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Psicopatologia_Forense.pdf Psicopatologia Psicopatologia Psicopatologia Psicopatologia ForenseForense Sérgio Eduardo Silva de Oliveira Psicólogo (CRP 07/21.482) Especialista em Avaliação Psicológica (UFRGS) Mestre em Psicologia (UFRGS) Doutorando em Psicologia (UFRGS) Sérgio Eduardo Silva de OliveiraSérgio Eduardo Silva de Oliveira • Psicólogo (UNILAVRAS) – CRP 07/21.482 • Especialista em Psicologia Clínica / Ênfase em Avaliação Psicológica (UFRGS) • Mestre em Psicologia (UFRGS) • Doutorando em Psicologia (UFRGS) • Membro do Grupo de Estudo, Aplicação e Pesquisa em • Membro do Grupo de Estudo, Aplicação e Pesquisa em Avaliação Psicológica (UFRGS) • Psicólogo e Supervisor Clínico no Centro de Avaliação Psicológica (CAP-UFRGS) • Membro associado do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP) • Professor convidado para disciplinas em cursos de especialização na área de avaliação psicológica Plano de AulaPlano de Aula • Parte I: Conceitos em Psicologia Jurídica e Psicopatologia o Definição de Psicologia o Definição de Psicologia Jurídica e suas Subáreas o Fundamentos da Perícia Psicológica Forense Definição de Psicopatologiao Definição de Psicopatologia Plano de AulaPlano de Aula • Parte II: Psicopatologia o Reflexões sobre o normal e o patológico o O exame do estado mental (alterações das funções psicológicas) o Imputabilidade, semi-imputabilidade, inimputabilidade o Imputabilidade, semi-imputabilidade, inimputabilidade e periculosidade Plano de AulaPlano de Aula • Parte III: Transtornos Mentais o Transtornos Mentais Orgânicos o Transtornos Mentais Relacionados a Substâncias Psicoativas o Transtornos Psicóticos e Esquizofrênicoso Transtornos Psicóticos e Esquizofrênicos o Transtornos de Ansiedade, Dissociativos e Somatoformes o Transtornos de Personalidade Plano de AulaPlano de Aula • Parte IV: Psicopatologias Criminosas o Antissocial, Psicopatias e Sociopatias o Personalidade Borderline o Personalidade Criminosa Transtorno Explosivo de Personalidadeo Transtorno Explosivo de Personalidade o Esquizofrenias e Paranoias o Serial Killers o Assassinos em Massa e Terroristas o Crimes Sexuais Parte I:Parte I: Conceitos Conceitos em Psicologia em Psicologia Jurídica e PsicopatologiaJurídica e PsicopatologiaJurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia Prof. Sérgio Eduardo Silva de Oliveira Definição de PsicologiaDefinição de PsicologiaDefinição de PsicologiaDefinição de Psicologia Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia PSICOLOGIA Etimologia (grego): Psykhé AlmaPsykhé Logos Alma Estudo (Serbena & Raffaelli, 2003) Psicologia: ciência que estuda o comportamento humano, seus processos cognitivos, emocionais, relacionais e psicológicos. Definição de Psicologia Definição de Psicologia Jurídica e suas Jurídica e suas SubáreasSubáreasJurídica e suas Jurídica e suas SubáreasSubáreas Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia PSICOLOGIA JURÍDICA Aplicação do saber psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito. PSICOLOGIA FORENSE Psicologia aplicada no âmbito de um processo ou Psicologia aplicada no âmbito de um processo ou procedimento em andamento no Foro. PSICOLOGIA CRIMINAL Estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual ocorre a ação criminosa. PSICOLOGIA JUDICIÁRIA Prática psicológica realizada a mando e a serviço da justiça (perícia). (Leal, 2008) PSICOLOGIA JURÍDICA: ÁREAS DE ATUAÇÃO (Leal, 2008) Infância e Juventude: adoção, risco, abrigo, infratores. Direito da Família: separação, disputa guarda, visitas. Direito Civil: interdições, indenizações, dano psíquico. Direito Penal: perícia, insanidade mental e crime. Trabalho: acidente de trabalho, indenizações. Testemunho: estudo do testemunho, falsas memórias. Penitenciária: penas alternativas, intervenção ao recluso. Penitenciária: penas alternativas, intervenção ao recluso. Policial e das Forças Armadas: seleção e formação policial. Mediação: mediador em direito penal e família. Direitos Humanos: defesa e promoção dos direitos. Proteção a Testemunhas: atendimento psicológico. Formação/atendimento aos Juízes e Promotores: seleção. Vitimologia: avaliação e atendimento a vítimas de violência. Autópsia Psicológica: avaliação por informação de 3ºs. Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia PSICOLOGIA PENITENCIÁRIA (Huss, 2011) Não serve diretamente como ajuda aos tribunais, mas tem foco em questões a instituições correcionais (prisões e cadeias). PSICOLOGIA POLICIAL (Huss, 2011) Traçar perfil criminal, adequação para avaliações de Traçar perfil criminal, adequação para avaliações de responsabilidade, negociação de reféns. PSICOLOGIA CRIMINAL (Leal, 2008) Estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual ocorre a ação criminosa. PSICOLOGIA INVESTIGATIVA (De Leo et al., 2000) Envolve traçar perfil criminológico, estudo vitimológico, psicologia do testemunho. Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia Ambos são treinados para auxiliar os indivíduos com doença mental e dificuldades emocionais em geral PSICOLOGIA FORENSE PSIQUIATRIA FORENSE • Diagnóstico psicológico • Tratamentos não farmacológicos • Diagnóstico nosológico • Tratamentos farmacológico (Huss, 2011) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica ForensePsicológica ForensePsicológica Forense Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense PERITO Juiz ASSISTENTE TÉCNICO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA FINS JURÍDICOS Parte Sem processo Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense PERITO Etimologia (latim): Peritia Destreza, habilidadePeritia Destreza, habilidade É o exame de situações ou fatos relacionados a coisas e pessoas, praticado por especialista na matéria que lhe é submetida, com o objetivo de elucidar determinados aspectos técnicos (em geral especificados através de quesitos). (Brandimiller, 1996) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense PERITO • Meio de prova Forma de elucidar o problema• Forma de elucidar o problema • Determinado pelo juiz (requisição formal) • Não se constitui verdade soberana • Áreas: cível, criminal e trabalhista • Resultado apresentado por um laudo (Lago, 2013) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense FUNDAMENTAÇÃO LEGAL • Art. 145 CPC: • Quando a prova do fato depender de conhecimento • Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo disposto no art. 421. • §1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente (...) (Lago, 2013) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense OBSERVAÇÕES • Prazos: • Nomeação do perito pelo juiz: 5 dias para resposta.• Nomeação do perito pelo juiz: 5 dias para resposta. • Se aceitar: carta de aceite, com honorário e data da primeira entrevista – cerca de 30 dias após o aceite. • Se não aceitar: carta de escusa com justificativa. • Nomeação do perito: 5 dias para indicação de assistentes técnicos e apresentação de quesitos. • Laudo: Prazo estipulado pelo juiz (cerca de 30 dias). • Parecer deve ser entregue até 10 dias após a entrega do laudo. (Lago, 2013) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense OBSERVAÇÕES • Vedada a participação: • Parte na ação • Depoimento como testemunha • Advogado ou parte for seu cônjuge ou parente • Amigo íntimo de uma das partes • Interesse na causa (Lago, 2013) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense OBSERVAÇÕES • Escusa por “motivo legítimo” Perícia que verse sobre questões que podem por em risco a vida do • Perícia que verse sobre questões que podem por em risco a vida do perito ou seus familiares • Demasiado ocupado com outras perícias • Sigilo profissional (relação terapêutica) • Falta de conhecimento técnico (Lago, 2013) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense ASSISTENTE TÉCNICO O assistente técnico é psicólogo autônomo contratado pela parte, cujo conhecimento específico sobre a matéria deve parte, cujo conhecimento específico sobre a matéria deve ser empregado com a função de complementar e/ou argumentar acerca do estudo psicológico desenvolvido pelo perito no processo judicial. É, portanto, um assessor da parte, devendo estar habilitado para orientar e esclarecer sobre as questões psicológicas que dizem respeito ao conflito. (Amendola, 2014) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense FUNDAMENTAÇÃO LEGAL • Art. 421 CPC: §1º Incumbe às partes, dentro de cinco dias, contados da • §1º Incumbe às partes, dentro de cinco dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito: • I – indicar o assistente técnico; • II – apresentar quesitos. (Lago, 2013) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense OBSERVAÇÕES • “Fiscal” do trabalho do perito • Contratado pelas partes• Contratado pelas partes • Não é obrigatória sua indicação • Elabora os quesitos • Não pode estar presente durante os procedimentos do psicólogo perito (Resolução CFP 08/2010) • Crítica ao trabalho do perito apresentado por um parecer, que deve ser entregue até 10 dias após a entrega do laudo • Podem ser elaborados quesitos complementares (Lago, 2013) Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense Perito Assistente Técnico Solicitante: De confiança do juiz, sujeito a impedimento e suspeição. De confiança da parte, não- sujeito a impedimento e suspeição. (Lago, 2013) Objetivo: Auxilia o juiz em suas decisões. Auxilia a parte naquilo que acha certo. Atividade: Examina, verifica e comprova os fatos de uma determinada questão. Analisa os procedimentos e os achados do perito. Documento: Elabora um laudo. Redige um parecer crítico. Fundamentos da Perícia Fundamentos da Perícia Psicológica ForensePsicológica Forense AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA FINS JURÍDICOS Psicólogo contratado por uma das partes, sem haver nomeação de perito. Na ocasião, de haver uma solicitação nomeação de perito. Na ocasião, de haver uma solicitação de perícia psicológica, o psicólogo pode vir a se tornar um assistente técnico. Ao final de seu trabalho elabora-se um relatório/laudo psicológico, pois é resultado de seu trabalho avaliativo. (Lago, 2013) Definição de Definição de PsicopatologiaPsicopatologiaDefinição de Definição de PsicopatologiaPsicopatologia Conceitos em Psicologia Conceitos em Psicologia Jurídica e PsicopatologiaJurídica e Psicopatologia PSICOPATOLOGIA Etimologia (grego): Psykhé AlmaPsykhé Pathos Logos Alma Doença Estudo Psicopatologia: conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano. Esforça por ser sistemático, elucidativo e desmistificante. Como visa ser científico, não inclui critérios de valor, nem aceita dogmas ou verdades a priori. (Dalgalarrondo, 2008) Parte II:Parte II: PsicopatologiaPsicopatologiaPsicopatologiaPsicopatologia Prof. Sérgio Eduardo Silva de Oliveira Reflexões sobre o normal e Reflexões sobre o normal e o o patológicopatológicoo o patológicopatológico Vídeo PsicopatologiaPsicopatologia O que é normal? PsicopatologiaPsicopatologia Critérios de Normalidade 1 Normal é o que não está doente (Dalgalarrondo, 2008) Falho e precário: Definição negativa, isto é, normalidade é definida não pelo que ela é, mas pelo o que ela não é. “A SAÚDE É O SILÊNCIO DOS ÓRGÃOS”. NORMAIS SÃO AQUELES LIVRES DE QUALQUER TRANTORNO MENTAL DEFINIDO. PsicopatologiaPsicopatologia Critérios de Normalidade 2 Normal é o que a cultura julga ser normal (ideal) (Dalgalarrondo, 2008) Utópica, além de sujeita a dogmas, doutrinas, moralismos e totalitarismos ESTABELECE UMA NORMALIDADE IDEAL, CONSTITUÍDA E REFERENDADA PELA CULTURA. PsicopatologiaPsicopatologia Critérios de Normalidade 3 Normal é o que o mais frequente (estatística) (Dalgalarrondo, 2008) Nem tudo que é frequênte é saudável e nem tudo o que é raro é patológico. É O QUE SE OBSERVA COM MAIS FREQUÊNCIA. PsicopatologiaPsicopatologia Critérios de Normalidade 4 Normal é o bem-estar (Dalgalarrondo, 2008) Utópico e relativo: poucas pessoas seriam normais. É O COMPLETO BEM-ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL. PsicopatologiaPsicopatologia Critérios de Normalidade 5 Normal é o que funciona bem (funcional) (Dalgalarrondo, 2008) Baixa precisão e sujeito a controvérsias. PATOLÓGICO É AQUELE QUE TRAZ SOFRIMENTO PARA SI PRÓPRIO E PARA OS OUTROS (PSIQUIATRIA). PsicopatologiaPsicopatologia Critérios de Normalidade 6 Normal é o que se desenvolve bem (como processo) (Dalgalarrondo, 2008) Sujeito a controvérsias. CONSIDERA OS ASPECTOS DINÂMICOS DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL (PSIQUIATRIA INFANTIL E GERIÁTRICA). PsicopatologiaPsicopatologia Critérios de Normalidade 7 Normal é de acordo com a percepção pessoal (subjetiva) (Dalgalarrondo, 2008) Sujeito a controvérsias e viéses da própria doença mental. MARCO DIVISÓRIO É A PERCEPÇÃO INDIVIDUAL DA PRÓPRIA NORMALIDADE. PsicopatologiaPsicopatologia Critérios de Normalidade 8 Normal é a liberdade (Dalgalarrondo, 2008) Sujeito a controvérsias. NORMALIDADE É A CAPACIDADE DE FAZER ESCOLHAS E SE RESPONSABILIZAR PELAS MESMAS. A DOENÇA É A IMPOSSIBILIDADE DE ESCOLHER. PsicopatologiaPsicopatologia Critérios de Normalidade 9 Normal é operacionalmente definido (Dalgalarrondo, 2008) Restrito para situações específicas, viável apenas se consensual. DEFINE-SE A PRIORI O QUE É NORMAL E PATOLÓGICO E PROCURA-SE TRABALHÁ- LOS OPERACIONALMENTE. CRITÉRIOS ASSUMIDAMENTE ARBITRÁRIO, COM FINALIDADES PRAGMÁTICAS. O exame do estado mental O exame do estado mental (alterações das funções (alterações das funções psicológicaspsicológicas))psicológicaspsicológicas)) PsicopatologiaPsicopatologia A tenção S ensopercepção C onsciência O rientação Exame do Estado Mental M emória P ensamento L inguagem I nteligência C conduta A fetos e humor J uízo crítico (Cordioli et al., 2014) Exame do Estado MentalExame do Estado Mental 1. Aspectos do Paciente na Entrevista Inicial Aparência: Modo de andar, Comportamento: Psicomotor: Atitude frente ao examinador: Modo de andar, postura, roupas, adornos, higiene pessoal, cabelos (alinhados ou não), atitude (amigável/hostil), humor, modulação afetiva, etc. Psicomotor: normal, acelerada ou retardada. Movimentos estereotipados, maneirismos, negativismo, ecopraxia e flexibilidade cérea. Reservado, envergonhado, reticente, aberto, hostil, bajulador, sedutor, amigável, cooperativo, irônico, defensivo, ambivalente, etc. (Cordioli et al., 2014) Exame do Estado MentalExame do Estado Mental 1. Aspectos do Paciente na Entrevista Inicial Comunicação: Características da Sentimentos despertados: Características da fala (quantidade, velocidade e qualidade). Normalmente responsivo, loquaz, taciturno, prolixo, volúvel, não espontâneo. Impressão geral transmitida pelo paciente: tristeza, pena, irritação, desejo de ajudar. São pistas para a psicopatologia subjacente. (Cordioli et al., 2014) Exame do Estado MentalExame do Estado Mental 2. Funções Mentais É o estado de lucidez ou de alerta em que a pessoa se encontra, variando da vigília até o coma. É o reconhecimento da realidade externa ou de si mesmo em determinado momento, e a capacidade de responder aos seus estímulos. Conceito Consciência seus estímulos. Obnubilação/sonolência Confusão Estupor Coma Hiperalerta Alterações (Cordioli et al., 2014) Dimensão da consciência que designa a capacidade para manter o foco em uma atividade. Designa, ainda, o esforço voluntário para selecionar certos aspectos de um fato, experiência do mundo interno (p.e. memórias), ou externo, fazendo com Conceito Atenção (p.e. memórias), ou externo, fazendo com que a atividade mental se volte para eles em detrimento dos demais. Desatenção DistraçãoAlterações (Cordioli et al., 2014) Designa a capacidade de perceber e interpretar os estímulos que se apresentam aos órgãos dos sentidos. Os estímulos podem ser: auditivos, visuais, olfativos, táteis e gustativos. Ilusões • Dismegalopsias (Macropsias/Micropsias) Alucinações • Visuais Conceito Sensopercepção • Visuais (Hipnagógicas/Hipnopômpicas) • Auditivas • Táteis • Vestibulares • Olfativas • De presença • Somáticas • Cinestesias • Pseudoalucinações • Despersonalização • Desrealização Alterações (Cordioli et al., 2014) Capacidade do indivíduo de situar-se no tempo, espaço ou situação e reconhecer sua própria pessoa. Conceito Orientação DesorientaçãoAlterações (Cordioli et al., 2014) É a capacidade de registrar, fixar ou reter, evocar e reconhecer objetos, pessoas e experiências passadas ou estímulos sensoriais. Conceito Memória Amnésia • Imediata • Anterógrada • Retrógrada • Lacunar • Remota Alterações (Cordioli et al., 2014) Capacidade de uma pessoa de assimilar conhecimentos factuais, compreender as relações entre eles e integrá-los aos conhecimentos já adquiridos anteriormente; de raciocinar logicamente e de forma abstrata manipulando conceitos, números ou palavras. Capacidade de resolver situações novas com rapidez e com êxito mediante a realização de tarefas que envolvam a apreensão de relações abstratas entre fatos, eventos, antecedentes e consequências, etc. Conceito Inteligência Deficiência mental Demência Abstração Alterações (Cordioli et al., 2014) É a experiência imediata e subjetiva das emoções sentidas pelo paciente em relação ao que o cerca, abrangendo desde sentimentos em relação a pessoas e ambientes até lembranças de fatos, situações, ou pessoas do passado, bem como expectativas sobre o futuro. Humor é a tonalidade de sentimento predominante, e mais constante, que pode influenciar a percepção de si mesmo, e do mundo ao seu redor. Afeto é a experiência da emoção subjetiva e imediata, ligada a ideias ou representações mentais e que pode ser observada pelas suas manifestações objetivas: alegre, triste, embotado, expansivo, lábil, inapropriado. Conceito Afetividade Ansiedade Medo e tensão Irritabilidade Labilidade afetiva Incontinência emocional Indiferença afetiva Afeto inapropriado ou incongruente Afeto hipomaníaco e maníaco, exaltado e expansivo Afeto deprimido Apatia, afeto achatado ou embotado Alterações (Cordioli et al., 2014) Afetividade Humor É o conjunto de funções integrativas capazes de associar conhecimentos novos e antigos, integrar estímulos externos e internos, analisar, abstrair, julgar, concluir, sintetizar e criar. Produção • Ilógica • Mágica Curso • Lento • Acelerado • Fuga de ideias • Perda de associações • Tangencialidade • Circunstancialidade • Bloqueio do pensamento Conceito Pensamento • Bloqueio do pensamento • Perseveração • Pobreza do pensamento • Associação por rimas Conteúdo • Delírio ou ideia delirante • Bizarro/Niilista/Capgras/Cotard • Ideias supervalorizadas • Paranóides/Grandeza/Desvalia • Ideias de referência • Pobreza • Obsessões Alterações (Cordioli et al., 2014) É a capacidade para perceber e avaliar adequadamente a realidade externa e separá-la dos aspectos do mundo interno ou subjetivo. Implica separar sentimentos, impulsos e fantasias próprios, de sentimentos e impulsos de outras pessoas. Refere-se, ainda, à possibilidade de autoavaliar-se adequadamente e ter uma visão realista de si mesmo, suas dificuldades e suas qualidades. Insight é uma forma mais complexa de juízo. Envolve um grau de compreensão do paciente sobre si mesmo, seu estado emocional, sua doença e as consequências desta sobre si, pessoas que o cercam e sua vida em geral. Conceito Juízo Crítico Falar coisas inapropriadas Ser inconveniente Gastar mais do que pode Não medir consequências Não se dar conta da gravidade da doença Não reconhecer limitações Alterações (Cordioli et al., 2014) São os comportamentos observáveis do indivíduo: comportamento motor, atitudes, atos, gestos, tiques, impulsos, verbalizações, etc. Inquietação, agitação ou retardo psicomotores Agressividade, sadismo, masoquismo Comportamento catatônico, bizarro ou autista Negativismo Tiques e cacoetes Comportamento histriônico Risos imotivados Uso de álcool e drogas, fissura, roubo, vandalismo, exposição ao perigo Jogo, compra/gastos, comer compulsivos ou excessivos Conceito Conduta Jogo, compra/gastos, comer compulsivos ou excessivos Mesquinhez Anorexia Tentativa de suicídio, suicídio, homicídio Aumento ou diminuição de atividades sexuais, parafilias Tricotilomania Impulsividade Compulsões Somatizações, estados dissociativos, estados de transe Diminuição das habilidades sociais, piora dos cuidados pessoais, isolamento social Aparência excêntrica Alterações (Cordioli et al., 2014) É a maneira como a pessoa se comunica, verbal ou não verbalmente, envolvendo gestos, olhar, expressão facial ou por escrito. Comunicação oral • Disartira • Gagueira • Bradilalia • Taquilalia • Ecolalia • Afasia Conceito Linguagem • Afasia • Logorréia • Mutismo • Vulgaridade • Corpolalia • Neologismo • Salada de palavras e associação por rimas Comunicação escrita • Disgrafia • Dislexia Comunicação mímica • Alterações da mímica facial Alterações (Cordioli et al., 2014) Exame do Estado MentalExame do Estado Mental 3. Funções Psicofisiológicas Sono: Insônia inicial, terminal, ou no meio da noite; hipersonia; sonambulismo; terror noturno; apnéia do sono; alterações do ciclo (Cordioli et al., 2014) sonambulismo; terror noturno; apnéia do sono; alterações do ciclo sono-vigília, diminuição da necessidade de sono. Apetite: Aumento ou diminuição, com ou sem alteração no peso (considerar variações maiores que 5% do peso usual). Sexualidade: Diminuição ou aumento do desejo ou da excitação (depressão e mania); incapacidade de atingir o orgasmo; parafilias; ejaculação precoce, retardada, vaginismo. ImputabilidadeImputabilidade SemiSemi--imputabilidadeimputabilidade InimputabilidadeInimputabilidade PericulosidadePericulosidadePericulosidadePericulosidade ImputabilidadeImputabilidade Imputar: • Significa atribuir a um sujeito como causa, uma ação, um fenômeno, como efeito. Imputabilidade:Imputabilidade: • É uma qualidade que tem em si uma ação ou um fenômeno qualquer que o torna atribuível àquela causa (Peres & Filho, 2002) A imputação, ou imputabilidade, estabelece uma relação causal entre um sujeito e uma ação, no caso, uma ação delituosa. InimputabilidadeInimputabilidade Inimputabilidade: • Quando a capacidade de imputação for nula, isto quer dizer que o agente era, à época do delito, totalmente incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento.entendimento. (Androvandi et al., 2007) InimputabilidadeInimputabilidade Quem pode ser inimputável? • Aquele que por anomalia psíquica, retardo mental não pode responder por si judicialmente. • São também considerados inimputáveis nos termos da lei • São também considerados inimputáveis nos termos da lei os menores do 18. • Art. 104 do Estatuto da Criança e do Adolescente, (ECA – Lei nº 8.069/1990) • São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei. • Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato. InimputabilidadeInimputabilidade Quem pode ser inimputável? • Código Penal: Artigo 26. • É isento de pena o agente que, por doença mental ou • É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar- se de acordo com esse entendimento. SemiSemi--ImputabilidadeImputabilidade Semi-Imputabilidade: • São aqueles que, sem ter o discernimento ou autocontrole abolidos, têm-nos reduzidos ou prejudicados por doença ou transtorno mental. • Quer dizer que o agente era, à época do delito, • Quer dizer que o agente era, à época do delito, parcialmente capaz de entender o caráter criminoso do fato e/ou parcialmente capaz de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Androvandi et al, 2007) SemiSemi--ImputabilidadeImputabilidade Quem pode ser semi-imputável: • Código Penal: Artigo 26. Parágrafo único • A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o • A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. PericulosidadePericulosidade Doente mental é inimputável e o que fazer? • Art. 76. A aplicação da medida de segurança pressupõe: • I — a prática do fato previsto como crime;• I — a prática do fato previsto como crime; • II — a periculosidade do agente. (Peres & Filho, 2002) PericulosidadePericulosidade • Art. 77. Quando a periculosidade não é presumida por lei, deve ser reconhecido perigoso o indivíduo, se a sua personalidade e antecedentes, bem como os motivos e circunstâncias do crime autorizam a suposição que venha ou torne a delinquir.ou torne a delinquir. • Art. 78. Presumem-se perigosos: • I — aqueles que, nos termos do art. 22, são isentos de pena; • II — os referidos no parágrafo único do artigo 22. (Peres & Filho, 2002) PericulosidadePericulosidade • Art. 91. O agente isento de pena, nos termos do artigo 22, é internado em manicômio judiciário. • § 1. A duração da internação é, no mínimo: • I — de seis anos, se a lei comina ao crime pena de reclusão não inferior, no mínimo, a 12 anos;reclusão não inferior, no mínimo, a 12 anos; • II — de três anos, se a lei comina ao crime pena de reclusão não inferior, no mínimo, a oito anos; • III — de dois anos, se a pena privativa de liberdade, cominada ao crime, é, no mínimo, de um ano; • IV — de um ano nos outros casos. (Peres & Filho, 2002) PericulosidadePericulosidade • § 2. Na hipótese do nº IV, o juiz pode submeter o indivíduo apenas a liberdade vigiada. • § 4. Cessa a internação por despacho do juiz, após perícia médica, ouvidos o Ministério Público e o diretor do estabelecimento.estabelecimento. • § 5. Durante um ano depois de cessada a internação, o indivíduo fica submetido a liberdade vigiada, devendo ser de novo internado se seu procedimento revela que persiste a periculosidade. Em caso contrário, encontra-se extinta a medida de segurança. (Peres & Filho, 2002) Parte IIIParte III Transtornos MentaisTranstornos MentaisTranstornos MentaisTranstornos Mentais Sérgio Eduardo Silva de Oliveira Transtornos Mentais Transtornos Mentais OrgânicosOrgânicosOrgânicosOrgânicos Transtornos Mentais Transtornos Mentais OrgânicosOrgânicos • Transtornos mentais que possuem uma etiologia demonstrável de doença ou lesão cerebral. • Transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas.psicoativas. • Transtornos mentais orgânicos: são constituídos pelas demências, transtornos relacionados a algum tipo de lesão ou disfunção cerebral, delirium e síndrome amnéstica (ambos não induzidos pelo álcool ou por substâncias psicoativas). (Reis et al., 2013) Transtornos Transtornos Mentais Mentais OrgânicosOrgânicos • Estudos epidemiológicos não confirmam que pacientes com lesão cerebral importante cometem mais crimes do que a população geral. • Comportamento violento varia de 18% em pacientes • Comportamento violento varia de 18% em pacientes demenciados a 60% com lesões frontais. • 52% dos pacientes com transtornos mentais orgânicos de hospitais forenses da Alemanha Ocidental cometeram seu primeiro delito antes do diagnóstico de psicose orgânica. (Valença & Moraes, 2006) Transtornos Transtornos Mentais Mentais OrgânicosOrgânicos • Lesão cerebral adquirida na vida adulta pode aumentar o risco de comportamento violento e homicida. • De 533 pacientes do sistema de saúde mental forense da Alemanha (num período de 10 anos): 33% apresentaram Alemanha (num período de 10 anos): 33% apresentaram diagnóstico que refletia dano cerebral orgânico: o 12,7% retardo mental o 8% lesão cerebral adquirida na vida adulta o 7,5% atrofia cerebral o 5,4% epilepsia (Valença & Moraes, 2006) Transtornos Transtornos Mentais Mentais OrgânicosOrgânicos • Na Dinamarca, um estudo investigou 565 pacientes (masculino) com diagnóstico de transtorno mental orgânico. Resultado mostrou que aqueles que iniciaram atividade criminal antes dos 18 anos de idade foram mais recidivantes e estavam mais associados ao mais recidivantes e estavam mais associados ao transtorno de personalidade antissocial. • Nos EUA, 50 pacientes (masculino), o diagnóstico de transtorno mental orgânico foi em 16% do casos (todos cometeram crimes violentos). (Valença & Moraes, 2006) Transtornos Mentais Transtornos Mentais Relacionados a Substâncias Relacionados a Substâncias PsicoativasPsicoativasPsicoativasPsicoativas Transtornos Mentais Transtornos Mentais Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas • Compreende numerosos transtornos que diferem entre si seja: o pela gravidade variável o pelo sintomatologia diversao pelo sintomatologia diversa o mas que têm em comum o fato de serem todos atribuídos ao uso de uma ou de várias substâncias psicoativas, prescritas ou não por um médico Transtornos Mentais Transtornos Mentais Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas • Consequências do uso indevido de substâncias psicoativas: o Durante a intoxicação: oMaior risco de acidentes pessoais, tanto no lazer como no trabalho, que variam de pequenos, ate a morte oCriminalidade oViolência familiar oSuicídios Transtornos Mentais Transtornos Mentais Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas • Consequências do uso indevido de substâncias psicoativas: o Cronicamente: oDesnutrição oPredisposição a infecções; oPiora da qualidade do sono e da alimentação, dos cuidados pessoais e da higiene; oCausa direta e indireta de diversas doenças clínicas e psiquiátrica; oAbandono e perda de emprego; oAbandono familiar. Transtornos Mentais Transtornos Mentais Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas • Consequências do uso indevido de substâncias psicoativas: o Durante a abstinência: oComplicações físicas e psíquicas; oCriminalidade e suicídio Transtornos Mentais Transtornos Mentais Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas • Classificação das drogas: Estimulantes • Anfetaminas • Cocaína Depressoras • Álcool • Sedativos Perturbadoras • Maconha • LSD• Cocaína • Cafeína • Nicotina • Sedativos • Benzodiazepínicos • Opioides • Solventes ou inalantes • LSD • Ecstasy • Anticolinérgicos naturais e sintéticos (Chalout, 1971) Transtornos Mentais Transtornos Mentais Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas • Álcool: o Curitiba: 130 processos de homicídio (1990-1995) – 53,6% das vítimas e 58,9% dos autores dos crimes estavam sob o efeito de bebidas alcoólicas na ocorrência criminal. (Galduróz & Caetano, 2004)ocorrência criminal. (Galduróz & Caetano, 2004) o Uso nocivo e crônico do álcool aumenta significativamente a violência e criminalidade. (Almeida, Pasa e Scheffer, 2009) Transtornos Mentais Transtornos Mentais Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas • Drogas: o Pesquisas indicam que o uso de drogas precede o ato infracional (Martins & Pillon, 2010) e aumentam o risco da criminalidade (Valença & Moraes, 2006).da criminalidade (Valença & Moraes, 2006). Transtornos Transtornos Psicóticos e Psicóticos e EsquizofrênicosEsquizofrênicosEsquizofrênicosEsquizofrênicos Transtornos Transtornos Psicóticos e Psicóticos e EsquizofrênicosEsquizofrênicos Esquizofrenia Etimologia: Esquizo Phrenia Divisão MentePhrenia Mente (Silva, 2006) Transtornos psicóticos, como esquizofrenia, são um grupo de doenças graves que afetam a mente. Essas doenças alteram a habilidade da pessoa em pensar claramente, fazer bom julgamento, responder emocionalmente, comunicar efetivamente, entender a realidade e se comportar adequadamente. Transtornos Transtornos Psicóticos e Psicóticos e EsquizofrênicosEsquizofrênicos Sintomas: • Alucinações e delírios • Fala desorganizada e incoerente • Pensamento confuso • Comportamento estranho e possivelmente perigoso• Comportamento estranho e possivelmente perigoso • Movimentos lentificados ou atípicos • Perda de interesse na higiene pessoal • Perda do interesse em atividades • Problemas escolares ou no trabalho e nos relacionamentos • Maneira fria e distante com a incapacidade de expressar emoção • Variação do humor ou outros sintomas do humor, como depressão ou mania Transtornos Transtornos Psicóticos e Psicóticos e EsquizofrênicosEsquizofrênicos Inglaterra: • Maior prevalência de esquizofrenia entre presos por crimes violentos do que na população geral. • Possível associação entre esquizofrenia e condenação por homicídio. • Prisioneiros apresentaram uma prevalência 10 vezes maior de • Prisioneiros apresentaram uma prevalência 10 vezes maior de psicose no ano anterior do que a comunidade. 1 entre 4 prisioneiros atribuíram os sintomas psicóticos à intoxicação ou abstinência de drogas. Austrália: • Taxa elevada de condenados que tiveram tratamento anterior ao crime para esquizofrenia. (Teixeira et al., 2007) Transtornos de Ansiedade, Transtornos de Ansiedade, Dissociativos e Dissociativos e SomatoformesSomatoformesSomatoformesSomatoformes Transtornos Transtornos AnsiedadeAnsiedade Transtornos ligados ao medo • Transtornos Fóbico-Ansiosos • Agorafobia/Fobia Social/Fobia Específica • Transtorno do Pânico • Transtorno de Ansiedade Generalizada (OMS, 1997) • Transtorno de Ansiedade Generalizada • Transtorno Obsessivo-Compulsivo • Reação Aguda ao Estresse • Estado de Estresse Pós-Traumático • Transtorno de Adaptação Transtornos Transtornos AnsiedadeAnsiedade Transtornos Ansiosos e Criminalidade (Disposti, 2011) • Devido ao grau de ansiedade e à dificuldade de controle desses tipos de condições psicopatológicas, sujeitos com quadros clínicos semelhantes podem infringir leis. (Disposti, 2011) • Ex: Estresse Pós-Traumático • Trauma: Tentativa de Assalto à Mão Armada • Situação: Avista (de repente) um mendigo no portão da garagem de madrugada, os sintomas emergem fortemente, e apresenta uma resposta automática de atirar o carro contra o mendigo (sem evidências de que haveria uma nova tentativa de assalto). Transtornos Transtornos DissociativosDissociativos Transtornos ligados à perda de função psicológica • Amnésia Dissociativa • Fuga Dissociativa • Estupor Dissociativo • Transtorno de Transe e Possessão• Transtorno de Transe e Possessão • Transtornos Dissociativos Motores • Convulsões Dissociativas • Anestesia e perda Sensorial Dissociativas • Transtorno Dissociativo Misto [de Conversão] (OMS, 1997) Transtornos Transtornos DissociativosDissociativos Transtornos Dissociativos e Criminalidade • A característica central dos transtornos dissociativos é o distúrbio das funções normalmente integradas de consciência, memória, identidade ou percepção do ambiente. Tais distúrbios podem ser súbitos ou graduais, (Negro Júnior, Palladino-Negro, Louza, 1999) ambiente. Tais distúrbios podem ser súbitos ou graduais, transitórios ou crônicos. • Ex.: Dissociação de identidade • Formação de identidade má (cindida de uma identidade boa). Transtornos Transtornos SomatoformesSomatoformes Transtornos ligados a queixas físicas sem evidências médicas • Transtorno de Somatização • Transtorno Somatoforme Indiferenciado • Transtorno Hipocondríaco • Transtorno Neurovegetativo Somatoforme• Transtorno Neurovegetativo Somatoforme • Transtorno Doloroso Somatoforme Persistente (OMS, 1997) Transtornos Transtornos SomatoformesSomatoformes Somatoforme Etimologia: Sôma (Grego) Formis Corpo físico, cadáver Que toma a forma de, aparência deFormis (Latim) Que toma a forma de, aparência de Significado literal: aquilo que toma a forma corpórea (Tófoli & Andrade, 2007) Transtornos de Transtornos de PersonalidadePersonalidadePersonalidadePersonalidade Transtornos de Transtornos de PersonalidadePersonalidade Transtornos ligados ao modo de ser • Personalidade Paranóica • Personalidade Esquizóide • Personalidade Dissocial (Antissocial) • Personalidade com instabilidade emocional (Borderline)• Personalidade com instabilidade emocional (Borderline) • Personalidade Histriônica • Personalidade Anancástica (Obsessivo-Compulsiva) • Personalidade Ansiosa (Esquiva) • Personalidade Dependente • DSM-IV • Personalidade Narcisista • Personalidade Esquizotípica (OMS, 1997) (APA, 2002) Transtornos de Transtornos de PersonalidadePersonalidade Transtornos ligados ao modo de ser • Trata-se de distúrbios graves da constituição caracterológica e das tendências comportamentais do indivíduo, não diretamente imputáveis a uma doença, lesão ou outra afecção cerebral ou a um outro transtorno lesão ou outra afecção cerebral ou a um outro transtorno psiquiátrico. Estes distúrbios compreendem habitualmente vários elementos da personalidade, acompanham-se em geral de angústia pessoal e desorganização social; aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência e persistem de modo duradouro na idade adulta. (OMS, 1997) Psicopatologias CriminosasPsicopatologias CriminosasPsicopatologias CriminosasPsicopatologias Criminosas Sérgio Eduardo Silva de Oliveira Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatiaPsicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia • Personalidade Dissocial (Antissocial) o Caracterizado por um desprezo das obrigações sociais, falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O (OMS, 1997) e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade. Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o A característica essencial do Transtorno da Personalidade Antissocial é um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta.continua na idade adulta. (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o Este padrão também é conhecido como psicopatia, sociopatia ou transtorno da personalidade dissocial. Uma vez que o engodo e a manipulação são aspectos centrais do Transtorno da Personalidade Antissocial, pode ser de especial da Personalidade Antissocial, pode ser de especial utilidade integrar as informações adquiridas pela avaliação clínica sistemática com informações coletadas a partir de fontes colaterais. Para receber este diagnóstico, o indivíduo deve ter pelo menos 18 anos (Critério B) e ter tido uma história de alguns sintomas de Transtorno da Conduta antes dos 15 anos (Critério C). (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o O Transtorno da Conduta envolve um padrão de comportamento repetitivo e persistente, no qual ocorre violação dos direitos básicos dos outros ou de normas ou regras sociais importantes e adequadas à idade. Os comportamentos adequadas à idade. Os comportamentos específicos característicos do Transtorno da Conduta ajustam-se a uma dentre quatro categorias: agressão a pessoas e animais, destruição de propriedade, defraudação ou furto, ou séria violação de regras. (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o O padrão de comportamento antissocial persiste pela idade adulta. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Antissocial não se conformam às normas pertinentes a um comportamento dentro de parâmetros legais (Critério A1). Eles podem de parâmetros legais (Critério A1). Eles podem realizar repetidos atos que constituem motivo de detenção (quer sejam presos ou não), tais como destruir propriedade alheia, importunar os outros, roubar ou dedicar-se à contravenção. (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o As pessoas com este transtorno desrespeitam os desejos, direitos ou sentimentos alheios. Frequentemente enganam ou manipulam os outros, a fim de obter vantagens pessoais ou prazer (por ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) (por ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) (Critério A2). Podem mentir repetidamente, usar nomes falsos, ludibriar ou fingir. Um padrão de impulsividade pode ser manifestado por um fracasso em planejar o futuro (Critério A3). (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o As decisões são tomadas ao sabor do momento, de maneira impensada e sem considerar as consequências para si mesmo ou para outros, o que pode levar a mudanças súbitas de empregos, de residência ou de relacionamentos. Os indivíduos de residência ou de relacionamentos. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Antissocial tendem a ser irritáveis ou agressivos e podem repetidamente entrar em lutas corporais ou cometer atos de agressão física (inclusive espancamento do cônjuge ou dos filhos) (Critério A4). (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o Os atos agressivos cometidos em defesa própria ou de outra pessoa não são considerados evidências para este quesito. Esses indivíduos também exibem um desrespeito imprudente pela segurança própria ou alheia (Critério A5), o que pode ser evidenciado ou alheia (Critério A5), o que pode ser evidenciado pelo seu comportamento ao dirigir (excesso de velocidade recorrente, dirigir intoxicado, acidentes múltiplos). Eles podem engajar-se em um comportamento sexual ou de uso de substâncias com alto risco de consequências danosas. Eles podem negligenciar ou deixar de cuidar de um filho, de modo a colocá-lo em perigo. (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Antissocial também tendem a ser consistente e extremamente irresponsáveis (Critério A6). o O comportamento laboral irresponsável pode ser indicado por períodos significativos de indicado por períodos significativos de desemprego apesar de oportunidades disponíveis, ou pelo abandono de vários empregos sem um plano realista de conseguir outra colocação. Pode também haver um padrão de faltas repetidas ao trabalho, não explicadas por doença própria ou na família. (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o A irresponsabilidade financeira é indicada por atos tais como inadimplência e deixar regularmente de prover o sustento dos filhos ou de outros dependentes. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Antissocial demonstram pouco Personalidade Antissocial demonstram pouco remorso pelas consequências de seus atos (Critério A7). Eles podem mostrar-se indiferentes ou oferecer uma racionalização superficial para terem ferido, maltratado ou roubado alguém (por ex., "a vida é injusta", "perdedores merecem perder" ou "isto iria acontecer de qualquer modo"). (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o Esses indivíduos podem culpar suas vítimas por serem tolas, impotentes ou por terem o destino que merecem; podem minimizar as consequências danosas de suas ações, ou simplesmente demonstrar completa indiferença. Estes indivíduos demonstrar completa indiferença. Estes indivíduos em geral não procuram compensar ou emendar sua conduta. Eles podem acreditar que todo mundo está aí para "ajudar o número um" e que não se deve respeitar nada nem ninguém, para não ser dominado. (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia o O comportamento antissocial não deve ocorrer exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou de um Episódio Maníaco (Critério D). (APA, 2002) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia • As características da psicopatia listadas por Cleckley (1941/1976) • 1) Charme superficial e boa inteligência; • 2) Ausência de delírios e outros sinais de pensamento irracional;pensamento irracional; • 3) Ausência de nervosismo e manifestações psiconeuróticas; • 4) Não-confiabilidade; • 5) Tendência à mentira e insinceridade; • 6) Falta de remorso ou vergonha; • 7) Comportamento anti-social inadequadamente motivado; (Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia • Psicopatia • 8) Juízo empobrecido e falha em aprender com a experiência; • 9) Egocentrismo patológico e incapacidade para amar;amar; • 10) Pobreza generalizada em termos de reações afetivas; • 11) Perda específica de insight; • 12) Falta de reciprocidade nas relações interpessoais; • 13) Comportamento fantasioso e não-convidativo sob influência de álcool e às vezes sem tal influência; (Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia • Psicopatia • 14) Ameaças de suicídio raramente levadas a cabo; • 15) Vida sexual impessoal, trivial e pobremente integrada; Sai do comportamento delinquente para características de personalidade. Antissocial = Categórico Psicopata = Dimensional integrada; • 16) Falha em seguir um plano de vida. (Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009) Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia • Sociopatia o Partridge (1930): Autor que melhor delimitou o termo, utilizado na psiquiatria para o comportamento delinquente sem associação a transtornos mentais aparentes.transtornos mentais aparentes. Personalidade Antissocial, Personalidade Antissocial, Psicopatia e Psicopatia e SociopatiaSociopatia • Psicopatas nascem com diferenças temperamentais como impulsividade, hipoativação cortical e destemor que os levam a um comportamento de risco e uma incapacidade de internalizar regras sociais. de internalizar regras sociais. • Sociopatas tem os temperamentos relativamente normais; seus transtornos de personalidade são mais efeitos de fatores sociológicos negativos, como negligência parental, pares delinquentes, pobreza, e inteligência extremamente baixa ou alta. • Personalidade Antissocial resulta em ações extremamente violentas. (Walsh & Wu, 2008) Psicopata Sociopata Predisposição para Violência Alta Variada Impulsividade Alta Varia Comportamento Errático Controlado Comportamento Criminal Tendência a deixar pistas e agir por impulso Tendência para participar de esquemas e calcular os riscos para minimizar a evidência ou exposição. Tendência para Impulsividade, Tendência por premeditar crimes com controle de Predisposições Criminais Impulsividade, comportamento criminal oportunista, excessiva tomada de risco, impulsivo ou violência oportunista. Tendência por premeditar crimes com controle de riscos, oportunismo criminal, fraude, violência calculara ou oportunista. Relações Sociais Incapaz de manter relações normais. Valoriza relações que se beneficia a si próprio. Tendência a parecer superficialmente normal nas relações sociais, muitas vezes predadores sociais Sofre de Transtorno de Personalidade Antissocial; falta de empatia ou consciência, delirante. Transtorno de Personalidade Antissocial. Personalidade Personalidade BorderlineBorderlinePersonalidade Personalidade BorderlineBorderline Personalidade Personalidade BorderlineBorderline • Transtorno de Personalidade com Instabilidade Emocional (Borderline) o Transtorno de personalidade caracterizado por tendência nítida a agir de modo imprevisível sem consideração pelas consequências; humor (OMS, 1997) sem consideração pelas consequências; humor imprevisível e caprichoso; tendência a acessos de cólera e uma incapacidade de controlar os comportamentos impulsivos; tendência a adotar um comportamento briguento e a entrar em conflito com os outros, particularmente quando os atos impulsivos são contrariados ou censurados. Personalidade Personalidade BorderlineBorderline o Dois tipos podem ser distintos • O tipo impulsivo, caracterizado principalmente por uma instabilidade emocional e falta de controle dos impulsos; • O tipo “borderline”, caracterizado além disto (OMS, 1997) • O tipo “borderline”, caracterizado além disto por perturbações da autoimagem, do estabelecimento de projetos e das preferências pessoais, por uma sensação crônica de vacuidade, por relações interpessoais intensas e instáveis e por uma tendência a adotar um comportamento autodestrutivo, compreendendo tentativas de suicídio e gestos suicidas. Personalidade Personalidade BorderlineBorderline APA (2002) • A característica essencial do Transtorno da Personalidade Borderline é um padrão invasivo de instabilidade dos relacionamentos interpessoais, auto- imagem e afetos, e acentuada impulsividade que começa no início da idade adulta e está presente em começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos. • Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Borderline fazem esforços frenéticos para evitarem um abandono real ou imaginado (Critério 1). A percepção da separação ou rejeição iminente ou a perda da estrutura externa podem ocasionar profundas alterações na autoimagem, afeto, cognição e comportamento. Personalidade Personalidade BorderlineBorderline • Esses indivíduos são muito sensíveis às circunstâncias ambientais. Eles experimentam intensos temores de abandono e raiva inadequada, mesmo diante de uma separação real de tempo limitado ou quando existem mudanças inevitáveis em seus planos (por ex., reação de súbito desespero quando o clínico anuncia o final da sessão; pânico ou fúria quando alguém que lhes é de súbito desespero quando o clínico anuncia o final da sessão; pânico ou fúria quando alguém que lhes é importante se atrasa apenas alguns minutos ou precisa cancelar um encontro). Eles podem acreditar que este "abandono" implica que eles são "maus". Esse medo do abandono está relacionado a uma intolerância à solidão e a uma necessidade de ter outras pessoas consigo. Seus esforços frenéticos para evitar o abandono podem incluir ações impulsivas tais como comportamentos de automutilação ou suicidas. (APA, 2002) Personalidade Personalidade BorderlineBorderline • Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Borderline têm um padrão de relacionamentos instáveis e intensos (Critério 2). Eles podem idealizar potenciais cuidadores ou amantes já no primeiro ou no segundo encontro, exigir que passem muito ou no segundo encontro, exigir que passem muito tempo juntos e compartilhar detalhes extremamente íntimos na fase inicial de um relacionamento. Pode haver, entretanto, uma rápida passagem da idealização para a desvalorização, por achar que a outra pessoa não se importa o suficiente, não dá o bastante, não está "ali" o suficiente. (APA, 2002) Personalidade Personalidade BorderlineBorderline • Esses indivíduos podem sentir empatia e carinho por outras pessoas, mas apenas com a expectativa de que a outra pessoa "estará lá" para também atender às suas próprias necessidades, quando exigido. Estes indivíduos estão inclinados a mudanças súbitas e dramáticas em suas opiniões mudanças súbitas e dramáticas em suas opiniões sobre os outros, que podem ser vistos alternadamente como suportes benévolos ou como cruelmente punitivos. Tais mudanças frequentemente refletem a desilusão com uma pessoa cujas qualidades de devotamento foram idealizadas ou cuja rejeição ou abandono são esperados. (APA, 2002) Personalidade Personalidade BorderlineBorderline • Pode haver um distúrbio de identidade caracterizado por uma autoimagem ou sentimento de self acentuado e persistentemente instável (Critério 3). Mudanças súbitas e dramáticas são observadas na autoimagem, caracterizadas por objetivos, valores e aspirações profissionais em objetivos, valores e aspirações profissionais em constante mudança. O indivíduo pode exibir súbitas mudanças de opiniões e planos acerca da carreira, identidade sexual, valores e tipos de amigos. Esses indivíduos podem mudar subitamente do papel de uma pessoa suplicante e carente de auxílio para um vingador implacável de maus tratos passados. (APA, 2002) Personalidade Personalidade BorderlineBorderline • Embora geralmente possuam uma autoimagem de malvados, os indivíduos com este transtorno podem, por vezes, ter o sentimento de não existirem em absoluto. Tais experiências habitualmente ocorrem em situações nas quais o habitualmente ocorrem em situações nas quais o indivíduo sente a falta de um relacionamento significativo, carinho e apoio. Esses indivíduos podem apresentar pior desempenho em situações de trabalho ou escolares não estruturados. (APA, 2002) Personalidade Personalidade BorderlineBorderline • Os indivíduos com este transtorno exibem impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais para si próprios (Critério 4). Eles podem jogar, fazer gastos irresponsáveis, comer em excesso, abusar de irresponsáveis, comer em excesso, abusar de substâncias, engajar-se em sexo inseguro ou dirigir de forma imprudente. As pessoas com Transtorno da Personalidade Borderline apresentam, de maneira recorrente, comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou comportamento automutilante (Critério 5). (APA, 2002) Personalidade Personalidade BorderlineBorderline • Criminalidade: o Abuso de drogas Crimes sexuaiso Crimes sexuais o Infrações de trânsito o Crimes passionais Personalidade CriminosaPersonalidade CriminosaPersonalidade CriminosaPersonalidade Criminosa Personalidade CriminosaPersonalidade Criminosa Pinatel (1963, 1981) • Criminologia clínica: meio de se estudar os fatores que conduzem ao ato delinquente e a identificar os traços psicológicos subjacentes a este. • Defende que não há nos criminosos em geral tipos psicopatológicos classificáveis dentro das • Defende que não há nos criminosos em geral tipos psicopatológicos classificáveis dentro das categorias psiquiátricas tradicionais, mas, no máximo, conjugações de traços de personalidade, agrupados de uma forma específica. • Esses traços é que definem a Personalidade Criminosa e, esta sim, é determinadora do comportamento delinquente. Personalidade CriminosaPersonalidade Criminosa Pinatel (1963, 1981) • Personalidade Criminosa englobaria os traços de agressividade, egocentrismo, labilidade e indiferença afetiva, sendo estes os elementos responsáveis pelo ato delituoso, enquanto as responsáveis pelo ato delituoso, enquanto as variáveis, tais como o temperamento, as aptidões físicas, intelectuais e profissionais, as razões aparentes e as necessidades seriam responsáveis pelas diferentes modalidades desse ato. Personalidade CriminosaPersonalidade Criminosa Comunidade científica atual questiona-se se existe Comunidade científica atual questiona-se se existe uma personalidade criminosa! Transtorno Explosivo da Transtorno Explosivo da PersonalidadePersonalidadePersonalidadePersonalidade Transtorno Explosivo da Transtorno Explosivo da PersonalidadePersonalidade • APA (2002): Transtorno Explosivo Intermitente • A característica essencial do Transtorno Explosivo Intermitente é a ocorrência de episódios definidos de fracasso em resistir a impulsos agressivos, acarretando sérios atos agressivos ou a destruição acarretando sérios atos agressivos ou a destruição de propriedades (Critério A). • O grau de agressividade expressada durante um episódio é amplamente desproporcional a qualquer provocação ou estressor psicossocial desencadeante (Critério B). Transtorno Explosivo da Transtorno Explosivo da PersonalidadePersonalidade • Um diagnóstico de Transtorno Explosivo Intermitente somente é feito depois de descartados outros transtornos mentais que poderiam explicar os episódios de comportamento agressivo (por ex., Transtorno da Personalidade Antissocial, Transtorno Transtorno da Personalidade Antissocial, Transtorno da Personalidade Borderline, Transtorno Psicótico, Episódio Maníaco, Transtorno da Conduta ou Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade) (Critério C). (APA, 2002) Transtorno Explosivo da Transtorno Explosivo da PersonalidadePersonalidade • Os episódios agressivos não são decorrentes de efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., droga de abuso, medicamento) ou de uma condição médica geral (por ex., traumatismo craniano, doença de Alzheimer) (Critério C). • O indivíduo pode descrever os episódios agressivos • O indivíduo pode descrever os episódios agressivos como "surtos" ou "ataques" nos quais o comportamento explosivo é precedido por um sentimento de tensão ou excitação, sendo imediatamente seguido por uma sensação de alívio. • Posteriormente, o indivíduo pode sentir remorso, arrependimento ou embaraço pelo comportamento agressivo. (APA, 2002) Esquizofrenias e ParanoiasEsquizofrenias e ParanoiasEsquizofrenias e ParanoiasEsquizofrenias e Paranoias Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Esquizofrenias: o Perturbação cuja duração mínima é de 6 meses e inclui no mínimo 1 mês de delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento amplamente desorganizado ou catatônico. Os sintomas característicos envolvem uma série de sintomas característicos envolvem uma série de disfunções cognitivas e emocionais que acometem a percepção, o raciocínio lógico, a linguagem e a comunicação, o controle comportamental, o afeto, a fluência e produtividade do pensamento, o impulso e a atenção. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Esquizofrenias: o Sintomas Positivos • Delírios • Alucinações • Fala desorganizada (ex., descarrilhamento• Fala desorganizada (ex., descarrilhamento frequente ou incoerência) • Comportamento totalmente desorganizado ou catatônico o Sintomas Negativos • Avolição (perda do querer) • Alogia (perda da lógica) • Embotamento afetivo (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Esquizofrenias: Tipo Paranoide Um tipo de esquizofrenia no qual os critérios a seguir são preenchidos: A. Preocupação com um ou mais delírios ou alucinações auditivas frequentes. B. Nenhum dos seguintes é proeminente: fala desorganizada, comportamento desorganizado ou catatônico ou afeto embotado ou inapropriado. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Esquizofrenias: Tipo Desorganizado Um tipo de Esquizofrenia no qual os critérios a seguir são preenchidos: A. Todos os seguintes são proeminentes: (1) fala desorganizada (2) comportamento desorganizado (3) afeto embotado ou inapropriado B. Não preenche critérios para o tipo Catatônico. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Esquizofrenia: Tipo Catatônico • Um tipo de Esquizofrenia no qual o quadro clínico é dominado por pelo menos dois dos seguintes: (1) imobilidade motora, conforme evidenciada por catalepsia (incluindo flexibilidade cérea) ou estupor; (2) agitação extrema (atividade motora excessiva aparentemente sem propósito e não influenciada por aparentemente sem propósito e não influenciada por estímulos externos); (3) negativismo extremo (resistência aparentemente imotivada a todas as instruções ou manutenção de uma postura rígida contra tentativas de ser movido), ou mutismo; (4) peculiaridades de movimento voluntário conforme evidenciadas por posturas inadequadas (assumir voluntariamente posturas inapropriadas ou bizarras) movimentos estereotipados, maneirismos predominantes ou esgares proeminentes; (5) ecolalia ou ecopraxia. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Esquizofrenia: Tipo Indiferenciado • Um tipo de esquizofrenia no qual sintomas que satisfazem o critério A estão presentes, mas os critérios não são satisfeitos para os tipos Paranóide, Catatônico Desorganizado.Paranóide, Catatônico Desorganizado. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Esquizofrenia: Tipo Residual • Um tipo de Esquizofrenia no qual os critérios a seguir são satisfeitos: • A. Critério A para Esquizofrenia (ou seja, sintomas da fase ativa) não são mais satisfeitos.da fase ativa) não são mais satisfeitos. • B. Há evidências contínuas do distúrbio conforme indicado pela presença de sintomas negativos ou de dois ou mais sintomas incluídos no critério A para Esquizofrenia, presente em uma forma atenuada (ex., crenças estranhas experiências perceptivas incomuns). (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias: o Atualmente conhecida como Transtorno Delirante. o A característica essencial do Transtorno Delirante é a presença de um ou mais delírios não-bizarros é a presença de um ou mais delírios não-bizarros que persistem por pelo menos 1 mês (Critério A). o Um diagnóstico de Transtorno Delirante não é dado se o indivíduo já apresentou um quadro sintomático que satisfazia o Critério A para Esquizofrenia (Critério B). Alucinações auditivas ou visuais, se presentes, não são proeminentes. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias: o Alucinações táteis ou olfativas podem estar presentes (e ser proeminentes), se relacionadas ao tema do delírio (por ex., sensação de estar infestado com insetos, associada com delírios de infestação, ou a percepção de emitir odor infestação, ou a percepção de emitir odor fétido por um orifício corporal, associada com delírios de referência). Exceto pelo impacto direto dos delírios, o funcionamento psicossocial não está acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é obviamente estranho ou bizarro (Critério C). (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias: o Se episódios de humor ocorrem concomitantemente com os delírios, sua duração total é relativamente breve, comparada com a duração total dos períodos comparada com a duração total dos períodos delirantes (Critério D). o Os delírios não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., cocaína) ou uma condição médica geral (por ex., doença de Alzheimer, lúpus eritematoso sistêmico) (Critério E). (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias: o Embora seja especialmente importante determinar se os delírios são bizarros para a distinção entre Transtorno Delirante e Esquizofrenia, este caráter bizarro pode ser difícil de julgar, especialmente entre diferentes culturas. Os delírios são considerados diferentes culturas. Os delírios são considerados bizarros quando claramente implausíveis, incompreensíveis e não extraídos de experiências comuns da vida (por ex., a crença de um indivíduo de que um estranho retirou seus órgãos internos e os substituiu pelos de outra pessoa sem deixar quaisquer cicatrizes ou ferimentos). (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias: o Em comparação, os delírios não-bizarros envolvem situações que poderiam concebivelmente ocorrer (por ex., ser seguido, envenenado, infectado, amado à distância ou traído pelo cônjuge ou parceiro romântico).traído pelo cônjuge ou parceiro romântico). o O funcionamento psicossocial é variável. Alguns indivíduos podem parecer relativamente intactos em seus papéis interpessoais e ocupacionais. Em outros, o prejuízo pode ser substancial e incluir baixo ou nenhum funcionamento ocupacional e isolamento social. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias: o Quando um fraco funcionamento psicossocial está presente no Transtorno Delirante, ele decorre diretamente das próprias crenças delirantes. Por exemplo, um indivíduo convencido de que será assassinado por convencido de que será assassinado por "criminosos da Máfia" pode abandonar seu emprego e se recusar a sair de casa, exceto tarde da noite e apenas usando roupas diferentes de seus trajes habituais. Todo este comportamento é uma tentativa compreensível de evitar ser identificado e morto por seus supostos assassinos. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias: o Em comparação, o fraco funcionamento na Esquizofrenia pode ser devido a sintomas tanto positivos quanto negativos (particularmente avolição). Similarmente, uma característica comum em indivíduos com Transtorno Delirante comum em indivíduos com Transtorno Delirante é a aparente normalidade de seu comportamento e aparência quando suas ideias delirantes não estão sendo questionadas ou postas em prática. Em geral, o funcionamentos social e conjugal estão mais propensos a sofrer prejuízos do que os funcionamentos intelectual e ocupacional. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias – Tipos: o Tipo Erotomaníaco: diz respeito a ser amado por outra pessoa que geralmente detém uma posição social superior (por ex., uma pessoa famosa ou um superior no trabalho), mas pode famosa ou um superior no trabalho), mas pode ser um completo estranho. Algumas das pessoas com o Tipo Erotomaníaco, particularmente os homens, entram em conflito com a lei em seus esforços no sentido de alcançar o objeto de seu delírio ou em tentativas desencaminhadas de "salvá-lo" de algum perigo imaginário. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias – Tipos: o Tipo Grandioso: convicção de ter algum grande talento (irreconhecido) ou conhecimento ou de ser o autor de alguma descoberta importante. Com menor freqüência, o indivíduo pode ter o Com menor freqüência, o indivíduo pode ter o delírio de possuir um relacionamento especial com uma pessoa importante (por ex., de servir de consultor para o Presidente) ou de ser uma pessoa importante (sendo que neste caso a pessoa real pode ser considerada uma impostora). (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias – Tipos: o Tipo Ciumento: diz respeito a estar sendo traído pelo cônjuge ou parceiro romântico. Esta crença é injustificada e está baseada em inferências incorretas apoiadas por pequenas inferências incorretas apoiadas por pequenas "evidências" (por ex., roupas em desalinho ou manchas nos lençóis), que são colecionadas e usadas para justificar o delírio. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias – Tipos: o Tipo Persecutório: envolve a crença de estar sendo vítima de conspiração, traição, espionagem, perseguição, envenenamento ou intoxicação com drogas, estar sendo alvo de intoxicação com drogas, estar sendo alvo de comentários maliciosos, de assédio ou obstruído em sua busca de objetivos de longo prazo. Pequenos deslizes podem ser exagerados e se tornar o foco de um sistema delirante. (APA, 2002) Esquizofrenias e Esquizofrenias e ParanoiasParanoias • Paranoias – Tipos: o Tipo Somático: envolve funções ou sensações corporais. Os mais comuns envolvem a convicção de estar emitindo odor fétido através da pele, boca, reto ou vagina, de estar da pele, boca, reto ou vagina, de estar infestado com insetos sobre ou sob a pele, de abrigar um parasito interno; de que certas partes do corpo são (contrariamente a todas as evidências) malformadas ou feias, ou de que certas partes do corpo (por ex., o intestino grosso) não estão funcionando. (APA, 2002) Serial Serial KillersKillersSerial Serial KillersKillers Serial Serial KillersKillers • Serial killers são indivíduos que cometem uma série de homicídios durante algum período de tempo, com pelo menos alguns dias de intervalo entre eles. O espaço de tempo entre um crime e outro os diferencia dos assassinos de massa, indivíduos que diferencia dos assassinos de massa, indivíduos que matam várias pessoas em questão de horas. (Casoy, 2004) Serial Serial KillersKillers O que diferencia de um assassino é a quantidade? Obviamente não! • O motivo do crime, ou mais exatamente, a falta dele, é extremamente importante para a definição dele, é extremamente importante para a definição de um assassino como serial. • As vítimas parecem ser escolhidas ao acaso e mortas sem nenhuma razão aparente. • Raramente, o serial killer conhece sua vítima. Ela representa, na maioria dos casos, um símbolo. Na verdade, ele não procura uma gratificação no crime, apenas exercita seu poder e controle sobre outra pessoa, no caso, a vítima. (Casoy, 2004) Serial Serial KillersKillers • Os serial killers são divididos em quatro tipos: o a. VISIONÁRIO: é um indivíduo completamente insano, psicótico. Ouve vozes dentro de sua cabeça e as obedece. Pode também sofrer alucinações ou ter visões. alucinações ou ter visões. o b. MISSIONÁRIO: socialmente não demonstra ser um psicótico, mas internamente tem a necessidade de ´livrar o mundo do que julga imoral ou indigno. Este tipo escolhe um certo grupo para matar, como prostitutas, homossexuais, etc. (Casoy, 2004) Serial Serial KillersKillers • Os serial killers são divididos em quatro tipos: o c. EMOTIVOS: matam por pura diversão. Dos quatro tipos estabelecidos, é o que realmente tem prazer de matar e utiliza requintes sádicos e cruéis. cruéis. o d. LIBERTINOS: são os assassinos sexuais. Matam por “tesão”. Seu prazer será diretamente proporcional ao sofrimento da vítima sob tortura e a ação de torturar, mutilar e matar lhe traz prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte deste grupo. (Casoy, 2004) Serial Serial KillersKillers • Seis fases do ciclo do serial killer: o 1. FASE ÁUREA: onde o assassino começa a perder a compreensão da realidade; o 2. FASE DA PESCA: quando o assassino procura a sua vítima ideal; 3. FASE GALANTEADORA: quando o assassino seduz ou o 3. FASE GALANTEADORA: quando o assassino seduz ou engana sua vítima; o 4. FASE DA CAPTURA: quando a vítima cai na armadilha; o 5. FASE DO ASSASSINATO OU TOTEM: auge da emoção para o assassino; o 6. FASE DA DEPRESSÃO: que ocorre depois do assassinato. • Quando o assassino entra em depressão, engatilha novamente o início do processo, voltando para a Fase Áurea. (Casoy, 2004) Assassinos em Massa e Assassinos em Massa e TerroristasTerroristasTerroristasTerroristas Assassinos em Massa e Assassinos em Massa e TerroristasTerroristas • Assassino de Massa é a denominação empregada para qualificar aquele que mata quatro ou mais vítimas num mesmo local, envolvidas em um único episódio criminoso. É, portanto, um comportamento bastante distinto de um serial killer, em geral, ataca os membros de sua pessoas que em geral, ataca os membros de sua pessoas que estão absolutamente desvinculadas de seus problemas. Utiliza uma arma de fogo ou um punhal. Nos EUA é grande o número destes criminosos: pessoas que, despedidas de emprego, vingam-se dos ex-colegas; chefes de família que executam toda a família e, depois, ou se deixam abater pela Polícia ou se matam. (Alvarez, 2005) Assassinos em Massa e Assassinos em Massa e TerroristasTerroristas • Terrorismo pode ser entendido como o emprego do terror contra um determinado público, cuja meta é induzir (e não compelir nem dissuadir) num outro público (que pode, mas não precisa, coincidir com o primeiro) um determinado coincidir com o primeiro) um determinado comportamento cujo resultado esperado é alterar a relação de forças em favor do ator que emprega o terrorismo, permitindo-lhe no futuro alcançar seu objetivo político – qualquer que este seja. (Spadano, 2004) Crimes SexuaisCrimes SexuaisCrimes SexuaisCrimes Sexuais Crimes SexuaisCrimes Sexuais • Crimes Contra a Dignidade Sexual o Crimes contra a liberdade sexual • Estupro oArt. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso Crimes SexuaisCrimes Sexuais • Crimes Contra a Dignidade Sexual o Crimes contra a liberdade sexual • Violação sexual mediante fraude oArt. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima. Crimes SexuaisCrimes Sexuais • Crimes Contra a Dignidade Sexual o Crimes contra a liberdade sexual • Assédio sexual oArt. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter
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