psicologia: ciência que estuda o comportamento humano, 
seus processos cognitivos, emocionais, relacionais e 
psicológicos.
Definição de Psicologia Definição de Psicologia 
Jurídica e suas Jurídica e suas SubáreasSubáreasJurídica e suas Jurídica e suas SubáreasSubáreas
Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia 
Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia
PSICOLOGIA JURÍDICA
Aplicação do saber psicológico às questões relacionadas 
ao saber do Direito.
PSICOLOGIA FORENSE
Psicologia aplicada no âmbito de um processo ou Psicologia aplicada no âmbito de um processo ou 
procedimento em andamento no Foro.
PSICOLOGIA CRIMINAL
Estuda as condições psíquicas do criminoso e o 
modo pelo qual ocorre a ação criminosa.
PSICOLOGIA JUDICIÁRIA
Prática psicológica realizada a mando e a serviço 
da justiça (perícia).
(Leal, 2008)
PSICOLOGIA JURÍDICA: ÁREAS DE ATUAÇÃO (Leal, 2008)
Infância e Juventude: adoção, risco, abrigo, infratores.
Direito da Família: separação, disputa guarda, visitas.
Direito Civil: interdições, indenizações, dano psíquico.
Direito Penal: perícia, insanidade mental e crime.
Trabalho: acidente de trabalho, indenizações.
Testemunho: estudo do testemunho, falsas memórias.
Penitenciária: penas alternativas, intervenção ao recluso. Penitenciária: penas alternativas, intervenção ao recluso. 
Policial e das Forças Armadas: seleção e formação policial.
Mediação: mediador em direito penal e família.
Direitos Humanos: defesa e promoção dos direitos.
Proteção a Testemunhas: atendimento psicológico.
Formação/atendimento aos Juízes e Promotores: seleção.
Vitimologia: avaliação e atendimento a vítimas de violência.
Autópsia Psicológica: avaliação por informação de 3ºs.
Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia 
Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia
PSICOLOGIA PENITENCIÁRIA (Huss, 2011)
Não serve diretamente como ajuda aos tribunais, mas tem foco 
em questões a instituições correcionais (prisões e cadeias).
PSICOLOGIA POLICIAL (Huss, 2011)
Traçar perfil criminal, adequação para avaliações de Traçar perfil criminal, adequação para avaliações de 
responsabilidade, negociação de reféns. 
PSICOLOGIA CRIMINAL (Leal, 2008)
Estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual 
ocorre a ação criminosa.
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA (De Leo et al., 2000)
Envolve traçar perfil criminológico, estudo vitimológico, 
psicologia do testemunho.
Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia 
Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia
Ambos são treinados para auxiliar os indivíduos com doença 
mental e dificuldades emocionais em geral
PSICOLOGIA FORENSE PSIQUIATRIA FORENSE
• Diagnóstico psicológico
• Tratamentos não 
farmacológicos
• Diagnóstico nosológico
• Tratamentos 
farmacológico
(Huss, 2011)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica ForensePsicológica ForensePsicológica Forense
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
PERITO
Juiz
ASSISTENTE TÉCNICO
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA FINS JURÍDICOS
Parte
Sem processo
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
PERITO
Etimologia (latim):
Peritia Destreza, habilidadePeritia Destreza, habilidade
É o exame de situações ou fatos relacionados a coisas e 
pessoas, praticado por especialista na matéria que lhe é 
submetida, com o objetivo de elucidar determinados 
aspectos técnicos (em geral especificados através de 
quesitos).
(Brandimiller, 1996)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
PERITO
• Meio de prova
Forma de elucidar o problema• Forma de elucidar o problema
• Determinado pelo juiz (requisição formal)
• Não se constitui verdade soberana
• Áreas: cível, criminal e trabalhista
• Resultado apresentado por um laudo
(Lago, 2013)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 145 CPC:
• Quando a prova do fato depender de conhecimento • Quando a prova do fato depender de conhecimento 
técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, 
segundo disposto no art. 421.
• §1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de 
nível universitário, devidamente inscritos no órgão de 
classe competente (...)
(Lago, 2013)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
OBSERVAÇÕES
• Prazos:
• Nomeação do perito pelo juiz: 5 dias para resposta.• Nomeação do perito pelo juiz: 5 dias para resposta.
• Se aceitar: carta de aceite, com honorário e data da 
primeira entrevista – cerca
de 30 dias após o aceite.
• Se não aceitar: carta de escusa com justificativa.
• Nomeação do perito: 5 dias para indicação de assistentes 
técnicos e apresentação de quesitos.
• Laudo: Prazo estipulado pelo juiz (cerca de 30 dias).
• Parecer deve ser entregue até 10 dias após a entrega do 
laudo. (Lago, 2013)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
OBSERVAÇÕES
• Vedada a participação:
• Parte na ação
• Depoimento como testemunha
• Advogado ou parte for seu cônjuge ou parente
• Amigo íntimo de uma das partes
• Interesse na causa
(Lago, 2013)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
OBSERVAÇÕES
• Escusa por “motivo legítimo”
Perícia que verse sobre questões que podem por em risco a vida do • Perícia que verse sobre questões que podem por em risco a vida do 
perito ou seus familiares
• Demasiado ocupado com outras perícias
• Sigilo profissional (relação terapêutica)
• Falta de conhecimento técnico
(Lago, 2013)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
ASSISTENTE TÉCNICO
O assistente técnico é psicólogo autônomo contratado pela 
parte, cujo conhecimento específico sobre a matéria deve parte, cujo conhecimento específico sobre a matéria deve 
ser empregado com a função de complementar e/ou 
argumentar acerca do estudo psicológico desenvolvido 
pelo perito no processo judicial. É, portanto, um assessor 
da parte, devendo estar habilitado para orientar e 
esclarecer sobre as questões psicológicas que dizem 
respeito ao conflito.
(Amendola, 2014)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 421 CPC:
§1º Incumbe às partes, dentro de cinco dias, contados da • §1º Incumbe às partes, dentro de cinco dias, contados da 
intimação do despacho de nomeação do perito:
• I – indicar o assistente técnico;
• II – apresentar quesitos.
(Lago, 2013)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
OBSERVAÇÕES
• “Fiscal” do trabalho do perito
• Contratado pelas partes• Contratado pelas partes
• Não é obrigatória sua indicação
• Elabora os quesitos
• Não pode estar presente durante os procedimentos do 
psicólogo perito (Resolução CFP 08/2010)
• Crítica ao trabalho do perito apresentado por um parecer, 
que deve ser entregue até 10 dias após a entrega do laudo
• Podem ser elaborados quesitos complementares
(Lago, 2013)
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
Perito Assistente Técnico
Solicitante: De confiança do juiz, sujeito a impedimento e suspeição.
De confiança da parte, não-
sujeito a impedimento e 
suspeição.
(Lago, 2013)
Objetivo: Auxilia o juiz em suas decisões.
Auxilia a parte naquilo que 
acha certo.
Atividade:
Examina, verifica e 
comprova os fatos de uma 
determinada questão.
Analisa os procedimentos e 
os achados do perito.
Documento: Elabora um laudo. Redige um parecer crítico.
Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia 
Psicológica ForensePsicológica Forense
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA FINS JURÍDICOS
Psicólogo contratado por uma das partes, sem haver 
nomeação de perito. Na ocasião, de haver uma solicitação nomeação de perito. Na ocasião, de haver uma solicitação 
de perícia psicológica, o psicólogo pode vir a se tornar um 
assistente técnico. Ao final de seu trabalho elabora-se um 
relatório/laudo psicológico, pois é resultado de seu 
trabalho avaliativo.
(Lago, 2013)
Definição de Definição de PsicopatologiaPsicopatologiaDefinição de Definição de PsicopatologiaPsicopatologia
Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia 
Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia
PSICOPATOLOGIA
Etimologia (grego):
Psykhé AlmaPsykhé
Pathos
Logos
Alma
Doença
Estudo
Psicopatologia: conjunto de conhecimentos referentes ao 
adoecimento mental do ser humano. Esforça por ser sistemático, 
elucidativo e desmistificante. Como visa ser científico, não inclui 
critérios de valor, nem aceita dogmas ou verdades a priori.
(Dalgalarrondo, 2008)
Parte II:Parte II:
PsicopatologiaPsicopatologiaPsicopatologiaPsicopatologia
Prof. Sérgio Eduardo Silva de Oliveira
Reflexões sobre o normal e Reflexões sobre o normal e 
o o patológicopatológicoo o patológicopatológico
Vídeo
PsicopatologiaPsicopatologia
O que é normal?
PsicopatologiaPsicopatologia
Critérios de Normalidade
1 Normal é o que não está doente
(Dalgalarrondo, 2008)
Falho e precário: Definição negativa, isto é, 
normalidade é definida não pelo que ela é, 
mas pelo o que ela não é.
“A SAÚDE É O SILÊNCIO DOS ÓRGÃOS”.
NORMAIS SÃO AQUELES LIVRES DE QUALQUER TRANTORNO MENTAL DEFINIDO.
PsicopatologiaPsicopatologia
Critérios de Normalidade
2 Normal é o que a cultura julga ser normal (ideal)
(Dalgalarrondo, 2008)
Utópica, além de sujeita a dogmas, 
doutrinas, moralismos e totalitarismos
ESTABELECE UMA NORMALIDADE IDEAL, CONSTITUÍDA E REFERENDADA PELA 
CULTURA.
PsicopatologiaPsicopatologia
Critérios de Normalidade
3 Normal é o que o mais frequente (estatística)
(Dalgalarrondo, 2008)
Nem tudo que é frequênte é saudável e 
nem tudo o que é raro é patológico.
É O QUE SE OBSERVA COM MAIS FREQUÊNCIA.
PsicopatologiaPsicopatologia
Critérios de Normalidade
4 Normal é o bem-estar
(Dalgalarrondo, 2008)
Utópico e relativo: poucas pessoas seriam 
normais.
É O COMPLETO BEM-ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL.
PsicopatologiaPsicopatologia
Critérios de Normalidade
5 Normal é o que funciona bem (funcional)
(Dalgalarrondo, 2008)
Baixa precisão e sujeito a controvérsias.
PATOLÓGICO É AQUELE QUE TRAZ SOFRIMENTO PARA SI PRÓPRIO E PARA OS 
OUTROS (PSIQUIATRIA).
PsicopatologiaPsicopatologia
Critérios de Normalidade
6 Normal é o que se desenvolve bem (como processo)
(Dalgalarrondo, 2008)
Sujeito a controvérsias.
CONSIDERA OS ASPECTOS DINÂMICOS DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL 
(PSIQUIATRIA INFANTIL E GERIÁTRICA).
PsicopatologiaPsicopatologia
Critérios de Normalidade
7 Normal é de acordo com a percepção pessoal 
(subjetiva)
(Dalgalarrondo, 2008)
Sujeito a controvérsias e viéses da própria 
doença mental.
MARCO DIVISÓRIO É A PERCEPÇÃO INDIVIDUAL DA PRÓPRIA NORMALIDADE.
PsicopatologiaPsicopatologia
Critérios de Normalidade
8 Normal é a liberdade
(Dalgalarrondo, 2008)
Sujeito a controvérsias.
NORMALIDADE É A CAPACIDADE DE FAZER ESCOLHAS E SE RESPONSABILIZAR 
PELAS MESMAS. A DOENÇA É A IMPOSSIBILIDADE DE ESCOLHER.
PsicopatologiaPsicopatologia
Critérios de Normalidade
9 Normal é operacionalmente definido
(Dalgalarrondo, 2008)
Restrito para situações específicas, viável 
apenas se consensual.
DEFINE-SE A PRIORI O QUE É NORMAL E PATOLÓGICO E PROCURA-SE TRABALHÁ-
LOS OPERACIONALMENTE. CRITÉRIOS ASSUMIDAMENTE ARBITRÁRIO, COM 
FINALIDADES PRAGMÁTICAS.
O exame do estado mental O exame do estado mental 
(alterações das funções (alterações das funções 
psicológicaspsicológicas))psicológicaspsicológicas))
PsicopatologiaPsicopatologia
A tenção
S ensopercepção
C onsciência
O rientação
Exame do Estado Mental
M emória
P ensamento
L inguagem
I nteligência
C conduta
A fetos e humor
J uízo crítico
(Cordioli
et al., 2014)
Exame do Estado MentalExame do Estado Mental
1. Aspectos do Paciente na Entrevista Inicial
Aparência:
Modo de andar, 
Comportamento:
Psicomotor: 
Atitude frente ao 
examinador:
Modo de andar, 
postura, roupas, 
adornos, higiene 
pessoal, cabelos 
(alinhados ou 
não), atitude 
(amigável/hostil), 
humor, modulação 
afetiva, etc.
Psicomotor: 
normal, acelerada 
ou retardada.
Movimentos 
estereotipados, 
maneirismos, 
negativismo, 
ecopraxia e 
flexibilidade cérea.
Reservado, 
envergonhado, 
reticente, aberto, 
hostil, bajulador, 
sedutor, amigável, 
cooperativo, 
irônico, defensivo, 
ambivalente, etc.
(Cordioli et al., 2014)
Exame do Estado MentalExame do Estado Mental
1. Aspectos do Paciente na Entrevista Inicial
Comunicação:
Características da 
Sentimentos 
despertados:
Características da 
fala (quantidade, 
velocidade e 
qualidade).
Normalmente 
responsivo, 
loquaz, taciturno, 
prolixo, volúvel, 
não espontâneo.
Impressão geral 
transmitida pelo 
paciente: tristeza, 
pena, irritação, 
desejo de ajudar. 
São pistas para a 
psicopatologia 
subjacente.
(Cordioli et al., 2014)
Exame do Estado MentalExame do Estado Mental
2. Funções Mentais É o estado de lucidez ou de alerta em que a 
pessoa se encontra, variando da vigília até 
o coma. É o reconhecimento da realidade 
externa ou de si mesmo em determinado 
momento, e a capacidade de responder aos 
seus estímulos.
Conceito
Consciência
seus estímulos.
Obnubilação/sonolência
Confusão
Estupor
Coma
Hiperalerta
Alterações
(Cordioli et al., 2014)
Dimensão da consciência que designa a 
capacidade para manter o foco em uma 
atividade. Designa, ainda, o esforço 
voluntário para selecionar certos aspectos 
de um fato, experiência do mundo interno 
(p.e. memórias), ou externo, fazendo com 
Conceito
Atenção
(p.e. memórias), ou externo, fazendo com 
que a atividade mental se volte para eles 
em detrimento dos demais.
Desatenção
DistraçãoAlterações
(Cordioli et al., 2014)
Designa a capacidade de perceber e interpretar os 
estímulos que se apresentam aos órgãos dos sentidos. 
Os estímulos podem ser: auditivos, visuais, olfativos, 
táteis e gustativos. 
Ilusões
• Dismegalopsias
(Macropsias/Micropsias)
Alucinações
• Visuais 
Conceito
Sensopercepção
• Visuais 
(Hipnagógicas/Hipnopômpicas)
• Auditivas
• Táteis
• Vestibulares
• Olfativas
• De presença
• Somáticas
• Cinestesias
• Pseudoalucinações
• Despersonalização
• Desrealização
Alterações
(Cordioli et al., 2014)
Capacidade do indivíduo de situar-se no 
tempo, espaço ou situação e reconhecer 
sua própria pessoa. 
Conceito
Orientação
DesorientaçãoAlterações
(Cordioli et al., 2014)
É a capacidade de registrar, fixar ou reter, 
evocar e reconhecer objetos, pessoas e 
experiências passadas ou estímulos 
sensoriais.
Conceito
Memória
Amnésia
• Imediata
• Anterógrada
• Retrógrada
• Lacunar
• Remota
Alterações
(Cordioli et al., 2014)
Capacidade de uma pessoa de assimilar conhecimentos factuais, compreender as 
relações entre eles e integrá-los aos conhecimentos já adquiridos anteriormente; de 
raciocinar logicamente e de forma abstrata manipulando conceitos, números ou 
palavras. Capacidade de resolver situações novas com rapidez e com êxito mediante 
a realização de tarefas que envolvam a apreensão de relações abstratas entre fatos, 
eventos, antecedentes e consequências, etc. 
Conceito
Inteligência
Deficiência mental
Demência
Abstração
Alterações
(Cordioli et al., 2014)
É a experiência imediata e subjetiva das emoções sentidas pelo paciente em relação 
ao que o cerca, abrangendo desde sentimentos em relação a pessoas e ambientes até 
lembranças de fatos, situações, ou pessoas do passado, bem como expectativas sobre 
o futuro. 
Humor é a tonalidade de sentimento predominante, e mais constante, que pode 
influenciar a percepção de si mesmo, e do mundo ao seu redor.
Afeto é a experiência da emoção subjetiva e imediata, ligada a ideias ou 
representações mentais e que pode ser observada pelas suas manifestações objetivas: 
alegre, triste, embotado, expansivo, lábil, inapropriado.
Conceito
Afetividade
Ansiedade
Medo e tensão
Irritabilidade
Labilidade afetiva
Incontinência emocional
Indiferença afetiva
Afeto inapropriado ou incongruente
Afeto hipomaníaco e maníaco, exaltado e expansivo
Afeto deprimido
Apatia, afeto achatado ou embotado
Alterações
(Cordioli et al., 2014)
Afetividade
Humor
É o conjunto de funções integrativas 
capazes de associar conhecimentos 
novos e antigos, integrar estímulos 
externos e internos, analisar, abstrair, 
julgar, concluir, sintetizar e criar. 
Produção
• Ilógica
• Mágica
Curso
• Lento
• Acelerado
• Fuga de ideias
• Perda de associações
• Tangencialidade
• Circunstancialidade
• Bloqueio do pensamento
Conceito
Pensamento
• Bloqueio do pensamento
• Perseveração
• Pobreza do pensamento
• Associação por rimas
Conteúdo
• Delírio ou ideia delirante
• Bizarro/Niilista/Capgras/Cotard
• Ideias supervalorizadas
• Paranóides/Grandeza/Desvalia
• Ideias de referência
• Pobreza
• Obsessões
Alterações
(Cordioli et al., 2014)
É a capacidade para perceber e avaliar adequadamente a realidade externa e 
separá-la dos aspectos do mundo interno ou subjetivo. Implica separar 
sentimentos, impulsos e fantasias próprios, de sentimentos e impulsos de outras 
pessoas. Refere-se, ainda, à possibilidade de autoavaliar-se adequadamente e ter 
uma visão realista de si mesmo, suas dificuldades e suas qualidades.
Insight é uma forma mais complexa de juízo. Envolve um grau de compreensão 
do paciente sobre si mesmo, seu estado emocional, sua doença e as consequências 
desta sobre si, pessoas que o cercam e sua vida em geral.
Conceito
Juízo Crítico
Falar coisas inapropriadas
Ser inconveniente
Gastar mais do que pode
Não medir consequências
Não se dar conta da gravidade da doença
Não reconhecer limitações
Alterações
(Cordioli et al., 2014)
São os comportamentos 
observáveis do indivíduo: 
comportamento motor, 
atitudes, atos, gestos, 
tiques, impulsos, 
verbalizações, etc.
Inquietação, agitação ou retardo psicomotores
Agressividade, sadismo, masoquismo
Comportamento catatônico, bizarro ou autista
Negativismo
Tiques e cacoetes
Comportamento histriônico
Risos imotivados
Uso de álcool e drogas, fissura, roubo, vandalismo, 
exposição ao perigo
Jogo, compra/gastos, comer compulsivos ou excessivos
Conceito
Conduta
Jogo, compra/gastos, comer compulsivos ou excessivos
Mesquinhez
Anorexia
Tentativa de suicídio, suicídio, homicídio
Aumento ou diminuição de atividades sexuais, parafilias
Tricotilomania
Impulsividade
Compulsões
Somatizações, estados dissociativos, estados de transe
Diminuição das habilidades sociais, piora dos cuidados 
pessoais, isolamento social
Aparência excêntrica
Alterações
(Cordioli et al., 2014)
É a maneira como a pessoa se 
comunica, verbal ou não 
verbalmente, envolvendo 
gestos, olhar, expressão facial ou 
por escrito. Comunicação oral
• Disartira
• Gagueira
• Bradilalia
• Taquilalia
• Ecolalia
• Afasia
Conceito
Linguagem
• Afasia
• Logorréia
• Mutismo
• Vulgaridade
• Corpolalia
• Neologismo
• Salada de palavras e associação por rimas
Comunicação escrita
• Disgrafia
• Dislexia
Comunicação mímica
• Alterações da mímica facial
Alterações
(Cordioli et al., 2014)
Exame do Estado MentalExame do Estado Mental
3.
Funções Psicofisiológicas
Sono:
Insônia inicial, terminal, ou no meio da noite; hipersonia; 
sonambulismo; terror noturno; apnéia do sono; alterações do ciclo 
(Cordioli et al., 2014)
sonambulismo; terror noturno; apnéia do sono; alterações do ciclo 
sono-vigília, diminuição da necessidade de sono.
Apetite:
Aumento ou diminuição, com ou sem alteração no peso (considerar 
variações maiores que 5% do peso usual).
Sexualidade:
Diminuição ou aumento do desejo ou da excitação (depressão e 
mania); incapacidade de atingir o orgasmo; parafilias; ejaculação 
precoce, retardada, vaginismo.
ImputabilidadeImputabilidade
SemiSemi--imputabilidadeimputabilidade
InimputabilidadeInimputabilidade
PericulosidadePericulosidadePericulosidadePericulosidade
ImputabilidadeImputabilidade
Imputar:
• Significa atribuir a um sujeito como causa, uma ação, um 
fenômeno, como efeito.
Imputabilidade:Imputabilidade:
• É uma qualidade que tem em si uma ação ou um 
fenômeno qualquer que o torna atribuível àquela causa
(Peres & Filho, 2002)
A imputação, ou imputabilidade, estabelece 
uma relação causal entre um sujeito e uma 
ação, no caso, uma ação delituosa.
InimputabilidadeInimputabilidade
Inimputabilidade:
• Quando a capacidade de imputação for nula, isto quer 
dizer que o agente era, à época do delito, totalmente 
incapaz de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.entendimento.
(Androvandi et al., 2007)
InimputabilidadeInimputabilidade
Quem pode ser inimputável?
• Aquele que por anomalia psíquica, retardo mental não 
pode responder por si judicialmente.
• São também considerados inimputáveis nos termos da lei • São também considerados inimputáveis nos termos da lei 
os menores do 18.
• Art. 104 do Estatuto da Criança e do Adolescente, (ECA –
Lei nº 8.069/1990)
• São penalmente inimputáveis os menores de dezoito 
anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.
• Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser 
considerada a idade do adolescente à data do fato.
InimputabilidadeInimputabilidade
Quem pode ser inimputável?
• Código Penal: Artigo 26.
• É isento de pena o agente que, por doença mental ou • É isento de pena o agente que, por doença mental ou 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, 
ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz 
de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento.
SemiSemi--ImputabilidadeImputabilidade
Semi-Imputabilidade:
• São aqueles que, sem ter o discernimento ou autocontrole 
abolidos, têm-nos reduzidos ou prejudicados por doença 
ou transtorno mental.
• Quer dizer que o agente era, à época do delito, • Quer dizer que o agente era, à época do delito, 
parcialmente capaz de entender o caráter criminoso do 
fato e/ou parcialmente capaz de determinar-se de acordo 
com esse entendimento.
(Androvandi et al, 2007)
SemiSemi--ImputabilidadeImputabilidade
Quem pode ser semi-imputável:
• Código Penal: Artigo 26. Parágrafo único 
• A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o • A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o 
agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou 
por desenvolvimento mental incompleto ou retardado 
não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito 
do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.
PericulosidadePericulosidade
Doente mental é inimputável e o que fazer?
• Art. 76. A aplicação da medida de segurança pressupõe:
• I — a prática do fato previsto como crime;• I — a prática do fato previsto como crime;
• II — a periculosidade do agente.
(Peres & Filho, 2002)
PericulosidadePericulosidade
• Art. 77. Quando a periculosidade não é presumida por lei, 
deve ser reconhecido perigoso o indivíduo, se a sua 
personalidade e antecedentes, bem como os motivos e 
circunstâncias do crime autorizam a suposição que venha 
ou torne a delinquir.ou torne a delinquir.
• Art. 78. Presumem-se perigosos:
• I — aqueles que, nos termos do art. 22, são isentos de 
pena;
• II — os referidos no parágrafo único do artigo 22.
(Peres & Filho, 2002)
PericulosidadePericulosidade
• Art. 91. O agente isento de pena, nos termos do artigo 22, 
é internado em manicômio judiciário.
• § 1. A duração da internação é, no mínimo:
• I — de seis anos, se a lei comina ao crime pena de 
reclusão não inferior, no mínimo, a 12 anos;reclusão não inferior, no mínimo, a 12 anos;
• II — de três anos, se a lei comina ao crime pena de 
reclusão não inferior, no mínimo, a oito anos;
• III — de dois anos, se a pena privativa de liberdade, 
cominada ao crime, é, no mínimo, de um ano;
• IV — de um ano nos outros casos.
(Peres & Filho, 2002)
PericulosidadePericulosidade
• § 2. Na hipótese do nº IV, o juiz pode submeter o 
indivíduo apenas a liberdade vigiada.
• § 4. Cessa a internação por despacho do juiz, após perícia 
médica, ouvidos o Ministério Público e o diretor do 
estabelecimento.estabelecimento.
• § 5. Durante um ano depois de cessada a internação, o 
indivíduo fica submetido a liberdade vigiada, devendo ser 
de novo internado se seu procedimento revela que 
persiste a periculosidade. Em caso contrário, encontra-se 
extinta a medida de segurança.
(Peres & Filho, 2002)
Parte IIIParte III
Transtornos MentaisTranstornos MentaisTranstornos MentaisTranstornos Mentais
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
OrgânicosOrgânicosOrgânicosOrgânicos
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
OrgânicosOrgânicos
• Transtornos mentais que possuem uma etiologia 
demonstrável de doença ou lesão cerebral.
• Transtornos decorrentes do uso de substâncias 
psicoativas.psicoativas.
• Transtornos mentais orgânicos: são constituídos pelas 
demências, transtornos relacionados a algum tipo de 
lesão ou disfunção cerebral, delirium e síndrome 
amnéstica (ambos não induzidos pelo álcool ou por 
substâncias psicoativas).
(Reis et al., 2013)
Transtornos Transtornos Mentais Mentais 
OrgânicosOrgânicos
• Estudos epidemiológicos não confirmam que pacientes 
com lesão cerebral importante cometem mais crimes do 
que a população geral.
• Comportamento violento varia de 18% em pacientes • Comportamento violento varia de 18% em pacientes 
demenciados a 60% com lesões frontais.
• 52% dos pacientes com transtornos mentais orgânicos de 
hospitais forenses da Alemanha Ocidental cometeram 
seu primeiro delito antes do diagnóstico de psicose 
orgânica.
(Valença & Moraes, 2006)
Transtornos Transtornos Mentais Mentais 
OrgânicosOrgânicos
• Lesão cerebral adquirida na vida adulta pode aumentar 
o risco de comportamento violento e homicida.
• De 533 pacientes do sistema de saúde mental forense da 
Alemanha (num período de 10 anos): 33% apresentaram Alemanha (num período de 10 anos): 33% apresentaram 
diagnóstico que refletia dano cerebral orgânico:
o 12,7% retardo mental
o 8% lesão cerebral adquirida na vida adulta
o 7,5% atrofia cerebral
o 5,4% epilepsia
(Valença & Moraes, 2006)
Transtornos Transtornos Mentais Mentais 
OrgânicosOrgânicos
• Na Dinamarca, um estudo investigou 565 pacientes 
(masculino) com diagnóstico de transtorno mental 
orgânico. Resultado mostrou que aqueles que iniciaram 
atividade criminal antes dos 18 anos de idade foram 
mais recidivantes e estavam mais associados ao mais recidivantes e estavam mais associados ao 
transtorno de personalidade antissocial.
• Nos EUA, 50 pacientes (masculino), o diagnóstico de 
transtorno mental orgânico foi em 16% do casos (todos
cometeram crimes violentos).
(Valença & Moraes, 2006)
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
Relacionados a Substâncias Relacionados a Substâncias 
PsicoativasPsicoativasPsicoativasPsicoativas
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas
• Compreende numerosos transtornos que diferem entre 
si seja:
o pela gravidade variável 
o pelo sintomatologia diversao pelo sintomatologia diversa
o mas que têm em comum o fato de serem todos 
atribuídos ao uso de uma ou de várias substâncias 
psicoativas, prescritas ou não por um médico
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas
• Consequências do uso indevido de substâncias 
psicoativas:
o Durante a intoxicação:
oMaior risco de acidentes pessoais, tanto no 
lazer como no trabalho, que variam de 
pequenos, ate a morte
oCriminalidade
oViolência familiar
oSuicídios 
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas
• Consequências do uso indevido de substâncias 
psicoativas:
o Cronicamente: 
oDesnutrição 
oPredisposição a infecções; 
oPiora da qualidade do sono e da alimentação, 
dos cuidados pessoais e da higiene; 
oCausa direta e indireta de diversas doenças 
clínicas e psiquiátrica; 
oAbandono e perda de emprego; 
oAbandono familiar.
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas
• Consequências do uso indevido de substâncias 
psicoativas:
o Durante a abstinência: 
oComplicações físicas e psíquicas; 
oCriminalidade e suicídio
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas
• Classificação das drogas:
Estimulantes
• Anfetaminas
• Cocaína
Depressoras
• Álcool
• Sedativos
Perturbadoras
• Maconha
• LSD• Cocaína
• Cafeína
• Nicotina
• Sedativos
• Benzodiazepínicos
• Opioides
• Solventes ou 
inalantes
• LSD
• Ecstasy
• Anticolinérgicos 
naturais e 
sintéticos
(Chalout, 1971)
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas
• Álcool:
o Curitiba: 130 processos de homicídio (1990-1995) –
53,6% das vítimas e 58,9% dos autores dos crimes 
estavam sob o efeito de bebidas alcoólicas na 
ocorrência criminal. (Galduróz & Caetano, 2004)ocorrência criminal. (Galduróz & Caetano, 2004)
o Uso nocivo e crônico do álcool aumenta 
significativamente a violência e criminalidade. 
(Almeida, Pasa e Scheffer, 2009)
Transtornos Mentais Transtornos Mentais 
Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas
• Drogas:
o Pesquisas indicam que o uso de drogas precede o ato 
infracional (Martins & Pillon, 2010) e aumentam o risco 
da criminalidade (Valença & Moraes, 2006).da criminalidade (Valença & Moraes, 2006).
Transtornos Transtornos Psicóticos e Psicóticos e 
EsquizofrênicosEsquizofrênicosEsquizofrênicosEsquizofrênicos
Transtornos Transtornos Psicóticos e Psicóticos e 
EsquizofrênicosEsquizofrênicos
Esquizofrenia
Etimologia: Esquizo
Phrenia
Divisão
MentePhrenia Mente
(Silva, 2006)
Transtornos psicóticos, como esquizofrenia, são um grupo 
de doenças graves que afetam a mente. Essas doenças 
alteram a habilidade da pessoa em pensar claramente, 
fazer bom julgamento, responder emocionalmente, 
comunicar efetivamente, entender a realidade e se 
comportar adequadamente.
Transtornos Transtornos Psicóticos e Psicóticos e 
EsquizofrênicosEsquizofrênicos
Sintomas:
• Alucinações e delírios
• Fala desorganizada e incoerente
• Pensamento confuso
• Comportamento estranho e possivelmente perigoso• Comportamento estranho e possivelmente perigoso
• Movimentos lentificados ou atípicos
• Perda de interesse na higiene pessoal
• Perda do interesse em atividades
• Problemas escolares ou no trabalho e nos 
relacionamentos
• Maneira fria e distante com a incapacidade de expressar 
emoção
• Variação do humor ou outros sintomas do humor, como 
depressão ou mania
Transtornos Transtornos Psicóticos e Psicóticos e 
EsquizofrênicosEsquizofrênicos
Inglaterra:
• Maior prevalência de esquizofrenia entre presos por crimes 
violentos do que na população geral.
• Possível associação entre esquizofrenia e condenação por 
homicídio.
• Prisioneiros apresentaram uma prevalência 10 vezes maior de • Prisioneiros apresentaram uma prevalência 10 vezes maior de 
psicose no ano anterior do que a comunidade. 1 entre 4 
prisioneiros atribuíram os sintomas psicóticos à intoxicação 
ou abstinência de drogas.
Austrália:
• Taxa elevada de condenados que tiveram tratamento anterior 
ao crime para esquizofrenia.
(Teixeira et al., 2007)
Transtornos de Ansiedade, Transtornos de Ansiedade, 
Dissociativos e Dissociativos e 
SomatoformesSomatoformesSomatoformesSomatoformes
Transtornos Transtornos AnsiedadeAnsiedade
Transtornos ligados ao medo
• Transtornos Fóbico-Ansiosos
• Agorafobia/Fobia Social/Fobia Específica
• Transtorno do Pânico
• Transtorno de Ansiedade Generalizada
(OMS, 1997)
• Transtorno de Ansiedade Generalizada
• Transtorno Obsessivo-Compulsivo
• Reação Aguda ao Estresse
• Estado de Estresse Pós-Traumático
• Transtorno de Adaptação
Transtornos Transtornos AnsiedadeAnsiedade
Transtornos Ansiosos e Criminalidade
(Disposti, 2011)
• Devido ao grau de ansiedade e à dificuldade de controle 
desses tipos de condições psicopatológicas, sujeitos com 
quadros clínicos semelhantes podem infringir leis.
(Disposti, 2011)
• Ex: Estresse Pós-Traumático
• Trauma: Tentativa de Assalto à Mão Armada
• Situação: Avista (de repente) um mendigo no portão 
da garagem de madrugada, os sintomas emergem 
fortemente, e apresenta uma resposta automática de 
atirar o carro contra o mendigo (sem evidências de 
que haveria uma nova tentativa de assalto).
Transtornos Transtornos DissociativosDissociativos
Transtornos ligados à perda de função psicológica
• Amnésia Dissociativa
• Fuga Dissociativa
• Estupor Dissociativo
• Transtorno de Transe e Possessão• Transtorno de Transe e Possessão
• Transtornos Dissociativos Motores
• Convulsões Dissociativas
• Anestesia e perda Sensorial Dissociativas
• Transtorno Dissociativo Misto [de Conversão]
(OMS, 1997)
Transtornos Transtornos DissociativosDissociativos
Transtornos Dissociativos e Criminalidade
• A característica central dos transtornos dissociativos é o 
distúrbio das funções normalmente integradas de 
consciência, memória, identidade ou percepção do 
ambiente. Tais distúrbios podem ser súbitos ou graduais, 
(Negro Júnior, Palladino-Negro, Louza, 1999)
ambiente. Tais distúrbios podem ser súbitos ou graduais, 
transitórios ou crônicos.
• Ex.: Dissociação de identidade
• Formação de identidade má (cindida de uma 
identidade boa).
Transtornos Transtornos 
SomatoformesSomatoformes
Transtornos ligados a queixas físicas sem evidências médicas
• Transtorno de Somatização
• Transtorno Somatoforme Indiferenciado
• Transtorno Hipocondríaco
• Transtorno Neurovegetativo Somatoforme• Transtorno Neurovegetativo Somatoforme
• Transtorno Doloroso Somatoforme Persistente
(OMS, 1997)
Transtornos Transtornos 
SomatoformesSomatoformes
Somatoforme
Etimologia: Sôma
(Grego)
Formis
Corpo físico, cadáver
Que toma a forma de, aparência deFormis
(Latim)
Que toma a forma de, aparência de
Significado literal: aquilo que toma a forma corpórea
(Tófoli & Andrade, 2007)
Transtornos de Transtornos de 
PersonalidadePersonalidadePersonalidadePersonalidade
Transtornos de Transtornos de 
PersonalidadePersonalidade
Transtornos ligados ao modo de ser
• Personalidade Paranóica
• Personalidade Esquizóide
• Personalidade Dissocial (Antissocial)
• Personalidade com instabilidade emocional (Borderline)• Personalidade com instabilidade emocional (Borderline)
• Personalidade Histriônica
• Personalidade Anancástica (Obsessivo-Compulsiva)
• Personalidade Ansiosa (Esquiva)
• Personalidade Dependente
• DSM-IV
• Personalidade Narcisista
• Personalidade Esquizotípica
(OMS, 1997)
(APA, 2002)
Transtornos de Transtornos de 
PersonalidadePersonalidade
Transtornos ligados ao modo de ser
• Trata-se de distúrbios graves da constituição 
caracterológica e das tendências comportamentais do 
indivíduo, não diretamente imputáveis a uma doença, 
lesão ou outra afecção cerebral ou a um outro transtorno lesão ou outra afecção cerebral ou a um outro transtorno 
psiquiátrico. Estes distúrbios compreendem 
habitualmente vários elementos da personalidade, 
acompanham-se em geral de angústia pessoal e 
desorganização social; aparecem habitualmente durante 
a infância ou a adolescência e persistem de modo 
duradouro na idade adulta.
(OMS, 1997)
Psicopatologias CriminosasPsicopatologias CriminosasPsicopatologias CriminosasPsicopatologias Criminosas
Sérgio Eduardo Silva de Oliveira
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatiaPsicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
• Personalidade Dissocial (Antissocial)
o Caracterizado por um desprezo das obrigações 
sociais, falta de empatia para com os outros. Há 
um desvio considerável entre o comportamento 
e as normas sociais estabelecidas. O 
(OMS, 1997)
e as normas sociais estabelecidas. O 
comportamento não é facilmente modificado 
pelas experiências adversas, inclusive pelas 
punições. Existe uma baixa tolerância à 
frustração e um baixo limiar de descarga da 
agressividade, inclusive da violência. Existe uma 
tendência a culpar os outros ou a fornecer 
racionalizações plausíveis para explicar um 
comportamento que leva o sujeito a entrar em 
conflito com a sociedade.
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o A característica essencial do Transtorno da 
Personalidade Antissocial é um padrão invasivo de 
desrespeito e violação dos direitos dos outros, que 
inicia na infância ou começo da adolescência e 
continua na idade adulta.continua na idade adulta.
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o Este padrão também é conhecido como 
psicopatia, sociopatia ou transtorno da 
personalidade dissocial. Uma vez que o engodo e 
a manipulação são aspectos centrais do Transtorno 
da Personalidade Antissocial, pode ser de especial da Personalidade Antissocial, pode ser de especial 
utilidade integrar as informações adquiridas pela 
avaliação clínica sistemática com informações 
coletadas a partir de fontes colaterais. Para 
receber este diagnóstico, o indivíduo deve ter pelo 
menos 18 anos (Critério B) e ter tido uma história de 
alguns sintomas de Transtorno da Conduta antes 
dos 15 anos (Critério C).
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o O Transtorno da Conduta envolve um padrão de 
comportamento repetitivo e persistente, no qual 
ocorre violação dos direitos básicos dos outros ou 
de normas ou regras sociais importantes e 
adequadas à idade. Os comportamentos adequadas à idade. Os comportamentos 
específicos característicos do Transtorno da 
Conduta ajustam-se a uma dentre quatro 
categorias: agressão a pessoas e animais, 
destruição de propriedade, defraudação ou furto, 
ou séria violação de regras.
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o O padrão de comportamento antissocial persiste 
pela idade adulta. Os indivíduos com Transtorno da 
Personalidade Antissocial não se conformam às 
normas pertinentes a um comportamento dentro 
de parâmetros legais (Critério A1). Eles podem de parâmetros legais (Critério A1). Eles podem 
realizar repetidos atos que constituem motivo de 
detenção (quer sejam presos ou não), tais como 
destruir propriedade alheia, importunar os outros, 
roubar ou dedicar-se à contravenção.
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o As pessoas com este transtorno desrespeitam os 
desejos, direitos ou sentimentos alheios. 
Frequentemente enganam ou manipulam os 
outros, a fim de obter vantagens pessoais ou prazer 
(por ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) (por ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) 
(Critério A2). Podem mentir repetidamente, usar 
nomes falsos, ludibriar ou fingir. Um padrão de 
impulsividade pode ser manifestado por um 
fracasso em planejar o futuro (Critério A3).
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o As decisões são tomadas ao sabor do momento, 
de maneira impensada e sem considerar as 
consequências para si mesmo ou para outros, o 
que pode levar a mudanças súbitas de empregos, 
de residência ou de relacionamentos. Os indivíduos de residência ou de relacionamentos. Os indivíduos 
com Transtorno da Personalidade Antissocial
tendem a ser irritáveis ou agressivos e podem 
repetidamente entrar em lutas corporais ou 
cometer atos de agressão física (inclusive 
espancamento do cônjuge ou dos filhos) (Critério 
A4).
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o Os atos agressivos cometidos em defesa própria ou 
de outra pessoa não são considerados evidências 
para este quesito. Esses indivíduos também exibem 
um desrespeito imprudente pela segurança própria 
ou alheia (Critério A5), o que pode ser evidenciado ou alheia (Critério A5), o que pode ser evidenciado 
pelo seu comportamento ao dirigir (excesso de 
velocidade recorrente, dirigir intoxicado, acidentes 
múltiplos). Eles podem engajar-se em um 
comportamento sexual ou de uso de substâncias 
com alto risco de consequências danosas. Eles 
podem negligenciar ou deixar de cuidar de um 
filho, de modo a colocá-lo em perigo.
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o Os indivíduos com Transtorno da Personalidade 
Antissocial também tendem a ser consistente e 
extremamente irresponsáveis (Critério A6).
o O comportamento laboral irresponsável pode ser 
indicado por períodos significativos de indicado por períodos significativos de 
desemprego apesar de oportunidades disponíveis, 
ou pelo abandono de vários empregos sem um 
plano realista de conseguir outra colocação. Pode 
também haver um padrão de faltas repetidas ao 
trabalho, não explicadas por doença própria ou 
na família.
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o A irresponsabilidade financeira é indicada por atos 
tais como inadimplência e deixar regularmente de 
prover o sustento dos filhos ou de outros 
dependentes. Os indivíduos com Transtorno da 
Personalidade Antissocial demonstram pouco Personalidade
Antissocial demonstram pouco 
remorso pelas consequências de seus atos (Critério 
A7). Eles podem mostrar-se indiferentes ou oferecer 
uma racionalização superficial para terem ferido, 
maltratado ou roubado alguém (por ex., "a vida é 
injusta", "perdedores merecem perder" ou "isto iria 
acontecer de qualquer modo").
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o Esses indivíduos podem culpar suas vítimas por 
serem tolas, impotentes ou por terem o destino que 
merecem; podem minimizar as consequências 
danosas de suas ações, ou simplesmente 
demonstrar completa indiferença. Estes indivíduos demonstrar completa indiferença. Estes indivíduos 
em geral não procuram compensar ou emendar 
sua conduta. Eles podem acreditar que todo 
mundo está aí para "ajudar o número um" e que 
não se deve respeitar nada nem ninguém, para 
não ser dominado.
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
o O comportamento antissocial não deve ocorrer 
exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia
ou de um Episódio Maníaco (Critério D).
(APA, 2002)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
• As características da psicopatia listadas por 
Cleckley (1941/1976)
• 1) Charme superficial e boa inteligência;
• 2) Ausência de delírios e outros sinais de 
pensamento irracional;pensamento irracional;
• 3) Ausência de nervosismo e manifestações 
psiconeuróticas;
• 4) Não-confiabilidade;
• 5) Tendência à mentira e insinceridade;
• 6) Falta de remorso ou vergonha;
• 7) Comportamento anti-social inadequadamente 
motivado; (Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
• Psicopatia
• 8) Juízo empobrecido e falha em aprender com a 
experiência;
• 9) Egocentrismo patológico e incapacidade para 
amar;amar;
• 10) Pobreza generalizada em termos de reações 
afetivas;
• 11) Perda específica de insight;
• 12) Falta de reciprocidade nas relações 
interpessoais;
• 13) Comportamento fantasioso e não-convidativo 
sob influência de álcool e às vezes sem tal 
influência; (Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
• Psicopatia
• 14) Ameaças de suicídio raramente levadas a 
cabo;
• 15) Vida sexual impessoal, trivial e pobremente 
integrada;
Sai do comportamento delinquente para 
características de personalidade.
Antissocial = Categórico Psicopata = Dimensional
integrada;
• 16) Falha em seguir um plano de vida.
(Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009)
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
• Sociopatia
o Partridge (1930): Autor que melhor delimitou o 
termo, utilizado na psiquiatria para o 
comportamento delinquente sem associação a 
transtornos mentais aparentes.transtornos mentais aparentes.
Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, 
Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia
• Psicopatas nascem com diferenças
temperamentais como impulsividade, 
hipoativação cortical e destemor que os levam a 
um comportamento de risco e uma incapacidade
de internalizar regras sociais. de internalizar regras sociais. 
• Sociopatas tem os temperamentos relativamente
normais; seus transtornos de personalidade são
mais efeitos de fatores sociológicos negativos, 
como negligência parental, pares delinquentes, 
pobreza, e inteligência extremamente baixa ou
alta.
• Personalidade Antissocial resulta em ações
extremamente violentas. (Walsh & Wu, 2008)
Psicopata Sociopata
Predisposição 
para Violência Alta Variada
Impulsividade Alta Varia
Comportamento Errático Controlado
Comportamento 
Criminal
Tendência a deixar pistas e 
agir por impulso
Tendência para participar de 
esquemas e calcular os riscos 
para minimizar a evidência 
ou exposição.
Tendência para 
Impulsividade, Tendência por premeditar crimes com controle de 
Predisposições 
Criminais
Impulsividade, 
comportamento criminal 
oportunista, excessiva 
tomada de risco, impulsivo 
ou violência oportunista.
Tendência por premeditar 
crimes com controle de 
riscos, oportunismo 
criminal, fraude, violência 
calculara ou oportunista.
Relações Sociais
Incapaz de manter relações 
normais. Valoriza relações 
que se beneficia a si próprio.
Tendência a parecer
superficialmente normal nas 
relações sociais, muitas vezes 
predadores sociais
Sofre de
Transtorno de Personalidade 
Antissocial; falta de empatia 
ou consciência, delirante.
Transtorno de Personalidade 
Antissocial.
Personalidade Personalidade BorderlineBorderlinePersonalidade Personalidade BorderlineBorderline
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
• Transtorno de Personalidade com Instabilidade 
Emocional (Borderline)
o Transtorno de personalidade caracterizado por 
tendência nítida a agir de modo imprevisível 
sem consideração pelas consequências; humor 
(OMS, 1997)
sem consideração pelas consequências; humor 
imprevisível e caprichoso; tendência a acessos 
de cólera e uma incapacidade de controlar os 
comportamentos impulsivos; tendência a adotar 
um comportamento briguento e a entrar em 
conflito com os outros, particularmente quando 
os atos impulsivos são contrariados ou 
censurados. 
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
o Dois tipos podem ser distintos
• O tipo impulsivo, caracterizado 
principalmente por uma instabilidade 
emocional e falta de controle dos impulsos;
• O tipo “borderline”, caracterizado além disto 
(OMS, 1997)
• O tipo “borderline”, caracterizado além disto 
por perturbações da autoimagem, do 
estabelecimento de projetos e das 
preferências pessoais, por uma sensação 
crônica de vacuidade, por relações 
interpessoais intensas e instáveis e por uma 
tendência a adotar um comportamento 
autodestrutivo, compreendendo tentativas 
de suicídio e gestos suicidas.
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
APA (2002)
• A característica essencial do Transtorno da 
Personalidade Borderline é um padrão invasivo de 
instabilidade dos relacionamentos interpessoais, auto-
imagem e afetos, e acentuada impulsividade que 
começa no início da idade adulta e está presente em começa no início da idade adulta e está presente em 
uma variedade de contextos.
• Os indivíduos com Transtorno da Personalidade 
Borderline fazem esforços frenéticos para evitarem um 
abandono real ou imaginado (Critério 1). A percepção 
da separação ou rejeição iminente ou a perda da 
estrutura externa podem ocasionar profundas 
alterações na autoimagem, afeto, cognição e 
comportamento.
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
• Esses indivíduos são muito sensíveis às circunstâncias 
ambientais. Eles experimentam intensos temores de 
abandono e raiva inadequada, mesmo diante de uma 
separação real de tempo limitado ou quando existem 
mudanças inevitáveis em seus planos (por ex., reação 
de súbito desespero quando o clínico anuncia o final da 
sessão; pânico ou fúria quando alguém que lhes é 
de súbito desespero quando o clínico anuncia o final da 
sessão; pânico ou fúria quando alguém que lhes é 
importante se atrasa apenas alguns minutos ou precisa 
cancelar um encontro). Eles podem acreditar que este 
"abandono" implica que eles são
"maus". Esse medo do 
abandono está relacionado a uma intolerância à 
solidão e a uma necessidade de ter outras pessoas 
consigo. Seus esforços frenéticos para evitar o 
abandono podem incluir ações impulsivas tais como 
comportamentos de automutilação ou suicidas.
(APA, 2002)
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
• Os indivíduos com Transtorno da Personalidade 
Borderline têm um padrão de relacionamentos 
instáveis e intensos (Critério 2). Eles podem idealizar 
potenciais cuidadores ou amantes já no primeiro 
ou no segundo encontro, exigir que passem muito ou no segundo encontro, exigir que passem muito 
tempo juntos e compartilhar detalhes 
extremamente íntimos na fase inicial de um 
relacionamento. Pode haver, entretanto, uma 
rápida passagem da idealização para a 
desvalorização, por achar que a outra pessoa não 
se importa o suficiente, não dá o bastante, não 
está "ali" o suficiente.
(APA, 2002)
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
• Esses indivíduos podem sentir empatia e carinho 
por outras pessoas, mas apenas com a expectativa 
de que a outra pessoa "estará lá" para também 
atender às suas próprias necessidades, quando 
exigido. Estes indivíduos estão inclinados a 
mudanças súbitas e dramáticas em suas opiniões mudanças súbitas e dramáticas em suas opiniões 
sobre os outros, que podem ser vistos 
alternadamente como suportes benévolos ou 
como cruelmente punitivos. Tais mudanças 
frequentemente refletem a desilusão com uma 
pessoa cujas qualidades de devotamento foram 
idealizadas ou cuja rejeição ou abandono são 
esperados.
(APA, 2002)
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
• Pode haver um distúrbio de identidade 
caracterizado por uma autoimagem ou sentimento 
de self acentuado e persistentemente instável 
(Critério 3). Mudanças súbitas e dramáticas são 
observadas na autoimagem, caracterizadas por 
objetivos, valores e aspirações profissionais em objetivos, valores e aspirações profissionais em 
constante mudança. O indivíduo pode exibir 
súbitas mudanças de opiniões e planos acerca da 
carreira, identidade sexual, valores e tipos de 
amigos. Esses indivíduos podem mudar subitamente 
do papel de uma pessoa suplicante e carente de 
auxílio para um vingador implacável de maus 
tratos passados.
(APA, 2002)
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
• Embora geralmente possuam uma autoimagem de 
malvados, os indivíduos com este transtorno 
podem, por vezes, ter o sentimento de não 
existirem em absoluto. Tais experiências 
habitualmente ocorrem em situações nas quais o habitualmente ocorrem em situações nas quais o 
indivíduo sente a falta de um relacionamento 
significativo, carinho e apoio. Esses indivíduos 
podem apresentar pior desempenho em situações 
de trabalho ou escolares não estruturados.
(APA, 2002)
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
• Os indivíduos com este transtorno exibem 
impulsividade em pelo menos duas áreas 
potencialmente prejudiciais para si próprios 
(Critério 4). Eles podem jogar, fazer gastos 
irresponsáveis, comer em excesso, abusar de irresponsáveis, comer em excesso, abusar de 
substâncias, engajar-se em sexo inseguro ou dirigir 
de forma imprudente. As pessoas com Transtorno 
da Personalidade Borderline apresentam, de 
maneira recorrente, comportamento, gestos ou 
ameaças suicidas ou comportamento 
automutilante (Critério 5).
(APA, 2002)
Personalidade Personalidade BorderlineBorderline
• Criminalidade:
o Abuso de drogas
Crimes sexuaiso Crimes sexuais
o Infrações de trânsito
o Crimes passionais
Personalidade CriminosaPersonalidade CriminosaPersonalidade CriminosaPersonalidade Criminosa
Personalidade CriminosaPersonalidade Criminosa
Pinatel (1963, 1981)
• Criminologia clínica: meio de se estudar os fatores 
que conduzem ao ato delinquente e a identificar 
os traços psicológicos subjacentes a este.
• Defende que não há nos criminosos em geral tipos 
psicopatológicos classificáveis dentro das 
• Defende que não há nos criminosos em geral tipos 
psicopatológicos classificáveis dentro das 
categorias psiquiátricas tradicionais, mas, no 
máximo, conjugações de traços de personalidade, 
agrupados de uma forma específica.
• Esses traços é que definem a Personalidade 
Criminosa e, esta sim, é determinadora do 
comportamento delinquente.
Personalidade CriminosaPersonalidade Criminosa
Pinatel (1963, 1981)
• Personalidade Criminosa englobaria os traços de 
agressividade, egocentrismo, labilidade e 
indiferença afetiva, sendo estes os elementos 
responsáveis pelo ato delituoso, enquanto as responsáveis pelo ato delituoso, enquanto as 
variáveis, tais como o temperamento, as aptidões 
físicas, intelectuais e profissionais, as razões 
aparentes e as necessidades seriam responsáveis 
pelas diferentes modalidades desse ato.
Personalidade CriminosaPersonalidade Criminosa
Comunidade científica atual questiona-se se existe Comunidade científica atual questiona-se se existe 
uma personalidade criminosa!
Transtorno Explosivo da Transtorno Explosivo da 
PersonalidadePersonalidadePersonalidadePersonalidade
Transtorno Explosivo da Transtorno Explosivo da 
PersonalidadePersonalidade
• APA (2002): Transtorno Explosivo Intermitente
• A característica essencial do Transtorno Explosivo 
Intermitente é a ocorrência de episódios definidos 
de fracasso em resistir a impulsos agressivos, 
acarretando sérios atos agressivos ou a destruição acarretando sérios atos agressivos ou a destruição 
de propriedades (Critério A).
• O grau de agressividade expressada durante um 
episódio é amplamente desproporcional a 
qualquer provocação ou estressor psicossocial 
desencadeante (Critério B). 
Transtorno Explosivo da Transtorno Explosivo da 
PersonalidadePersonalidade
• Um diagnóstico de Transtorno Explosivo Intermitente 
somente é feito depois de descartados outros 
transtornos mentais que poderiam explicar os 
episódios de comportamento agressivo (por ex., 
Transtorno da Personalidade Antissocial, Transtorno Transtorno da Personalidade Antissocial, Transtorno 
da Personalidade Borderline, Transtorno Psicótico, 
Episódio Maníaco, Transtorno da Conduta ou 
Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade) 
(Critério C). 
(APA, 2002)
Transtorno Explosivo da Transtorno Explosivo da 
PersonalidadePersonalidade
• Os episódios agressivos não são decorrentes de efeitos 
fisiológicos diretos de uma substância (por ex., droga de 
abuso, medicamento) ou de uma condição médica 
geral (por ex., traumatismo craniano, doença de 
Alzheimer) (Critério C).
• O indivíduo pode descrever os episódios agressivos • O indivíduo pode descrever os episódios agressivos 
como "surtos" ou "ataques" nos quais o comportamento 
explosivo é precedido por um sentimento de tensão ou 
excitação, sendo imediatamente seguido por uma 
sensação de alívio.
• Posteriormente, o indivíduo pode sentir remorso, 
arrependimento ou embaraço pelo comportamento 
agressivo.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e ParanoiasEsquizofrenias e ParanoiasEsquizofrenias e ParanoiasEsquizofrenias e Paranoias
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Esquizofrenias:
o Perturbação cuja duração mínima é de 6 meses 
e inclui no mínimo 1 mês de delírios, alucinações, 
discurso desorganizado, comportamento 
amplamente desorganizado ou catatônico. Os 
sintomas característicos envolvem uma série de sintomas característicos envolvem uma série de 
disfunções cognitivas e emocionais que 
acometem a percepção, o raciocínio lógico, a 
linguagem e a comunicação, o controle 
comportamental, o afeto,
a fluência e 
produtividade do pensamento, o impulso e a 
atenção.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Esquizofrenias:
o Sintomas Positivos
• Delírios
• Alucinações
• Fala desorganizada (ex., descarrilhamento• Fala desorganizada (ex., descarrilhamento
frequente ou incoerência)
• Comportamento totalmente desorganizado 
ou catatônico
o Sintomas Negativos
• Avolição (perda do querer)
• Alogia (perda da lógica)
• Embotamento afetivo (APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Esquizofrenias: Tipo Paranoide
Um tipo de esquizofrenia no qual os critérios a seguir 
são preenchidos:
A. Preocupação com um ou mais delírios ou 
alucinações auditivas frequentes.
B. Nenhum dos seguintes é proeminente: fala 
desorganizada, comportamento desorganizado ou 
catatônico ou afeto embotado ou inapropriado.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Esquizofrenias: Tipo Desorganizado
Um tipo de Esquizofrenia no qual os critérios a seguir 
são preenchidos:
A. Todos os seguintes são proeminentes:
(1) fala desorganizada
(2) comportamento desorganizado
(3) afeto embotado ou inapropriado
B. Não preenche critérios para o tipo Catatônico.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Esquizofrenia: Tipo Catatônico
• Um tipo de Esquizofrenia no qual o quadro clínico é 
dominado por pelo menos dois dos seguintes:
(1) imobilidade motora, conforme evidenciada por 
catalepsia (incluindo flexibilidade cérea) ou estupor;
(2) agitação extrema (atividade motora excessiva 
aparentemente sem propósito e não influenciada por aparentemente sem propósito e não influenciada por 
estímulos externos);
(3) negativismo extremo (resistência aparentemente 
imotivada a todas as instruções ou manutenção de 
uma postura rígida contra tentativas de ser movido), 
ou mutismo;
(4) peculiaridades de movimento voluntário conforme 
evidenciadas por posturas inadequadas (assumir 
voluntariamente posturas inapropriadas ou bizarras) 
movimentos estereotipados, maneirismos 
predominantes ou esgares proeminentes;
(5) ecolalia ou ecopraxia. (APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Esquizofrenia: Tipo Indiferenciado
• Um tipo de esquizofrenia no qual sintomas que 
satisfazem o critério A estão presentes, mas os 
critérios não são satisfeitos para os tipos 
Paranóide, Catatônico Desorganizado.Paranóide, Catatônico Desorganizado.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Esquizofrenia: Tipo Residual
• Um tipo de Esquizofrenia no qual os critérios a 
seguir são satisfeitos:
• A. Critério A para Esquizofrenia (ou seja, sintomas 
da fase ativa) não são mais satisfeitos.da fase ativa) não são mais satisfeitos.
• B. Há evidências contínuas do distúrbio conforme 
indicado pela presença de sintomas negativos ou 
de dois ou mais sintomas incluídos no critério A 
para Esquizofrenia, presente em uma forma 
atenuada (ex., crenças estranhas experiências 
perceptivas incomuns).
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias:
o Atualmente conhecida como Transtorno
Delirante.
o A característica essencial do Transtorno Delirante 
é a presença de um ou mais delírios não-bizarros é a presença de um ou mais delírios não-bizarros 
que persistem por pelo menos 1 mês (Critério A). 
o Um diagnóstico de Transtorno Delirante não é 
dado se o indivíduo já apresentou um quadro 
sintomático que satisfazia o Critério A para 
Esquizofrenia (Critério B). Alucinações auditivas 
ou visuais, se presentes, não são proeminentes.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias:
o Alucinações táteis ou olfativas podem estar 
presentes (e ser proeminentes), se relacionadas 
ao tema do delírio (por ex., sensação de estar 
infestado com insetos, associada com delírios de 
infestação, ou a percepção de emitir odor infestação, ou a percepção de emitir odor 
fétido por um orifício corporal, associada com 
delírios de referência). Exceto pelo impacto 
direto dos delírios, o funcionamento psicossocial 
não está acentuadamente prejudicado, e o 
comportamento não é obviamente estranho ou 
bizarro (Critério C).
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias:
o Se episódios de humor ocorrem 
concomitantemente com os delírios, sua 
duração total é relativamente breve, 
comparada com a duração total dos períodos comparada com a duração total dos períodos 
delirantes (Critério D). 
o Os delírios não se devem aos efeitos fisiológicos 
diretos de uma substância (por ex., cocaína) ou 
uma condição médica geral (por ex., doença 
de Alzheimer, lúpus eritematoso sistêmico) 
(Critério E).
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias:
o Embora seja especialmente importante determinar 
se os delírios são bizarros para a distinção entre 
Transtorno Delirante e Esquizofrenia, este caráter 
bizarro pode ser difícil de julgar, especialmente entre 
diferentes culturas. Os delírios são considerados diferentes culturas. Os delírios são considerados 
bizarros quando claramente implausíveis, 
incompreensíveis e não extraídos de experiências 
comuns da vida (por ex., a crença de um indivíduo 
de que um estranho retirou seus órgãos internos e os 
substituiu pelos de outra pessoa sem deixar quaisquer 
cicatrizes ou ferimentos).
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias:
o Em comparação, os delírios não-bizarros 
envolvem situações que poderiam 
concebivelmente ocorrer (por ex., ser seguido, 
envenenado, infectado, amado à distância ou 
traído pelo cônjuge ou parceiro romântico).traído pelo cônjuge ou parceiro romântico).
o O funcionamento psicossocial é variável. Alguns 
indivíduos podem parecer relativamente 
intactos em seus papéis interpessoais e 
ocupacionais. Em outros, o prejuízo pode ser 
substancial e incluir baixo ou nenhum 
funcionamento ocupacional e isolamento social.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias:
o Quando um fraco funcionamento psicossocial 
está presente no Transtorno Delirante, ele 
decorre diretamente das próprias crenças 
delirantes. Por exemplo, um indivíduo 
convencido de que será assassinado por convencido de que será assassinado por 
"criminosos da Máfia" pode abandonar seu 
emprego e se recusar a sair de casa, exceto 
tarde da noite e apenas usando roupas 
diferentes de seus trajes habituais. Todo este 
comportamento é uma tentativa compreensível 
de evitar ser identificado e morto por seus 
supostos assassinos.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias:
o Em comparação, o fraco funcionamento na 
Esquizofrenia pode ser devido a sintomas tanto 
positivos quanto negativos (particularmente 
avolição). Similarmente, uma característica 
comum em indivíduos com Transtorno Delirante comum em indivíduos com Transtorno Delirante 
é a aparente normalidade de seu 
comportamento e aparência quando suas 
ideias delirantes não estão sendo questionadas 
ou postas em prática. Em geral, o 
funcionamentos social e conjugal estão mais 
propensos a sofrer prejuízos do que os 
funcionamentos intelectual e ocupacional.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias – Tipos:
o Tipo Erotomaníaco: diz respeito a ser amado por 
outra pessoa que geralmente detém uma 
posição
social superior (por ex., uma pessoa 
famosa ou um superior no trabalho), mas pode famosa ou um superior no trabalho), mas pode 
ser um completo estranho. Algumas das pessoas 
com o Tipo Erotomaníaco, particularmente os 
homens, entram em conflito com a lei em seus 
esforços no sentido de alcançar o objeto de seu 
delírio ou em tentativas desencaminhadas de 
"salvá-lo" de algum perigo imaginário.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias – Tipos:
o Tipo Grandioso: convicção de ter algum grande 
talento (irreconhecido) ou conhecimento ou de 
ser o autor de alguma descoberta importante. 
Com menor freqüência, o indivíduo pode ter o Com menor freqüência, o indivíduo pode ter o 
delírio de possuir um relacionamento especial 
com uma pessoa importante (por ex., de servir 
de consultor para o Presidente) ou de ser uma 
pessoa importante (sendo que neste caso a 
pessoa real pode ser considerada uma 
impostora).
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias – Tipos:
o Tipo Ciumento: diz respeito a estar sendo traído 
pelo cônjuge ou parceiro romântico. Esta 
crença é injustificada e está baseada em 
inferências incorretas apoiadas por pequenas inferências incorretas apoiadas por pequenas 
"evidências" (por ex., roupas em desalinho ou 
manchas nos lençóis), que são colecionadas e 
usadas para justificar o delírio.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias – Tipos:
o Tipo Persecutório: envolve a crença de estar 
sendo vítima de conspiração, traição, 
espionagem, perseguição, envenenamento ou 
intoxicação com drogas, estar sendo alvo de intoxicação com drogas, estar sendo alvo de 
comentários maliciosos, de assédio ou obstruído 
em sua busca de objetivos de longo prazo. 
Pequenos deslizes podem ser exagerados e se 
tornar o foco de um sistema delirante.
(APA, 2002)
Esquizofrenias e Esquizofrenias e 
ParanoiasParanoias
• Paranoias – Tipos:
o Tipo Somático: envolve funções ou sensações 
corporais. Os mais comuns envolvem a 
convicção de estar emitindo odor fétido através 
da pele, boca, reto ou vagina, de estar da pele, boca, reto ou vagina, de estar 
infestado com insetos sobre ou sob a pele, de 
abrigar um parasito interno; de que certas partes 
do corpo são (contrariamente a todas as 
evidências) malformadas ou feias, ou de que 
certas partes do corpo (por ex., o intestino 
grosso) não estão funcionando.
(APA, 2002)
Serial Serial KillersKillersSerial Serial KillersKillers
Serial Serial KillersKillers
• Serial killers são indivíduos que cometem uma série 
de homicídios durante algum período de tempo, 
com pelo menos alguns dias de intervalo entre eles. 
O espaço de tempo entre um crime e outro os 
diferencia dos assassinos de massa, indivíduos que diferencia dos assassinos de massa, indivíduos que 
matam várias pessoas em questão de horas. 
(Casoy, 2004)
Serial Serial KillersKillers
O que diferencia de um assassino é a quantidade?
Obviamente não!
• O motivo do crime, ou mais exatamente, a falta 
dele, é extremamente importante para a definição dele, é extremamente importante para a definição 
de um assassino como serial. 
• As vítimas parecem ser escolhidas ao acaso e 
mortas sem nenhuma razão aparente. 
• Raramente, o serial killer conhece sua vítima. Ela 
representa, na maioria dos casos, um símbolo. Na 
verdade, ele não procura uma gratificação no 
crime, apenas exercita seu poder e controle sobre 
outra pessoa, no caso, a vítima. (Casoy, 2004)
Serial Serial KillersKillers
• Os serial killers são divididos em quatro tipos: 
o a. VISIONÁRIO: é um indivíduo completamente 
insano, psicótico. Ouve vozes dentro de sua 
cabeça e as obedece. Pode também sofrer 
alucinações ou ter visões. alucinações ou ter visões. 
o b. MISSIONÁRIO: socialmente não demonstra ser 
um psicótico, mas internamente tem a 
necessidade de ´livrar o mundo do que julga 
imoral ou indigno. Este tipo escolhe um certo 
grupo para matar, como prostitutas, 
homossexuais, etc. 
(Casoy, 2004)
Serial Serial KillersKillers
• Os serial killers são divididos em quatro tipos: 
o c. EMOTIVOS: matam por pura diversão. Dos 
quatro tipos estabelecidos, é o que realmente 
tem prazer de matar e utiliza requintes sádicos e 
cruéis. cruéis. 
o d. LIBERTINOS: são os assassinos sexuais. Matam 
por “tesão”. Seu prazer será diretamente 
proporcional ao sofrimento da vítima sob tortura 
e a ação de torturar, mutilar e matar lhe traz 
prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte 
deste grupo. 
(Casoy, 2004)
Serial Serial KillersKillers
• Seis fases do ciclo do serial killer:
o 1. FASE ÁUREA: onde o assassino começa a perder a 
compreensão da realidade; 
o 2. FASE DA PESCA: quando o assassino procura a sua 
vítima ideal; 
3. FASE GALANTEADORA: quando o assassino seduz ou o 3. FASE GALANTEADORA: quando o assassino seduz ou 
engana sua vítima; 
o 4. FASE DA CAPTURA: quando a vítima cai na armadilha; 
o 5. FASE DO ASSASSINATO OU TOTEM: auge da emoção 
para o assassino; 
o 6. FASE DA DEPRESSÃO: que ocorre depois do assassinato. 
• Quando o assassino entra em depressão, engatilha 
novamente o início do processo, voltando para a 
Fase Áurea. (Casoy, 2004)
Assassinos em Massa e Assassinos em Massa e 
TerroristasTerroristasTerroristasTerroristas
Assassinos em Massa e Assassinos em Massa e 
TerroristasTerroristas
• Assassino de Massa é a denominação empregada 
para qualificar aquele que mata quatro ou mais 
vítimas num mesmo local, envolvidas em um único 
episódio criminoso. É, portanto, um 
comportamento bastante distinto de um serial killer, 
em geral, ataca os membros de sua pessoas que em geral, ataca os membros de sua pessoas que 
estão absolutamente desvinculadas de seus 
problemas. Utiliza uma arma de fogo ou um 
punhal. Nos EUA é grande o número destes 
criminosos: pessoas que, despedidas de emprego, 
vingam-se dos ex-colegas; chefes de família que 
executam toda a família e, depois, ou se deixam 
abater pela Polícia ou se matam. 
(Alvarez, 2005)
Assassinos em Massa e Assassinos em Massa e 
TerroristasTerroristas
• Terrorismo pode ser entendido como o emprego 
do terror contra um determinado público, cuja 
meta é induzir (e não compelir nem dissuadir) num 
outro público (que pode, mas não precisa, 
coincidir com o primeiro) um determinado coincidir com o primeiro) um determinado 
comportamento cujo resultado esperado é alterar 
a relação de forças em favor do ator que emprega 
o terrorismo, permitindo-lhe no futuro alcançar seu 
objetivo político – qualquer que este seja. 
(Spadano, 2004)
Crimes SexuaisCrimes SexuaisCrimes SexuaisCrimes Sexuais
Crimes SexuaisCrimes Sexuais
• Crimes Contra a Dignidade Sexual
o Crimes contra a liberdade sexual
• Estupro
oArt. 213. Constranger alguém, mediante 
violência ou grave ameaça, a ter violência ou grave ameaça, a ter 
conjunção carnal ou a praticar ou permitir 
que com ele se pratique outro ato 
libidinoso
Crimes SexuaisCrimes Sexuais
• Crimes Contra a Dignidade Sexual
o Crimes contra a liberdade sexual
• Violação sexual mediante fraude
oArt. 215. Ter conjunção carnal ou praticar 
outro ato libidinoso com alguém, mediante outro ato libidinoso com alguém, mediante 
fraude ou outro meio que impeça ou 
dificulte a livre manifestação de vontade 
da vítima.
Crimes SexuaisCrimes Sexuais
• Crimes Contra a Dignidade Sexual
o Crimes contra a liberdade sexual
• Assédio sexual
oArt. 216-A. Constranger alguém com o 
intuito de obter

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando