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NBR 12653 Materiais Pozolanicos

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JUN 1992 NBR 12653
Materiais pozolânicos
Especificação
Origem: Projeto 18:105.03-001/1991
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:105.03 - Comissão de Estudo de Especificações de Materiais
Pozolânicos
NBR 12653 - Pozzolans - Specification
Descriptors: Pozzolan. Cement
Palavras-chave: Cimento. Material pozolânico 1 página
Esta Errata nº 1 de OUT 1999 tem por objetivo corrigir na NBR 12653 o seguinte:
- Em 3.1.2:
- onde se lê: “Materiais provenientes de tratamento térmico ou subprodutos industriais com atividade pozolônica.”
- leia-se: “Materiais resultantes de processos industriais ou provenientes de tratamento térmico com atividade
pozolânica.”
- Em 3.1.2.2:
- onde se lê: “Resíduos finamente divididos que resultam da combustão de carvão pulverizado ou granulado com
atividade pozolânica.”
- leia-se: Materiais finamente divididos que resultam da combustão de carvão pulverizado ou granulado com
atividade pozolânica.”
- Em 3.1.2.3:
- onde se lê: “Materiais não-tradicionais, tais como: escórias siderúrgicas ácidas, cinzas de resíduos vegetais, re-
jeito de carvão mineral.”
- leia-se: “Materiais não-tradicionais, tais como: escórias siderúrgicas ácidas, cinzas de materiais vegetais,
rejeito de carvão mineral.”
_________________
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 210-3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br
ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Copyright © 1992,
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Palavras-chave: Cimento. Material pozolânico. 3 páginas
Materiais pozolânicos
NBR 12653JUN./1992
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis para materiais
pozolânicos para uso como adição, onde são desejadas
ações aglomerantes, além de outras propriedades nor-
malmente atribuídas às adições minerais finamente di-
vididas.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma, é necessário consultar:
NBR 5745 - Cimento Portland - Determinação de
anidrido sulfúrico - Método de ensaio
NBR 5752 - Pozolanas - Determinação do índice de
atividade pozolânica com cimento Portland pozolâ-
nico - Método de ensaio
NBR 6474 - Cimento Portland e outros materiais em
pó - Determinação da massa específica - Método de
ensaio
NBR 8347 - Cimento Portland pozolânico - Análise
química - Método de ensaio
NBR 8801 - Materiais pozolânicos - Determinação do
teor de umidade - Método de ensaio
NBR 8952 - Coleta e preparação de amostras de
materiais pozolânicos - Procedimento
NBR 9202 - Cimento Portland e outros materiais em
pó - Determinação da finura por meio da peneira
0,044 mm (nº 325) - Método de ensaio
NBR 12650 - Materiais pozolânicos - Determinação
da variação da retração por secagem devida à
utilização de materiais pozolânicos - Método de
ensaio
NBR 12651 - Materiais pozolânicos - Determinação
da eficiência de materiais pozolânicos em evitar a
expansão do concreto devida à reação álcali-agre-
gado - Método de ensaio
NBR 12652 - Materiais pozolânicos - Determinação
do teor de álcalis disponíveis - Método de ensaio
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definições
de 3.1 a 3.1.2.3.
3.1 Materiais pozolânicos
Materiais silicosos ou silicoaluminosos que, por si sós,
Origem: Projeto 18:105.03-001/91
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:105.03 - Comissão de Estudo de Especificações de Materiais Pozolânicos
NBR 12653 - Pozzolans - Specification
Descriptors: Pozzolan. Cement
Especificação
2 NBR 12653/1992
possuem pouca ou nenhuma atividade aglomerante, mas
que, quando finamente divididos e na presença da água,
reagem com o hidróxido de cálcio à temperatura ambien-
te para formar compostos com propriedades aglome-
rantes.
3.1.1 Pozolanas naturais
Materiais de origem vulcânica, geralmente de caráter pe-
trográfico ácido (¯ 65% de SiO2) ou de origem sedimentar
com atividade pozolânica.
3.1.2 Pozolanas artificiais
Materiais provenientes de tratamento térmico ou sub-
produtos industriais com atividade pozolânica.
3.1.2.1 Argilas calcinadas
Materiais provenientes de calcinação de certas argilas
submetidas a temperaturas, em geral, entre 500°C e
900°C, de modo a garantir a sua reatividade com hidró-
xido de cálcio.
3.1.2.2 Cinzas volantes
Resíduos finamente divididos que resultam da combustão
de carvão mineral pulverizado ou granulado com ativida-
de pozolânica.
3.1.2.3 Outros materiais
Materiais não-tradicionais, tais como: escórias siderúrgi-
cas ácidas, cinzas de resíduos vegetais, rejeito de carvão
mineral.
4 Condições gerais
4.1 Classificação
4.1.1 Classe N
Pozolanas naturais e artificiais que obedeçam aos requisi-
tos aplicáveis nesta Norma, como certos materiais vulcâ-
nicos de caráter petrográfico ácido, “cherts” silicosos,
terras diatomáceas e argilas calcinadas.
4.1.2 Classe C
Cinza volante produzida pela queima de carvão mineral
em usinas termoelétricas que obedece aos requisitos
aplicáveis nesta Norma.
4.1.3 Classe E
Qualquer pozolana cujos requisitos diferem das classes
anteriores, conforme estabelecido nesta Norma.
Nota: Alguns materiais que se enquadram nesta classe podem
apresentar propriedades aglomerantes.
4.2 Embalagem e marcação
4.2.1 Quando o material pozolânico é entregue em sacos,
estes devem ter impressas, de forma bem visível, as in-
formações:
a) a sigla MATPOZ, com 6 cm de altura no mínimo;
b) a denominação normalizada, o nome, a classe e a
marca do fabricante no centro dos sacos.
4.2.2 Informações similares às de 4.2.1 devem ser
providenciadas em faturas e certificados que acompanhem
a remessa das embalagens ou do material a granel.
4.2.3 Informações idênticas às de 4.2.1 devem constar na
documentação que acompanha o material pozolânico,
quando este for entregue em contêineres estanques e
impermeáveis.
4.3 Transporte em caminhões graneleiros
4.3.1 Quando o material pozolânico é entregue em ca-
minhões graneleiros, estes devem ser lacrados em segui-
da à operação de enchimento.
4.3.2 As faturas e certificados que acompanham a entrega
devem conter as informações exigidas em 4.2.1.
4.4 Armazenamento
4.4.1 O material pozolânico deve permanecer em lugar
seco e ser estocado de modo a permitir fácil acesso para
inspeção adequada e identificação de cada remessa.
4.4.2 Todas as facilidades devem ser fornecidas ao com-
prador para inspeção e amostragem na fonte produtora
ou no local de consumo, nas condições especificadas pe-
lo comprador.
5 Condições específicas
5.1 Exigências químicas
Os materiais pozolânicos devem estar em conformidade
com as exigências químicas estabelecidas na Tabela 1.
5.2 Exigências físicas
Os materiais pozolânicos devem estar em conformidade
com as exigências estabelecidas na Tabela 2.
N C E
S iO 2 + A l2O 3 + Fe2O 3, % m ín. 70 70 50
SO3, % máx. 4,0 5,0 5,0
Teor de umidade, % máx. 3,0 3,0 3,0
Perda ao fogo, % máx. 10,0 6,0 6,0
Álcalis disponíveis em
Na2O, % máx. 1,5 1,5 1,5
Classes de material
 pozolânicoPropriedades
Tabela 1 - Exigências químicas
N C E
Material retido na peneira
45 µm, % máx. 34 34 34
índ ice de a tiv idadepozo lân ica:
- com cim ento aos 28 d ias, em
 re lação ao contro le , % m ín. 75 75 75
- com o ca l aos 7 d ias, em M Pa 6,0 6,0 6,0
- água requerida, % máx. 115 110 110
Propriedades
Classes de material
 pozolânico
Tabela 2 - Exigências físicas
NBR 12653/1992 3
Nota: Critérios de uniformidade: a massa específica e a finura de
amostras individuais não devem ter variação, em relação à
média estabelecida em dez ensaios consecutivos, supe-
rior a 5% máx., em todos os casos.
5.3 Ensaios facultativos
Os limites constantes da Tabela 3 são aplicáveis quando
especificamente exigidos pelo comprador.
N C E
Fator múltiplo calculado como
o produto de perda ao fogo
pelo teor retido no
peneiramento úmido da
peneira nº 325, % máx. - 255 -
Aumento na retração por
secagem de barras a 28 dias,
% máx. 0,05 0,05 0,05
Reatividade com álcalis do
cimento (%):
- redução da expansão da
 argamassa a 14 dias, % mín. 75 75 75
- expansão da argamassa a
 14 dias, % máx. 0,020 0,020 0,020
Propriedades
Classes de material
 pozolânico
Tabela 3 - Requisitos facultativos
6 Inspeção
Efetuado cada fornecimento, ou no decorrer deste, a
fiscalização deve seguir as recomendações de 6.1 a 6.3.
6.1 No material, coletado e amostrado de acordo com a
NBR 8952, verificar se as características do material
fornecido correspondem ao estipulado em 4.1.1.
6.2 A cada lote de 100 t ou fração deve ser formada uma
amostra representativa do material.
6.2.1 Enviar a amostra então formada a um laboratório
devidamente aparelhado para a execução dos ensaios.
6.2.2 Quando o material pozolânico for fornecido em ca-
minhões graneleiros, formar uma amostra para cada
graneleiro, ensaiando-se a amostra individual ou amos-
tras compostas, dependendo do histórico de controle de
produto.
6.3 Os ensaios devem ser realizados de acordo com os
seguintes métodos:
a) análise química ...................................NBR 8347;
b) teor de umidade .................................NBR 8801;
c) perda ao fogo .....................................NBR 5745;
d) álcalis disponíveis ..............................NBR 12652;
e) m ateria l re tido na peneira 0 ,044 m m .... NBR 9202;
f) índice de atividade pozolânica ............NBR 5752;
g) retração por secagem ........................NBR 12650;
h) reatividade com álcalis do cimento ....NBR 12651;
i) massa específica .................................NBR 6474;
j) finura ....................................................NBR 9202;
7 Aceitação e rejeição
7.1 O material pozolânico deve ser rejeitado, caso não
atenda a qualquer dos requisitos desta Norma.
7.2 Embalagens que variem em mais de 5% do peso
estabelecido devem ser rejeitadas. Se o peso médio das
embalagens de qualquer partida, verificado através de 30
embalagens tomadas ao acaso, for inferior ao especifi-
cado, toda a partida deve ser rejeitada.