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Aula 1 PSICOLOGIA HOSPITALAR

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Aula 1: A história da Psicologia Hospitalar no Brasil
Bellkiss, psicóloga, também muito conhecida nesta área, foi responsável por implantar, na década de 70, o Serviço de Psicologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
 Isto contribuiu para marcar sua atuação e torná-la conhecida por todos os profissionais e estudantes que tenham interesse nessa área.
 Ela também foi responsável pela implantação do primeiro curso de Psicologia Hospitalar na PUC de São Paulo, em 1976, o que possibilitou que muitos psicólogos compreendessem o significado dos hospitais e fossem a campo, diferenciando a Psicologia da Saúde da Psicologia Hospitalar.
 Adiante falaremos mais sobre a atuação de Belkiss, quando abordarmos a formação do psicólogo hospitalar.
Valdemar Augusto Angerami-Camon e Marli Rosani Meleti  foram responsáveis por normatizar, na década de 80, o setor de Psicologia do Serviço de Oncologia Ginecológica da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência.
 Isto possibilitou um olhar mais humano para os pacientes com câncer e para as mulheres em tratamento das mais diferentes doenças ginecológicas, assim como no momento do nascimento do filho.
 De lá para cá, a área foi crescendo de uma maneira muito rápida e tomando espaço dos hospitais, visto que a necessidade era enorme, assim como nos dias atuais.
Na década de 80 notaram que A Atuação do Psicologico Hospitalar estavam dispersas; foi neste enfoque que, em 1983, Belkiss promoveu o primeiro encontro de Psicólogos da área Hospitalar. Desde de 2000 a função foi reconhecida Pelo Conselho Federal de Psicologia.
Pode-se então concluir que a função da Psicologia Hospitalar é ensinar aos profissionais da saúde a melhor maneira de atender os mais variados perfis de pacientes que chegam ao espaço da internação. Ela coordena as atitudes dos profissionais da saúde e administra as melhores intervenções diante dos momentos de dor e sofrimento.
 Além deste papel, o psicólogo hospitalar visita os leitos, atende os pacientes da emergência, dão suporte às mães de recém-nascidos, ajudam a fornecer notícias de perdas familiares e ajudam os pacientes a enfrentar a doença com vigor e fé na recuperação.
 Com isto, os psicólogos sobrecarregam menos os outros profissionais e conseguem acelerar o processo da alta. A escuta é considerada o caminho mais simples para a recuperação e tratamento.
1 - Maria atuava na psicologia quando ela entrou na área hospitalar. Para ela foi uma época difícil, pois ela não sabia qual era o espaço da psicologia no hospital. Essa dificuldade se devia a: 
 Submissão da psicologia à medicina. 
 Escassez de hospitais públicos e privados. 
 Escassez de unidades de saúde. 
(X) Escassez de livros e materiais sobre o assunto. 
 Submissão da psicologia à enfermagem.
Considere as afirmativas quanto ao início da Psicologia Hospitalar no Brasil:
1- Os relatos de inserção do psicólogo em hospitais começam na década de 50, com Matilde Neder instalando um Serviço de Psicologia Hospitalar no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
2- A psicologia Hospitalar começou sua divulgação de materiais sobre esta área de atuação na década de 90, quando Argerami-Camon, lançou uma coletânea de matérias que relatavam sobre este assunto. 
3- Antes das publicações de Argerami-Camon, na década de 70 Belkiss já tinha implantado no Instituto do Coração, serviço de Psicologia, pela USP.
 (X)Todas as afirmativas estão corretas 
Dentre os principais nomes da psicologia hospitalar, identifique a alternativa que apresenta os principais teóricos e profissionais relacionados a história da psicologia hospitalar. 
 Bellkiss Lamosa, Aaron Beck e Angerami-Camom . 
 Sigmund Freud, Aaron Beck e Pearls. 
 Sigmund Freud, Matilde Neder e Pearls. 
 Jeffrey Young, Carl Young e Sigmund Freud. 
 (X)Matilde Neder, Bellkiss Lamosa e Angerami-Camom. 
 Com relação a atuação da Psicologia Hospitalar podemos dizer: 
 Que ela possui uma prática clínica baseada na psicanálise 
 (X)Que ela não possui uma prática clínica específica e única a ser seguida 
 Que ela possui uma prática clínica baseada na psicoterapia breve 
 Que ela possui uma prática clínica baseada na terapia humanista 
 Que ela possui uma prática clínica baseada no existencialismo
 A Psicologia no ambiente hospitalar não tem o papel de prestar tratamento, pois não se sabe quanto tempo este paciente ficará internado e este não é o espaço para tocar em feridas passadas e resolver problemas. É muito importante ressaltar que a Psicologia hospitalar tem como objetivo: 
 providenciar a cura do paciente e familiares 
 (X)melhorar a assistência integral do paciente que se encontra hospitalizado, com controle dos sintomas que causam o mal estar. 
 trazer ao paciente uma atenção primária, secundária e terciária. 
 perceber quais são os problemas que poderão acontecer no futuro e criar medidas para que eles não existam ou que não cresçam. 
prestar tratamento prolongado aos os familiares dos pacientes
Aula 2 Psicologia da Saúde X Psicologia Hospitalar
Existe um sentido mais amplo de abordar o ser humano, nas suas mais diferentes necessidades relacionadas ao corpo e à mente. Para que haja esta atenção, utilizam-se as seguintes intervenções:
Primária
Aplica uma série de medidas e instrumentos que evitam a incidência da doença. Os objetivos são a promoção da saúde e a atenção específica ao problema.
Exemplo: Vacinas contra a febre amarela no Brasil.
Secundária
Cria uma série de medidas, no estágio inicial, que evitam a proliferação da doença.
Exemplo: Em épocas chuvosas, os agentes da saúde visitam as casas para saber onde se encontram os focos do mosquito da dengue.
Terciária
A doença já está instalada, mas cria-se uma série de medidas para o tratamento e a recuperação daqueles que a adquiriram.
Exemplo: Vírus HIV. As prefeituras distribuem os medicamentos, sem nenhum custo, para que os infectados tenham uma vida mais prolongada e com qualidade.
Objetivo da Psicologia da Saúde
Portanto, pode-se dizer que a Psicologia da Saúde “tem como objetivo compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam na saúde e na doença” (APA, 2003, apud Castro e Bornholdt, 2004, p. 49).
Áreas da Psicologia da Saúde
Conclui-se o entendimento da Psicologia da Saúde em três áreas, que são:
 1ª - Clínica: saber receber um paciente, avaliar os sintomas, comparar os sintomas com o histórico de vida e propor a intervenção mais adequada;
 2ª - Pesquisa: saber produzir conhecimento e investigar mais sobre os assuntos da saúde;
3ª - Programação: saber avaliar o caso e prever de que maneira ele poderá evoluir, de forma que medidas preventivas sejam aplicadas.
Para começarmos a entender a definição de Psicologia Hospitalar, primeiro é muito importante que tomemos como base a definição do Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2003), para percebermos o quanto é ampla esta atuação:
 O psicólogo especialista em Psicologia Hospitalar tem sua função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde, atuando em instituições de saúde e realizando atividades como: atendimento psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos; grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva; pronto atendimento; enfermarias em geral; psicomotricidade no contexto hospitalar; avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; consultoria e interconsultoria. (Castro e Bornholdt, 2004, p.50).
Pode-se dizer, portanto, que o objetivo do Psicólogo Hospitalar é: melhorar a assistência integral do paciente que se encontra hospitalizado, com o controle dos sintomas que causam o mal-estar.
De acordo com Rodriguez-Marín (2003 apud Castro e Bornholdt, 2004, p.51), são essas as seis tarefas básicas do psicólogo hospitalar:
Coordenação - Relativa às atividades com os funcionários do hospital;
 Ajuda à adaptação - O psicólogo intervém na qualidade do processo de adaptaçãoe recuperação do paciente internado;
 Interconsulta - Atua como consultor, ajudando outros profissionais a lidarem com o paciente;
 Enlace - Intervenção, através do delineamento e execução de programas junto com outros profissionais, para modificar ou instalar comportamentos adequados dos pacientes;
 Função assistencial direta - Atua diretamente com o paciente;
 Gestão de recursos humanos - Para aprimorar os serviços dos profissionais da organização.
 O ambulatório e a equipe multidisciplinar
Com o passar do tempo, as queixas dos ambulatórios foram aumentando. Consequentemente, a demanda também, e para atender a essas solicitações foi preciso especificar mais o atendimento.
Contratar médicos especialistas ainda não foi suficiente para atender as demandas das queixas desses pacientes. Muitos chegavam com dores aparentes, mas sem um diagnóstico preciso pela Medicina. Outros apresentavam problemas psiquiátricos, ou queixas psíquicas, entre outros problemas. Viu-se então a necessidade de implantar o psicólogo nos plantões dos laboratórios.
 Eles seriam responsáveis por fazer as avaliações psicológicas e encaminhar esses pacientes aos serviços adequados, tais como: psicodiagnóstico, clínica psiquiátrica, psicoterapia, ente outros.
Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade também é muito comum entre os hospitais, pois um paciente que foi acidentado e atendido por um ortopedista e que precisa de fisioterapia no leito precisa de um trabalho que esteja em comum acordo entre as profissões.
Segundo Bucher (2003; LoBianco, Bastos, Nunes & Silva, 1994 apud Tonetto e Gomes, 2007, pp. 89-90), a interação na saúde:
 É interdisciplinar quando alguns especialistas discutem entre si a situação de um paciente sobre aspectos comuns a mais de uma especialidade. É multidisciplinar quando existem vários profissionais atendendo o mesmo paciente de maneira independente. É transdisciplinar quando as ações são definidas e planejadas em conjunto.
Barreiras a serem vencidas
Ainda são muitas as barreiras a serem vencidas pelo psicólogo hospitalar. Podemos citar algumas:
- Sua diferenciação da Psicologia da Saúde;
- Seu papel no espaço hospitalar como de grande importância;
- Sua inserção na equipe muldisciplinar.
QUESTIONÁRIO
1 - A comunicação entre os membros das equipes de saúde: 
 Favorece as relações pessoais e informais destes membros. 
 Dificulta o respeito e consideração entre os membros. 
 Desconsidera a enfermidade do doente. 
 Desconsidera o paciente, já que o exclui. 
 (X)Favorece a qualidade no atendimento. 
2 - Tendo como base a temática da interdisciplinaridade, marque a alternativa CORRETA: 
 
 Conceito ainda não presente no Sistema Único de Saúde. 
 (X)Negociação entre diferentes saberes/especialidades numa mesma equipe. 
 Temática inaugurada e idealizada por Matilde Néder. 
 Forma de atuação apenas presente na rede privada de saúde. 
 Negociação entre psicólogos numa mesma equipe
3 - Entre os profissionais de saúde em uma equipe, deve-se ter: 
 Respeito pela diferença em relação aos demais saberes. 
 Vantagens quanto à atuação do médico em relação aos demais. 
 Atenção aos marcadores sanitários de saúde. 
 (x) distanciamento entre os saberes. 
 Distanciamento entre os códigos de ética.
4 - Considere as funções comumente atribuídas ao psicólogo no contexto hospitalar:
I - realizar acompanhamento aos pacientes que apresentem alterações psíquicas/emocionais em decorrência do longo tempo de hospitalização
II - fazer notificações de óbito aos familiares
III - fazer atendimento psicológico aos funcionários da unidade de saúde
Podemos afirmar que: 
 nenhuma dessas funções é compatível com os papéis que o psicólogo deve executar no contexto hospitalar. 
 estão corretas apenas as afirmativas I e III, 
 apenas a afirmativas II está correta, 
 (X) apenas a afirmativas I está correta, 
 Errado todas estas afirmativas são coerentes com o papel do psicólogo hospitalar, 
5 - Os hospitais representam uma rede de assistência médica: 
 (X)Secundária, dando suporte quando a doença já está instalada 
 Secundária, basicamente com ações de prevenção em saúde 
 Primária, dando suporte quando a doença já está instalada 
 Primária, basicamente com ações de prevenção em saúde 
 Errado Terciária, basicamente com ações de prevenção da saúde
6 - O trabalho nas comunidades sobre os riscos de gravidez na adolescência ou contágio do vírus da AIDS é um exemplo de: 
 Prevenção de doenças 
 Prevenção secundária. 
 Prevenção quaternária. 
 Prevenção terciária. 
 (X)Prevenção primária.
AULA 3
AVALIAÇÃO PSICOLOGICA NO ESPAÇO HOSPITALAR
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
Procedimento do Psicólogo no Hospital
Em um primeiro momento, deve-se criar medidas para a quebra de gelo. Depois, é o momento de permitir que o paciente fale e de observar seus comportamentos. Por fim, explicar quais foram os pontos mais importantes expostos por ele.
 
No preenchimento do prontuário, o psicólogo deve ficar muito atento ao que o Código de Ética do Psicólogo diz. Ali, devem conter apenas as informações importantes para a compreensão sobre a doença, não se atenuando a detalhes muito pessoais e que venham a romper com o sigilo.
O hospital, por sua vez, deve guardar esses prontuários em lugares altamente seguros e sigilosos.  Mesmo após a alta do paciente, estes documentos devem permanecer ali por 20 anos.
Ao longo desta aula, você perceberá que são muitas as técnicas, tais como:
1 - Testes psicológicos
2 - Questionários
3 - Entrevista aberta
 Entrevista fechada
 Entrevista semidirigida
4 – Inventários
Mas quando se fala no espaço hospitalar, estas técnicas ficam mais restritas, pois o lugar do quarto ou da enfermaria muitas das vezes não tem privacidade, limitando alguns tipos de avaliação.
 A avaliação psicológica no espaço do hospital é bem diferente do psicodiagnóstico na clínica. Este utiliza-se de testes psicológicos para se chegar à interpretação da queixa do paciente.
A entrevista psicológica no hospital
Já no hospital, as ferramentas são o olhar clínico e a entrevista, pois o tempo de internação muitas das vezes é muito curto ou longo demais, e o espaço físico não proporciona atendimento clínico.
 A atuação do psicólogo hospitalar muitas vezes é multidisciplinar, e outras vezes, transdisciplinar.
No hospital, a entrevista psicológica não tem a mesma privacidade de um consultório, pois na sua maioria ela é realizada ao lado do leito onde o paciente se encontra:
 - Em um quarto particular, há limitações, como invasão de outros profissionais da saúde, dos familiares, de visitantes, ente outros;
 -Em uma enfermaria, esta entrevista se torna ainda mais invasiva, pois o espaço é compartilhado por outras pessoas e a privacidade também é invadida.
Estratégias usadas pelo psicólogo:
1 - Passar Confiança ao paciente
Para minimizar esta falta de privacidade, é preciso que o psicólogo use estratégias que possam passar confiança ao paciente. Aproximar a cadeira do leito, falar em um tom baixo e começar com perguntas descontraídas e menos invasivas são algumas medidas que facilitam o processo de avaliação.
 A proposta da escuta é trazer um trabalho mais humanizado, onde haja um espaço para as queixas que vão além da doença, mas que envolvam questões intrigantes ao internado. Este momento não deve ser forçado: os conteúdos devem ser abordados conforme o ritmo do paciente, pois falar da doença pode potencializar o sofrimento em alguns casos e em outros pode minimizar.
 Então, é preciso deixar que o outro construa uma confiança, e mediante este andamento, o psicólogo vai percebendo onde pode intervir.
2 - Escuta ativa 
Sobre este olhar, é possível afirmar que:
 A escuta ativa tem como característica o valor terapêutico da escuta, valorizando a expressão e o vínculo com o paciente, percebendo se neste momento ele precisa falar e desabafar...
3 - Entendendo os sinais do pacienteDeve-se respeitar o momento do paciente de não querer falar ou expor alguma inquietação para o psicólogo. Para isso, é muito importante esclarecer com precisão sobre a doença e explicar os termos técnicos.
 Se alguma dúvida surgir, é muito importante afirmar para o paciente que esta será esclarecida num encontro posterior. Neste momento, a linguagem verbal e não verbal devem ser analisadas, a fim se obter uma medida sobre o sofrimento do paciente.
 O silêncio, o choro, a risada, os gestos, a inquietação, o olhar, todos esses comportamentos e sentimentos têm significados no momento da escuta. Estes sinais servem de pistas para as próximas entrevistas ou encontros que serão realizados.
 Estas serão informações valiosas para o diagnóstico clínico, para a intervenção do médico e de toda a equipe de saúde, pois é a partir desses dados que as intervenções serão feitas com precisão. Caso contrário, servirão apenas os resultados dos exames clínicos.
No quarto com paciente
Num primeiro momento, é preciso apresentar-se ao paciente, esclarecer seu papel dentro do hospital e dizer em quais momentos ele poderá solicitar sua ajuda.
Depois, vem a hora de deixar o paciente falar, e então, estimulá-lo com uma pergunta prazerosa, como por exemplo: “Você é casado ou solteiro?”; "Tem filhos?”, ou elogiar a roupa ou o cabelo. Isto é muito importante para “quebrar o gelo” frente a uma “figura estranha” e que carrega o estigma de que “cuida de loucos”.
Na hora em que o paciente estiver falando, é imprescindível estar atento à comunicação não verbal, como: negação, enganação, falta de percepção, reconhecimento, risadas, perguntas inadequadas, críticas, evitação para falar de si, entre outros sinais.
Contratos estabelecidos pelo psicólogo no atendimento em hospital
Ao lado, veremos alguns tipos de contrato que o psicólogo pode estabelecer com os hospitais quanto ao atendimento prestado, segundo Bruscatto, Benedetti e Lopes (2004):
Atendimento integral da clientela:
viável em internação de menor porte ou junto a especialidades médicas que atendem um número limitado de indivíduos.
 Possibilita fazer uma triagem de todos os pacientes, tendo em vista a seleção, pelo psicólogo, dos casos que apresentam demanda de assistência psicológica durante o período de hospitalização.
Atendimento parcial da clientela:
útil em unidades de internação de médio ou grande porte. Seleciona a parcela dos indivíduos hospitalizados para os quais o psicólogo julga ser prioritário o atendimento.
 Exemplo: o médico e os enfermeiros definem se os pacientes da enfermaria com problemas ortopédicos devem passar pelo atendimento psicológico.
Atendimento parcial da clientela, segundo critérios de seleção estabelecidos pela equipe:
em grandes enfermarias e com um número heterogêneo de pacientes, este tipo de hospital prevê que a assistência psicológica seja prestada apenas para aqueles considerados mais necessitados.
Ética no preenchimento dos prontuários
O Código de Ética do Psicólogo aborda a questão do sigilo no seu artigo 9º.
A Resolução CFP 001/2009, em seu artigo 2º, aponta as informações que devem ser registradas no prontuário pelo psicólogo,
Preenchimento dos prontuários nos hospitais
Em hospitais, a situação não é muito diferente: deve-se seguir o mesmo protocolo, para que os prontuários sejam preenchidos com rigor e ética. As informações contidas neste espaço devem ser apenas as relevantes, resguardando a confidencialidade dos detalhes e reforçar o sigilo das informações.
 Estes prontuários devem ficar arquivados por um período de cinco anos, sob a responsabilidade do hospital. Mas como é área de saúde, este deve permanecer guardado durante 20 anos.
Considere as seguintes afirmativas:
I - No caso da saúde pública, a avaliação psicológica é atividade desenvolvida prioritariamente no contexto dos postos de saúde, visto que só pode ser realizada em um acompanhamento seqüencial incompatível com a rotina de um hospital geral.
II - o psicólogo que atua em uma instituição hospitalar até pode realizar um processo de avaliação psicológica, desde que este seja realizado em consultas ambulatoriais devidamente agendadas, com instrumentos validados e após solicitação formal de um clínico ou psiquiatra da instituição. 
Estão corretas:
I e II estão corretas. 
 (Certo) Nenhuma das afirmativas está correta. 
 II está correta. 
 A alternativa I complementa a II 
 I está correta. 
Luzia é uma psicóloga que atua na pediatria de um hospital especializado no atendimento de crianças. Hoje de manhã deu entrada na enfermaria do hospital uma menina que gritava muito e ninguém conseguia fazê-la parar. As enfermeiras chamaram Luzia e pediram para ela conversar com a menina e a acompanhante. Ao chegar na enfermaria, todas as outras acompanhantes e crianças estavam assustadas com os gritos da menina. Luzia sentou-se ao lado dela e ofereceu um lápis de cor e um papel para que ela desenhasse o que estava sentindo e o que queria. A menina desenhou um bolo porque era seu aniversário e, como estava doente, ela não teria um bolo. De acordo com os estudos acerca da psicologia hospitalar, é correto afirmar que: 
 Luzia não ouviu a criança e nem permitiu a expressão de seus sentimentos, o que pode prejudicar seu desempenho na unidade hospitalar. 
 (Certo) Luzia agiu corretamente, oferecendo instrumentos que possibilitassem a expressão da criança em um espaço onde a privacidade é limitada. 
 Luzia agiu de forma errada, oferecendo instrumentos que possibilitassem a expressão da criança em um espaço onde a privacidade é limitada. 
 Luzia não pode avaliar o caso uma vez que a criança não para de gritar e tem dificuldades de se expressar. 
 Luzia deveria ter utilizado em um primeiro momento um teste psicológico de personalidade, sem ouvir o que a criança tinha a dizer
Maria atua como psicóloga na pediatria de um hospital geral público, ao chegar nesta manhã para trabalhar todas as mães de uma das enfermarias vieram falar com ela ao mesmo tempo reclamando da acompanhante de uma das crianças internadas. Na psicologia hospitalar é importante ressaltar que: 
 (Certo) A privacidade e a individualidade são comprometidas pelos acompanhantes da enfermaria, pelos familiares e por outros profissionais da saúde. 
 A prevenção secundária das crianças é o maior objetivo da psicologia da saúde, portanto a privacidade é fundamental. 
 A prevenção primária das crianças e seus familiares é fundamental na psicologia da saúde, portanto a privacidade é fundamental. 
 Os processos de individualidade e privacidade são mantidos e respeitados no hospital em todos os níveis, não havendo prejuízos destes fatores. 
 A prevenção primária é o principal foco de atuação do psicólogo no hospital e consiste em um diagnostico precoce e tratamento imediato.
Mário estava em uma aula de psicologia hospitalar e questionou como deveria ser a atuação do psicólogo com o paciente em um primeiro momento. O professor respondeu que o psicólogo deve criar medidas para: 
 (Certo) A quebra de gelo 
 Desmerecer a fala 
 Desqualificar o paciente 
 Impedir a escuta 
 Evitar que o paciente fale
Considere as seguintes afirmativas: 
I - A avaliação psicológica no contexto hospitalar é uma importante ferramenta de atuação do psicólogo, em um cenário no qual este profissional precisa estar atento às demandas específicas que surgem.
II - No campo da saúde, a avaliação psicológica pode ser realizada em qualquer nível de atenção à saúde. 
Estão corretas: 
 II está correta. 
 A afirmativa I não tem relação com II 
 Nenhuma das afirmativas está correta. 
 (Certo) I e II estão corretas. 
 I está correta. 
Laura atua em uma Unidade de Terapia Intensiva ¿ UTI de um hospital público. Muitos dos pacientes que estão internados estão em estado grave e alguns não falam sequer uma palavra. Sua atuação se dá mediante a escuta ativa dos pacientes e, principalmente de intervenção junto aos familiares. Relacionando o caso com os estudossobre psicologia hospitalar, podemos afirmar que: 
 (Certo) Laura deve ter uma atuação pautada na escuta ativa, em passar confiança ao paciente e familiares e buscar entender os sinais que o paciente oferece (sejam eles verbais ou não-verbais). 
 Laura deve ter uma atuação pautada na desvalorização da família, preocupando-se apenas com os pacientes internados e no trabalho individualizado. 
 Laura deve ter um trabalho voltado apenas para a valorização da equipe de saúde e suas demandas, sem se preocupar com os pacientes da UTI ou seus familiares. 
 Laura deve ter uma atuação pautada no trabalho clínico e individualizado dos pacientes, excluindo os familiares do processo de escuta. 
 Laura deve ter uma atuação pautada pela quebra do sigilo profissional e pela falta de confiança do paciente na sua atuação.
AULA 4
Humanização em ambientes médicos
Debates dentro do hospital - Muitos são os debates que têm se criado dentro dos hospitais com a visão de humanização hospitalar, mas poucos abordam as reais propostas do SUS, tais como equidade, descentralização e participação da comunidade. Veem a humanização apenas como um sorriso e aperto de mão, o que está longe das reais propostas.
 Enquanto ouvidor no SUS, o psicólogo necessita escutar este paciente de forma preparada e abordá-lo com as mais diferentes técnicas propostas pela ciência psicológica, diferentemente daquelas apresentadas por outros profissionais não qualificados.
 Visa estabelecer o papel de interlocutor entre as demandas do hospital e do paciente e proporcionar para este uma melhor qualidade de vida.
Principais conceitos sobre humanização hospitalar
Segundo Carvalho, Santana e Santana (2009, p.73), a humanização hospitalar é a “forma de assistência que valoriza a qualidade do cuidado do ponto de vista técnico e o reconhecimento dos direitos dos pacientes”.
Os psicólogos hospitalares, nos seus treinamentos prestados aos profissionais da saúde, e nas suas experiências com assistência aos clientes internados, puderam traçar alguns perfis comuns de pacientes que utilizam este tipo de serviço e que foram discutidas por Taraboulsi (2009, p.196): 
Cliente nervoso: O primeiro perfil é do cliente nervoso, aquele que chega querendo ser atendido da maneira mais rápida possível, não respeitando as regras no hospital e falando com imposição.
 Deve-se atender esse paciente com a maior calma possível, com um tom de voz bem baixo e esclarecer todas as dúvidas que surgirem. Por meio da conduta diferenciada, este cliente percebe que sua atitude não condiz com o ambiente.
Cliente meticuloso: O cliente meticuloso tem dificuldades para entender os procedimentos e assuntos narrados. Com ele, deve-se utilizar a linguagem mais simples possível, não se aprofundando muito nos assuntos e usar exemplos, para que ele possa entender na prática os procedimentos que serão realizados.
Cliente tímido: 
Cliente desconfiado: 
Cliente irônico: O irônico tenta derrubar ou inibir o profissional por meio das descrenças ao tratamento. Com ele, deve-se agir o mais objetivo possível e com simplicidade, respeitando sua maneira de ser.
Cliente agressivo: Ainda vê-se muito no ambiente hospitalar o cliente agressivo, aquele considerado mal-educado, que carrega consigo frustrações e culpas interiores. Deve-se procurar falar pouco, ser direto e o mais preciso possível.
Cliente satisfeito: Por fim, encontramos o cliente satisfeito e encantado. Este é o mais fácil de lidar, pois ele já criou confiança no serviço e nas atividades desempenhadas naquele espaço. Com ele, basta alimentar seus sentimentos positivos, fornecendo-lhe mais contentamento com o espaço, maior solidariedade e carinho.
O psicólogo hospitalar como ouvidor
A humanização hospitalar é um assunto muito recente na discussão nos espaços da saúde, pois muitos desses profissionais consideram este ato simples e natural. Porém, devido às queixas e inquietações dos pacientes que fazem uso desse espaço, percebe-se que muitos ainda não têm a devida compreensão sobre um atendimento humanizado.
Então, para começar a discutir este assunto e estimular os profissionais para esta área, foi que no ano 2000 foi realizada a XI Conferência Nacional de Saúde, intitulada Efetivando o SUS: acesso, qualidade e humanização na atenção à saúde com controle social. No ano seguinte, foi
lançada a XII Conferência Nacional de Saúde, onde foram apresentadas reflexões sobre a Ouvidoria do SUS.
 O objetivo dessa Ouvidoria é criar um espaço onde os pacientes e profissionais da saúde possam expor suas necessidades, desejos e inquietações em relação ao atendimento, e que este ouvidor possa mediar o diálogo com os cargos responsáveis, tais como a diretoria, supervisão etc., proporcionando assim um atendimento de qualidade.
Atribuições da Ouvidoria
Segundo Spink (1999 apud Carvalho, Santana e Santana 2009, p.175), as atribuições para a construção da Ouvidoria do SUS são:
 Criar e implementar, nas três esferas de governo, um processo de escuta contínua e de interlocução entre os usuários do SUS, por intermédio de serviços telefônicos gratuitos, desenvolver ampla pesquisa para avaliar a satisfação dos usuários e dos profissionais do SUS e utilizar o instrumento da ouvidoria para fortalecer o controle social e a gestão participativa. Infelizmente, essas propostas não foram implementadas.
 Segundo Spink e Matta (2007, apud Carvalho, Santana e Santana 2009, p.175), as medidas de humanização hospitalar devem estar respaldadas nas políticas do SUS. Elas não devem ser criadas aleatoriamente, como uma necessidade individual, mas como uma exigência coletiva dos espaços de saúde.
 Os autores afirmam: “Humanizar, no sentido proposto pelo Ministério da Saúde, é mais que reorganizar os espaços sanitários, é reorganizar os processos de trabalho, formar e qualificar trabalhadores, garantir os direitos e a cidadania dos usuários por meio do controle e da participação popular, é instituir práticas fundadas na integralidade”.
Princípios do SUS: 
Universalidade: as ouvidorias devem estar estruturadas de modo a atender, gratuitamente, as demandas de todo cidadão;
Integralidade: as demandas dos usuários devem receber atenção em todas as fases do processo, a saber: recebimento, encaminhamento, acompanhamento e resolutividade;
Equidade: as ouvidorias devem desenvolver estratégias de acolhimento que permitam o atendimento de todas as demandas recebidas;
Descentralização: implantar as ouvidorias nas secretárias estaduais, municipais e nos serviços de saúde, com a definição das competências de cada uma;
Regionalização: disponibilizar ouvidorias em cada região sanitária, seja em cidades polo, seja em distritos sanitários;
Hierarquização: as ouvidorias devem seguir a mesma lógica hierárquica do SUS, considerando as necessidades regionais.
Participação da comunidade: as ouvidorias devem garantir às comunidades o recebimento.
Impasses para a atuação do psicólogo
A atuação do psicólogo como profissional de peso e responsabilidade no SUS ainda é muito restrita e passa por dois impasses, que são apontados por Neto (2010, p.401):
“O primeiro seria a tradição da formação em Psicologia no Brasil, calcada em um modelo clássico de clínica, liberal, privada, curativa e individual, inspirado na clínica médica;
o segundo, a porta de entrada preferencial dos profissionais contratados na rede pública na saúde mental, na esteira do movimento da reforma psiquiátrica”.
Com base nos princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS), podemos afirmar que a UNIVERSALIDADE é o: 
 (Certo) Reconhecimento do direito universal à saúde com cobertura a toda população. 
 Englobamento das etapas de organização ¿ territorialidade, cobertura e estratégia única. 
 Reconhecimento do direito universal à saúde com cobertura a todos os países. 
 Conceito que rege as práticas ambulatoriais ou enfermagem. 
 Sistema nacional que possui diferentes níveis de complexidade organizacional. 
Para discutir as questões relacionadas à humanização hospitalar,é importante que o psicólogo hospitalar desempenhe o papel de: 
 Amplificador 
 Fornecedor 
 Destinador 
 (Certo) Ouvidor 
 Incipitor
A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas, é objetivo do: 
 (Certo) Sistema Único de Saúde (SUS) 
 Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) 
 Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) 
São preceitos básicos do SUS: 
 (Certo) universalidade, integralidade, eqüidade 
 humanidade, integralidade e sociedade 
 privatização, duplicidade, descentralização 
 corporativismo, regionalização, centralização 
 humanização, proteção, democratização
"Um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema." Essa passagem se refere ao: 
 programa bolsa família 
 programa da melhor idade 
 conceito de assistência social 
 conceito de humanização 
 (Certo) conceito de integralidade 
Com base nos princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS), podemos afirmar que a IGUALDADE é o: 
 Oferecimento a todos os países o acesso a todos os recursos existentes. 
 Mesmo que estratégia única de atuação incorporada pela legislação do SUS na década de 90. 
 Suporte para a prática dos princípios de organização dos serviços tanto públicos quanto privados. 
 (Certo) Oferecimento a todos, sem exceção de posição social, crença e etnia; o acesso a todos os recursos existentes. 
 Regulamento que gerencia a territorialidade e a organização dos níveis primário, secundário e terciário. 
Aula 5: 
Psicossomática no contexto da saúde
Conceituação Psicossomática: Segundo Angerami-Camon (2011, p. 259), a psicossomática é entendida como: Ciência que estuda como o fato corporal está integrado no fato psíquico, que, por sua vez, está integrado no fato relacional ambiental. Seu objeto de estudo é considerado como os mecanismos de interação entre as dimensões mental e corporal da pessoa.
A somatização, que faz parte do processo da psicossomática, pode ser entendida como aquela que experimenta e comunica distúrbios e sintomas não explicados pelos achados patológicos, atribuindo-os a doenças físicas e procurando ajuda médica para eles.
 Ela explica, geralmente, o estresse psicossocial, acarretado por situações de vida.
O que é somatização?
Quando há presença por longo tempo (meses ou anos) de queixas frequentes de sintomatologia física, mas não conseguindo serem explicadas por nenhuma patologia orgânica, trata-se de somatização.
Geralmente, essas pessoas possuem uma dificuldade de manter vínculos com os médicos. 
O profissional que deseja estar atento aos transtornos somatoformes deve escutar tanto os fatores objetivos quanto os subjetivos no momento do discurso do paciente com a queixa.
Tipos de somatização:
Hipocondrías: Os indivíduos ficam atentos ao próprio corpo e vivenciam como doentes.
DNV (distúrbios neurovegetativos): Engloba transtornos de ansiedade e ajustamento.
Critérios de normalidade
(Alguns desses critérios são aplicáveis ao contexto social, outros ao contexto do consultório e outros ao do hospital. Isto vai depender do atendimento que é prestado.)
Para diagnosticar um paciente no espaço hospitalar ou de atendimento médico com doença psicossomática, é preciso ter conhecimento sobre os critérios de normalidade, expostos por Dalgalorrondo (2000), conforme apresentados a seguir:
Normalidade como ausência de doença: interpreta o indivíduo de acordo com o que ele não possui. Perguntas feitas em exames admissionais.
Normalidade ideal: utopia do indivíduo sadio e evoluído. Aqueles indivíduos adaptados às normas morais e políticas de determinada sociedade.
Normalidade estatística: o normal é aquilo que se observa com maior frequência. Ex.: peso, altura, tensão arterial etc.; família com transtorno alimentar tem interpretação diferente sobre comportamento alimentar, em comparação àquela que não tem esse tipo de transtorno. Obs.: Nem todos os fenômenos que são frequentes são normais, como por exemplo, depressão, cárie, uso de álcool.
Normalidade como bem-estar: definido pela OMS (1958) como bem-estar físico, mental e social. É uma utopia, pois parte da subjetividade.
Normalidade funcional: considerada até o momento que faz parte das funções do indivíduo e que não causa sofrimento.
Normalidade como processo: mudanças, conflitos e perturbações fazem parte do processo de amadurecimento.
Normalidade subjetiva: interpretação própria sobre sua saúde. Ex.: pessoas maníacas sentem-se bem, mas possuem transtorno mental grave.
Normalidade como liberdade: transitar no mundo com liberdade e senso de realidade.
Normalidade operacional: trabalha a partir de critérios, com o que é normal e com o que é patológico, por meio de manuais.
Psicossomática no contexto social
O contexto no qual a pessoa encontra-se inserida influencia muito para que os transtornos somatoformes surjam.
Por exemplo: uma família onde os pais têm queixa frequente de doenças, sem causas aparentes, mas com enorme obsessão de idas ao médico. 
É bem provável que isto possa influenciar na percepção dos filhos sobre o seu próprio corpo e estado de saúde.
Quando o médico ou psicólogo trabalha na emergência do hospital ou no serviço ambulatorial, é preciso estar atento aos conteúdos que vão além da queixa direta.
Alguns desses fatores são definidos como: Encontro e vínculo; Baixa tensão no atendimento, para que a escuta esteja focada na queixa do paciente; Escutar profundamente todo o conteúdo trazido; Estar atento aos dados objetivos e subjetivos; Não desprezar detalhes; Não julgar o paciente quanto aos conteúdos narrados; Empenho em ajudar; Compromisso ético com a profissão; Pesquisa e compreensão dos limites pessoais e dos conflitos (intra e interpessoais) do paciente. Identificação dos focos intelectuais e afetivos desencadeadores de tensão emocional; Ampliação dos limites intelectuais. Transmitir a comunicação com conteúdo adequado ao conhecimento do paciente sobre o diagnóstico; Percepção e reflexão de sentimentos relativos à doença.
Uma mulher de 36 anos deu entrada no pronto-atendimento do hospital geral da cidade em que reside afirmando que está infectada pelo vírus HIV e que tem poucas horas de vida. A equipe de saúde fez todos os exames e não encontrou nenhum componente orgânico que justificasse tal afirmativa. A psicóloga do setor avaliou que a paciente apresentava: crença infundada de padecer de uma doença grave, medo irracional da morte, uma obsessão com sintomas físicos irrelevantes, preocupação e auto-observação constante do corpo e descrença no diagnóstico médico. Se correlacionarmos o caso com a psicossomática no contexto da saúde, é correto afirmar que: 
 (Certo) A paciente apresenta características de transtorno Hipocondríaco e a psicóloga fez uma avaliação correta do caso. 
 A paciente apresenta características de transtorno de Polissonia e a psicóloga fez uma avaliação incorreta do caso. 
 A paciente apresenta características de transtorno de Entropia e a psicóloga fez uma avaliação correta do caso. 
 A paciente apresenta características de transtorno de Acariação e a psicóloga fez uma avaliação correta do caso. 
 A paciente apresenta características de transtorno Englobado e a psicóloga fez uma avaliação incorreta do caso.
Existem diversos tipos de somatizações no espaço do hospital e da clínica. Entre eles as hipocondrias e os distúrbios neurovegetativos. Considerando estes tipos podemos afirmar:
I - as hipocondrias apontam para aqueles indivíduos que se tornam extremamente atentos ao próprio corpo e o vivenciam como doente; 
II - os distúrbios neurovegetativos apontam aqueles indivíduos que apresentam transtornos de ansiedade e ajustamento e 
III - um tipo não exclui o outro. 
 Estão corretas: II e III 
 Estão corretas: I e II 
 (Certo)Estão corretas: I, II e III 
 Está correta: somente a I 
 Está correta: somente a II
Para lidar com as exigências da vida, e ao mesmo tempo satisfazer nossos desejos inconscientes, nós seres humanos precisamos dar conta desses afetos. Assim, cria-se mecanismos de defesa, para evitar um sofrimento insuportável e procurar uma adaptação possível. Estes mecanismos servem para evitar conflitos ou para mantê-los em um grau mínimo, para evitar gerar ansiedade. Assim é que todos nós criamos uma estratégia de lidar com as exigências da vida: algumas delas incidem no corpo, e levam ao aparecimento de doenças que chamamos de: 
 (Certo) psicossomáticas. 
 transtorno de humor. 
 estresse pós traumático. 
 transtorno de ansiedade generalizada. 
 psicoses. 
Para diagnosticar um paciente no espaço hospitalar ou de atendimento médico com doença psicossomática, é preciso ter conhecimento sobre os critérios de normalidade. Levando em consideração o critério de normalidade denominado por Dalgalorrondo (2000) como normalidade estatística, é correto o que se afirma em: 
 na normalidade estatística o normal está vinculado às mudanças, conflitos e perturbações fazem parte do processo de amadurecimento. 
 na normalidade estatística o normal é o bem-estar físico, mental e social. 
 (Certo) na normalidade estatística o normal é aquilo que se observa com maior frequência. 
 na normalidade estatística se interpreta o normal do indivíduo de acordo com o que ele não possui. 
 na normalidade estatística o normal é a utopia do indivíduo sadio e evoluído.
João tem 45 anos e tem uma família que atualmente o tem pressionado, agredido verbalmente, exigido maior dedicação e querendo que ele aumente sua carga de trabalho, pois sua família está achando pouco o que ganha e querem aumentar o padrão e João é o único que gera renda para sua família. João procurou ajuda apresentando queixas psicossomáticas. Ao relacionarmos o caso de João com o que estudamos em psicossomática, podemos afirmar: 
 (Certo) O ambiente em que João está inserido influencia muito para o desenvolvimento de transtornos somatoformes. 
 O ambiente em que João está inserido não tem influencia sobre suas queixas. 
 Não podemos estabelecer relação entre o caso do João e os estudos de psicossomática. 
 O ambiente em que João está inserido influencia apenas nos fatores psicológicos. 
 O ambiente em que João está inserido influencia apenas nos fatores orgânicos.
Maria tem 68 anos e sua família a tem agredido verbalmente todos os dias e exige ficar com todo o seu salário de aposentada do INSS. Ela está começando a apresentar queixas psicossomáticas. Ao correlacionarmos o caso de Maria com os estudos da psicossomática no contexto da saúde, podemos afirmar que: 
 O contexto ambiental em que a pessoa está inserida influencia apenas os fatores orgânicos e não os fatores psicológicos. 
 Não há correlação entre o caso de Maria e os estudos da psicossomática no contexto da saúde. 
 (Certo) O contexto no qual a pessoa encontra-se inserida influencia muito para que os transtornos somatoformes surjam. 
 O caso de Maria não tem influência do contexto sócio-cultural no qual ela está inserida. 
 O contexto ambiental em que a pessoa está inserida influencia apenas os fatores psicológicos e não os fatores orgânicos.
AULA 6 - Trabalho do psicólogo diante dos hospitais psiquiátricos
IDADE MÉDIAS: Na Idade Média, a loucura e a sociedade conviviam em harmonia. A loucura era entendida como um erro.
“A loucura só chamava a atenção da sociedade quando estas atitudes, consideradas descabidas, levavam a ela alguma ameaça.
Quando a loucura se manifestava, havia a abertura de um espaço para que ela surgisse. Como ela era considerada um erro, pretendia-se corrigir este erro, e não excluir este sujeito do convívio social.
Cabe lembrar que a Idade Média foi marcada pelas tradições e crenças em entidades poderosas às quais as pessoas deviam submissão, já que eram as donas do destino do homem medieval.
RENASCIMENTO: O processo de exclusão social dos “loucos” passa a existir com o surgimento do Renascimento, já que os métodos da Idade Média não mais auxiliavam na conduta da loucura.O Iluminismo trouxe como consequência a necessidade de novos métodos, já que o homem passou a se encontrar desprovido e desprotegido deste novo momento histórico.
Essa condição de insegurança levou o homem a uma condição “de desesperança que evidenciou e ampliou o seu desamparo existencial que define a condição essencial do homem como tal.
Essa situação propiciou um progressivo movimento de introspecção via racionalidade, dado que a subjetividade se apresentou como a única arma para controlar a angústia e preservar a identidade e existência humanas; ou seja, a razão oferece-se como único método possível para sustentação existencial” (Junior; Morato, 2009, p.147).
 Esse novo método então adotado considera a razão como divisão entre os homens, mas como não consegue dar conta de todas as incertezas e dúvidas da existência humana, passam a excluir todos aqueles que eram considerados fora deste contexto da razão.
SÉCULO XX: O momento pós-guerra facilita o surgimento do questionamento da racionalidade como um método de sustentação existencial. E, a partir disso, percebe-se o mundo como sendo naturalmente incongruente, indeterminado.
Essa mudança de paradigmas “abre possibilidades para alterações nas atitudes e nos espaços cotidianos humanos, promovendo assim mudanças em vários aspectos da vida e da forma de compreensão de seu contexto”. (Junior; Morato, 2009, p.147).
XXX
Essa abertura, então, dá espaço ao cuidado psicológico, objetivando o resgate deste sujeito excluído, permitindo-lhe dignidade, cidadania com o aprimoramento do cuidado com a vida e com a abertura de novas possibilidades de entendimento acerca da existência do homem e, consequentemente, uma importante abertura para “uma relação mais humanista com a loucura” (Junior; Morato, 2009, p.147).
 A partir desta nova perspectiva “surge a possibilidade de se considerar o diferente não mais como um elemento ameaçador, porém como alguém que vive a sua singularidade no seu percurso existencial.
É neste momento histórico, então, que surge a possibilidade de se pensar em uma ação terapêutica não excludente. Essa ação foi surgindo a partir de várias experiências que foram implantadas por diversos profissionais, em diferentes contextos.
O trabalho do psicólogo nos hospitais psiquiátricos
O psiquiatra italiano Franco Basaglia, bastante conhecido no século XX, desenvolveu sua ideia sobre a saúde mental negando a instituição psiquiátrica e seus conceitos como sendo a forma mais adequada para o tratamento dos doentes mentais.
De acordo com Basaglia, a loucura é na verdade uma resposta do indivíduo ao sistema em que ele vive. Na verdade, não só ao sistema, mas toda a sua realidade em um dado momento. E, não conseguindo lidar com sua própria realidade, o indivíduo acaba desenvolvendo uma forma ineficaz de existir como solução.
A função do hospital psiquiátrico acaba sendo a de receber aqueles que não conseguiram se adaptar à sociedade em que vive. O tratamento e o ato terapêutico têm como objetivo amenizar as reações dos excluídos em relação aos excludentes.
REFORMA PSIQUIÁTRICA
Com a ideia da reforma psiquiátrica, muitos autores acreditam na necessidade de transformar os hospitais psiquiátricos em instituições de curta permanência, para que funcionem como espaços de preparação para uma vida saudável, com bem-estar.
 A utilização dos hospitais deveria ficar então restrita aos casos específicos em que a abordagem nos espaços externos se mostrasse impossível.
E, quando a utilização da institucionalização se tornar imprescindível, devem ser usados todos os recursos disponíveis pelas várias ciências que ocupam o espaço hospitalar (Psicologia, Psiquiatria, Serviço Social, Terapia Ocupacional etc.), em um trabalho multidisciplinar.
Deve-se buscar sempre o bem-estar do acometido peladoença mental, em um movimento de inclusão e de resgate de possibilidade para um existir autêntico.
Basaglia afirma que qualquer ação psicoterápica acaba sendo barrada pela estrutura hospitalar, que tenta a todo custo manter o sistema. Ou ainda pela estrutura humanista ou paternalista, que não acredita na possibilidade de escolha do interno resistindo a uma intervenção inclusiva para ele.
 Sendo assim, as ações terapêuticas devem acontecer fora do ambiente opressor, ou seja, fora do sistema hospitalar.
Mas não se deve ignorar que o hospital sempre terá uma importante função neste processo, e sua permanência se faz necessária enquanto um suporte. Quem já conviveu com alguém com quadro agudo de desorganização sabe da necessidade da existência desse ambiente protetor, tanto para o paciente como para seus familiares.
MUDANÇA NA POSTURA:
O que muitos autores comentam é que a falta de preparo do paciente e de seus familiares para o seu retorno se constitui a principal demanda de retorno dos pacientes aos hospitais, em vez dos sintomas em si.
 Isso nos leva à reflexão da necessidade de se repensar a ação junto a esses pacientes e seus parentes, para que eles consigam se reinserir enquanto cidadãos na sociedade em que vivem.
 Essas recaídas mostram o quanto os hospitais encontram-se despreparados para auxiliar os pacientes na resolução de seus conflitos e na preparação para que levem uma vida como cidadãos.
DISCURÇÃO DE ALTERNATIVAS: A partir desta percepção, muitos profissionais passaram a discutir e experimentar, em suas práticas, alternativas que visassem a auxiliar na conduta mais adequada para esses pacientes.
 Eles buscam assim configurar o hospital como um espaço promotor de uma ação que facilite uma relação mais habilidosa do interno diante das várias situações de exclusão e adaptação com as quais se deparar em decorrência da institucionalização.
 A proposta é que o relacionamento deixe de acontecer com a doença e passe a se dar pelas pessoas envolvidas nesse processo. Proporciona-se assim um trabalho de inclusão para o portador de doença mental.
 Essa proposta envolve levar em consideração a singularidade de cada sujeito em cada caso.
“Se cada membro da equipe terapêutica tentasse desenvolver uma relação de cuidado que buscasse construir um espaço propício para o emergir das possibilidades tolhidas, abrir-se-ia um universo de possibilidades no sentido do resgate da cidadania” (Junior; Morato, 2009, p.150).
 Isto significa descobrir modos de ações terapêuticas pertinentes e específicas de cada competência, com a ajuda do próprio paciente.
 Percebe-se assim que o papel do psicólogo, do cuidador, precisa estar voltado primeiro para amenizar o isolamento e proporcionar a manifestação e a construção de instrumentos mais aptos no trato com a realidade.
 Isso se dá a partir do aceite do paciente em recontar a sua história para a construção de uma nova experiência.
O papel do psicólogo na loucura
O psicólogo poderá auxiliar a resgatar a identidade e o compartilhamento para levar a organização de uma história que faça sentido e que lance o indivíduo ao futuro, a partir de um novo projeto existencial.
 Neste sentido, “transpor a crise e resgatar a saúde (bem-estar) diz respeito a rearticular e ressignificar presente, passado e futuro” (Junior; Morato, 2009, p.152).
 O Serviço de Psicologia deve configurar um lugar de possibilidades tanto para o paciente quanto para seus familiares.
 Nesses espaços deve-se procurar dar ênfase à ampliação do diálogo do paciente consigo mesmo e com o mundo que o cerca. Desta maneira, possa desenvolver uma compreensão melhor de seu espaço no mundo e uma forma mais criativa de lidar com ele.
QUESTIONÁRIO
A história aponta que o processo de exclusão social dos "loucos" se iniciou: 
 No Sec. XX, pois apesar da tecnologia o homem não consegue entender a existência humana. 
 Desde sempre pois o homem nunca conseguiu aceitar as diferenças. 
 (Certo) No Renascimento, pois o novo método racional não consegue dar conta de todas as incertezas do homem. 
 Na época do Nazismo, pois ficou clara a diferença entre os homens. 
 Na Idade Média, pois a loucura era entendida como um erro.
O profissional de Psicologia e de Psiquiatria estão intimamente ligados, em suas práticas. Esta afirmação pode ser considerada: 
 Parcialmente correta 
 Falha 
 Polêmica 
 (Certo) Verdadeira 
 Totalmente falsa 
Um dos marcos iniciais na assistência ao paciente portador de transtorno mental é: 
 A formalização de programas de inserção na comunidade, como o PSF (Programa de Saúde da Família), 
 (Certo) A Reforma Psiquiátrica, 
 O deferimento da I Conferência Nacional de Saúde Mental. 
 A constituição do SUS, 
 A criação do conceito de Saúde Mental.
Na assistência ao paciente com transtorno mental, seja em um hospital especializado ou no hospital geral, o psicólogo: 
 (Certo) Pode prestar acolhimento ao próprio paciente, realizar orientações aos familiares e intermediar a relação destes com a equipe de saúde, fornecendo subsídios para um atendimento mais qualificado. 
 Deve trabalhar prioritariamente com grupos em oficinas terapêuticas, visando a socialização dos pacientes e sua reabilitação psicossocial. 
 Deve se apresentar como parecerista, na medida em que o número de pacientes da instituição é sempre muito maior do que a possibilidade de absorção por parte dos psicólogos, 
De acordo com Basaglia a loucura é na verdade uma resposta do indivíduo ao sistema em que ele vive, na verdade, não só ao sistema, mas toda a sua realidade em um dado momento. A função do hospital psiquiátrico acaba sendo a de: 
 excluir todos àqueles que são considerados fora do contexto da razão. 
 (Certo) receber aqueles que não conseguiram se adaptar a sociedade em que vive e o tratamento, o ato terapêutico tem como objetivo amenizar as reações dos excluídos em relação aos excludentes. 
 se pensar em uma ação terapêutica excludente, surgindo a partir de várias experiências que foram implantadas por diversos profissionais em diferentes contextos. 
 enaltecer as reações dos excluídos em relação aos excludentes. 
 a abertura de um espaço para que a loucura se manifestasse e como é considerada um erro, com esta manifestação neste espaço pretende-se corrigir este erro e não excluir este sujeito do convívio social.
Com a reforma psiquiátrica, o hospital psiquiátrico passou a ser entendido como espaço: 
 a internação do paciente vai depender da decisão da família. 
 (Certo) de curta permanência, como mais um recurso em um projeto terapêutico amplo, que servirá para momentos de crise. 
 no novo modelo, o hospital não é indicado em nenhum momento, pois se objetiva a inclusão do indivíduo na família e na sociedade. 
 de média duração, pois considera-se que muitas vezes o paciente precisa de cuidados que a família não se encontra preparada para oferecer. 
 de longa permanência, com a finalidade de atender as necessidades do paciente.
Aula 7: O papel do psicólogo mediante o viver e morrer no hospital barra cinza.
HISTÓRICO DA MEDICINA: Os médicos dessa época eram conhecidos como sendo os filhos de Asclépio. Dentre eles, encontramos Hipócrates, maior representante da Medicina grega, considerado o “pai” da Medicina.
Hipócrates foi o criador do método científico na Medicina e das normas éticas essenciais para o exercício da profissão com qualidade, além do juramento que é utilizado hoje nas formaturas de Medicina. Ele dizia que o lugar do médico era na cabeceira do doente.
 Nos princípios da Medicina propostos por Hipócrates, há uma grande ênfase ao bem-estar do indivíduo e aos fatores ambientais que interferem no aparecimento das doenças.
Saúde como um fenômeno biopsicossocial
Com isso, percebe-se que Hipócrates, em sua época, já tinha uma visão da saúde como um fenômeno biopsicossocial, e atribuía ao médico o papel de ajudar as pessoas, oferecendo todas as condições necessárias para a sua cura.
 Para ele, essa curaenvolvia o equilíbrio entre as influências ambientais, o modo de vida e demais componentes da natureza, tais como humores e paixões.
Galêno: Outro nome na Medicina é Galeno. Ele foi o médico mais famoso em Roma por seus estudos de anatomia, que traziam falsas deduções acerca do ser humano, já que as observações eram realizadas em animais.
 Apesar das falsas deduções, seus estudos foram considerados como verdades por mais de mil anos quando, no Renascimento, foi liberada a dissecação dos cadáveres humanos.
Início da Medicina como ciência
Na Idade Média, muitas epidemias se instalaram, levando a um declínio da Medicina leiga, já que houve um descrédito por parte da população, em função dessas grandes epidemias que se instalaram. A Medicina passa então para a Igreja, sendo praticada pelos monges, dentro de seus mosteiros. 
O título de “médico” era nesta época dado a quem possuía, além da formação acadêmica, uma posição social de prestígio. Esses médicos, em vez de cuidar dos doentes, ficavam especulando sobre as doenças.
 Esporadicamente, prestavam consultorias a preços elevados, mas não acompanhavam os casos, já que este trabalho “braçal” era considerado inferior, comparado ao seu papel intelectual.
 Este modelo de exercício da Medicina perdurou por mais de 500 anos, até que a Medicina leiga foi restabelecida, a partir da proibição aos monges de exercê-la, pois estes infligiam as normas e saíam dos mosteiros para atender aos doentes.
No Renascimento: A Medicina, que entrara em decadência, só volta a ressurgir a partir do Renascimento (séculos XV e XVI). As principais contribuições do Renascimento para a Medicina foi a liberação da dissecação de cadáveres, e consequentemente, inúmeras descobertas sobre a anatomia humana. No início do século XVII, a Medicina foi marcada pela descoberta de Harvey (1578-1657) sobre a circulação sanguínea e pelo descobrimento do microscópio por Leeuwenhork. Os avanços não foram muitos neste século.
 Os ensinamentos ainda seguiam os modelos clássicos, e os professores, bem como os médicos, eram em sua maioria arrogantes, guiados pela vaidade e grandiosidade.No século XVIII, em função do conservadorismo, houve o ápice do charlatanismo na Medicina. Este também foi um século em que não ocorreram grandes avanços. As principais conquistas deste século foram relacionadas à publicação de Morgagni (1682-1771) sobre a anatomia patológica, relacionando anormalidades anatômicas às doenças. Foi também neste século que Jenner (1749-1823) descobriu a vacina da varíola.
No século XIX: Já o século XIX foi marcado pelos rápidos avanços na Medicina, tais como a identificação de 21 novos tecidos e o nascimento do estetoscópio, que é um instrumento muito utilizado até hoje nos exames clínicos.
Além disso, houve conflitos vocacionais de vários médicos renomados da época, que questionaram sua escolha. Muitos abandonaram o exercício da Medicina.
Cabe destacar ainda, sobre o século XIX, a descoberta da anestesia e da necessidade de higienização como forma de evitar infecções. Este século termina com a publicação de Freud, a interpretação dos sonhos, como tentativa de dar conta não mais só do corpo, mas também da alma humana.
No século XX: 
O século XX tem como destaques: O médico de família; O investimento do Estado na área de saúde, criando sistemas que garantem acesso gratuito ao médico;A criação dos planos de saúde.
Início dos estudos científicos de Psicologia: Ainda no início do século XIX, o médico e fisiologista W. Wundt funda o primeiro Instituto de Psicologia Experimental do mundo, dando início aos estudos científicos da Psicologia.
 Após esse movimento, surgem outras escolas de pensamento na Psicologia, como o Funcionalismo representado por W. James. Em seguida, o Behaviorismo, que tem como marca o comportamento como objeto de estudo, sendo até hoje uma das grandes escolas da Psicologia.
 Na área clínica, os métodos foram se ampliando, e novas correntes foram surgindo, como a Gestalt e o Humanismo, que se opunham tanto à Psicanálise quanto ao Behaviorismo. Assim, a Psicologia clínica foi se desenhando até a contemporaneidade.
O fazer da Psicologia e demais áreas da saúde:
Em consequência dessa nova forma de atuação, a prática do psicólogo hospitalar enfatiza o sofrimento humano em situação de crise e, pode até ter um caráter preventivo quando se dedica ao diagnóstico precoce dos transtornos emocionais dos pacientes e seus familiares, decodificando as dificuldades encontradas por eles em função da hospitalização e suas consequências.
 O profissional de psicologia passa, então, a adequar sua intervenção, já que não se trata de psicoterapia, mas sim de uma atenção psicológica. Sua atuação envolve o paciente, a família e os profissionais de saúde, intervindo nas dimensões biopsicossociais do enfermo.
Angústia como mecanismo de defesa:
Freud também afirma que a angústia não só como a transformação da libido, mas também poderia servir como mecanismo de defesa, em função dos perigos de ameaça à vida, e a considerou um dos problemas mais difíceis da existência humana.
Outro pensador, médico e psicoterapeuta existencialista, Viktor Frankl enfatiza a busca do sentido diante do sofrimento extremo, acreditando ser o sofrimento um modo de crescimento e amadurecimento.
Frankl desenvolve sua perspectiva a partir de sua experiência no campo de concentração de Auschwitz, onde suportou o sofrimento e encontrou nele um sentido. Frankl acredita que o homem pode encontrar caminhos e respostas diante das situações, sendo responsável por essas escolhas e por sua vida.
 Ele ressalta três possibilidades fundamentais que dão sentido à vida: o trabalho, o amor e o sofrimento. O conceito de otimismo trágico de Frankl se baseia na ideia que o ser humano é capaz de permanecer otimista diante das adversidades da existência, modificando de forma criativa as situações de sofrimento em algo positivo ou construtivo.
 Essa ideia de Frankl está diretamente relacionada ao conceito de resiliência, que vem sendo muito discutida na Psicologia.
QUESTIONÁRIO
Analise as afirmativas abaixo de acordo com o que discutimos na aula 7 sobre o fazer da psicologia e demais áreas da saúde e em seguida marque a alternativa correta. 
I - O fazer psicológico clínico envolve o humano em sua singularidade e complexidade, atentando para a demanda que parte do sofrimento do paciente que procura a instituição.
II - A prática do psicólogo hospitalar enfatiza o sofrimento humano em situação de crise e, pode até ter um caráter preventivo.
III - O profissional de psicologia passa, então, a adequar sua intervenção realizando neste ambiente um trabalho de psicoterapia.
IV - A psicoterapia realizada no ambiente hospitalar deve envolver o paciente, a família e os profissionais de saúde, intervindo nas dimensões biopsicossociais do enfermo.
 As afirmativas III e IV estão corretas. 
 Somente a afirmativa I e IV estão corretas. 
 As afirmativas II e III estão corretas. 
 As afirmativas II e IV estão corretas. 
 (Certo) As afirmativas I e II estão corretas. 
Nosso conceito de saúde sofreu grandes transformações ao longo de nossa história e, inicialmente a ideia de saúde e doença sofreu muita influência da Grécia Antiga. Como esses conceitos eram vistos pelos gregos na Grécia Antiga? 
 a doença é causada por fenômenos naturais. 
 a doença é causada por condutas judiciosas de vida. 
 a saúde é um bem estar biopsicossocial. 
 (Certo) a saúde e a doença estão relacionadas aos desígnos espirituais. 
 a doença tem causas que podem ter comprovação científica. 
Analise as afirmativas abaixo levando em consideração a atuação do psicólogo diante do viver e do morrer e marque a alternativa correta. I - O psicólogo deve procurar ignorar as experiências do paciente e o modo como ele enfrenta e suporta o tratamento necessário se preocupando com a adesão ao tratamento indicado pelo médico. II - Através da escuta psicológica é possível compreender dentro da experiência de cada paciente que está em seu limiteentre o viver e o morrer como ele enfrenta esse desafio do tratamento e de sua recuperação. III - Através da escuta psicológica é possível compreender como a temática entre o viver e o morrer é vivenciada pelos profissionais de saúde. IV - A atenção psicológica ajuda o paciente na busca de sentido para a sua luta contra a enfermidade e sua sobrevivência. 
 As afirmativas I e II estão corretas. 
 As afirmativas III e IV estão corretas. 
 As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. 
 (Certo) As afirmativas II, III e IV estão corretas. 
 As afirmativas I, III e IV estão corretas.
Analise as afirmativas abaixo levando em consideração a atuação do psicólogo diante do viver e do morrer e marque a alternativa correta. I - O psicólogo deve procurar ignorar as experiências do paciente e o modo como ele enfrenta e suporta o tratamento necessário se preocupando com a adesão ao tratamento indicado pelo médico. II - Através da escuta psicológica é possível compreender dentro da experiência de cada paciente que está em seu limite entre o viver e o morrer como ele enfrenta esse desafio do tratamento e de sua recuperação. III - Através da escuta psicológica é possível compreender como a temática entre o viver e o morrer é vivenciada pelos profissionais de saúde. 
 Somente a afirmativa I está correta. 
 As afirmativas I e III estão corretas. 
 (Certo) As afirmativas II e III estão corretas. 
 As afirmativas I, II e III estão corretas. 
 As afirmativas I e II estão corretas.
A intervenção do psicólogo mediante o viver e o morrer no hospital se dá através de: 
Terapia corporal 
 Psicoterapia de contraste 
 Terapia familiar sistêmica 
 Psicoterapia de longa duração 
 (Certo) Atenção psicológica
O criador do método científico da medicina, já dava enfase ao bem-estar do indivíduo e aos fatores ambientais que interferem no aparecimento da doença, isto é, já tinha a percepção da saúde como fenômeno biopsicossocial. Quem foi? 
 Wundt 
 Sócrates 
 Hygeia 
 (Certo) Hipócrates 
 Asclépio
Aula 8: Psicologia Hospitalar e a Oncologia
Processos de desenvolvimento do câncer: Os processos de desenvolvimento do câncer são:
 Iniciação tumoral - Conjunto de células malignas unidas; Transformação; Invasão;
Metástase - Quando a doença se espalha para outros órgãos, impossibilitando que o medicamento dê conta de controlar as células malignas.
Segundo Rocha (2008, apud Angerami-Camon, et al, 2001, p. 82):
 As causas do câncer são: fatores ambientais (tabagismo, radiação, ionizante, álcool, administração de hormônios etc), fatores endógenos (envelhecimento, obesidade, alterações hormonais, entre outros) e herança genética em proporções variadas
Segundo o INCA (2010, apud Angerami-Camon, 2011), os órgãos mais afetados pelo câncer são: mama, pulmão e colo de últero, protata, colon e reto (intestino grosso), pele, estomago, esôfago, medula óssea(leucemias).
Fases do câncer
 Segundo Angerami-Camon, et al (2011), as fases do câncer são: Pré-diagnóstico;
Diagnóstico; Tratamento; Pós-tratamento; Progressão da doença; Recidiva; Cuidados paliativos.
Tema 2: Comente sobre a atuação do psicólogo e as pessoas por ele atendidas em psico-oncologia e nos casos de doença terminal.
Trabalho do psicólogo mediante o paciente com câncer
O psicólogo, em primeiro lugar, deve ajudar o paciente a receber esta notícia, assim como os familiares. Ele deve esclarecer sobre as etapas que deverão ser seguidas para um tratamento de sucesso.
 Após a notícia e o tratamento iniciado, é hora de acompanhar todas as outras etapas, prestando sempre suporte emocional às angústias e conflitos que surgem durante esse período.
Portanto, é preciso o suporte para que estes pensamentos não venham a influenciar mais ainda no processo de rejeição à doença. Assim também acontece com os homens que descobrem o câncer de próstata.
 A quimioterapia, independentemente da localização do câncer, também pode causar essas inseguranças. Há queda de cabelos, perda de peso, alteração na textura da pele, entre outras reações.
 Se não houver acompanhamento psicológico adequado, é muito provável que o paciente sozinho se descontrole emocionalmente.
É muito comum que o paciente com câncer apresente depressão, transtorno de ansiedade e comportamento suicida. Nessas situações, é preciso estar atento a esta evolução e proporcionar suporte, para que as condições emocionais não venham a atrapalhar o andamento do tratamento.
Aula 9
A Unidade de Terapia Intensiva - Adulto (UTI – A)
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o espaço dentro do hospital que difere das demais áreas por oferecer um tratamento específico e intensivo para os pacientes em estado grave.
 A UTI – Adulto possui equipamentos específicos, recursos materiais e tecnológicos para este público, com o intuito de melhor atender estes pacientes, que são recebidos do pós-cirúrgico, pacientes clínicos, terminais e em estado grave, com a possibilidade de recuperação.
Problemas tratados na UTI
aPolitraumas;
aTraumatismos cranianos de diferentes níveis;
aInsuficiência respiratória aguda;
aInfarto agudo do miocárdio;
aAngina instável;
aInsuficiência renal aguda;
aAneurisma cerebral;
aRecuperação pós-cirúrgica;
aInfecção localizada ou generalizada;
aFerimento por arma de fogo;
aAcidente vascular cerebral (derrame);
aOstomias;
aEsofagectomia;
aMeningite;
aLeucemia;
aParada cardiorrespiratória.
Preocupações do paciente
Quando o paciente entra em uma UTI, além de enfrentar a gravidade da doença, também encara um ambiente físico desconhecido, muitos equipamentos, sons e ruídos. Assim, ele apresenta uma ideia equivocada sobre sua irrecuperabilidade e a possibilidade de morte iminente.
Muitas vezes, o paciente vê na hospitalização apenas a relação com a morte. É importante ajuda-lo no entendimento destes aspectos, com o intuito de auxiliá-lo no enfrentamento das imposições das rotinas hospitalares. Quanto maior o conhecimento por parte do paciente, melhor será sua adaptação a este contexto.
O papel do psicólogo junto ao paciente, aos familiares e à equipe de saúde
O psicólogo tem como principais atribuições junto ao paciente:
 Assistir o paciente;
Atender aos fatores que influenciam sua estabilidade emocional;
Orientar e informar sobre as rotinas da UTI;
Avaliar a adaptação do paciente à hospitalização;
Avaliar o estado psíquico do paciente e sua compreensão acerca do seu diagnóstico, além das reações emocionais frente à internação e à doença.
 Equipe da UTI- Neo
A equipe da UTI - Neo é composta por médicos especializados em recém-nascidos (até as quatro primeiras semanas de vida), que são chamados de médicos neonatologistas, bem como enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogos etc.
 Tanto a equipe de saúde quanto os diagnósticos se diferenciam de acordo com a instituição, seu público-alvo etc.
O papel do psicólogo e a rotina diária do Serviço de Psicologia na UTI-Neo
É claro que o recém-nascido precisa das atenções voltadas para os cuidados com seus problemas de saúde.
 Além disso, é importante avaliar todas as questões psicológicas e sociais, com o intuito da promoção de um trabalho interdisciplinar que está relacionado com a avaliação de todos os aspectos que podem de alguma forma afetar no nascimento e na hospitalização de um bebê com algum comprometimento.
A Psicologia tem trabalho com a avaliação e a intervenção psicológica junto aos pais, familiares e equipe de saúde, com o objetivo da vinculação inicial com o bebê, o bom contato entre os profissionais da equipe de saúde e destes com o cuidador.
O serviço de psicologia de um hospital é passar pelas salas de UTI-NEO, para verificar quem são os bebês internados e se houver modificações na quantidade de aparelhagem de monitoração dele, Contar com a equipe de saúde (médicos e enfermeiros) com o objetivo de verificar nossos nascimentos e de verificar as percepções da equipe em relação ao estado de relação aoestado psicológico dos pais, obter informações do diagnostico atual e do prognostico dos recém-nascidos, Iniciar o preenchimento de dados da ficha de avaliação psicológica, através do
prontuário do recém nascido, Contato com mãe do bebê, acompanhamento da mãe na UTI-NEO
A equipe de saúde também pode realizar trabalhos voltados para a prevenção de problemas relacionados às questões psicossociais e adaptação à rotina hospitalar.
Por exemplo: incentivo ao acompanhamento pré-natal, prevenção de gravidez indesejada, alimentação adequada da gestante, assim como programas voltados à informação sobre os problemas de saúde do feto detectados ainda na gravidez e após o nascimento (BAPTISTA, et al, 2012, p.123).
Dentro da Rotina diária do serviço de Psicologia na UTI-Neo, o psicólogo deverá manter contato com a mãe do RN, hospitalizado, visando:
1- A sua apresentação e do Serviço de Psicologia como parte do atendimento interdisciplinar da UTI-Neo;
2- A coleta dos dados para completar as informações da ficha de avaliação;
3- Avaliação sobre a compreensão da mãe em relação ao motivo da internação do RN; 
4- Avaliação as reações psicológicas frente à hospitalização do RN (ex.: choro, apatia, sono, alimentação, comunicação, contato pessoal, apoio familiar, medo, expectativas positivas e negativas dos pais, etc.).
 Somente as afirmativas 1, 3 e 4 fazem parte da rotina 
 Somente as afirmativas 1, 2 e 3 fazem parte da rotina 
 Somente as afirmativas 2, 3 e 4 fazem parte da rotina 
 (Certo) Todas as afirmativas fazem parte da rotina 
 Somente as afirmativas 1, 2 e 4 fazem parte da rotina 
Dentro da Rotina diária do serviço de Psicologia na UTI-Neo, o psicólogo deverá contatar a Equipe de Saúde (médicos e equipe de enfermagem), com o objetivo de:
1- Verificar o nascimento de novos RNs;
2- Verificar as percepções da equipe em relação ao estado psicológico dos pais;
3- Obter informação do diagnóstico atual e do prognóstico dos RNs.
 Apenas a afirmativa 3 faz parte da rotina 
 Apenas as afirmativas 1 e 3 fazem parte da rotina 
 Apenas as afirmativas 2 e 3 fazem parte da rotina 
 Apenas as afirmativas 1 e 2 fazem parte da rotina 
 (Certo) As afirmativas 1, 2 e 3 fazem parte da rotina 
A psicologia tem trabalho com a avaliação e a intervenção psicológica junto aos pais, familiares e equipe de saúde com o objetivo além da vinculação inicial com o bebê, o bom contato entre os profissionais da equipe de saúde e destes com o cuidador. Faz parte da rotina diária do serviço de Psicologia na UTI-Neo:
1- Passar pelas salas da UTI-Neo, para verificar quem são os bebês internados e se houve modificação na quantidade de aparelhagem de monitoração do bebê.
2- Prestar tratamento clínico as mães e familiares;
3- Discussão de caso com a Equipe de Saúde, visando ao parecer psicológico, com o objetivo de fornecer informações de como lidar com a mãe e familiares.
4- Acompanhamento diário da mãe, durante a permanência do RN na UTI-Neo.
 Somente as afirmativas 1, 2 e 4 estão corretas 
 Somente as afirmativas 1, 2 e 3 estão corretas 
 (Certo) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 estão corretas 
 Somente as afirmativas 2, 3 e 4 estão corretas 
 Todas as afirmativas estão corretas
Com relação a vinculação mãe-bebê muitos autores acreditam que ela ocorre de forma instintiva, sendo este processo orientado por:
Processos inconscientes. 
 Condicionamento clássico 
 (Certo) Modelação, modelagem e ensaio e erro. 
 Influência dos médicos 
 Influência dos avós maternos. 
Dentro da Rotina diária do serviço de Psicologia na UTI-Neo, o psicólogo deverá acompanhar da mãe à UTI-Neo com o objetivo de:
Verificar e avaliar se existem comportamentos de olhar e tocar o RN, bem como de falar com ele;
2- Orientar a mãe na manutenção com o bebê, principalmente tocando, falando e visitando-o. Dar informações de como deve ordenhar o leite e, quando possível, amamentar o bebê; 
3- Informar e orientar sobre os medicamentos utilizados da UTI-Neo.
 Somente a afirmativa 3 faz parte da rotina 
 Somente as afirmativas 2 e 3 fazem parte da rotina 
 Somente as afirmativas 1 e 3 fazem parte da rotina 
 (Certo) Somente as afirmativas 1 e 2 fazem parte da rotina 
 Todas as afirmativas fazem parte da rotina
Dentro da Rotina diária do serviço de Psicologia na UTI-Neo, o psicólogo deverá acompanhar a mãe à UTI-Neo com o objetivo de:
1- Verificar e avaliar se existem comportamentos de olhar e tocar o RN, bem como de falar com ele;
2- Orientar a mãe na manutenção com o bebê, principalmente tocando, falando e visitando-o. Dar informações de como deve ordenhar o leite e, quando possível, amamentar o bebê; 
3- Informar e orientar sobre a rotina da UTI-Neo.
 Apenas a afirmativa 1 faz parte da rotina 
 Apenas as afirmativas 2 e 3 fazem parte da rotina 
 Apenas as afirmativas 1 e 2 fazem parte da rotina 
 (Certo) Todas as afirmativas fazem parte da rotina 
 Apenas as afirmativas 1 e 3 fazem parte da rotina

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