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AVALIAÇÃO LINGUAGEM JURÍDICA E HISTÓRICO DO DIREITO

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AVALIAÇÃO – LINGUAGEM JURÍDICA E HISTÓRICO DO DIREITO
	Pode-se afirmar que o Código de Hamurábi foi cunhado com o objetivo de:
Resposta Marcada :
Estabelecer um sistema jurídico que desse ordem à civilização da Babilônia.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  10
	Leia os excertos da obra 100 textos de História Antiga, organizada por Jaime Pinsky, de 1980.
Eu sou o rei que transcende entre os reis, Minhas palavras são escolhidas, Minha inteligência não tem rival. (Hamurábi, 1792-1750 a.C. Autopanegírico.)
O fundamento do regime democrático é a liberdade […]. Uma característica da liberdade é ser governado e governar por turno […]. Outra é viver como se quer; pois dizem que isto é resultado da liberdade, já que o próprio do escravo é viver como não quer. (Aristóteles, 384-322 a.C. Política.)
A partir dos textos, pode-se afirmar que:
Resposta Marcada :
Expressam diferentes concepções sobre as relações entre governantes e governados.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  10
	O código de Hamurábi é considerado o mais antigo registro de texto jurídico da história, comportando cerca de 280 artigos gravados em um imenso bloco de pedra. Esse código foi erigido na época em que:
Resposta Marcada :
A primeira dinastia dos amoritas dominou e subjugou as outras civilizações da Mespotâmia.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  10
	Paolo Grossi defende a historicidade da experiência jurídica medieval que não pode ser analisada pelo prisma estatalista contemporâneo, na medida em que este deturpa a visão do fenômeno jurídico e o vincula exclusivamente à lei. Assinale a alternativa CORRETA acerca da ordem jurídica medieval:
Resposta Marcada :
A factualidade (direito se constituía a partir dos fatos; a validez cede à efetividade) e historicidade eram duas de suas características principais.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  10
	Considerando a importância do discurso ao operador do direito e o que se espera da linguagem jurídica de qualidade, acessível a quem recorre à justiça, assinale a opção correta.
Resposta Marcada :
A palavra é o meio pelo qual o profissional do direito realiza atividades como peticionar, contestar, apelar, arrazoar, inquirir, persuadir, provar, tergiversar, julgar, absolver ou condenar.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  10
	O primeiro registro de leis de que se tem notícia é o Código de Hamurabi. A seguir, a transcrição de quatro de seus artigos:
Artigo 2: Se alguém acusar um homem e o acusado mergulhar em um rio e afundar, quem o acusa pode tomar posse de sua casa. Mas se o rio provar que o acusado é inocente e ele escapar ileso, então quem o acusa será executado, e o acusado tomará sua casa.
Artigo 200: Se um homem arrancou um dente de um outro homem livre igual a ele, arrancarão o seu dente.
Artigo 201: Se ele arrancou o dente de um homem vulgar, pagará um terço de uma mina de prata.
Artigo 202: Se um homem agrediu a face de um outro homem que lhe é superior, será golpeado sessenta vezes diante da assembleia com um chicote de couro de boi.
O Código de Hamurábi é uma criação da:
Resposta Marcada :
Mesopotâmia, fundamentado no princípio da Lei de Talião “olho por olho, dente por dente”.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  10
	“A modernidade tem raízes bem remotas. O historiador do direito as pode vislumbrar naquele século XIV, que é extraordinariamente rico de novos fermentos e no qual começam a ser desmentidos os velhos valores da civilização medieval. Enquanto nesta os pilares da ordem são representados pela naturesza cósmica (o mundo das coisas) e das várias comunidades nas quais o sujeito singular encontra proteção e possibilidade de existência, agora, no século XIV, a nova sociedade começa a direcionar-se para o indivíduo e sobre suas forças individuais. A tentativa é de libertar o indivíduo dos velhos condicionamentos e fazer dele o pilar da nova ordem.”(GROSSI, Paolo. Para além do subjetivismo moderno.p.19.)
Assinale e alternativa que NÃO pertence ao contexto de constituição do individualismo moderno:
Resposta Marcada :
Jusnaturalismo que busca um resgate das ideias aristotélico-tomistas, concebendo a realidade como um dado natural, centrando por isso a lógica jurídica na equidade, ou seja, em dar a cada um o que é seu.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  10
	“As assim chamadas cartas setecentistas dos direitos e a majestosa edificação codificadora de todos os ramos da ordem jurídica, ou se devem aos fervores de cientistas e legisladores de clara matriz iluminista, ou têm por pressupostas as escolhas iluministas de fundo.” (GROSSI, Paolo. Para além do subjetivismo jurídico moderno. p. 22)
Sobre o iluminismo jurídico e suas antinomias, assinale a alternativa INCORRETA:
Resposta Marcada :
As incipientes compilações jurídicas do Antigo Regime refletem essa nova configuração do Príncipe, colocando-se como a principal fonte do direito, impondo-se aos particularismos e superando as configurações do ius commune.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  10
	Leia os trechos abaixo retirados de acórdãos do STJ e marque a alternativa correta:
“O acórdão, que conduziu à conclusão pelo improvimento da apelação, afirma que os elementos de convicção postos ao exame do Júri não foram elididos com as novas provas, porque existe forte indício de participação do terceiro, sem prejudicar a autoria do delito, reconhecida contra o ora paciente. Diante deste conflito de argumentos, cujo deslinde não prescinde de um profundo exame e confronto de provas, é evidente que não é possível um pronunciamento afirmativo quanto à ilegalidade do acórdão.” (HC 73947 / SP).
“É firme no Supremo Tribunal Federal o entendimento de que descumprir a obrigação processual de ilidir, pontualmente, cada um dos fundamentos em que se baseou a decisão recorrida acarreta o desprovimento do recurso interposto.” (AI 780938 AgR / ES)
Resposta Marcada :
As palavras grifadas são sinônimas, na medida em que possuem sentido cognitivo e afetivo equivalentes, significando em ambos os casos grifados excluir, suprimir.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  0
	A boa linguagem é um dever pessoal do operador do Direito que se mantém preocupado em expressar as ideias com precisão, sem sacrificar o estilo solene que deve nortear a linguagem forense.
É claro que, para levar a cabo tal mister, não se pode utilizar a fala pedante, com dizeres mirabolantes, na qual sobeja a terminologia enrolativa, que vem de encontro à precisão necessária à assimilação do argumento aduzido. A linguagem hermética e “centrípeta” só agrada ao remetente, não ao destinatário. Com efeito, o preciosismo é vício de linguagem marcado pela afetação. Deve-se evitar sacrificar a ideia, fugindo do natural, a fim de causar “impressão”, sem lograr transmitir o pensamento com clareza. […]
Ademais, é comum encontrar operadores do Direito que opinam sobre regência de verbos, concordância de nomes, uso de crase e ortografia, sem que se deem ao trabalho de se
dedicar à intrincada tarefa de assimilar as bases da gramática do idioma doméstico. Encaixam-se, portanto, no perfil de ousados corretores que, no afã de corrigirem, extravasam, na verdade, um descaso com o idioma, ao contrário do que pensam exteriorizar: domínio do português. Não é por acaso que, segundo os árabes, “nascemos com dois olhos, dois ouvidos, duas narinas e..uma boca”. É para ter mais cuidado no falar…
Com notável propriedade, Theotonio Negrão (“Revista de Processo”, 49/83, p.5) assevera que “o operador do direito que não consegue ter linguagem correta não consegue expressar adequadamente seu pensamento”. Em entrevista ao Jornal do Advogado (OAB), em 8 de junho de 2001, Miguel Reale, ao ser inquirido sobre quais eram os pré-requisitos para o exercício da carreira do advogado, respondeu:
“Em primeiro lugar, saber dizer o direito. Nos concursos feitos para a Magistratura, para o Ministério Público e assim por diante, a maior parte das reprovações são devidas à forma
como se escreve. Há uma falha absoluta na capacidade de expressão. Então, o primeiro conselho que dou é aprender a Língua Portuguesa. Em segundo lugar,pensar o Direito como uma ciência que envolve a responsabilidade do advogado por aquilo que diz e defende. Em terceiro lugar, vem o preparo adequado, o conhecimento técnico da matéria”.
Como se nota, o desconhecimento do vernáculo torna o advogado um frágil defensor de interesses alheios, não sendo capaz de convencer sobre o que arrazoa, nem postular adequadamente o que intenciona. Pode até mesmo se ver privado de prosseguir na lide, caso elabore uma petição inicial ininteligível ou em dissonância com as normas cultas da língua portuguesa, uma vez que o Código de Processo Civil, no artigo 156, obriga o uso do vernáculo em todos os atos e termos do processo. Assim, aquele que peticiona deve utilizar uma linguagem castiça, procurando construir um texto balizado em parâmetros que sustentem a boa linguagem. A comunicação humana precisa ser eficiente, devendo o usuário da linguagem estar atento para as virtudes de estilo ou qualidades do léxico de rigor. […]
Na oração “Assim, requer o Autor à Vossa Excelência…”, hávício gramatical quanto à crase, uma vez que se deve grafar: “Assim, requer o Autor a Vossa Excelência…”, sem o sinal grave indicador da contração, uma vez que não há crase antes de pronome de tratamento.
Nesse diapasão, observe a frase: “Arquive-se os autos”. O equívoco é palmar, na medida em que o sujeito da oração é “autos”, devendo o verbo concordar com o sujeito. Portanto, procedendo à correção: “Arquivem-se os autos”. […] A concisão é qualidade inerente à objetividade e justeza de sentido no redigir. Como se sabe, falar muito, com prolixidade, é fácil; o difícil e invulgar é falar tudo, com concisão. A sobriedade no expor, traduzindo o sentido retilíneo do pensamento, sem digressões desnecessárias e manifestações supérfluas, representa o ideal na exposição do pensar. Não há como tolerar arrazoados e petições gigantes e repetitivas, vindo de encontro aos interesses perquiridos pelo próprio subscritor do petitório, embora, às vezes, não perceba o resultado. […] Nas peças forenses, é comum encontrarmos expressões supérfluas, cuja simples supressão importaria em aperfeiçoamento da frase. Observe o exemplo abaixo:
“O acusado foi citado por edital, por não ter sido encontrado pessoalmente”. Procedendo ao devido enxugamento frasal, ter-se-ia:
“O acusado foi citado por edital, por não ter sido encontrado”. Na mesma esteira, deve-se evitar o uso excessivo de advérbios de modo. Evite, portanto, “precariamente”, “tocantemente”, “tangentemente”, “editaliciamente”.Observe os exemplos:
“Eles foram editaliciamente citados” (Corrigindo: Eles foram citados por edital.); ou “Tangentemente a esse caso, …” (Corrigindo: No que tange a esse caso…).
Posto isso, faz-se mister a preservação da boa linguagem, evitando-se distanciar dos postulados acima expendidos, a fim de que possa o causídico alcançar o que se busca: o êxito na arte do convencimento. SABBAG, Eduardo de Moraes. Qualidades da boa linguagem na redação forense.
 
No texto, defende-se a ideia principal de que o:
Resposta Marcada :
Uso da linguagem jurídica de forma clara e precisa contribui para o sucesso na argumentação.
PONTUAÇÃO TOTAL: 10PONTUAÇÃO OBTIDA  10
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