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ECOSSISTEMAS AQUATICOS E ECOSSISTEMAS COSTEIROS

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ECOSSISTEMAS AQUATICOS E ECOSSISTEMAS COSTEIROS (A 
TALASSOSFERA) 
Ecossistemas marinhos: são sistemas abertos, compostos por seres vivos e 
elementos abióticos, definidos no tempo e espaço, cuja as propriedades globais 
são moldadas propriedades naturais e antrópicas. Cobrem 71% da superfície e 
liberam 70% do oxigênio da atms na fotossíntese feita pelo fitoplâncton. TODOS 
os oceanos se comunicam, fazem parte da talassosfera. 
Fatores físicos que determinam o estado das comunidades biológicas e 
influenciam na composição dos sedimentos e gases em solução e na atmosfera: 
ondas, marés, correntes marítimas e salinidade, pressão. 
Pressão e salinidade: são barreiras ao livre transito dos organismos; salinidade 
média é 3.5%, onde 2,7% é cloreto de sódio e o restante magnésio, cálcio e 
potássio. 
Maiores oceanos: Antártico, Ártico, Índico e Pacifico; 
Zonas oceânicas 
 Plataformas continentais (0-200m) 
 Taludes (200m- 2.000m) 
 Planície Abissal (2.000- 6.000m) 
 Planície Ultra abissal (+6.000m) 
Zonas quando a iluminação: 
1. Zona eufótica: zona que recebe mais luz (aprox. 50m) 
2. Zona oligofótica: recebe pouca luz, tendo vegetais autotróficos vivendo 
temporariamente nessa zona, sem se desenvolverem (aprox. até 500m) 
3. Zona afótica: total escuridão, 
Zona pelágica: zona de nado livre 
Zona entre-marés: área entre a praia e o mar 
Zona nerítica: áreas mais próximas a praia 
Zona oceânica: áreas mais próximas ao mar. 
Grupos ecológicos 
Bentos: organismos fixos no fundo oceânico (sésseis) e organismos móveis que 
se deslocam um pouco (vagantes); 
Plâncton: organismos flutuantes que se deixam transportar pelas correntes 
marinhas; 
Nécton: espécies que vivem na zona pelágica e se deslocam ativamente contra as 
correntes marinhas. 
Fatores abióticos que influenciam as comunidades: 
Pressão hidrostática (aumenta 1 atm a cada 10m de profundidade), a quantidade 
de luz (diminui rapidamente de uma zona para outra), a temperatura 
(estratificação térmica) e salinidade, marés, correntes marinhas, etc. 
Fatores bióticos que influenciam as comunidades: 
Costas rochosas: algas verdes, ouriços, peixes, anêmonas, etc; 
Poças de marés: são piscinas naturais formadas pelas marés altas e baixas; 
Fundo das praias; 
Recifes de corais: ambiente ideal para desenvolvimento de flora e fauna. 
Correntes oceânicas de ressurgência: a decomposição é mais intensa no fundo, 
já a fotossíntese predomina na zona fótica, quando há o afloramento de 
correntes oceânicas profundas, há uma circulação de sedimentos do fundo para 
a zona fótica, aumentando assim a produtividade. 
AMBIENTE MARINHO BRASILEIRO 
3.2 milhões de km2, abriga 70% da população. São: recifes de corais, costões 
rochosos, plataformas arenosas, bancos de algas calcíferas, recifes de arenito, 
manguezais, praias arenosas usadas pelo turismo, etc. 
Costão rochoso: existe um padrão de zonação mundial, mas em cada região do 
planeta terá características próprias, 
Cada fragmento responderá as influências de fatores ambientais tais como: 
variação das marés, irradiância, hidrodinamismo, tolerância a dessecação, 
tb a fatores bióticos, tais como: competição, predação, etc... e 
Também sofrem impactos das ações antrópicas como: descarte de lixo, 
derramamento de petróleo, extração de material pra construção, introdução de 
spp exóticas (agua de lastro), e 
tb influências da tectônica de placas (deriva continental). 
Tipos de costões: são formados por rochas situadas na transição entre os 
ambientes terrestres e aquáticos, considerado mais uma extensão do ambiente 
aquático por ter mais organismos relacionados ao mar. Tem relação entre a 
ocorrência dos costões e a proximidade com a serra do mar, a serra se distancia 
da costa e se dá a formação da restinga. 
Costões batidos: maior impacto das ondas, pouco fragmentados, são paredões 
lisos, com pouca biodiversidade; 
Costões Protegidos: pouco hidrodinamismo, formam zonas definidas, com maior 
biodiversidade. 
Estuários e Litorais: corpo semifechado de agua, ecossistemas mais férteis do 
mundo, a maior parte dos autótrofos está muitas vezes misturado em um 
estuário e preenchem os nichos. 
Manguezal: 20mil km2 de área no Brasil, tem plantas halófitas (plantas adaptadas 
ao ambiente salino). Ecossistema costeiro de transição entre 
os ambientes terrestre e marinho, zona úmida característica de 
regiões tropicais e subtropicais. Associado às margens de baías, enseadas, 
barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja 
encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da 
costa, está sujeito ao regime das marés, sendo dominado por espécies vegetais 
típicas, às quais se relacionam outros componentes vegetais e animais. Ao 
contrário do que acontece em praias arenosas e dunas, a cobertura vegetal do 
manguezal instala-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena 
declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra. 
O solo do manguezal caracteriza-se por ser úmido, salgado, lodoso, pobre 
em oxigênio e muito rico em nutrientes. Por possuir grande quantidade 
de matéria orgânica em decomposição, por vezes apresenta odor característico, 
mais acentuado se houver poluição. Essa matéria orgânica serve de alimento à 
base de uma extensa cadeia alimentar, como por exemplo, crustáceos e algumas 
espécies de peixes. O solo do manguezal serve como habitat para diversas 
espécies, como caranguejos. Em virtude do solo salino e da deficiência 
de oxigênio, nos manguezais predominam os vegetais halófilos, em formações de 
vegetação litorânea ou em formações lodosas. As suas longas raízes permitem a 
sustentação das árvores no solo lodoso. 
SISTEMAS DE ÁGUA DOCE (A LIMNOSFERA) 
Tipos: águas correntes (lótica ex: rios), Águas paradas (lóticas ex: lagos, lagoas) 
estuários, lagunas (associadas ao mar), etc 
2 tipos de eventos formam os sistemas de agua doce: 
Endógenos: movimentos tectônicos da crosta ou vulcanismo; 
Exógenos: processos exteriores a crosta, como glaciação, erosão, sedimentação, 
etc. 
Lagoas: são sistemas mais rasos, sem estratificação térmica, sendo de água doce 
ou salgada; 
Lagos: são sistemas abertos, mais profundos, com estratificação térmica. 
Compartimentos dos lagos: 
 Região litorânea: contato direto com o ecossistema terrestre adjacente; 
 Região de transição (ecótono): transição entre o ecossistema terrestre e 
lacustre, grande número de processos ecológicos; 
 Região pelágica: região de livre nado; 
 Região profunda: comunidade é bentônica; 
 Região de interface água/ar: tem duas comunidades, os Nêustons 
(bactérias, etc); os Plêustons (macrófitas, etc) e os Séstons (matéria morta); 
Compartimentos em relação a quantidade de oxigênio 
Epilímnio: região rica em oxigênio, bem iluminada, e temperaturas declinam 
lentamente; 
Hipolímnio: pobres em oxigênio, pouco iluminada, pouco fitoplâncton, as 
temperaturas são mais baixas. 
REPRESAS E AÇUDES 
Criados por ação antrópica, para suprir necessidades, tendo grande instabilidade 
limnológica, baixo tempo de residência da água, sendo assim um estado 
intermediário entre um rio (lótico) e um lago (lêntico), tendo grande variação no 
nível da água em função das necessidades humanas. 
Problemas: aumento da evaporação e transpiração causando alterações 
climáticas locais e regionais amontante e ajuzante da represa; possíveis 
deslizamentos e tremores; elevação do lençol freático com efeitos prováveis no 
aumento da umidade do solo e na epidemiologia; inundações de áreas florestaise agrícolas, inundações de possíveis reservas minerais, etc. 
O que é o lençol freático: são os poros das rochas e do solo saturados por água, 
podendo ser mais baixos ou mais altos, dependendo da quantidade de agua 
disponível, é um aquífero freático. 
Aquíferos rochosos: são bolsões de agua dentro das rochas. 
Bacia de drenagem: é determinada por desenhos altimétricos planificados, 
sendo a área de captação de água que cai numa determinada região, isso define 
uma bacia de drenagem.

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