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NOME: RA: ATIVIDADE AVALIATIVA: DESAFIO PROFISSIONAL TAGUATINGA-DF 2017 ANHANGUERA EDUCACIONAL CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOME: RA ATIVIDADE AVALIATIVA: DESAFIO PROFISSIONAL DISCIPLINAS NORTEADORAS: CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS LABORATÓRIO DE GESTÃO CONTÁBIL LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO ATIVIDADES COMPLEMENTARES Tutora EAD Online: Anália Jubanski Taguatinga 2017 SUMARIO I INTRODUÇÃO 4 II DESENVOLVIMENTO 5 2.Tributos 5 2.1.Tributos incidentes sobre as vendas 6 2.2.Tributos sobre vendas 6 III TABELA PRÁTICA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS 8 Direitos e encargos trabalhistas 9 3. Projeção 2016. 12 3.2. Controle de estoque 13 3.3. Materiais indiretos 14 3.4. Energia elétrica 15 3.5. Materiais de escritório 15 3.6. Frete 16 3.7. Depreciação 17 4. Cálculo das rescisões 17 4.1. Salário médio 19 4.2. Projeção da folha para 2016 20 IV DRE projetada 2016 25 6. Parecer contábil. 26 6.1. Análise dos resultados 26 6.2. Custo financeiro 26 6.3. Recomendações 28 7. Proposta comercial 28 7.1. Custo de fabricação 28 7.3. Margem de contribuição x Custo-meta 29 8. O ICMS e a receita pública 31 V Conclusão 32 VI Referências bibliográficas 33 I INTRODUÇÃO Este trabalho visa demonstrar o perfil e o papel do Controller, uma função eminentemente contábil, porém, com profundo conhecimento em administração, pois assim exige seu cargo e sua função dentro das empresas. O controller ou gerente de controladoria é um profissional fundamental na gestão das grandes empresas. A ele recai a responsabilidade de coordenar os processos de gestão econômica, financeira e patrimonial, realizando um estudo tanto do ambiente interno como do externo. E isso só é possível por meio de estratégias que são estabelecidas com a análise de dados da organização e do mercado. Por ser um cargo que trabalha, principalmente, com atividades pertinentes à administração, à contabilidade e à economia, é muito comum observar que a formação acadêmica de um controller é relacionada a essas áreas do conhecimento, podendo ser Administração de Empresas, Ciências Contábeis ou Economia. Devido à complexidade das responsabilidades do gestor de controladoria, se espera um conjunto amplo de competências e características profissionais que o tornam apto à correta execução de suas atividades. Controller é um dos profissionais com visão crítica orientada para a otimização de resultados. E isso só é possível porque ele é capaz de traduzir uma boa gestão em números, respaldado pelos diversos indicativos pertinentes à administração. É dentro dessa área das Ciências Contábeis que está o nosso foco “O Controller”, que é a pessoa chave na empresa que terá que ter uma interação ampla com os vários departamentos da organização na busca dos melhores resultados. Resumidamente, podemos destacar que o papel do Controller tem se expandido de um Contador voltado para atribuições básicas, para um profissional voltado para gerenciamento com habilidades interpessoais que o qualifica a interagir com outros departamentos, bem como gerenciar atividades de um crescente e bem preparado grupo de colaboradores. Desta forma o papel do moderno Controller requer pelo menos muita experiência em administração e amplo conhecimento contábil. O Diretor comercial da empresa foi solicitado para opinar a respeito do futuro das vendas e alertou que devido ao contingenciamento dos gastos públicos federais, estaduais e municipais, ocorrerá uma redução nas encomendas que afetará o faturamento da empresa, no mercado interno, com uma redução de 30% nos itens vendidos. Com os resultados apresentados referente aos cenários do ano corrente que causaram uma grande preocupação nos presentes, o Sr. Presidente suspendeu a reunião para que todos os diretores pudessem elaborar e apresentar ações de curto e médio prazo. Foi retomada a reunião em 30 dias e os diretores apresentaram suas propostas. Sendo elas: O diretor comercial manteve suas informações somente acrescentando que os clientes já estão solicitando um alongamento do prazo médio de pagamento em sete dias e que seu departamento tem os salários definidos por comissão de 1,5% das vendas líquidas; b) O diretor industrial afirmou que para se adequar ao volume de vendas é possível reduzir o seu quadro de funcionários em 10%, o consumo da energia elétrica terá redução de 5% e, implementando os programas de qualidade, espera-se uma redução de 10% nos materiais indiretos; c) O diretor administrativo deu a sugestão de reduzir seu quadro em 36 colaboradores, redução nos materiais de escritório de 12% e acredita que consegue uma renegociação e redução de preço com os fornecedores de matéria - prima e embalagem em 7%, com alongamento no prazo de pagamento em 10 dias. A projeção do custo financeiro para o próximo ano será em média 0,7% ao mês, já que o grande impacto da variação monetária já foi reconhecido no ano anterior. II DESENVOLVIMENTO 2.Tributos Em nosso país, toda atividade empresarial estará sujeita a incidência dos mais diversos tributos, sejam eles da esfera municipal, estadual ou federal. A complexidade da tributação em nosso país se dá por vários fatores, dentre eles vale citar a variedade de tributos, de regimes tributários, uma legislação extensa e nem um pouco clara e, claro, a alta carga tributária que suga os recursos das empresas, encarece o produto e desestimula o desenvolvimento econômico. Com relação aos tributos pagos pelas empresas todos os meses ao estado, podemos dividi-los em três grupos: tributos incidentes sobre as vendas, tributos incidentes sobre a folha de pagamento e tributos incidentes sobre o lucro. 2.1.Tributos incidentes sobre as vendas Os principais tributos incidentes sobre as vendas são: imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS), imposto sobre produtos industrializados (IPI), contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e a contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS). Segue abaixo uma tabela contemplando os tributos que incidem sobre a venda e sua regulamentação em cada regime tributário existente: 2.2.Tributos sobre vendas São considerados tributos incidentes sobre as vendas aqueles que guardam proporcionalidade com o preço da venda, mesmo que integrem a base de cálculo do tributo. IPI e ICMS SOBRE VENDAS O IPI e o ICMS incidente sobre vendas deve ser deduzido da receita bruta na determinação da receita líquida de vendas. O IPI, quando destacado na nota fiscal e cobrado do cliente, é contabilizado diretamente em IPI a Pagar, no passivo circulante. Entretanto, há empresas que, por necessidade de controle ou formação de estatísticas e gerenciamento, contabilizam o IPI destacado (como também o ICMS cobrado por substituição tributária) em contas de resultado. Neste caso, sugere-se a adoção da seguinte estrutura de contas: FATURAMENTO BRUTO (-) IPI Faturado (-) ICMS Substituição Tributária (=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA PIS E COFINS SOBRE VENDAS Os valores das contribuições PIS e COFINS incidentes sobre a receita de vendas serão debitados em contas próprias de resultado, tendo como contrapartida contas do passivo circulante, desta forma: D - PIS sobre Vendas (Resultado) C - PIS a Recolher (Passivo Circulante) e D - COFINS sobre Vendas (Resultado)C - COFINS a Recolher (Passivo Circulante) ISS SOBRE VENDAS A contabilização do ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza segue o mesmo procedimento adotado no registro do ICMS sobre vendas. Assim como ocorre com o IPI e o ICMS, a escrituração do ISS poderá ser feita Nota Fiscal por Nota Fiscal, no final do dia, pela soma das Notas Fiscais ou, mensalmente, com base na escrituração do livro fiscal próprio. Caso a empresa opte pela escrituração resumida, ou seja, quando efetuar os lançamentos em partidas mensais, o registro contábil poderá ser efetuado com base no livro fiscal destinado a apuração do referido tributo. Na Demonstração do Resultado do Exercício a conta "ISS s/Venda de Serviços" será inserida como item redutor da Receita Bruta de Vendas de Serviços, obtendo-se, dessa forma a Receita Líquida de Vendas de Serviços. III TABELA PRÁTICA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS TRIBUTO SOBRE AS VENDAS FEDERAL TRIBUTO REGIME TRIBUTÁRIO NORMA REGULAMENTADORA IPI LUCRO PRESUMIDO DECRETO Nº 7212, DE 15 DE JUNHO DE 2010 LUCRO ARBITRADO DECRETO Nº 7212, DE 15 DE JUNHO DE 2010 LUCRO REAL DECRETO Nº 7212, DE15 DE JUNHO DE 2010 SIMPLES NACIONAL LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 PIS LUCRO PRESUMIDO LEI Nº 10.637/2002 LUCRO ARBITRADO LEI Nº 10.637/2002 LUCRO REAL LEI Nº 10.637/2002 SIMPLES NACIONAL LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 COFINS LUCRO PRESUMIDO LEI Nº 10.833/2003 LUCRO ARBITRADO LEI Nº 10.833/2003 LUCRO REAL LEI Nº 10.833/2003 SIMPLES NACIONAL LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 TRIBUTO SOBRE AS VENDAS ESTADUAL TRIBUTO REGIME TRIBUTARIO NORMA REGULAMENTADORA ICMS LUCRO PRESUMIDO DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997(RICMS/RS) LUCRO ARBITRADO LUCRO REAL SIMPLES NACIONAL DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 E LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Direitos e encargos trabalhistas Quando um funcionário possui contrato de trabalho com o seu empregador ele recebe salário, o qual é pago através da folha de pagamento. Quando acontece o término desse contrato de trabalho e o funcionário se desliga da empresa ocorre à rescisão contratual. Com relação a esses dois eventos seus principais itens se dividem em duas categorias: proventos e descontos. Segue a baixo os principais itens da folha de pagamento e suas fundamentações legais divididas em suas categorias. Principais itens da folha de pagamento e rescisão contratual Proventos Salários ART. 457 e 458 da CLT Férias ART. 130 da CLT Férias proporcionais ART. 146 da CLT Férias vencidas ART. 137 da CLT Horas extras ART. 59 da CLT Adicional de insalubridade ART. 192 da CLT Adicional de periculosidade ART. 193 da CLT Adicional noturno ART. 73 da CLT Salário família Lei nº 4.266/63 13º salário Lei nº 4.090/62 Aviso Prévio ART. 487 a 491 da CLT Descontos Contribuição sindical ART. 545 da CLT INSS empregados Lei nº 8.212/91 INSS patronal Lei nº 8.212/91 FGTS Lei nº 8.036/90 IRRF Decreto nº 3.000/99 Vale-transporte Lei nº 7.418/85 Multa FGTS Lei nº 8.036/90 Rendimento Alíquotas (%) Dedução Até R$ 1.903,98 Isento - De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7.5% R$ 142,80 De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% R$ 354,80 De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22.5% R$ 636,13 Acima de R$ 4.664,69 27.5% R$ 869,36 Referente aos principais itens da folha de pagamento eles possuem encargos trabalhistas que são valores monetários pagos ao funcionário, mensalmente ou após o término de seu contrato de trabalho, pelo seu empregador, sendo eles custos com a previdência social e taxas em cima da folha salarial. Eles são: IRR - Imposto de Renda Retido na Fonte: É um dos principais descontos mensais no salário de quem tem carteira assinada. Ele é devido pelo contribuinte, mas é empregador que tem a obrigação de retenção. Esse valor varia conforme salário do funcionário. O cálculo é feito em duas partes: na primeira se desconta o valor do INSS sobre o salário e também a dedução por cada dependente que possui. Na segunda parte, com esse valor obtido aplica-se a alíquota correspondente, após o resultado faz a dedução conforme a tabela. INSS - Instituto Nacional do Seguro Social: É o órgão responsável por receber as contribuições do indivíduo qual é responsável de fazer os pagamentos das aposentadorias, auxílio-doença, pensão por morte, entre outros. A previdência social é um seguro que os trabalhadores contribuem durante o período de trabalho. Esse valor é descontado dos funcionários através da folha de pagamento e também dependem do valor do salário do funcionário. Para o cálculo basta multiplicar o salário bruto pela alíquota de sua faixa de renda conforme a tabela: Salário de Contribuição Alíquotas (%) Até 1.556,94 8% De 1.556,95 até 2.594,92 9% De 2.594,93 até 5.189,82 11% Salário família: É um benefício previdenciário pago ao empregado que recebe salário igual ou inferior a remuneração máxima da tabela. VIGÊNCIA REMUNERAÇÃO SALÁRIO FAMÍLIA Partir de 01/01/2016 R$ 806,80 R$ 41,37 R$ 806,81 a R$ 1.212,64 R$ 29,16 FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço: É um deposito mensal que o empregador fica obrigado a depositar na Caixa econômica federal todo o mês para o empregado. Ele foi criado em 1967 pelo Governo Federal para protege todo trabalhador demitido sem justa causa. Seu valor é o equivalente a 8% sobre o salário do empregado não importando qual seja sua remuneração, pois a alíquota é sempre a mesma. 3. Projeção 2016. Para elaborar uma projeção do ano de 2016 iremos levar em consideração tudo o que foi acordado previamente na reunião como a redução de 30% nos produtos vendidos para o mercado interno, a redução no quadro d e funcionários, a redução no consumo de energia elétrica, redução nos materiais indiretos, redução nos gastos com material de escritório do setor administrativo e redução do preço da matéria -prima e material de embalagem. 3.1.Projeção de vendas Conforme definido em reunião, para o ano de 2016 haverá uma redução de 30% na quantidade de produtos vendidos no mercado interno, já as vendas para o mercado externo irão se manter no mesmo nível. TOTAL Produção total Vendas totais exterior 155.592.550 Quantidade 777.963 Preço de venda unitário 200 Preço de venda no mercado interno com impostos 292,75 Quantidade de vendas no mercado interno 2015 2.333.888 Quantidade ajustada para 2016 redução 30% 1.633.722 Vendas totais interna 478.268.517 3.2. Controle de estoque De acordo com o histórico de consumo da empresa, temos que para cada unidade produzida são utilizadas 5 unidades de MP e os produtos prontos são embalados em grupos de 25 unidades. Considerando a redução de preço negociada junto aos fornecedores e o aproveitamento de 15,65% de ICMS, 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS temos nosso controle de estoque conforme segue: Estoque e consumo de matéria prima Quantidade Preço unitário Valor total Consumo de MP 2015 15559.255 12,02696363 187.130.594 Estoque final de MP 2015 831.497 12,0269636310.000.385 Compras em 2016 12.058.424 11,1850771 134.874.401 Novo custo médio R$ 11,23938518 Consumo de MP em 2016 12.058.424 11,23938518 135.529.271 Estoque e consumo de embalagens Quantidade Preço unitário Consumo de MP 2015 124.474 28,787946 3.583.352 Estoque final de MP 2015 20.000 28,787946 575.759 Compras em 2016 96.467 26,7727935 2.582.702 Novo custo médio R$ 27,11883997 Consumo de MP em 2016 96.467 27,11883997 2.616.084 3.3. Materiais indiretos Os materiais indiretos correspondiam a um custo fixo de R$ 11, 2592858 liquido por unidade, já com todos os impostos creditados, com a redução prevista pela diretoria o custo será de R$ 10,13335722 líquido por unidade com todos os impostos creditados, conforme o quadro que segue: Material Indireto Pagos 32.541.229 ICMS creditado 15,65% 5.092.702 PIS aproveitado 1,65% 536.930 COFINS aproveitado 7,60% 2.473.133 Material indireto usado liquido 75,10% 24.438.463 Consumo de Material Indireto Preço médio compra ajustado Redução 10% 10,133357 3.4. Energia elétrica Com a previsão de redução de 5% no consumo de energia elétrica, o consumo que era de 40 KW/h passa a ser de 38 KW/h por cada unidade de produto produzido com um preço líquido de R$ 0,41582587 já com crédito de 26% ICMS, 1,65% de PIS e 7,60% de COFINS, conforme a tabela abaixo: Energia Elétrica paga 58.853.984 ICMS creditado 26,00% 15.302.036 PIS aproveitado 1,65% 971.091 COFINS aproveitado 7,60% 4.472.903 Energia Elétrica usada liquida 64,75% 38.107.955 Consumo de Energia Elétrica 38 kW 91.644.021 Preço do kW 0,41582587 3.5. Materiais de escritório Conforme definido em reunião, o setor de vendas não sofrerá nenhuma alteração nos gastos com materiais de escritório, já o setor administrativo, tem uma previsão de redução de 12% no consumo de material de escritório para 2015, portanto essas despesas ficaram conforme o quadro abaixo: Material de Escritório de Vendas Pagos 11.237.458 ICMS creditado 16,00% 1.797.993 PIS aproveitado 1,65% 185.418 COFINS aproveitado 7,60% 854.047 Material de escritório usado liquido 74,75% 8.400.000 Material de Escritório da Administração Pagos 11.301.672 ICMS 16,00% 1.808.268 creditado PIS aproveitado 1,65% 186.478 COFINS aproveitado 7,60% 858.927 Material de escritório usado liquido 74,75% 8.448.000 Material Escritório Adm. consumido Redução 12% 8.448.000 3.6. Frete Os fretes terão uma redução proporcional à redução das vendas no período e com todos os créditos tributários a sua projeção para 2016 é a seguinte: Fretes pagos 14.881.014 ICMS creditado 12,00% 21.785.72 PIS aproveitado 1,65% 245.537 COFINS aproveitado 7,60% 1.130.957 Fretes líquidos 78,75% 11.718.798 3.7. Depreciação A empresa deverá manter o mesmo gasto com depreciação do ano anterior, com sua projeção para 2016 conforme abaixo: Depreciação 1.589.434 ICMS 15.6% 247.951,8 PIS 1.65% 26.225,67 COFINS 7.6% 120.797 Depreciação líquida 1.194.460 4. Cálculo das rescisões Conforme definido em reunião, haverá demissões no ano de 2016 como medida de redução de custos, essas demissões ocorrerão em três etapas, sendo parte em janeiro, parte em fevereiro e parte em março. Considerando que em dezembro de 2015 foi concedido férias coletivas e todos os empregados tiveram s eu período aquisitivo zerado e que o saldo FGTS na data da demissão dos colaboradores era de 5 salários sendo que os mesmos não possuem dependentes, o cálculo das rescisões fica conforme segue: JAN FEV MAR Produção Individual 50 Individual 50 Individual 50 Salário Médio 4.209,00 210.450,00 4.209,00 210.450,00 4.209,00 210.450,00 INSS 11% -462,99 -23.149,50 -462,99 - 23.149,50 -462,99 -23.149,50 férias 350,75 17.537,50 701,50 35.075,00 1.052,25 52.612,50 1/3 férias 116,92 5.845,83 233,83 11.691,67 350,75 17.537,50 INSS isento 0,00 0,00 0,00 13º salário 350,75 17.537,50 350,75 17.537,50 350,75 17.537,50 INSS 8% -28,06 -1.403,00 -28,06 -1.403,00 -28,06 -1.403,00 IRRF 15% -207,10 -10.355,08 -207,10 -10.355,08 -207,10 -10.355,08 Total a pagar 4.329,27 216.463,26 4.796,93 239.846,59 5.264,60 263.229,93 multa 40% 8.418,00 420.900,00 8.418,00 420.900,00 8.418,00 420.900,00 multa 10% 2.104,50 105.225,00 2.104,50 105.225,00 2.104,50 105.225,00 Administração JAN FEV MAR salário 4.200,00 50.400,00 4.200,00 50.400,00 4.200,00 50.400,00 INSS 11% -462,00 -5.544,00 -462,00 5.544,00 -462,00 -5.544,00 férias 350,00 4.200,00 8.400,00 1.050,00 700,00 12.600,00 1/3 férias 116,67 1.400,00 233,33 2.800,00 350,00 4.200,00 INSS isento 0,00 0,00 0,00 13º salário 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 350,00 4.200,00 INSS 8% -28,00 -336,00 -28,00 -336,00 -28,00 IRRF 15% -205,90 -2.470,80 -205,90 -2.470,80 -205,90 -2.470,80 Total a pagar 4.320,77 51.849,20 4.787,43 4.787,43 5.254,10 63.049,20 multa 40% 8.400,00 100.800,00 8.400,00 100.800,00 8.400,00 100.800,00 multa 10% 2.100,00 25.200,00 2.100,00 25.200,00 2.100,00 25.200,00 multa 10% 2.100,00 25.200,00 2.100,00 25.200,00 4.1. Salário médio Para definir o salário médio dos funcionários é necessário primeiramente saber o total gasto com mão de obra para o setor e o número de funcionários no período em questão, o 13 segundo passo é definir as porcentagens dos encargos sociais incidentes sobre esses salários. Após ter esses valores e percentuais basta aplicar a seguinte fórmula: Gasto total com mão de obra Número de funcionários Salário médio =_____________________________ ( 1 + encargos sociais e férias) Para exemplificar vamos demonstrar como foi encontrado o salário médio do setor administrativo: . Salário médio = X; . Gasto total com mão de obra em dezembro de 2015 = R$ 1.715.700,00; . Número de funcionários em dezembro de 2015 = 250; . Encargos sociais e férias = 8% de FGTS + 28,8% de INSS + 26,6% de férias e ncargos sociais sobre as férias; Logo: Salário médio = ___250_______________ ( 1 + 0,08 + 0,288 + 0,266) Salário médio = 6.862,00 1.634,00 Salário médio = R$ 4.200,00 4.2. Projeção da folha para 2016 Para o ano de 2016, considerando as demissões e a projeção de vendas do ano, podemos projetar os gastos com a folha de pagamento conforme a planilha abaixo: PRODUÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI Nº de funcionários 1.250 1.200 1.150 1.100 1.100 Salário médio 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 Salário 5.261.250 5.050.800 4.840.350 4.629.900 4.629.900 INSS da empresa 28,80% 1.515.240 1.454.630 1.394.021 1.333.411 1.333.411 FGTS 8,00% 420.900 404.064 387.228 370.392 370.392 INSS empregado IRRFFérias + 1/3 584.583 561.200 537.817 514.433 514.433 INSS + FGTS 215.127 206.522 197.917 189.311 189.311 13° Salário 438.438 420.900 403.363 385.825 385.825 INSS + FGTS 161.345 154.891 148.437 141.984 141.984 Total 8.596.883 8.253.007 7.909.132 7.565.257 7.565.257 PRODUÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI n°de funcionários 250 250 250 250 250 Salário médio 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 Salário 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 INSS da empresa 303.048 303.048 303.048 303.048 303.048 FGTS 84.180 84.180 84.180 84.180 84.180 INSS empregado IRRF Férias + 1/3 116.917 116.917 116.917 116.917 116.917 INSS + FGTS 43.025 43.025 43.025 43.025 43.025 13° Salário 87.688 87.688 87.688 87.688 87.688 INSS + FGTS 32.269 32.269 32.269 32.269 32.269 Total 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 ADMINISTRAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI n° de funcionários 250 238 226 214 214 Salário médio 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 Salário 1.050.000 999.600 949.200 898.800 898.800 INSS da empresa 302.400 287.885 273.370 258.854 258.854 FGTS 84.000 79.968 75.936 71.904 71.904 INSS empregado IRRF Férias + 1/3 116.667 111.067 105.467 99.867 99.867 INSS + FGTS 42.933 40.873 38.812 36.751 36.751 13° Salário 87.500 83.300 79.100 74.900 74.900 INSS + FGTS 32.200 30.654 29.109 27.563 27.563 Total 1.715.700 1.633.346 1.550.993 1.468.639 1.468.639 COMERCIAL JAN FEV MAR ABR MAI n° de funcionários 100 100 100 100 100 100 Salário médio 1,50% 6.029 6.029 6.029 6.029 6.029 Salário 602.919 602.919 602.919 602.919 602.919 602.919 INSS da empresa 173.641 173.641 173.641 173.641 173.641 173.641 FGTS 48.234 48.234 48.234 48.234 48.234 48.234 INSS empregado IRRF Férias + 1/3 66.991 66.991 66.991 66.991 66.991 66.991 INSS + FGTS 24.653 24.653 24.653 24.653 24.653 24.653 13° Salário 50.243 50.243 50.243 50.243 50.243 50.243 INSS + FGTS 18.490 18.490 18.490 18.490 18.490 18.490 Total 985.170 985.170 985.170 985.170 985.170 985.170 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100 1.100 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.629.900 4.629.900 4.629.900 4.629.900 4.629.900 4.629.900 56.821.500 1.333.411 1.333.411 1.333.411 1.333.411 1.333.411 1.333.411 16.364.592 370.392 370.392 370.392 370.392 370.392 370.392 4.545.720 514.433 514.433 514.433 514.433 514.433 514.433 6.313.500 189.311 189.311 189.311 189.311 189.311 189.311 2.323.368 385.825 385.825 385.825 385.825 385.825 385.825 4.735.125 141.984 141.984 141.984 141.984 141.984 141.984 1.742.526 7.565.257 7.565.257 7.565.257 7.565.257 7.565.257 7.565.257 92.846.331 TOTAL JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 250 250 250 250 250 250 250 250 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 4.209 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 1.052.250 12.627.000 303.048 303.048 303.048 303.048 303.048 303.048 303.048 3.636.576 84.180 84.180 84.180 84.180 84.180 84.180 84.180 1.010.160 116.917 116.917 116.917 116.917 116.917 116.917 116.917 1.403.000 43.025 43.025 43.025 43.025 43.025 43.025 43.025 516.304 87.688 87.688 87.688 87.688 87.688 87.688 87.688 1.052.250 32.269 32.269 32.269 32.269 32.269 32.269 32.269 387.228 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 1.719.377 20.632.518 JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 214 214 214 214 214 214 214 214 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 898.800 898.800 898.800 898.800 898.800 898.800 898.800 11.088.000 258.854 258.854 258.854 258.854 258.854 258.854 258.854 3.193.344 71.904 71.904 71.904 71.904 71.904 71.904 71.904 887.040 99.867 99.867 99.867 99.867 99.867 99.867 99.867 1.232.000 36.751 36.751 36.751 36.751 36.751 36.751 36.751 453.376 74.900 74.900 74.900 74.900 74.900 74.900 74.900 924.000 27.563 27.563 27.563 27.563 27.563 27.563 27.563 340.032 1.468.639 1.468.639 1.468.639 1.468.639 1.468.639 1.468.639 1.468.639 18.117.792 JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 100 100 100 100 100 100 100 100 6.029 6.029 6.029 6.029 6.029 6.029 6.029 6.029 602.919 602.919 602.919 602.919 602.919 602.919 602.919 7.235.054 173.641 173.641 173.641 173.641 173.641 173.641 173.641 2.083.695 48.234 48.234 48.234 48.234 48.234 48.234 48.234 578.804 0 0 66.991 66.991 66.991 66.991 66.991 66.991 66.991 803.895 24.653 24.653 24.653 24.653 24.653 24.653 24.653 295.833 50.243 50.243 50.243 50.243 50.243 50.243 50.243 602.921 18.490 18.490 18.490 18.490 18.490 18.490 18.490 11.822.078 985.170 985.170 985.170 985.170 985.170 985.170 985.170 11.822.078 IV DRE projetada 2016 De acordo com os dados apurados o setor contábil elaborou uma projeção de DRE para o ano de 2016 que pode ser conferida abaixo: D E M O N S T R A Ç Ã O D O R E S U L T A D O D O E X E R C Í C I O Empresa: EMPRESA MODELO SA CNPJ:74.221.551/0001-11 Rech Inf.Ltda(r) Sábado, 31/12/2016 Código conta/descrição da conta %1.Grp S A L D O RECEITA LÍQUIDA 100,00 482.336.905,00 Custo dos Produtos Vendidos 65, 71 - 316.943.456,00 LUCRO BRUTO 34, 29 165.393.449,00 DESPESAS OPERACIONAIS 13, 70 - 66.097.568, 00 Despesas com vendas 7,37 - 35.540.876,00 Despesas administrativas 6,34 - 30.556.692,00 Outras despesas 0,00 0,00 LUCRO ANTES DAS DESPESAS FIN. 20, 59 99.295.881,00 Receitas/Despesas financeiras 28, 82 - 139.030.424,00 LUCRO OPERACIONAL 8,24 - 39.734.543,00 Contribuição Social e IRPJ 0,00 0,00 LUCRO LIQUIDO 8,24 - 39.734.543,00 TAGUATINGA, 14 de NOVEMBRO de 2017. ANDRESSA PAOLA SOUZAFRANCO IAGO ZAMIN MEDINA Socia-Administradora Contador CRC-095917 CPF Numero - 861.655.187/53 CPF Numero - 267.473.368/36 6. Parecer contábil. Com base nos dados apurados, segue abaixo um breve descritivo daquilo que foi apurado pelo setor contábil da empresa ao projetar o exercício social de 2016, juntamente com uma série de recomendações para que a empresa consiga melhorar seus resultados em exercícios posteriores. 6.1. Análise dos resultados Projetando o ano de 2016, encontramos um resultado líquido para o exercício de prejuízo no montante de R$ 39.734.543,00 em especial devido ao resultado financeiro da empresa, pois a empresa apresenta um lucro de 20,59% antes de ser calculado o resultado financeiro, tendo isso em mente, a partir do momento em que a empresa terminar de pagar seus empréstimos em moeda internacional ela poderá obter resultados positivos. 6.2. Custo financeiro O alto custo financeiro apresentado pela empresa é devido à variação m onetária dos empréstimos em moeda estrangeira que foi contratado para a ampliação da planta industrial. Devido à instabilidade econômica e política em nosso país, em 2015 houve uma alta considerável no valor da moeda estrangeira em relação ao real, aumentando ainda mais o custo financeiro advindo do empréstimo. Com uma previsão de retomada econômica para o ano de 2016 a tendência é que a moeda estrangeira na pior das hipóteses mantenha o mesmo patamar, mas a expectativa real é de que haja uma redução sistemática em seu valor em comparação com o real, diminuindo cada vez mais esse custo financeiro. Em relação à apuração do IRPJ e CSLL, como esse dinheiro foi aplicado na ampliação da planta industrial, ele se caracteriza como uma despesa operacional que é necessária à atividade da empresa e, portanto será computada na obtenção do lucro real da empresa, diminuindo as bases de cálculo do IRPJ e CSLL, no caso específico da nossa empresa a sua contabilização leva a empresa a apurar um prejuízo operacional e por consequência não será devido IRPJ e CSLL. Vejamos abaixo o exemplo da apuração e os montantes a serem pagos de IRPJ e CSLL caso o custo financeiro não fosse contabilizado na apuração do lucro real: IRPJ LUCRO OPERACI ONAL 99. 295.881 ADICOES - EXCLUS. - COMPENSAÇÃO PREJUÍZOS FISCAIS (29. 88.764) BASE TOT 69.507.117 IRPJ 15% 10.426.068 ADIC. 10% 6.926.712 IRPJ A PG. 17.352.779 CSLL LUCRO ANTES DAS DESP. FINANC. R$ 99.295.881 ADICOES R$ - EXCLUS. R$ - LUCRO A JUSTA R$ 99. 295. 881 COMPENSAÇÕES R$ (29.788.764) LUCRO REAL R$ 69.507.117 CSLL A PG. R$ 6.255.641 6.3. Recomendações Levando em consideração a situação da empresa, com a dependência das vendas para o setor público no mercado interno a empresa se encontra em um a situação perigosa, pois em tempos de crise econômica e política, com o setor público tendo que enxugar seus gastos e a criação da PEC 241 essa relação de fornecimento para o setor público acaba se tornando um risco para qualquer empresa. Em contraponto, a empresa já realiza operações com empresas do mercado externo e talvez esteja ai a sua maior oportunidade, pois de vido aos incentivos fiscais do governo e a atual cotação do dólar ampliar as vendas para esse mercado pode vir a mudar o panorama atual da empresa. Portanto, seguem como principais recomendações que a empresa amplie suas vendas para o mercado externo e que procure se livrar da dependência das negociações com o setor público no mercado interno. 7. Proposta comercial A diretoria comercial, de última hora, apresenta uma proposta recebida de uma empresa no mercado interno para a compra de 65.000 unidades mensais dos produtos, durante o ano de 2016 e faz a oferta de preço final de R$ 180,00, sem o IPI, que a empresa compradora concorda em pagar, a unidade, ICMS de 12%, com frete CIF (por conta do comprador), prazo de pagamento de 20 dias da entrega. O Diretor Industrial e o Diretor Administrativo afirmaram que podem usar a estrutura ajustada por ser um único cliente. 7.1. Custo de fabricação Conforme dito, não haverá alteração nos custos fixos da empresa para a confecção dos produtos encomendados, será apenas calculado o custo variável de cada unidade produzida, com isso sabemos que com a necessidade de comprar um maior número de unidades de matéria-prima e material de embalagem, para os quais houve redução no preço para 2016, haverá uma redução no custo médio desses materiais no estoque. Para cada unidade produzida são utilizadas 5 unidades de MP, com o custo médio por unidade de R$ 11,226, totalizando um custo de R$ 56,13 por unidade produz ida, será utilizada uma unidade de embalagem com custo de R$ 27,04 para cada 25 unidades de produto acabado, ficando com um custo de R$ 1,08 por unidade produzida, são utilizados 38Kw/h de energia ao custo de R$ 0,41 por kW/h, totalizando um custo de R$ 15,80 por unidade produzida. Adicionado a esses custos ainda temos o salário dos colaboradores do setor de vendas que é definido pela comissão de 1,5% sobre o valor líquido das vendas que no nosso caso é de R$ 141,75 por unidade, ficando assim uma comissão de R$ 2,13 por unidade mais R$ 0,78 de FGTS e INSS sobre esses salários e R$ 0,57 de férias, 13º e encargos incidentes sobre férias e 13º salário. Somando-se os dados apurados, temos um custo de fabricação de R$ 76,49 por unidade produzida. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Preço de venda com impostos R$ 198,00 IPI 10% R$ 18,00 ICMS 12% R$ 21, 60 PIS 1,65 R$ 2,97 COFINS 7,60% R$ 13, 68 Preço de venda líquido R$ 141,75 Custos de fabricação R$ 76, 49 Margem de contribuição unitária -R$ 65, 26 Margem de contribuição percentual R$ 46% Volume (em unidades) R$ 780.000 Margem de contribuição total R$ 50.901.744,58 7.3. Margem de contribuição x Custo-meta Na decisão pela definição do sistema de custeio da empresa entre o custo-meta e a margem de contribuição é necessário diferenciar seus métodos de aplicação. O custo-meta é utilizado em muitos segmentos de mercado onde a definição do preço de venda do produto é determinado pelo mercado, dessa forma a empresa deve partir do preço máximo de venda do produto definido pelo mercado e retirar seu percentual de lucro para obter o um valor limite a ser gasto na produção de determinado produto, conforme o quadro a seguir: CUSTO - META Preço de Venda unitário do Produto (mercado) R$ 58,00 100%(-) Margem de lucro desejada R$ 5,80 10% (=) custo - meta R$ 52,20 90% A partir da definição do custo-meta a empresa irá verificar seus gastos no sistema produtivo e adequá-los de forma sistemática até alcançá-lo para que possa vender seu produto com a margem de lucro desejada e com competitividade no mercado. No caso da margem de contribuição, a empresa levará em conta um preço de venda definido por ela mesma para determinado produto e irá analisar os custos variáveis de produção do mesmo, após retirar esses custos do valor de venda líquido a empresa irá obter a margem de contribuição unitária do produto e a margem de contribuição percentual do produto, devendo multiplicar o resultado pelo volume de vendas projetado para a obtenção da margem de contribuição total do produto, conforme o quadro a seguir: Margem de contribuição Preço de venda Custos e despesas variáveis R$ 100, 00 Margem de contribuição unitária R$ 53, 00 Margem de contribuição percentual R$ 53% Volume de vendas 1.500,00 Margem de contribuição total R$ 79.500, 00 Após a obtenção da margem de contribuição total a empresa deverá verificar o seu valor de custos e despesas fixas, diminuindo o valor de custos e despesas fixas do valor da margem de contribuição total obtém-se o lucro líquido projetado para a empresa. Se o valor de custos e despesas fixas da empresa superar o valor da margem de contribuição total e a empresa não tiver como reduzi-los, ela deverá tomar uma decisão entre 3 principais alternativas que são aumentar o preço de venda, reduzir os custos e despesas variáveis ou aumentar o volume de vendas. 8. O ICMS e a receita pública Receita pública é o valor monetário total recolhido pelo Tesouro Nacional através da arrecadação de impostos, das taxas, das contribuições e de outras formas de recursos que é incorporado ao patrimônio do Estado. A receita pública serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos. Sua regulamentação legal é feita pela Lei do Orçamento n° 4.320 de 17 de março de 1964. Neste breve estudo foi possível identificar que o ICMS é um imposto não cumulativo pago sobre a circulação de mercadorias e serviço se é calculado por um sistema de débitos e créditos. Depois de feita a apuração do imposto a empresa pode ficar com um saldo de créditos acumulados para o próximo período de apuração caso o total de créditos seja maior que o total de débitos, caso contrário fará o pagamento do imposto devido nos prazos definidos pela legislação. De acordo com a lei complementar 63/90, o estado deverá repassar 25% do total arrecadado a título de ICMS aos municípios de acordo com os critérios estabelecidos na mesma. Levando isso em conta todos os anos a SEFAZ disponibiliza aos contribuintes para prévia consulta os percentuais a serem distribuídos a cada município da UF. De acordo com os percentuais disponibilizados pela SEFAZ o nosso município que é onde se encontra a empresa terá o percentual de repasse de 0,224% do total repassado aos municípios. Sabendo disso podemos levantar o valor a ser repassado ao município referente ao total pago pela empresa conforme abaixo: TOTA L ICMS Débito pelas vendas 67.827.171 Créditos Matéria prima 28.242.784 Embalagens 545.163 Mat Indiretos 5.092.702 Mat Escritorio Energi a Elétrica 15.302.036 Depreciação 247.952 Fretes 1.785.722 16.610.813 Cota parte de ICMS = (Valor ICMS * 25%) * percentual de repasse Cota parte de ICMS = (16.610.813 * 25%) * 0,224% Cota parte de ICMS = 4.152.703,25 * 0,224% Cota parte de ICMS = R$ 9.302,06 Classificando a receita orçamentária da cota-parte do ICMS para o município em que se encontra a empresa, ela seria lançada na rubrica abaixo: Desdobramento Código Interpretação Categoria Econômica 1 Ativo Origem 1 Ativo Circulante Espécie 2 Crédito a Curto Prazo Rúbrica 1 Crédito Tributário a Receber V Conclusão Ao término desse desafio profissional concluímos que desenvolver um caso para aplicarmos todo conteúdo, conceito e informações obtidas sobre as disciplinas desse semestre foram de estrema importância para a aprendizagem e desenvolvimento das matérias de contabilidade tributária; gerenciamento estratégico de custos; laboratório de gestão contábil; legislação social, trabalhista e previdenciária; e contabilidade e orçamento público. Atuamos no papel de controller de um a empresa de grande porte que atua no mercado interno, externo e no setor público, com uma grande quantidade de colaboradores e uma carteira de clientes e fornecedores fiéis para a realização de uma proposta de ação para ser implementada a médio e curto prazo que traga solução para os resultados obtidos que se espera do ano seguinte o qual trouxe preocupação para o diretor da empresa, analisando e coordenando os departamentos envolvidos na elaboração das projeções dos resultados esperados para 2016, o que nos proporcionou desenvolvermos todo conteúdo estudado abrangendo toda estrutura de uma empresa. Ao analisarmos os departamentos de contabilidade, custos, tributário, recursos humanos, compras, financeiros, de logística, de manutenção, produção, entre outros, aplicamos o conhecimento sobre como são apurados alguns tributos e como são repassados aos órgãos correspondentes, encargos trabalhista referente aos colaboradores, controles de estoques das entradas e saídas dos produtos, depreciação dos bens, principais itens da folha mensal e das rescisões, atuamos na área de controle financeiro o que nos levou a colocar em prática toda teoria e conteúdos estudados. VI Referências bibliográficas MUNICIPAL, Código Tributário. LEI MUNICIPAL Nº 5.629, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014. Disponível em: <http://www.taquara.com.br/download_anexo. Acesso em: 05/08/2016. JURISPRUDÊNCIA, Portal de Legislação e. DECRETO N.º 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (REGULAMENTO DO ICMS). Disponível em: <http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br/Site/Document.aspx?inpKey=109362&inpCodDispositive=&inpDsKeywords=>. Acesso em: 13/08/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm. Acesso em: 13/08/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7212.htm>. Acesso em: 13/08/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 10.637, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10637.htm >. Acesso em: 26/08/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.833c ompil ado.htm>. Acesso em: 07/09/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm> Acesso em: 07/09/2016. FEDERAL, Receita. INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 390, DE 30 DE JANEIRO DE 2004. Disponível em: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=15288. Acesso em: 07/09/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. DECRETO-LEI N.º 5.452,DE 1º DE MAIO DE 1943. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 07/09/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI Nº 4.266, DE 3 DE OUTUBRO DE 1963. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4266.ht m >. Acesso em: 15/09/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 4.090, DE 13 DE JULHO DE 1962. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4090.htm. Acesso em: 15/09/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm. Acesso em: 15/09/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI Nº 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm. Acesso em: 15/09/2016. CIVIL, Presidência da Republica Casa. LEI No 7.418, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7418.htm. Acesso em: 15/09/2016. CONTÁBIL, Contábeis o Portal da Profissão. Principais proventos e descontos incidentes sobre a Folha de Pagamento. Disponível em: <http://www.contabeis.com.br/artigos/2058/principais-proventos-e-descontos-incidentes-sobre-a-folha-de-pagamento/>. Acesso em: 22/10/2016. TRABALHISTA, Guia. Quadro de Incidências na Rescisão de Contrato de Trabalho. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/quadro_incidencias.htm>. Acesso em: 22/10/2016.
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