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16/04/2018 EPS http://simulado.estacio.br/bdq_sava_pres/ 1/2 DANIELE DA SILVA SANTOS 201505583179 JATIÚCA TANATOLOGIA Avaliando Aprend.: SDE0230_SM_201505583179 V.1 Aluno(a): DANIELE DA SILVA SANTOS Matrícula: 201505583179 Desemp.: 0,5 de 0,5 16/04/2018 23:34:26 (Finalizada) 1a Questão (Ref.:201505821333) Pontos: 0,1 / 0,1 Dentre os aspectos psicológicos da morte e do morrer, está a construção da identidade que não se caracteriza por: Lidar com a morte e com a noção do limite, de plenitude, de imortalidade. Angústia com a certeza da finitude e a busca de defender-se desse mal-estar projetando ideias de imortalidade: através de sua descendência, de suas obras, de grandes feitos. Ter percepção de limite como fator estruturante da identidade, e a noção máxima desse limite é o da própria vida. Percepção de si no contexto social, não há necessidade de percepção do outro. Perceber-se inserido em uma cultura. 2a Questão (Ref.:201505821343) Pontos: 0,1 / 0,1 Através da História, a morte assume diferentes sentidos para os diferentes povos. O significado que cada povo atribui à morte, historicamente falando, reflete: A importância da dor do morrer para aquele povo A importância do morto naquela sociedade A desvalorização da morte naquela sociedade O valor que aquela cultura dá às pessoas O sentido que a vida tem para um determinado povo 3a Questão (Ref.:201505776491) Pontos: 0,1 / 0,1 Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. (Rubem Alves, publicado no jornal Folha de S.Paulo, Caderno Sinapse, de 12/10/03). O autor se refere a que tipo de morte. A morte é negada, banida do discurso cotidiano, ocultada e temida.Adota-se a mentira sistemática, o silêncio - marcada pela negação e interdição.O homem está desaparelhado para enfrentar a morte como uma contingência, uma vez que vem sempre acompanhada da ideia de fracasso do corpo, do sistema de atenção médica, da sociedade, das relações com Deus e com os homens, etc; A morte foi dividida em cerebral, biológica e celular - grande aparelhagem para medir e prolongar a vida - o momento da Morte vira um acordo feito entre a família e o médico. A Morte Domada: típica da época Medieval. A morte era esperada no leito, uma espécie de cerimônia pública organizada pelo próprio moribundo e sua família. Todos podiam entrar no quarto, parentes amigos, vizinhos e, inclusive as crianças. Os ritos de morte eram cumpridos com manifestações de tristeza e dor e o maior temor das pessoas era morrer repentinamente, anonimamente, sem as homenagens cabidas. Na sociedade capitalista - Ocidental.Com os progressos da terapêutica e cirurgia, sabe-se cada vez menos quando uma doença grave será mortal ou não 16/04/2018 EPS http://simulado.estacio.br/bdq_sava_pres/ 2/2 A Morte Invertida No século XX, a morte se esconde, tem caráter de vergonha, de fracasso. No mundo tecnocêntrico:A morte é negada, banida do discurso cotidiano, ocultada e temida.Adota-se a mentira sistemática, o silêncio - marcada pela negação e interdição. 4a Questão (Ref.:201506418626) Pontos: 0,1 / 0,1 Paciente deu entrada na emergência com quadro de AVE-H (acidente vascular encefálico hemorrágico); realizou cirurgia para drenagem do hematoma e foi para UTI (unidade de terapia intensiva). Três dias após a cirurgia, sem sedação, evoluiu para Glasgow 3 e a fisioterapeuta comunica que o paciente não está respirando sozinho (só com ajuda do ventilador mecânico). Neste mesmo dia apresentou uma PCR (parada cardiorrespiratória), foram aplicadas as manobras de ressuscitação que obtiveram êxito. Leia as assertivas seguintes e, com relação ao caso acima, marque a correta: A morte 'aparente' ocorre quando há a parada das funções respiratória, circulatória e/ou nervosa e pode ao ser feita a reanimação (pode haver a reversão do quadro). Pode ser afirmado que a morte 'absoluta' se caracteriza pelo desaparecimento definitivo das atividades biológicas (não tem como reverter esse processo). A morte 'real' se caracteriza pelo desaparecimento definitivo das atividades biológicas (não tem como reverter esse processo). A morte 'clínica' se caracteriza pela parada da atividade biológica de todas as células que ocorre em média, oito horas após a PCR irreversível. A 'morte encefálica' é a cessação irreversível das funções apenas do tronco encefálico causado por lesão extensa, de causas internas ou externas e de natureza grave, com manutenção temporária das funções cardiorrespiratórias. 5a Questão (Ref.:201506509153) Pontos: 0,1 / 0,1 Todo caminho da gente é resvaloso. Mas também, cair não prejudica demais A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!... O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, Sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria, E ainda mais alegre no meio da tristeza... ROSA, J.G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. De acordo com o fragmento do poema acima, de Guimarães Rosa, a vida é: Uma queda que provoca tristeza e inquietude prolongada. Um caminho incerto, obscuro e desanimador. Um caminhar de percalços e dificuldades insuperáveis. Um ir e vir de altos e baixos que requer alegria perene e coragem. Uma prova de coragem alimentada pela tristeza.
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