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prática aula 3 a 7

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A ) JUÍZ(A) FEDERAL DA SEÇÃO JUD ICIÁRIA DO 
ESTADO (... ) 
 
 
 
 
 
 
 
 MARIA D E SOUZA, naciona lida de, estado civil, servidora pública federa l, RG n º (. .. ) e CPF nº (.. .), residente e domicilia da na rua (.. .), com fulcro no Art. 109 , I, da CRFB/88 c/c Art. 319 e seguintes do NCPC, vem, por se u advogado, infrafirmado , com endereço profissionall na rua (...), onde serão recebidas a s intimações do feito, propor a resente AÇÃ O ORDIN ÁRIA COM P EDIDO DE AN TECIP AÇÃ O D E TUTELA em desfavor da UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTA DO (.. .), autarquia federa l, pessoa jurídica de direito público, CN P J nº (...), com se de na rua (... ), pelos fatos e fundamentos a seguir: 
 DO S FATO S 
 A Autora , Maria Souza , fo i ata ca da e m sa la de aula por um dos s eus a lunos , Marc os Silva , que , c om u m ca nivete e m pun ho e , em me io a amea ç as, e xig iu que ela mo dif ic as se sua nota que lhe foi a tribu ída e m uma disc ip lina do curso de gra duação. N ess e instante , c om o propós ito de repelir a im ine nte agressã o, a profess ora cons eguiu des armar e derrubar o a luno, que, na que da, quebrou um braço. 
 
Diante do oc orrido , foi instaurado P roc esso Admin istrativo Disc ip linar (PAD), para apurar e ventua l re spons abilidade da profe ss ora . Ao me smo tempo, e la fo i denunc iada pelo crime de lesão corporal. Na e sfe ra c rimina l, e la fo i a bsolv ida, vez que re stou provado ter a gido e m leg ít ima defe sa , em dec isã o que transitou em ju lgad o. O proc e sso a dmin istrat iv o, entretanto, pros se guiu, se m a c itaç ão da se rvidora , po is a Comiss ão nome ada e ntende u que e la já toma ra c iê ncia da instauraç ã o do proce dime nto p or meio da imprensa e de outros servidores . A o final, a Comiss ão aprese ntou rela tór io pugna ndo pe la c ondena çã o da se rvidora à pena de demiss ão. 
 O P AD foi enca minhado à autorida de c ompetente pa ra a dec is ão final, que , sob o 
funda mento de v incu laç ã o a o pare cer e mitido pe la Comissã o, a p lic ou a pena de demis sã o à se rvidora , afir mando , a in da , que a e sfe ra admin is trat iva é autônoma e m rela çã o à c riminal. 
Em 10/0 4/20 15, ela fo i cient if ic ada de sua demiss ão, por me io de pub lica çã o e m Diário O f icia l, oc asiã o e m que foi a fas tada de s uas funç ões , e , e m 10/09/2015, pr ocu rou se um es critório para toma r as medidas ju d ic ia is c a bíve is, informa ndo, a inda, que, desde o afa sta mento, es tá com s éria s dif ic u ldades finance ira s, q ue a impe dem , inc lus ive , de suportar os c ustos do aju iza mento de uma demanda. 
 
DO CABIM ENTO 
 É cabíve l a propos itura da pre se nte a ção s ob o rito ordinár io c om fulc ro no artigo 319 c/c 300 do NCP C, por se tra tar de vio laç ão a dire it o da A utora. 
DA TUTELA DE URGÊNCIA
O artigo 30 0 do Novo Código de Processo Civil define c omo re quis it os para antecipaçã o de tute la a probabilidade do d ire ito e o perigo de da no ou o r isc o a o re sultado út il do proce sso. 
O perigo ou re ce io de dano irrepará vel ( periculu m in mo ra ) re sta demonstrado uma vez que a Autora não e stá perce be ndo proventos em ra zã o da sua demiss ão e, por conta diss o, pas sa por dif ic u lda des finance iras . 
A probabilidade do d ire it o/ve rossim ilhança das a le gaç ões (fu mu s b oni iu r is) e stá consubs tancia da na nulidade do P AD por ausência de citaç ão, c om flagrante vio laç ão a os princ ípios do dev ido proc e sso legal, do contra dit ór io e da a mpla de fe sa , ca pitu lados no Art. 5º, LIV e LV da CRB/88 c /c Art. 143 da Le i nº 8.112/90, bem c omo pela inobservância do fa to de que a sentença penal a bsolutór ia trans itada e m ju lgado nec es saria me nte vinc ula rá o c onte údo da dec isão a dmin is trat iva, n os te rmos do Art. 125 e 126 da Le i nº 8.11 2/90 c /c o Art. 65 do CPP. 
 Logo , em ra zã o dos víc ios do P AD, ora a pre se ntados, e do pre ju íz o/ les ão sofrido pelaAutora em de corrê nc ia de sua demis são, imper iosa é a conce ss ão da prese nte tute la de urgência , com a dete rminaç ã o da re integração da Autora ao c argo púb lico, se m preju ízo do d ire ito ao pagamento dos s alá rios a trasa dos e de toda s as vantagens do ca rgo. 
 
DO MÉRITO 
 P rime iramente, o A rt. 5º, inc iso LIV e LV da CRFB/88 gara nte o dire ito a o de vido 
proce sso le gal, ao contra ditór io e a a mpla defe sa .
D OS PEDID OS 
A nte o e xpos to, req ue r : 
1) a concessão da t ute la de ur gê nc ia para gara nt ir a re inte gr ação da ser vidora aos quadro s func io na is da autarq uia federa l, até a dec isão fina l, co m fulcro no Ar t. 9º c/c Art. 701 do NC PC ; 
2) a c it ação do Ré u para q ue, q ue re ndo, co nte sta r o fe ito no pra zo d e le i; 
3) a co nfir mação da t ute la de ur gê nc ia co m a a nulação do a to q ue res ulto u na de miss ão da s er vido ra e a co nde nação do Ré u à re inte gração da se r vido ra aos q uadros func io na is da a utarq uia federa l, be m co mo ao pa ga me nto ret roativo de todas as verb as e va nta ge ns do car go a que a A utora fa r ia j us se e m e xerc íc io e st ive sse e a co nc essão da justiça grat uita e m ra zão das d ific uldades fina nce ira e nfre ntadas pe la parte A utora, na fo r ma da Le i nº 1.050/1960 ; 
4) a produção de pro vas por todos os me ios ad mit idos e m d ire ito e necessá r ios a so lução da co ntro vér s ia, inc lus ive a j untada do s doc ume ntos a ne xos ; 
5) a conde nação do Ré u ao pa ga me nto das c us tas proces s ua is e aos ho norá r ios advoca tíc ios.
DO VALOR DA CAUSA
Dá – se a causa o valor de ...
Nestes termos pede e aguarda deferimento
Local e data
OAB/UF

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