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NOME: RA: 
ATIVIDADE AVALIATIVA: DESAFIO PROFISSIONAL
TAGUATINGA-DF
2017
ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
NOME: RA
ATIVIDADE AVALIATIVA: DESAFIO PROFISSIONAL
 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS LABORATÓRIO DE GESTÃO CONTÁBIL LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Tutora EAD Online: Anália Jubanski 
Taguatinga
2017
SUMARIO
I INTRODUÇÃO	4
II DESENVOLVIMENTO	5
2.Tributos	5
2.1.Tributos incidentes sobre as vendas	6
2.2.Tributos sobre vendas	6
III TABELA PRÁTICA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS	8
Direitos e encargos trabalhistas	9
3. Projeção 2016.	12
3.2. Controle de estoque	13
3.3. Materiais indiretos	14
3.4. Energia elétrica	15
3.5. Materiais de escritório	15
3.6. Frete	16
3.7. Depreciação	17
4. Cálculo das rescisões	17
4.1. Salário médio	19
4.2. Projeção da folha para 2016	20
IV DRE projetada 2016	25
6. Parecer contábil.	26
6.1. Análise dos resultados	26
6.2. Custo financeiro	26
6.3. Recomendações	28
7. Proposta comercial	28
7.1. Custo de fabricação	28
7.3. Margem de contribuição x Custo-meta	29
8. O ICMS e a receita pública	31
V Conclusão	32
VI Referências bibliográficas	33
 
I INTRODUÇÃO
 
Este trabalho visa demonstrar o perfil e o papel do Controller, uma função eminentemente contábil, porém, com profundo conhecimento em administração, pois assim exige seu cargo e sua função dentro das empresas. O controller ou gerente de controladoria é um profissional fundamental na gestão das grandes empresas. A ele recai a responsabilidade de coordenar os processos de gestão econômica, financeira e patrimonial, realizando um estudo tanto do ambiente interno como do externo. E isso só é possível por meio de estratégias que são estabelecidas com a análise de dados da organização e do mercado. Por ser um cargo que trabalha, principalmente, com atividades pertinentes à administração, à contabilidade e à economia, é muito comum observar que a formação acadêmica de um controller é relacionada a essas áreas do conhecimento, podendo ser Administração de Empresas, Ciências Contábeis ou Economia. Devido à complexidade das responsabilidades do gestor de controladoria, se espera um conjunto amplo de competências e características profissionais que o tornam apto à correta execução de suas atividades. Controller é um dos profissionais com visão crítica orientada para a otimização de resultados. E isso só é possível porque ele é capaz de traduzir uma boa gestão em números, respaldado pelos diversos indicativos pertinentes à administração. É dentro dessa área das Ciências Contábeis que está o nosso foco “O Controller”, que é a pessoa chave na empresa que terá que ter uma interação ampla com os vários departamentos da organização na busca dos melhores resultados. Resumidamente, podemos destacar que o papel do Controller tem se expandido de um Contador voltado para atribuições básicas, para um profissional voltado para gerenciamento com habilidades interpessoais que o qualifica a interagir com outros departamentos, bem como gerenciar atividades de um crescente e bem preparado grupo de colaboradores. Desta forma o papel do moderno Controller requer pelo menos muita experiência em administração e amplo conhecimento contábil. 
O Diretor comercial da empresa foi solicitado para opinar a respeito do futuro das vendas e alertou que devido ao contingenciamento dos gastos públicos federais, estaduais e municipais, ocorrerá uma redução nas encomendas que afetará o faturamento da empresa, no mercado interno, com uma redução de 30% nos itens vendidos. 
 Com os resultados apresentados referente aos cenários do ano corrente que causaram uma grande preocupação nos presentes, o Sr. Presidente suspendeu a reunião para que todos os diretores pudessem elaborar e apresentar ações de curto e médio prazo. Foi retomada a reunião em 30 dias e os diretores apresentaram suas propostas. Sendo elas: 
O diretor comercial manteve suas informações somente acrescentando que os clientes já estão solicitando um alongamento do prazo médio de pagamento em sete dias e que seu departamento tem os salários definidos por comissão de 1,5% das vendas líquidas;
 b) O diretor industrial afirmou que para se adequar ao volume de vendas é possível reduzir o seu quadro de funcionários em 10%, o consumo da energia elétrica terá redução de 5% e, implementando os programas de qualidade, espera-se uma redução de 10% nos materiais indiretos; 
 c) O diretor administrativo deu a sugestão de reduzir seu quadro em 36 colaboradores, redução nos materiais de escritório de 12% e acredita que consegue uma renegociação e redução de preço com os fornecedores de matéria - prima e embalagem em 7%, com alongamento no prazo de pagamento em 10 dias. A projeção do custo financeiro para o próximo ano será em média 0,7% ao mês, já que o grande impacto da variação monetária já foi reconhecido no ano anterior. 
II DESENVOLVIMENTO
2.Tributos 
 Em nosso país, toda atividade empresarial estará sujeita a incidência dos mais diversos tributos, sejam eles da esfera municipal, estadual ou federal. A complexidade da tributação em nosso país se dá por vários fatores, dentre eles vale citar a variedade de tributos, de regimes tributários, uma legislação extensa e nem um pouco clara e, claro, a alta carga tributária que suga os recursos das empresas, encarece o produto e desestimula o desenvolvimento econômico. 
 Com relação aos tributos pagos pelas empresas todos os meses ao estado, podemos dividi-los em três grupos: tributos incidentes sobre as vendas, tributos incidentes sobre a folha de pagamento e tributos incidentes sobre o lucro.
2.1.Tributos incidentes sobre as vendas 
 Os principais tributos incidentes sobre as vendas são: imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS), imposto sobre produtos industrializados (IPI), contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e a contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS). Segue abaixo uma tabela contemplando os tributos que incidem sobre a venda e sua regulamentação em cada regime tributário existente: 
2.2.Tributos sobre vendas
São considerados tributos incidentes sobre as vendas aqueles que guardam proporcionalidade com o preço da venda, mesmo que integrem a base de cálculo do tributo.
 IPI e ICMS SOBRE VENDAS
 O IPI e o ICMS incidente sobre vendas deve ser deduzido da receita bruta na determinação da receita líquida de vendas.
 
O IPI, quando destacado na nota fiscal e cobrado do cliente, é contabilizado diretamente em IPI a Pagar, no passivo circulante.
Entretanto, há empresas que, por necessidade de controle ou formação de estatísticas e gerenciamento, contabilizam o IPI destacado (como também o ICMS cobrado por substituição tributária) em contas de resultado.
 
Neste caso, sugere-se a adoção da seguinte estrutura de contas:
 FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI Faturado
(-) ICMS Substituição Tributária
(=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA
 
PIS E COFINS SOBRE VENDAS
 Os valores das contribuições PIS e COFINS incidentes sobre a receita de vendas serão debitados em contas próprias de resultado, tendo como contrapartida contas do passivo circulante, desta forma:
 
D - PIS sobre Vendas (Resultado)
C - PIS a Recolher (Passivo Circulante)
 e
D - COFINS sobre Vendas (Resultado)C - COFINS a Recolher (Passivo Circulante)
 
ISS SOBRE VENDAS
 A contabilização do ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza segue o mesmo procedimento adotado no registro do ICMS sobre vendas.
Assim como ocorre com o IPI e o ICMS, a escrituração do ISS poderá ser feita Nota Fiscal por Nota Fiscal, no final do dia, pela soma das Notas Fiscais ou, mensalmente, com base na escrituração do livro fiscal próprio.
Caso a empresa opte pela escrituração resumida, ou seja, quando efetuar os lançamentos em partidas mensais, o registro contábil poderá ser efetuado com base no livro fiscal destinado a apuração do referido tributo.
Na Demonstração do Resultado do Exercício a conta "ISS s/Venda de Serviços" será inserida como item redutor da Receita Bruta de Vendas de Serviços, obtendo-se, dessa forma a Receita Líquida de Vendas de Serviços.
 
 III TABELA PRÁTICA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS
	 TRIBUTO SOBRE AS VENDAS FEDERAL
	TRIBUTO
	REGIME TRIBUTÁRIO
	NORMA REGULAMENTADORA
	IPI
	LUCRO PRESUMIDO
	DECRETO Nº 7212, DE 15 DE JUNHO DE 2010
	
	
	
	
	LUCRO ARBITRADO
	DECRETO Nº 7212, DE 15 DE JUNHO DE 2010
	
	LUCRO REAL
	DECRETO Nº 7212, DE15 DE JUNHO DE 2010
	
	SIMPLES NACIONAL
	 LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO 
DE 2006
	PIS
	LUCRO PRESUMIDO
	LEI Nº 10.637/2002
	
	LUCRO ARBITRADO
	LEI Nº 10.637/2002
	
	LUCRO REAL
	LEI Nº 10.637/2002
	
	SIMPLES NACIONAL
	LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
	COFINS
	LUCRO PRESUMIDO
	LEI Nº 10.833/2003
	
	LUCRO ARBITRADO
	LEI Nº 10.833/2003
	
	LUCRO REAL
	LEI Nº 10.833/2003
	
	SIMPLES NACIONAL
	LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
	
	
	
	
	TRIBUTO SOBRE AS VENDAS ESTADUAL
	TRIBUTO
	REGIME TRIBUTARIO
	NORMA REGULAMENTADORA
	ICMS
	
	
	
	LUCRO PRESUMIDO
	DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997(RICMS/RS)
	
	LUCRO ARBITRADO
	
	
	LUCRO REAL
	
	
	SIMPLES NACIONAL
	DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 E LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
Direitos e encargos trabalhistas 
 
Quando um funcionário possui contrato de trabalho com o seu empregador ele recebe salário, o qual é pago através da folha de pagamento. Quando acontece o término desse contrato de trabalho e o funcionário se desliga da empresa ocorre à rescisão contratual. 
 Com relação a esses dois eventos seus principais itens se dividem em duas categorias: proventos e descontos. Segue a baixo os principais itens da folha de pagamento e suas fundamentações legais divididas em suas categorias.
	 Principais itens da folha de pagamento e rescisão contratual
		
	
	Proventos
	
	Salários 
	ART. 457 e 458 da CLT 
	Férias 
	ART. 130 da CLT 
	Férias proporcionais 
	ART. 146 da CLT 
	Férias vencidas 
	ART. 137 da CLT 
	Horas extras 
	ART. 59 da CLT 
	Adicional de insalubridade 
	ART. 192 da CLT 
	Adicional de periculosidade 
	ART. 193 da CLT 
	Adicional noturno 
	ART. 73 da CLT 
	Salário família 
	Lei nº 4.266/63 
	13º salário
	Lei nº 4.090/62 
	Aviso Prévio 
	ART. 487 a 491 da CLT
	
	Descontos
	
	Contribuição sindical 
	ART. 545 da CLT 
	INSS empregados
	Lei nº 8.212/91
	INSS patronal
	Lei nº 8.212/91
	FGTS 
	Lei nº 8.036/90
	IRRF
	Decreto nº 3.000/99
	Vale-transporte 
	Lei nº 7.418/85
	Multa FGTS
	Lei nº 8.036/90
	Rendimento 
	Alíquotas (%) 
	Dedução
	Até R$ 1.903,98
	Isento
	-
	De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 
	7.5% 
	
R$ 142,80 
	De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 
	15% 
	
R$ 354,80 
	De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 
	22.5% 
	R$ 636,13
	Acima de R$ 4.664,69
	27.5%
	R$ 869,36
	
	
Referente aos principais itens da folha de pagamento eles possuem encargos trabalhistas que são valores monetários pagos ao funcionário, mensalmente ou após o término de seu contrato de trabalho, pelo seu empregador, sendo eles custos com a previdência social e taxas em cima da folha salarial. Eles são: IRR - Imposto de Renda Retido na Fonte: É um dos principais descontos mensais no salário de quem tem carteira assinada. Ele é devido pelo contribuinte, mas é empregador que tem a obrigação de retenção. Esse valor varia conforme salário do funcionário. O cálculo é feito em duas partes: na primeira se desconta o valor do INSS sobre o salário e também a dedução por cada dependente que possui. Na segunda parte, com esse valor obtido aplica-se a alíquota correspondente, após o resultado faz a dedução conforme a tabela.
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social: É o órgão responsável por receber as contribuições do indivíduo qual é responsável de fazer os pagamentos das aposentadorias, auxílio-doença, pensão por morte, entre outros. A previdência social é um seguro que os trabalhadores contribuem durante o período de trabalho. Esse valor é descontado dos funcionários através da folha de pagamento e também dependem do valor do salário do funcionário. Para o cálculo basta multiplicar o salário bruto pela alíquota de sua faixa de renda conforme a tabela:
	Salário de Contribuição
	Alíquotas (%) 
	Até 1.556,94 
	8% 
	De 1.556,95 até 2.594,92 
	9% 
	De 2.594,93 até 5.189,82 
	11%
Salário família: É um benefício previdenciário pago ao empregado que recebe salário igual ou inferior a remuneração máxima da tabela.
	VIGÊNCIA
	REMUNERAÇÃO
	SALÁRIO FAMÍLIA
	Partir de 01/01/2016
	R$ 806,80
	R$ 41,37
	
	R$ 806,81 a R$ 1.212,64
	R$ 29,16
	
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço: É um deposito mensal que o empregador fica obrigado a depositar na Caixa econômica federal todo o mês para o empregado. Ele foi criado em 1967 pelo Governo Federal para protege todo trabalhador demitido sem justa causa. Seu valor é o equivalente a 8% sobre o salário do empregado não importando qual seja sua remuneração, pois a alíquota é sempre a mesma.
3. Projeção 2016.
 Para elaborar uma projeção do ano de 2016 iremos levar em consideração tudo o que foi acordado previamente na reunião como a redução de 30% nos produtos vendidos para o mercado interno, a redução no quadro d e funcionários, a redução no consumo de energia elétrica, redução nos materiais indiretos, redução nos gastos com material de escritório do setor administrativo e redução do preço da matéria -prima e material de embalagem.
3.1.Projeção de vendas
Conforme definido em reunião, para o ano de 2016 haverá uma redução de 30% na quantidade de produtos vendidos no mercado interno, já as vendas para o mercado externo irão se manter no mesmo nível.
	
	
	
	 TOTAL 
	Produção total
	
	
	 
	Vendas totais exterior 
	
	
	 155.592.550 
	Quantidade
	
	
	777.963
	Preço de venda unitário 
	
	
	200 
	Preço de venda no mercado interno com impostos 
	
	
	292,75 
	Quantidade de vendas no mercado interno
	2015
	
	2.333.888
	Quantidade ajustada para 2016
	redução
	30%
	1.633.722 
	Vendas totais interna 
	
	
	478.268.517
	 
3.2. Controle de estoque 
De acordo com o histórico de consumo da empresa, temos que para cada unidade produzida são utilizadas 5 unidades de MP e os produtos prontos são embalados em grupos de 25 unidades. Considerando a redução de preço negociada junto aos fornecedores e o aproveitamento de 15,65% de ICMS, 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS temos nosso controle de estoque conforme segue:
	 Estoque e consumo de matéria prima 
	
	Quantidade
	Preço unitário
	Valor total
	Consumo de MP 2015
	 15559.255 
	12,02696363
	187.130.594
	Estoque final de MP 2015
	831.497
	12,0269636310.000.385
	Compras em 2016
	12.058.424
	11,1850771
	134.874.401
	Novo custo médio R$
	
	11,23938518
	
	Consumo de MP em 2016
	12.058.424
	11,23938518
	135.529.271
	 Estoque e consumo de embalagens
	
	Quantidade 
	Preço unitário
	
	Consumo de MP 2015
	124.474
	28,787946
	3.583.352
	Estoque final de MP 2015
	20.000
	28,787946
	575.759
	Compras em 2016
	96.467
	26,7727935
	2.582.702
	Novo custo médio R$
	
	27,11883997
	
	Consumo de MP em 2016
	96.467
	27,11883997
	2.616.084
3.3. Materiais indiretos
 Os materiais indiretos correspondiam a um custo fixo de R$ 11, 2592858 liquido por unidade, já com todos os impostos creditados, com a redução prevista pela diretoria o custo será de R$ 10,13335722 líquido por unidade com todos os impostos creditados, conforme o quadro que segue:
	Material Indireto Pagos
	
	32.541.229
	ICMS creditado
	15,65%
	5.092.702
	PIS aproveitado
	1,65%
	536.930
	COFINS aproveitado
	
7,60%
	
2.473.133
	Material indireto usado liquido
	
75,10%
	
 24.438.463
	Consumo de Material Indireto
	
	
	Preço médio compra ajustado 
	
Redução 10%
	
10,133357
3.4. Energia elétrica 
Com a previsão de redução de 5% no consumo de energia elétrica, o consumo que era de 40 KW/h passa a ser de 38 KW/h por cada unidade de produto produzido com um preço líquido de R$ 0,41582587 já com crédito de 26% ICMS, 1,65% de PIS e 7,60% de COFINS, conforme a tabela abaixo:
	Energia Elétrica paga
	
	
	58.853.984
	ICMS creditado
	26,00%
	
	15.302.036
	PIS aproveitado
	1,65%
	
	971.091
	COFINS aproveitado
	7,60%
	
	4.472.903
	Energia Elétrica usada liquida 
	64,75%
	
	38.107.955
	Consumo de Energia Elétrica
	38
	kW
	91.644.021
	Preço do kW
	
	
	0,41582587
3.5. Materiais de escritório
 
Conforme definido em reunião, o setor de vendas não sofrerá nenhuma alteração nos gastos com materiais de escritório, já o setor administrativo, tem uma previsão de redução de 12% no consumo de material de escritório para 2015, portanto essas despesas ficaram conforme o quadro abaixo:
	Material de Escritório de Vendas Pagos 
	
	
	11.237.458
	ICMS creditado 
	16,00% 
	
	1.797.993
	PIS aproveitado 
	1,65% 
	
	185.418
	COFINS aproveitado 
	7,60% 
	
	854.047
	Material de escritório usado liquido 
	74,75% 
	
	8.400.000
	Material de Escritório da Administração Pagos 
	
	
	11.301.672
	ICMS 
	16,00% 
	
	1.808.268
	creditado 
PIS aproveitado 
	1,65% 
	
	186.478
	COFINS aproveitado 
	7,60% 
	
	858.927
	Material de escritório usado liquido 
	74,75% 
	
	8.448.000
	Material Escritório Adm. consumido 
	Redução
	12%
	8.448.000
3.6. Frete
Os fretes terão uma redução proporcional à redução das vendas no período e com todos os créditos tributários a sua projeção para 2016 é a seguinte:
	Fretes pagos 
	
	
	14.881.014
	ICMS creditado
	
	12,00%
	21.785.72
	PIS aproveitado
	
	1,65%
	245.537
	COFINS aproveitado 
	
	7,60%
	1.130.957
	Fretes líquidos 
	
	78,75%
	11.718.798
3.7. Depreciação 
 A empresa deverá manter o mesmo gasto com depreciação do ano anterior, com sua projeção para 2016 conforme abaixo:
	Depreciação 
	
	1.589.434
	ICMS 
	15.6%
	247.951,8
	PIS 
	1.65%
	26.225,67
	COFINS 
	7.6%
	120.797
	Depreciação líquida 
	
	1.194.460
4. Cálculo das rescisões
 Conforme definido em reunião, haverá demissões no ano de 2016 como medida de redução de custos, essas demissões ocorrerão em três etapas, sendo parte em janeiro, parte em fevereiro e parte em março. Considerando que em dezembro de 2015 foi concedido férias coletivas e todos os empregados tiveram s eu período aquisitivo zerado e que o saldo FGTS na data da demissão dos colaboradores era de 5 salários sendo que os mesmos não possuem dependentes, o cálculo das rescisões fica conforme segue:
	
	 JAN
	 FEV 
	 MAR
	Produção 
	Individual
	50
	Individual
	50
	Individual
	50
	Salário Médio 
	4.209,00 
	210.450,00
	4.209,00
	210.450,00
	4.209,00
	210.450,00
	INSS 11%
	-462,99
	-23.149,50
	-462,99
	-
23.149,50
	-462,99
	-23.149,50
	férias 
	350,75
	17.537,50
	701,50
	35.075,00
	1.052,25
	52.612,50
	1/3 férias 
	116,92
	5.845,83
	233,83
	11.691,67
	350,75
	17.537,50
	INSS isento 
	
	0,00 
	
	0,00 
	
	0,00
	13º salário 
	350,75
	17.537,50
	350,75
	17.537,50
	350,75
	17.537,50
	INSS 8% 
	-28,06
	-1.403,00
	-28,06
	-1.403,00
	-28,06
	-1.403,00
	IRRF 15% 
	-207,10
	-10.355,08
	-207,10
	-10.355,08
	-207,10
	-10.355,08
	Total a pagar 
	4.329,27
	216.463,26
	4.796,93
	239.846,59
	5.264,60
	263.229,93
	multa 40% 
	8.418,00
	420.900,00
	8.418,00
	420.900,00
	8.418,00
	420.900,00
	multa 10% 
	2.104,50
	105.225,00
	2.104,50
	105.225,00
	2.104,50
	105.225,00
	
	
	
	
	
	
	
	Administração
	 JAN
	 FEV
	MAR
	salário
	4.200,00
	50.400,00
	4.200,00
	50.400,00
	 4.200,00
	50.400,00
	INSS 11% 
	-462,00 
	-5.544,00 
	-462,00 
	5.544,00
	-462,00
	-5.544,00
	férias 
	350,00
	4.200,00
	8.400,00
	1.050,00
	700,00
	12.600,00 
	1/3 férias 
	116,67
	1.400,00
	233,33
	2.800,00
	350,00
	4.200,00
	INSS isento 
	
	0,00 
	
	0,00 
	
	0,00
	13º salário 
	350,00
	4.200,00
	350,00
	4.200,00
	350,00
	4.200,00
	INSS 8% 
	-28,00
	-336,00
	-28,00
	-336,00
	-28,00
	
	IRRF 15%
	-205,90
	-2.470,80
	-205,90
	-2.470,80
	-205,90
	-2.470,80
	Total a pagar 
	4.320,77
	51.849,20
	4.787,43
	4.787,43
	5.254,10
	63.049,20
	multa 40%
	8.400,00
	100.800,00
	8.400,00
	100.800,00
	8.400,00
	100.800,00
	multa 10% 
	2.100,00 
	25.200,00
	2.100,00
	25.200,00
	2.100,00
	25.200,00
	multa 10% 
	2.100,00
	25.200,00
	
	
	2.100,00
	25.200,00
4.1. Salário médio
Para definir o salário médio dos funcionários é necessário primeiramente saber o total gasto com mão de obra para o setor e o número de funcionários no período em questão, o 13 segundo passo é definir as porcentagens dos encargos sociais incidentes sobre esses salários. Após ter esses valores e percentuais basta aplicar a seguinte fórmula: 
 Gasto total com mão de obra
 Número de funcionários
Salário médio =_____________________________ 
 ( 1 + encargos sociais e férias)
Para exemplificar vamos demonstrar como foi encontrado o salário médio do setor administrativo: 
. Salário médio = X; 
. Gasto total com mão de obra em dezembro de 2015 = R$ 1.715.700,00;
. Número de funcionários em dezembro de 2015 = 250; 
. Encargos sociais e férias = 8% de FGTS + 28,8% de INSS + 26,6% de férias e ncargos sociais sobre as férias; 
Logo: 
Salário médio = 
 ___250_______________
 ( 1 + 0,08 + 0,288 + 0,266)
Salário médio = 6.862,00
 1.634,00
Salário médio = R$ 4.200,00
4.2. Projeção da folha para 2016
Para o ano de 2016, considerando as demissões e a projeção de vendas do ano, podemos projetar os gastos com a folha de pagamento conforme a planilha abaixo:
	PRODUÇÃO
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	Nº de funcionários
	
	1.250
	1.200
	1.150
	1.100
	1.100
	Salário médio 
	
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209 
	4.209
	Salário 
	
	5.261.250
	5.050.800
	4.840.350
	4.629.900
	4.629.900
	INSS da empresa 
	28,80%
	1.515.240
	1.454.630
	1.394.021
	1.333.411
	1.333.411
	FGTS 
	8,00%
	420.900
	404.064 
	387.228
	370.392
	370.392
	INSS empregado
	
	
	
	
	
	
	IRRFFérias + 1/3
	
	584.583
	561.200
	537.817
	514.433
	514.433
	INSS + FGTS 
	
	215.127
	206.522
	197.917
	189.311
	189.311
	13° Salário 
	
	438.438
	420.900
	403.363
	385.825
	385.825
	INSS + FGTS 
	
	161.345
	154.891
	148.437
	141.984
	141.984
	Total 
	
	8.596.883
	8.253.007
	7.909.132
	7.565.257
	7.565.257 
	PRODUÇÃO
	
	JAN 
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	n°de funcionários 
	
	250
	250 
	250
	250
	250
	Salário médio 
	
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209
	Salário 
	
	1.052.250
	1.052.250
	1.052.250
	1.052.250
	1.052.250
	INSS da empresa
	
	303.048
	303.048
	303.048
	303.048
	303.048
	FGTS
	
	84.180
	84.180
	84.180
	84.180
	84.180
	INSS empregado
	
	
	
	
	
	
	IRRF
	
	
	
	
	
	
	Férias + 1/3 
	
	116.917
	116.917
	116.917
	116.917
	116.917
	INSS + FGTS 
	
	43.025
	43.025
	43.025
	43.025
	43.025
	13° Salário 
	
	87.688
	87.688
	87.688
	87.688
	87.688
	INSS + FGTS 
	
	32.269
	32.269
	32.269
	32.269
	32.269
	Total
	
	1.719.377
	1.719.377
	1.719.377
	1.719.377
	1.719.377
	ADMINISTRAÇÃO 
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	n° de funcionários 
	
	250
	238
	226
	214
	214
	Salário médio
	
	4.200
	4.200
	4.200
	4.200
	4.200
	Salário
	
	1.050.000
	999.600
	949.200
	898.800 
	898.800
	INSS da empresa 
	
	302.400
	287.885
	273.370
	258.854
	258.854
	FGTS 
	
	84.000
	79.968
	75.936
	71.904
	71.904
	INSS empregado
	
	
	
	
	
	
	IRRF
	
	
	
	
	
	
	Férias + 1/3 
	
	116.667
	111.067
	105.467
	99.867
	99.867
	INSS + FGTS 
	
	42.933
	40.873
	38.812
	36.751
	36.751
	13° Salário 
	
	87.500
	83.300
	79.100
	74.900
	74.900
	INSS + FGTS
	
	32.200
	30.654
	29.109
	27.563 
	27.563
	Total 
	
	1.715.700
	1.633.346
	1.550.993
	1.468.639
	1.468.639
	COMERCIAL 
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	n° de funcionários 
	100
	100
	100
	100
	100
	100
	Salário médio
	1,50%
	6.029
	6.029
	6.029
	6.029
	6.029
	Salário
	602.919
	602.919
	602.919
	602.919
	602.919
	602.919
	INSS da empresa 
	173.641
	173.641
	173.641
	173.641
	173.641
	173.641
	FGTS
	48.234
	48.234
	48.234
	48.234
	48.234
	48.234
	INSS empregado
	
	
	
	
	
	
	IRRF
	
	
	
	
	
	
	Férias + 1/3
	66.991
	66.991
	66.991
	66.991
	66.991
	66.991
	INSS + FGTS 
	24.653
	24.653
	24.653
	24.653
	24.653
	24.653
	13° Salário
	50.243
	50.243
	50.243
	50.243
	50.243
	50.243
	INSS + FGTS
	18.490
	18.490
	18.490
	18.490
	18.490
	18.490
	Total 
	985.170
	985.170
	985.170
	985.170
	985.170
	985.170
	
	
	
	
	
	
	
	1.100 
	1.100
	1.100
	1.100
	1.100
	1.100
	1.100
	4.209 
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209
	4.629.900 
	4.629.900
	4.629.900
	4.629.900
	4.629.900
	4.629.900
	56.821.500
	1.333.411 
	1.333.411
	1.333.411
	1.333.411
	1.333.411
	1.333.411
	16.364.592
	370.392 
	370.392
	370.392
	370.392
	370.392
	370.392
	4.545.720
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	514.433 
	514.433
	514.433
	514.433
	514.433
	514.433
	6.313.500
	189.311 
	189.311
	189.311
	189.311
	189.311
	189.311
	2.323.368
	385.825 
	385.825
	385.825
	385.825
	385.825
	385.825
	4.735.125
	141.984 
	141.984
	141.984
	141.984
	141.984
	141.984
	1.742.526
	7.565.257 
	7.565.257
	7.565.257
	7.565.257
	7.565.257
	7.565.257
	92.846.331
	TOTAL
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	250 
	250
	250
	250
	250
	250
	250
	250
	4.209 
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209
	4.209
	1.052.250 
	1.052.250
	1.052.250
	1.052.250
	1.052.250
	1.052.250
	1.052.250
	12.627.000
	303.048 
	303.048
	303.048
	303.048
	303.048
	303.048
	303.048
	3.636.576
	84.180 
	84.180
	84.180
	84.180
	84.180
	84.180
	84.180
	1.010.160
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	116.917 
	116.917
	116.917
	116.917
	116.917
	116.917
	116.917
	1.403.000
	43.025 
	43.025
	43.025
	43.025
	43.025
	43.025
	43.025
	516.304
	87.688 
	87.688
	87.688
	87.688
	87.688
	87.688
	87.688
	1.052.250
	32.269 
	32.269
	32.269
	32.269
	32.269
	32.269
	32.269
	387.228
	1.719.377 
	1.719.377
	1.719.377
	1.719.377
	1.719.377
	1.719.377
	1.719.377
	20.632.518
	
	JUN 
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	TOTAL
	214 
	214
	214
	214
	214
	214
	214
	214
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	4.200 
	4.200
	4.200
	4.200
	4.200
	4.200
	4.200
	4.200
	898.800 
	898.800
	898.800
	898.800
	898.800
	898.800
	898.800
	11.088.000
	258.854 
	258.854
	258.854
	258.854
	258.854
	258.854
	258.854
	3.193.344
	71.904 
	71.904
	71.904
	71.904
	71.904
	71.904
	71.904
	887.040
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	99.867 
	99.867
	99.867
	99.867
	99.867
	99.867
	99.867
	1.232.000
	36.751 
	36.751
	36.751
	36.751
	36.751
	36.751
	36.751
	453.376
	74.900 
	74.900
	74.900
	74.900
	74.900
	74.900
	74.900
	924.000
	27.563 
	27.563
	27.563
	27.563
	27.563
	27.563
	27.563
	340.032
	1.468.639 
	1.468.639
	1.468.639
	1.468.639
	1.468.639
	1.468.639
	1.468.639
	18.117.792
	JUN 
	JUL 
	AGO 
	SET 
	OUT 
	NOV 
	DEZ 
	TOTAL
	100 
	100
	100
	100
	100
	100
	100
	100
	6.029 
	6.029
	6.029
	6.029
	6.029
	6.029
	6.029
	6.029
	602.919 
	602.919
	602.919
	602.919
	602.919
	602.919
	602.919
	7.235.054
	173.641 
	173.641
	173.641
	173.641
	173.641
	173.641
	173.641
	2.083.695
	48.234 
	48.234
	48.234
	48.234
	48.234
	48.234
	48.234
	578.804
	
	
	
	
	
	
	
	0
	
	
	
	
	
	
	
	0
	66.991 
	66.991
	66.991
	66.991
	66.991
	66.991
	66.991
	803.895
	24.653 
	24.653
	24.653
	24.653
	24.653
	24.653
	24.653
	295.833
	50.243 
	50.243
	50.243
	50.243
	50.243
	50.243
	50.243
	602.921
	18.490 
	18.490
	18.490
	18.490
	18.490
	18.490
	18.490
	11.822.078
	985.170 
	985.170
	985.170
	985.170
	985.170
	985.170
	985.170
	11.822.078
IV DRE projetada 2016
 De acordo com os dados apurados o setor contábil elaborou uma projeção de DRE para o ano de 2016 que pode ser conferida abaixo:
D E M O N S T R A Ç Ã O D O R E S U L T A D O D O E X E R C Í C I O
Empresa: EMPRESA MODELO SA CNPJ:74.221.551/0001-11
Rech Inf.Ltda(r) Sábado, 31/12/2016
Código conta/descrição da conta %1.Grp S A L D O
RECEITA LÍQUIDA 100,00 482.336.905,00 
Custo dos Produtos Vendidos 65, 71 - 316.943.456,00
LUCRO BRUTO 34, 29 165.393.449,00
DESPESAS OPERACIONAIS 13, 70 - 66.097.568, 00 
 Despesas com vendas 7,37 - 35.540.876,00
Despesas administrativas 6,34 - 30.556.692,00
Outras despesas 0,00 0,00 
LUCRO ANTES DAS DESPESAS FIN. 20, 59 99.295.881,00
Receitas/Despesas financeiras 28, 82 - 139.030.424,00 
LUCRO OPERACIONAL 8,24 - 39.734.543,00
Contribuição Social e IRPJ 0,00 0,00
 LUCRO LIQUIDO 8,24 - 39.734.543,00
TAGUATINGA, 14 de NOVEMBRO de 2017.
ANDRESSA PAOLA SOUZAFRANCO IAGO ZAMIN MEDINA
Socia-Administradora Contador CRC-095917
CPF Numero - 861.655.187/53 CPF Numero - 267.473.368/36 
 6. Parecer contábil.
Com base nos dados apurados, segue abaixo um breve descritivo daquilo que foi apurado pelo setor contábil da empresa ao projetar o exercício social de 2016, juntamente com uma série de recomendações para que a empresa consiga melhorar seus resultados em exercícios posteriores. 
 6.1. Análise dos resultados
 Projetando o ano de 2016, encontramos um resultado líquido para o exercício de prejuízo no montante de R$ 39.734.543,00 em especial devido ao resultado financeiro da empresa, pois a empresa apresenta um lucro de 20,59% antes de ser calculado o resultado financeiro, tendo isso em mente, a partir do momento em que a empresa terminar de pagar seus empréstimos em moeda internacional ela poderá obter resultados positivos. 
 6.2. Custo financeiro
 O alto custo financeiro apresentado pela empresa é devido à variação m onetária dos empréstimos em moeda estrangeira que foi contratado para a ampliação da planta industrial. Devido à instabilidade econômica e política em nosso país, em 2015 houve uma alta considerável no valor da moeda estrangeira em relação ao real, aumentando ainda mais o custo financeiro advindo do empréstimo. Com uma previsão de retomada econômica para o ano de 2016 a tendência é que a moeda estrangeira na pior das hipóteses mantenha o mesmo patamar, mas a expectativa real é de que haja uma redução sistemática em seu valor em comparação com o real, diminuindo cada vez mais esse custo financeiro. Em relação à apuração do IRPJ e CSLL, como esse dinheiro foi aplicado na ampliação da planta industrial, ele se caracteriza como uma despesa operacional que é necessária à atividade da empresa e, portanto será computada na obtenção do lucro real da empresa, diminuindo as bases de cálculo do IRPJ e CSLL, no caso específico da nossa empresa a sua contabilização leva a empresa a apurar um prejuízo operacional e por consequência não será devido IRPJ e CSLL. Vejamos abaixo o exemplo da apuração e os montantes a serem pagos de IRPJ e CSLL caso o custo financeiro não fosse contabilizado na apuração do lucro real:
	IRPJ
	LUCRO OPERACI ONAL 
	 99. 295.881
	ADICOES 
	 -
	EXCLUS.
	 -
	COMPENSAÇÃO PREJUÍZOS FISCAIS
	 (29. 88.764)
	BASE TOT 
	 69.507.117
	IRPJ 15% 
	 10.426.068
	ADIC. 10% 
	 6.926.712
	IRPJ A PG.
	 17.352.779
	
	CSLL
	LUCRO ANTES DAS DESP. FINANC. 
	R$ 99.295.881
	ADICOES 
	R$ -
	EXCLUS. 
	R$ -
	LUCRO A JUSTA 
	R$ 99. 295. 881
	COMPENSAÇÕES 
	R$ (29.788.764) 
	LUCRO REAL 
	R$ 69.507.117
	CSLL A PG. 
	R$ 6.255.641 
	
 6.3. Recomendações 
 Levando em consideração a situação da empresa, com a dependência das vendas para o setor público no mercado interno a empresa se encontra em um a situação perigosa, pois em tempos de crise econômica e política, com o setor público tendo que enxugar seus gastos e a criação da PEC 241 essa relação de fornecimento para o setor público acaba se tornando um risco para qualquer empresa. Em contraponto, a empresa já realiza operações com empresas do mercado externo e talvez esteja ai a sua maior oportunidade, pois de vido aos incentivos fiscais do governo e a atual cotação do dólar ampliar as vendas para esse mercado pode vir a mudar o panorama atual da empresa. Portanto, seguem como principais recomendações que a empresa amplie suas vendas para o mercado externo e que procure se livrar da dependência das negociações com o setor público no mercado interno. 
7. Proposta comercial 
 A diretoria comercial, de última hora, apresenta uma proposta recebida de uma empresa no mercado interno para a compra de 65.000 unidades mensais dos produtos, durante o ano de 2016 e faz a oferta de preço final de R$ 180,00, sem o IPI, que a empresa compradora concorda em pagar, a unidade, ICMS de 12%, com frete CIF (por conta do comprador), prazo de pagamento de 20 dias da entrega. O Diretor Industrial e o Diretor Administrativo afirmaram que podem usar a estrutura ajustada por ser um único cliente. 
 7.1. Custo de fabricação
 Conforme dito, não haverá alteração nos custos fixos da empresa para a confecção dos produtos encomendados, será apenas calculado o custo variável de cada unidade produzida, com isso sabemos que com a necessidade de comprar um maior número de unidades de matéria-prima e material de embalagem, para os quais houve redução no preço para 2016, haverá uma redução no custo médio desses materiais no estoque. Para cada unidade produzida são utilizadas 5 unidades de MP, com o custo médio por unidade de R$ 11,226, totalizando um custo de R$ 56,13 por unidade produz ida, será utilizada uma unidade de embalagem com custo de R$ 27,04 para cada 25 unidades de produto acabado, ficando com um custo de R$ 1,08 por unidade produzida, são utilizados 38Kw/h de energia ao custo de R$ 0,41 por kW/h, totalizando um custo de R$ 15,80 por unidade produzida. Adicionado a esses custos ainda temos o salário dos colaboradores do setor de vendas que é definido pela comissão de 1,5% sobre o valor líquido das vendas que no nosso caso é de R$ 141,75 por unidade, ficando assim uma comissão de R$ 2,13 por unidade mais R$ 0,78 de FGTS e INSS sobre esses salários e R$ 0,57 de férias, 13º e encargos incidentes sobre férias e 13º salário. Somando-se os dados apurados, temos um custo de fabricação de R$ 76,49 por unidade produzida.
	MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
	Preço de venda com impostos 
	R$ 198,00
	IPI 
	10%
	
	R$ 18,00
	ICMS
	12%
	
	R$ 21, 60 
	PIS
	1,65
	
	R$ 2,97 
	COFINS
	7,60%
	
	R$ 13, 68
	Preço de venda líquido
	R$ 141,75 
	Custos de fabricação
	R$ 76, 49 
	Margem de contribuição unitária
	-R$ 65, 26 
	Margem de contribuição percentual
	R$ 46%
	Volume (em unidades)
	R$ 780.000 
	Margem de contribuição total
	R$ 50.901.744,58 
7.3. Margem de contribuição x Custo-meta
Na decisão pela definição do sistema de custeio da empresa entre o custo-meta e a margem de contribuição é necessário diferenciar seus métodos de aplicação. O custo-meta é utilizado em muitos segmentos de mercado onde a definição do preço de venda do produto é determinado pelo mercado, dessa forma a empresa deve partir do preço máximo de venda do produto definido pelo mercado e retirar seu percentual de lucro para obter o um valor limite a ser gasto na produção de determinado produto, conforme o quadro a seguir:
	CUSTO - META
	Preço de Venda unitário do Produto (mercado)
	R$ 58,00
	 100%(-) Margem de lucro desejada
	R$ 5,80
	 10% 
	(=) custo - meta
	R$ 52,20
	 90% 
A partir da definição do custo-meta a empresa irá verificar seus gastos no sistema produtivo e adequá-los de forma sistemática até alcançá-lo para que possa vender seu produto com a margem de lucro desejada e com competitividade no mercado. 
No caso da margem de contribuição, a empresa levará em conta um preço de venda definido por ela mesma para determinado produto e irá analisar os custos variáveis de produção do mesmo, após retirar esses custos do valor de venda líquido a empresa irá obter a margem de contribuição unitária do produto e a margem de contribuição percentual do produto, devendo multiplicar o resultado pelo volume de vendas projetado para a obtenção da margem de contribuição total do produto, conforme o quadro a seguir:
	Margem de contribuição
	Preço de venda 
	
	Custos e despesas variáveis 
	R$ 100, 00
	Margem de contribuição unitária 
	R$ 53, 00 
	Margem de contribuição percentual 
	R$ 53% 
	Volume de vendas 
	 1.500,00
	Margem de contribuição total 
	R$ 79.500, 00
Após a obtenção da margem de contribuição total a empresa deverá verificar o seu valor de custos e despesas fixas, diminuindo o valor de custos e despesas fixas do valor da margem de contribuição total obtém-se o lucro líquido projetado para a empresa. Se o valor de custos e despesas fixas da empresa superar o valor da margem de contribuição total e a empresa não tiver como reduzi-los, ela deverá tomar uma decisão entre 3 principais alternativas que são aumentar o preço de venda, reduzir os custos e despesas variáveis ou aumentar o volume de vendas.
8. O ICMS e a receita pública
 Receita pública é o valor monetário total recolhido pelo Tesouro Nacional através da arrecadação de impostos, das taxas, das contribuições e de outras formas de recursos que é incorporado ao patrimônio do Estado. A receita pública serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos. Sua regulamentação legal é feita pela Lei do Orçamento n° 4.320 de 17 de março de 1964. Neste breve estudo foi possível identificar que o ICMS é um imposto não cumulativo pago sobre a circulação de mercadorias e serviço se é calculado por um sistema de débitos e créditos. Depois de feita a apuração do imposto a empresa pode ficar com um saldo de créditos acumulados para o próximo período de apuração caso o total de créditos seja maior que o total de débitos, caso contrário fará o pagamento do imposto devido nos prazos definidos pela legislação. De acordo com a lei complementar 63/90, o estado deverá repassar 25% do total arrecadado a título de ICMS aos municípios de acordo com os critérios estabelecidos na mesma. Levando isso em conta todos os anos a SEFAZ disponibiliza aos contribuintes para prévia consulta os percentuais a serem distribuídos a cada município da UF. De acordo com os percentuais disponibilizados pela SEFAZ o nosso município que é onde se encontra a empresa terá o percentual de repasse de 0,224% do total repassado aos municípios. Sabendo disso podemos levantar o valor a ser repassado ao município referente ao total pago pela empresa conforme abaixo:
	
	TOTA L
	ICMS
	
	Débito pelas vendas 
	67.827.171
	Créditos
	
	Matéria prima 
	28.242.784
	Embalagens 
	545.163
	Mat Indiretos 
	5.092.702
	Mat Escritorio
	
	Energi a Elétrica 
	15.302.036
	Depreciação 
	247.952
	Fretes 
	1.785.722
	
	16.610.813
Cota parte de ICMS = (Valor ICMS * 25%) * percentual de repasse 
Cota parte de ICMS = (16.610.813 * 25%) * 0,224%
Cota parte de ICMS = 4.152.703,25 * 0,224%
Cota parte de ICMS = R$ 9.302,06
Classificando a receita orçamentária da cota-parte do ICMS para o município em que se encontra a empresa, ela seria lançada na rubrica abaixo:
	Desdobramento
	Código
	Interpretação
	Categoria Econômica
	1
	Ativo
	Origem 
	1
	Ativo Circulante
	Espécie
	2
	Crédito a Curto Prazo
	Rúbrica
	1
	Crédito Tributário a Receber
V Conclusão
Ao término desse desafio profissional concluímos que desenvolver um caso para aplicarmos todo conteúdo, conceito e informações obtidas sobre as disciplinas desse semestre foram de estrema importância para a aprendizagem e desenvolvimento das matérias de contabilidade tributária; gerenciamento estratégico de custos; laboratório de gestão contábil; legislação social, trabalhista e previdenciária; e contabilidade e orçamento público. Atuamos no papel de controller de um a empresa de grande porte que atua no mercado interno, externo e no setor público, com uma grande quantidade de colaboradores e uma carteira de clientes e fornecedores fiéis para a realização de uma proposta de ação para ser implementada a médio e curto prazo que traga solução para os resultados obtidos que se espera do ano seguinte o qual trouxe preocupação para o diretor da empresa, analisando e coordenando os departamentos envolvidos na elaboração das projeções dos resultados esperados para 2016, o que nos proporcionou desenvolvermos todo conteúdo estudado abrangendo toda estrutura de uma empresa. Ao analisarmos os departamentos de contabilidade, custos, tributário, recursos humanos, compras, financeiros, de logística, de manutenção, produção, entre outros, aplicamos o conhecimento sobre como são apurados alguns tributos e como são repassados aos órgãos correspondentes, encargos trabalhista referente aos colaboradores, controles de estoques das entradas e saídas dos produtos, depreciação dos bens, principais itens da folha mensal e das rescisões, atuamos na área de controle financeiro o que nos levou a colocar em prática toda teoria e conteúdos estudados.
VI Referências bibliográficas
 MUNICIPAL, Código Tributário. LEI MUNICIPAL Nº 5.629, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014. Disponível em: <http://www.taquara.com.br/download_anexo. Acesso em: 05/08/2016. 
 JURISPRUDÊNCIA, Portal de Legislação e. DECRETO N.º 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (REGULAMENTO DO ICMS). Disponível em: <http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br/Site/Document.aspx?inpKey=109362&inpCodDispositive=&inpDsKeywords=>. Acesso em: 13/08/2016. 
 CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm. Acesso em: 13/08/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa.
 DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7212.htm>. Acesso em: 13/08/2016.
 CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 10.637, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10637.htm >. Acesso em: 26/08/2016. 
 CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.833c ompil ado.htm>. Acesso em: 07/09/2016. 
CIVIL, Presidência da Republica Casa. DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm> Acesso em: 07/09/2016. FEDERAL, Receita.
 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 390, DE 30 DE JANEIRO DE 2004. Disponível em: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=15288. Acesso em: 07/09/2016.
CIVIL, Presidência da Republica Casa. DECRETO-LEI N.º 5.452,DE 1º DE MAIO DE 1943. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 07/09/2016. 
 CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI Nº 4.266, DE 3 DE OUTUBRO DE 1963. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4266.ht m >. Acesso em: 15/09/2016. 
CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 4.090, DE 13 DE JULHO DE 1962. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4090.htm. Acesso em: 15/09/2016.
 CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm. Acesso em: 15/09/2016. 
 CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI Nº 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm. Acesso em: 15/09/2016.
CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 7.418, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7418.htm. Acesso em: 15/09/2016. 
CONTÁBIL, Contábeis o Portal da Profissão. Principais proventos e descontos incidentes sobre a Folha de Pagamento. Disponível em: <http://www.contabeis.com.br/artigos/2058/principais-proventos-e-descontos-incidentes-sobre-a-folha-de-pagamento/>. Acesso em: 22/10/2016. 
 TRABALHISTA, Guia. Quadro de Incidências na Rescisão de Contrato de Trabalho. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/quadro_incidencias.htm>. Acesso em: 22/10/2016.

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